Conab atualiza produção de grãos para 228,5 milhões de toneladas

A estimativa da safra de grãos do Brasil, a segunda maior da história, deve ser de 228,5 milhões de toneladas, com uma redução de 3,9% ou 9,2 milhões de toneladas a menos que a da safra passada, quando chegou a 237,7 milhões de t. Por sua vez, a expectativa para a área é de 61,6 milhões de hectares, a maior já registrada. Os números são do 10º levantamento divulgado nesta terça-feira (10), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em comparação com o último levantamento, realizado no mês passado, a produção diminuiu 1,2 milhão de toneladas. O resultado da queda se deve aos impactos climáticos que refletiram numa nova estimativa de produtividade para o milho segunda safra. Mesmo com um menor desempenho neste índice, o cereal terá uma produção total de 82,9 milhões de toneladas, sendo grande parte desse volume devido à colheita da segunda safra, algo próximo a 56 milhões de toneladas.

Com boa produtividade, a soja é destaque positivo com uma produção que pode chegar a 118,9 milhões de toneladas. Registraram aumento o algodão em pluma, o feijão segunda safra e o trigo, quando comparados com a safra anterior. O primeiro subiu 28,5%, alcançando 1,9 milhão de toneladas, o segundo, 7,7%, chegando a 1,3 milhão de t, e por último o trigo, com aumento de 15% e alcance de 4,9milhões de toneladas.

Área – Entre as culturas avaliadas, a soja registrou o maior volume de área semeada, com um aumento de 33,9 para 35,1 milhões de hectares e ganho absoluto de 1,2 milhão de ha. Outros ganhos absolutos ocorreram com o algodão que chegou a 1,2 milhão de hectares, graças ao aumento de 236,9 mil ha, e com o feijão segunda-safra que obteve 1,5 milhão de hectares, com o ganho de 108,3 mil ha. Neste caso, contribuiu muito o feijão caupi que, pelo acréscimo de 158,5 mil ha, obteve 1 milhão de hectares.

O desempenho poderia ser melhor, se não houvesse redução de área do milho primeira e segunda safras, em razão de expectativas de mercado. O primeiro caiu de 5,5 para 5,1 milhões de hectares e o segundo, de 12,1 para 11,6 milhões de ha.

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Palco Giratório com programação em Caruaru

Quantas peles habitam nosso corpo? Com esse questionamento, o grupo Coletivo Lugar Comum, do Recife, apresenta o espetáculo “Segunda Pele” que faz parte do projeto Palco Giratório do Sesc, e chega a Caruaru no dia 18 de julho, às 20h, no Teatro Rui Limeira Rosal. Os ingressos custam R$ 20, mas os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo têm desconto e pagam R$ 10.

Na véspera do espetáculo, na terça-feira (17/07), o grupo vai realizar oficina gratuita com exercícios cênicos na Sala de Dança do Sesc Caruaru para pessoas com mais de 16 anos. A oficina vai ocorrer em dois horários: das 15h às 18h e das 19h às 21h. As inscrições começam na segunda (09/07) e podem ser feitas no Ponto de Relacionamento com Clientes do Sesc.

Segunda Pele é um espetáculo que mostra corpos em transformação, movimentando entendimentos sobre a diversidade corpórea, pelas infinitas possibilidades do ser, e por tudo que ainda precisa ser discutido sobre padrões vigentes em nossa sociedade. Nessa ambientação de peles que escamam ao longo da cena, revelam-se histórias e experiências de vida das quatro dançarinas do elenco. A peça será encenada pelo Coletivo Lugar Comum, que atua há 11 anos no Recife, reunindo 14 artistas da dança, teatro, música, artes visuais, performance e literatura.

Palco Giratório – é um projeto consolidado no cenário cultural brasileiro e de importância especial para municípios do interior, cujas populações encontram mais dificuldade em acessar uma produção artística diversificada e continuada. A grande capilaridade do Sesc possibilita que todos os estados brasileiros recebam o projeto. Cada vez mais alcança não apenas as capitais, mas também as pequenas cidades, descentralizando a arte e estabelecendo outras redes de circulação e intercâmbio no país.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Férias no Polo Caruaru

As férias escolares de julho chegaram. É neste mês que as crianças e adolescentes aproveitam para descansar, brincar e curtir ao lado dos amigos e familiares. Pensando na época, o Polo Caruaru, em parceria com a TV Asa Branca realizará o ‘Brincando Lá Fora’. O projeto vai ocorrer a partir do próximo fim de semana, nos dias 13, 14, 15, 20, 21, 22, 27, 28 e 29. Uma arena será montada com um espaço de 78m². Haverá brincadeiras como corrida de saco, bola de gude, oficina de pipa, jogo da memória com peças gigantes, boliche, brinquedos eletrônicos e infláveis. A principal proposta do projeto é estimular a interação das crianças através de brincadeiras com uma forma mais lúdica, visando contribuir com o desenvolvimento sensorial, tático e criativo dos pequenos. Toda programação será gratuita e aberta ao público.

“O projeto das férias e o ‘Brincando lá Fora’ do Polo têm como objetivo mudar um pouco as brincadeiras que as crianças mais fazem hoje em dia. Basicamente, as crianças ficam muito tempo no celular, em tablet ou de frente a TV. A proposta do Polo é fazer com que a garotada se movimente e brinque com atividades lúdicas. Uma diversão diferente desta mais voltada para tecnologia”, afirmou o diretor do Polo Caruaru, Djalma Cintra Júnior.

Ladrões invadem Surubim e explodem quatro agências bancárias

Diario de Pernambuco

Cerca de 50 homens armados invadiram a cidade de Surubim, a 119 quilômetros do Recife, no Agreste, na madrugada desta terça-feira (10), para assaltar quatro agências bancárias simultâneamente. Com tiros de fuzis e metralhadoras, os assaltaram chegaram em oito veículos, aterrorizando a população, antes de explodir as agências bancárias do Bradesco, Santander, Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Também fizeram três moradores de reféns, antes de instalar as bananas de dinamites na entrada principal dos bancos. Um das vítimas, um policial civil, que teria se recusado a entregar o veículo aos ladrões, foi baleado na perna e está internado no Hospital da cidade. Eles também atearam fogo em um veículo que foi parado estrategicamente na porta do 12º Batalhão da Polícia Militar para impedir a passagem dos pms. O comandante do batalhão coronel Antônio Pereira informou que os policiais ficaram sem ação, uma vez que o poderio de armamento da quadrilha era bem maior e ainda faziam pessoas como reféns. Testemunhas disseram que os bandidos dispararam por mais de dez minutos. Foram apreendidos no meio da rua vários cartuchos de grosso calibre.

Depois que tiveram acesso aos terminais bancários, o grupo fugiu em direção à cidade de Santa Cecília, na Paraíba. Não se sabe quanto foi roubado pela quadrilha. A Polícia diz que somente dois dos bancos tiveram os caixas eletrônicos danificados pelos explosivos. A PM está fazendo rondas na área e em cidades vizinhas para tentar localizar integrantes da quadrilha, mas até agora ninguém foi preso. A polícia comentou que a ação foi semelhante ao assalto à empresa de segurança Brinks, localizada na Avenida Recife, na Estância, Zona Oeste do Recife, em fevereiro do ano passado.

Acordo de leniência de R$ 2,7 bilhões com a Odebrecht pode levar ministros a responder processo

Folhapress

O acordo de leniência assinado na segunda-feira (9) entre a Odebrecht, AGU (Advocacia-Geral da União) e Ministério da Transparência corre o risco de ser invalidado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Pelo acordo, a Odebrecht se comprometeu a pagar R$ 2,7 bilhões em indenizações à União por danos causados com o esquema de cartel e superfaturamento de obras investigadas pela operação Lava Jato.

Pessoas que acompanham as negociações afirmam que os dois ministros – Grace Mendonça (AGU) e Wagner do Rosário (Transparência) – podem ser processados pelo TCU por impedirem que os auditores do tribunal fiscalizassem os termos do acordo previamente. Ainda segundo eles, há cerca de dois meses, ambos assinaram um documento em que se comprometeram a assinar a leniência com a empreiteira somente depois de submeter os termos do acordo ao TCU.

Os ministros do tribunal consideravam que poderiam avaliar posteriormente o acordo desde que os documentos referentes à lista de obras superfaturadas e a metodologia de cálculo de superfaturamento de obras fossem entregues aos auditores. Ao supostamente romper o acerto, AGU e Transparência tentariam evitar o fornecimento de documentos que possam ser usados pelo TCU para punir a Odebrecht com novos processos.

No julgamento da construção da estrutura eletromecânica da usina de Angra 3, em março do ano passado, o TCU colocou em xeque a leniência fechada pelo consórcio de empreiteiras que contou, inclusive, com a Odebrecht. O plenário do TCU condenou as empresas por superfaturamento e elas têm de pagar R$ 1,6 bilhão somente naquela obra, além do acertado com o Ministério Público Federal na leniência.

As empreiteiras passaram a reclamar na AGU, Ministério Público e Transparência, da iniciativa do TCU. Para elas, a leniência já serve de reparação à União e o tribunal estaria exagerando na punição.

O TCU, no entanto, afirma que sua prerrogativa constitucional é ressarcir integralmente os danos à União. Por isso, comprovado o superfaturamento, exigirá reparações independente do que as empreiteiras acertaram na leniência. Para preservar esses acordos de leniência, recentemente, o juiz Sergio Moro determinou que as provas dos acordos não fossem compartilhadas com todos os órgãos de controle.

Os ministros do TCU, no entanto, consideram que a decisão de Moro se refere a provas e que os auditores pedem informações – planilhas de superfaturamentos e metodologia de cálculo do dano – para que deem início aos processos no TCU. AGU e Transparência afirmam que o TCU foi devidamente informado sobre o procedimento da leniência com Odebrecht.

CNJ recebe 6 representações contra juiz que mandou soltar Lula

Folhapress

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu até o início da tarde da segunda-feira (9) seis representações contra o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que decidiu soltar o ex-presidente Lula neste domingo (8) -decisão que foi revertida depois.

Também chegou ao órgão um novo processo contra o juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância. As seis representações que têm Favreto como alvo apontam supostas irregularidades na concessão do habeas corpus a Lula e na reiteração da decisão pelo magistrado.

Entre os autores das representações estão a ex-procuradora do Distrito Federal Beatriz Kicis de Sordi, o senador José Medeiros (Podemos-MT), o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), o partido Novo e membros do Ministério Público.

“O representado [Favreto] se aproveitou de sua convocação para o plantão judiciário do TRF-4 nesse dia [domingo] e concedeu a decisão liminar, em completa contrariedade a decisões anteriormente proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, sem que houvesse um único fato novo que o justificasse”, afirmou Sampaio em uma das representações.

Favreto atendeu a um pedido de parlamentares petistas que argumentaram, no habeas corpus pedido ao TRF-4, que Lula está sendo impedido de participar de atividades eleitorais.

Já a reclamação disciplinar apresentada contra o juiz Sergio Moro é assinada por Benedito Silva Junior, um morador do Paraná que em outra ocasião já pediu ao Supremo Tribunal Federal um habeas corpus preventivo em favor de Lula.

Todas as representações serão analisadas pela Corregedoria. Não há data para que haja decisões. Lula está preso em Curitiba desde 7 de abril, após ter sido condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).

Humberto critica descumprimento de ordem de soltura de Lula

Um festival de equívocos, um show de horrores, um escândalo internacional, mais uma prova da grave crise institucional experimentada no Brasil. Foi assim que o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), classificou, nesta segunda-feira (9), o descumprimento da decisão judicial que determinava a soltura do presidente Lula, nesse domingo.

Para o senador, os brasileiros acordaram, hoje, estarrecidos e escandalizados com a instrumentalização do Poder Judiciário em favor de interesses da elite. Segundo ele, nem no período da ditadura militar, a concessão de um habeas corpus (HC) pela Justiça era atropelada pelos responsáveis pela custódia de um presidiário.

“Vários HCs durante os anos de chumbo salvaram muitas pessoas inocentes de serem torturadas ou mortas. A desobediência a uma decisão judicial de um desembargador, como vimos ontem, mostra que o Brasil vive uma grave crise institucional, com clara afronta à Constituição Federal e ao Estado Democrático de Direito”, afirmou.

O parlamentar avalia que o juiz Sergio Moro e o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Thompson Flores, agiram de forma absolutamente parcial ao se manifestarem contra o alvará de soltura emitido pelo desembargador Rogério Fraveto.

“Os questionamentos a esse comportamento estão vindo de pessoas que não têm nenhuma relação com o PT, como jornalistas e juristas conceituados. Como uma decisão judicial pode ser descumprida? Imagine que caos seria o Brasil se isso virasse uma praxe? Abrimos um precedente extremamente perigoso”, alertou.

Humberto também se baseou na declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que afirmou, “com todas as letras”, que um magistrado de primeira instância não pode se recusar a obedecer uma decisão de um juiz revisor, acima dele. Para o ministro, Moro não poderia sequer questionar a ordem, pois isso caberia ao Ministério Público.

O líder da Oposição também desqualificou os argumentos de que o desembargador Favreto só tomou a decisão pela soltura de Lula por ter sido filiado ao PT no passado.

“É um argumento muito raso. Ora, o ex-ministro do STF Nelson Jobim, um grande juiz e estadista, foi filiado e deputado pelo PMDB. Gilmar Mendes foi advogado-geral da União no governo FHC e indicado por ele. Alexandre de Moraes foi filiado e secretário do PSDB, além de ministro de Temer. Ninguém questiona as posições deles por conta disso”, ressaltou.

O senador também cobrou explicações públicas do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que teria mobilizado e dado ordem para a Polícia Federal esperar uma outra ordem do TRF-4 diferente daquela que libertava Lula. “Ele tem de vir a público falar sobre isso. Se ele compactuou e se mobilizou para isso, contra uma decisão judicial”, disse.

Por fim, o parlamentar declarou que, diante do caos jurídico visto nesse domingo, a posição dele e do PT em relação à candidatura de Lula à Presidência da República está mais evidente.

“Ficou claro, mais uma vez, que querem impedir equivocadamente, pelos meios institucionais, o direito do povo brasileiro de escolher um novo presidente. Se já era claro que havia perseguição política, em processos sem prova e com atropelos à defesa, agora ficou pior”, comentou.

Imóveis de Caruaru irão à leilão

O Leiloeiro Público Oficial, César Aragão, estará realizando no próximo dia 13, às 10h, no Recife-PE, um grande leilão da CAIXA com 45 imóveis em 20 cidades de PE. Os imóveis que serão leiloados seguirão as diretrizes da lei 9.514 (norma regulamentadora do Sistema Financeiro Imobiliário – SFI e poderão ser financiados em até 80% do valor da arrematação (a depender do cadastro), além de possibilidade de utilização de recursos do FGTS. Para participar do leilão, o interessado deverá se cadastrar previamente no site do leiloeiro (www.aragaoleiloes.com.br) ou presencialmente no dia leilão (até 30 minutos antes do início).

O leiloeiro César Aragão possui vasta experiência no ramo

Se optar participar presencialmente, o mesmo deverá apresentar seus documentos de identificação (RG, CPF, Comprovante de endereço, etc) e um cheque para pagamento da comissão de 5% do leiloeiro. Se preferir, o interessado também poderá acompanhar o leilão ao vivo e enviar lances através do site do site do leiloeiro, com igualdade de condições em relação os participantes presentes no leilão.

Em Caruaru, serão leiloados 14 imóveis, sendo 9 apartamentos e 5 casas residenciais. Destes imóveis, destaca-se um apartamento de 51,53m² situado no Condomínio Club Grand Park (com excelente área de lazer e próximo ao Shopping Caruaru) e avaliado por R$ 125.136,02. As fotos dos imóveis e o Edital do Leilão poderão ser visualizados no site do leiloeiro. Maiores informações: (81) 99432-7547 (Whatsapp) ou 3877-1001.

Capital empreendedor é ferramenta para impulsionar negócios inovadores

Um dos maiores desafios para jovens empresas inovadoras é o acesso a capital. É o que mostra pesquisa realizada pelo Sebrae e pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). Cerca de 30% das startups analisadas fecharam as portas nos últimos três anos. O levantamento foi realizado com empresas do programa Inovativa Brasil, que promove ações de assistência e capacitação. Foram ouvidas 1.044 empresas, principalmente de Tecnologia da Informação e da Comunicação (31%), Desenvolvimento de Software (21%) e Serviços (18%). Pelo menos 40% dos entrevistados apontaram como principal motivo para o fechamento a dificuldade de acesso a capital.

“Acessar investimento pode ser uma tarefa árdua para as micro e pequenas empresas, afinal, a busca por capital requer muito empenho dos empreendedores, mas se realizado com orientação, pode acelerar exponencialmente o empreendimento. Preparar-se para identificar o melhor modelo de capitalização, identificar o investidor que mais agrega valor ao negócio e estar apto a negociar com investidores ou fundos de investimento faz muita diferença”, afirma o diretor de Administração e Finanças e presidente em exercício do Sebrae, Vinicius Lages.

Com o objetivo de contribuir de forma efetiva o Sebrae realiza, desde 2017, o Projeto Capital Empreendedor. Em 2018, o projeto acontece em quatro estados: São Paulo, Espírito Santo, Maranhão e Mato Grosso. A etapa final desse projeto acontecerá em um grande evento em São Paulo, no dia 31 de outubro. O projeto conta com a participação de investidores anjo, aceleradoras, plataformas de equity crowdfunding, fundos de investimento e empresas investidas. As etapas previstas incluem a sensibilização; a Semana Capital Empreendedor, exclusivamente para os gestores do Sebrae; Workshop Empreendedores, mentorias e circuito final – todos voltados para empresas participantes e investidores.

A expectativa é que sejam capacitadas, nos quatro ciclos, em torno de 120 empresas. Somente ano passado, foram realizadas cerca de 800 ações do projeto com o intuito de favorecer e aproximar as pequenas empresas de investidores. Para este ano, a agenda na etapa de sensibilização está programada para o dia 3 de julho no Mato Grosso, 5 de julho no Maranhão e 12 de julho no Espírito Santo. Com várias ações já em andamento dirigidas a startups e negócios inovadores e um ecossistema estruturado, o estado de São Paulo contará apenas com as etapas voltadas para as empresas e investidores.

Nesta forma de financiamento, um investidor, chamado de investidor de risco, aporta recursos no negócio em troca de participação societária, geralmente minoritária, de uma empresa de capital fechado. O aporte pode ocorrer em diversos momentos de um projeto. Assim, o capital empreendedor é diferente de um empréstimo, já que o investidor aporta os recursos na empresa em troca de uma participação societária, com objetivo de vender essa participação após alguns anos por um valor superior ao que ele pagou.

O eSocial vai facilitar o dia a dia das empresas

A partir da segunda metade deste mês, todas as empresas, incluindo as micro e pequenas, devem passar a enviar informações ao governo referentes aos trabalhadores que empregam e suas relações de trabalho por meio do eSocial. A intenção de unificar o canal de informações com o governo é simplificar a burocracia dos processos. Por meio do eSocial as empresas passam a comunicar formas de vínculo, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o FGTS. É importante informar, acrescenta Murilo Couto, gerente sênior de Certificação Digital da Serasa, que para acessar o eSocial toda empresa precisa de um Certificado Digital válido. Estão dispensados dessa obrigatoriedade os Microempreendedores Individuais (MEIs) que não tenham empregados contratados.

Essa nova forma de enviar informações ao governo, na prática, significa que as empresas passam a concentrar as informações num único canal. Os prazos de implantação, estabelecidos pelo governo, se darão em cinco etapas e a primeira será agora, neste mês de julho, com o cadastro do empregador. Na sequência, no mês de setembro, virá o registro dos dados dos trabalhadores e respectivos vínculos e, numa terceira fase, em novembro, começa a valer o envio das folhas de pagamento. Já em janeiro do ano que vem, passará a valer a substituição da guia de informações à Previdência Social e no mesmo mês serão transmitidos os dados de segurança e saúde do trabalhador.

Desde janeiro deste ano, cerca de 14 mil empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões passaram a transmitir dados referentes à folha de pagamento para o sistema eSocial. A obrigação, em julho, caberá a todas as empresas do País, um total estimado em 20 milhões. Ou seja, agora o eSocial será estendido a todas as empresas e aos microempreendedores individuais que possuam empregados.

Dados da Receita Federal indicam que a mudança abrangerá pelo menos 7,2 milhões de microempreendedores individuais e 4,8 milhões de micro e pequenas empresas que estão inscritas no Simples Nacional. Ou seja, qualquer empresa com mais de um funcionário precisa adquirir um certificado digital, a sua assinatura digital com validade jurídica e que garante a autenticidade nas operações eletrônicas. A Serasa Experian alerta os empresários para que não deixem para providenciar ou renovar o Certificado Digital na última hora. “Sem ele, não será possível o cumprimento dessa exigência. Desta forma, é importante consultar seu contador e ver se não é o caso de proceder à renovação ou compra de um novo certificado digital”, adverte Murilo Couto.