IFPE Campus Pesqueira oferta 67 vagas gratuitas em cursos

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O IFPE Campus Pesqueira está ofertando 67 vagas gratuitas em cursos de inglês, francês ou espanhol. Uma ótima oportunidade para quem pretende possuir habilidades linguísticas em fala, escrita e leitura estrangeira. É importante ler atentamente o edital que está disponível no link https://www.ifpe.edu.br/campus/pesqueira/extensao/editais/edital-celle-2018-1.pdf.

O período de inscrição será de 21 a 25 de fevereiro, exclusivamente online, por meio de formulário eletrônico disponíveis nesses links: Língua Inglesa – Básico 1 (https://tinyurl.com/ydgclg45) ; Língua Inglesa – Básico 2 (https://tinyurl.com/ybcuhkuv) ; Língua Francesa – Básico 2 (https://tinyurl.com/y9egva43) ; Língua Espanhola – Básico 1 (https://tinyurl.com/y778nof3) .

Será permitida apenas uma inscrição por pessoa. Dessa maneira, o candidato que se inscrever para mais de um curso estará automaticamente desclassificado do processo seletivo. A divulgação dos inscritos para o teste de nivelamento será dia 26 de fevereiro. Já o resultado final será dia 04 de março.

As matrículas ocorrerão dia 07 e 08 de março e as aulas começam dia 12 do mesmo mês.

Os cursos terão carga horária de 45 horas e ocorrerão nos seguintes dias e horários: Inglês Básico 1 nas quintas e sextas, das 14h 40 min às 16h 10 min; Inglês Básico 2 nas terças e quartas, das 12h 50min às 14h 20min; Francês nas segundas e terças, das 14h 20min às 10h 20min e Espanhol nas segundas das 8h 30min às 10h 20min e nas terças das 10h 20min às 11h 50min.

Os estudantes terão acesso, ao término do curso, de certificados emitidos pela Diretoria de Extensão do Campus Pesqueira. A média final para aprovação será de 6,0 pontos, tendo que apresentar também frequência mínima de 75% da carga horária durante o curso.

Parceria entre Sebrae e BRDE vai oferecer garantia de crédito

O Sebrae e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) assinaram convênio na terça-feira (20) para disponibilizar garantias de crédito aos pequenos negócios junto às linhas de empréstimo do banco. Por meio da parceria, o BRDE vai conceder R$ 92,1 milhões em financiamentos com o aval do Sebrae. O Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe) pode garantir até 80% do financiamento, cujo limite varia conforme o porte empresarial (MEI, ME e EPP) e a modalidade de crédito. A parceria, destinada às micro e pequenas empresas dos estados da Região Sul, visa atender 307 empresas, garantindo R$ 73,7 milhões em aval e R$ 92 milhões em financiamentos.

“Hoje, temos 145 operações em atividade junto ao BRDE, com mais de R$ 65 milhões em garantias e empréstimos. É um volume significativos, que serve de incentivo para sanar a principal dificuldade que os pequenos negócios têm de acesso ao crédito, que é a falta de garantia. Por isso, parcerias como esta são tão importantes. O aval dá o suporte necessário para que a instituição financeira atenda os empresários que mais geram emprego no país, fortalecendo a economia”, destacou a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes.

Para esse convênio, serão reservados R$ 6,14 milhões do Fampe. Desde 1996, o Sebrae e o BRDE mantêm histórico de parceria, totalizando 565.589 operações, com R$ 70,2 milhões em financiamentos e R$ 28 milhões em aval pelo fundo do Sebrae, sendo 10% destinados à inovação. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul opera com recursos próprios e de terceiros (como BNDES e Finep). Sua carteira é composta por 46 mil operações, das quais 5% beneficiam micro e pequenas empresas.

Para o diretor-presidente do BRDE, Orlando Pessuti, o novo período de parceria com o Sebrae apresenta metas ousadas. “O BRDE oferece termos de taxa e prazo favoráveis, e o Sebrae, com o Fampe, vêm em favor deste empreendedor vencedor para amenizar parte da exigência de garantias. Esses financiamentos vão gerar empregos, impostos e riqueza”, analisou Pessuti. “Expresso aqui nossa gratidão por essa parceria, que vai ajudar as pequenas empresas a se tornarem grandes”, concluiu o diretor de acompanhamento e recuperação de crédito do BRDE, Neuto Fausto de Conto.

A partir do convênio firmado com o Sebrae, os pequenos negócios do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina interessados em acessar o crédito podem buscar orientação no site www.brde.com.br e nos pontos de atendimento da instituição. Haverá liberação de linhas de crédito para investimento fixo, capital de giro, desenvolvimento tecnológico e inovação e exportação, na fase pré-embarque. Os pequenos negócios podem obter mais informações sobre o Fampe em www.sebrae.com.br/fampe.

Ferreira Costa faz doação de tintas para Hospital Oswaldo Cruz

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O Reitor da Universidade de Pernambuco, Profº Pedro Henrique Falcão, fez uma visita de cortesia à diretoria do Grupo Ferreira Costa, na segunda-feira (19). Os empresários Ciro Costa e Guilherme Ferreira Costa recepcionaram o reitor, ratificando a parceria entre as instituições. Através de articulação entre o próprio reitor e a empresa, foi possível requalificar e revitalizar o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), na capital pernambucana. O grupo Ferreira Costa fez a doação de todo o material necessário, em parceria com as Tintas Suvinil, para a pintura da Unidade de Saúde, que ganhou nova imagem em sua fachada, mais moderna, limpa e bela.

O reitor Pedro Falcão fez questão de agradecer pessoalmente: “Não se faz gestão pública sem parcerias. Entendemos esta contribuição como um grande presente não somente ao Hospital ou à Universidade, mas aos seus usuários e toda a população pernambucana. Agradeço a Ferreira Costa e as tintas Suvinil, e também aos nossos servidores, que participaram do projeto em prol do hospital”, frisou o reitor. O Profº Guido Corrêa, Assessor de Relações Internacionais da UPE, acompanhou profº Pedro Falcão na visita.

A gestora executiva do Huoc/UPE, Profa. Izabel Avelar, destacou que a doação trará mais ânimo para os servidores, médicos e pacientes. “A ação promoverá a renovação do olhar que as pessoas têm voltado para o hospital, promovendo uma sensação de acolhimento, cuidado e bem estar para os usuários e funcionários”, comemorou.

A pintura foi realizada num ato coletivo pelos próprios servidores do hospital e de outras unidades da UPE.

61% dos desempregados estão dispostos a ganhar menos

A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL mostra que seis em cada dez desempregados (61%) estão dispostos a ganhar menos do que recebiam no último emprego – uma queda em relação ao ano passado (68%).

As principais justificativas nestes casos são que o que importa atualmente é voltar ao mercado de trabalho (23%) e arrumar um emprego para pagar as despesas (22%). Por outro lado, 39% não estão dispostos a receber menos, sendo a razão mais citada o fato de encararem o salário menor como regressão profissional (19%), seguido da possibilidade de ser difícil voltar ao patamar salarial que possuía antes (13%).

O levantamento revela que, considerando aqueles que têm sido chamados para entrevistas desde que estão desempregados (40%), 56% chegaram a recusar alguma proposta, sendo que 18% o fizeram porque a remuneração ou benefícios eram insuficientes, enquanto 13% alegam que o local era muito distante de casa.

Entre os desempregados, 66% estão procurando emprego, sendo que a média do tempo de procura por empregos é de quase 10 meses. Outros 25% estão recorrendo a fontes alternativas de renda enquanto não encontram emprego e 9% estão esperando por algo, porque procuraram uma oportunidade de trabalho por muito tempo sem sucesso. A grande maioria (78%) sente que tem condições de conseguir um emprego, sendo que os principais motivos são ter uma boa experiência profissional (40%), preencher cadastro em sites de empregos (27%) e ler com frequência jornais e sites de empregos em busca de vagas (27%).

53% estão confiantes em conseguir emprego nos próximos 3 meses

De acordo com o levantamento, cerca de 25% dos desempregados afirmam estar em busca de capacitação profissional para conseguir oportunidades melhores e 53% estão confiantes de que vão conseguir uma oportunidade nos próximos três meses. A expectativa média de que consigam um emprego é de pouco mais de quatro meses.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, conseguir um novo emprego é mais que recolocar a vida profissional nos trilhos, “é ter a chance de recuperar hábitos cotidianos, poder adquirir produtos e serviços e desfrutar de pequenas comodidades – coisas das quais muitos brasileiros, em maior ou menor grau, tiveram de abrir mão nos últimos tempos em virtude das dificuldades financeiras”.

As principais prioridades após conseguir um emprego serão voltar a consumir produtos que gosta como roupas, sapatos, eletrônicos (51%), retornar ao padrão de compra no supermercado que tinham antes (47%) e voltar a realizar atividades de lazer como saída a bares e restaurantes (46%).

Os dados mostram também que os desempregados estão divididos quanto o futuro do desemprego no Brasil em 2018: 31% acreditam que o desemprego irá aumentar, 31% que irá continuar igual e 24% que irá diminuir.

“Ainda que a recuperação da economia já esteja em curso, o futuro permanece incerto para milhões de brasileiros que aguardam nova oportunidade de trabalho, seja para retomar suas carreiras, seja simplesmente para pagar as contas e voltar a consumir, reassumindo, aos poucos, o padrão de vida que tinham antes do desemprego”, analisa a economista.

Tempo médio de desemprego já dura um ano, revela pesquisa

Ainda que o cenário de recessão econômica esteja finalmente no fim, com a maioria dos indicadores mostrando melhora, o número de brasileiros à espera de uma oportunidade de emprego ainda é alto e acumulava 12,3 milhões de pessoas ao final de 2017. A pesquisa “O desemprego e a busca por recolocação profissional no Brasil”, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais mostra que o tempo médio de desemprego já chega a 14 meses entre os entrevistados, maior do que o observado em 2016, quando girava em torno de 12 meses.

O estudo mostra o seguinte perfil dos desempregados: 59% são do sexo feminino, com média de idade de 34 anos; 54% têm até o ensino médio completo, 95% pertencem às classes C/D/E e 58% têm filhos, a maioria menor de idade. Entre os que já tiveram um emprego antes, 34% atuavam no segmento de serviços, enquanto 33% no setor de comércio e 14% na indústria. A média de permanência no último emprego foi de aproximadamente dois anos e nove meses.

No último emprego, 40% dos desempregados possuíam carteira assinada, 14% eram informais e 11% autônomos ou profissionais liberais. Já 8% dos desempregados atuais estão buscando a primeira oportunidade profissional. “Tudo aponta para um cenário de recuperação no mercado de trabalho, mas este ainda é um movimento tímido e que, no momento, permanece concentrado na informalidade, o que implica em contratações sem carteira assinada e atividades feitas por conta própria”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

“As pessoas sabem que não podem ficar esperando em casa pelo reaquecimento do mercado e por isso buscam por alternativas de sobrevivência. Porém, informalidade também implica em fragilidade. O trabalhador que atua nessas condições não tem proteção e está sujeito às variações do mercado. Por isso, é importante informar-se e buscar a formalização”, indica o presidente. De acordo com Pellizzaro, uma atividade feita por conta própria pode, por exemplo, encaixar-se na modalidade MEI – microempreendedor individual. “Com ela é possível ter CNPJ, emitir nota fiscal e contribuir para a aposentadoria, dentre outras possiblidades”.

Segundo o levantamento, dentre aqueles que já tiveram algum emprego antes, 67% já haviam ficado desempregados anteriormente e 32% nunca haviam passado por esta situação. Mais da metade (57%) conhecem alguma outra pessoa que também está desempregada ou que teve de fechar sua empresa nos últimos três meses.

Em 56% dos casos, os entrevistados afirmam terem sido desligados da empresa, mas outros 17% garantem ter pedido demissão e 14% alegam que foi feito um acordo.

Dentre os que foram demitidos, a maioria alega causas externas, principalmente ligadas à crise econômica, como redução de custos por parte da empresa para lidar com os efeitos da crise (35%), redução da mão de obra ociosa (12%) e o fechamento da empresa (11%). Levando em conta apenas os que pediram demissão, a principal razão apontada foi algum problema de saúde (15%), seguido da insatisfação com o salário (13%) e do desejo de poder dedicar mais tempo à família (11%).

Perguntados sobre o tipo de oportunidade desejada pelos desempregados, 46% preferem os postos com carteira assinada, enquanto 29% mencionam qualquer vaga, independente do formato.

Alberes Lopes apresenta projeto do passe livre estudantil

Alberes Lopes imprensa

O vereador Alberes Lopes, líder da oposição na Câmara Municipal de Caruaru, apresentou na terça-feira (20) um projeto de lei que institui o passe livre estudantil no sistema de transporte coletivo de passageiros para atender os estudantes regularmente matriculados e com frequência comprovada na rede pública municipal e estadual de ensino de Caruaru.

De acordo com Alberes Lopes, a proposta é conceder gratuidade em ônibus para todos os estudantes dos ensinos fundamental, médio e técnico, com 44 viagens mensais por aluno, atendendo o trajeto de ida e volta à escola durante o período letivo no município. O projeto também vai atender os acompanhantes de estudantes cadastrados com deficiência. Não será concedido o benefício do Passe Livre Estudantil no período de férias escolares, finais de semana e feriados.

O projeto de lei do passe livre estudantil em Caruaru segue agora para análise nas comissões, para em seguida ir à votação do plenário da Câmara, o que pode ocorrer na próxima reunião.

ARTIGO — “O outro lado do paraíso”: para que serve o coaching afinal?

Por Marcos Guglielmi

Essa semana foi marcada pela polêmica envolvendo a novela da TV Globo “O outro lado do paraíso”. Para aqueles que não acompanham a novela, a polemica ganhou força nas redes sociais e notícias do país todo. Na trama ficcional de Walcyr Carrasco, a personagem Laura, interpretada pela atriz Bella Piero, foi abusada durante a infância pelo padrasto, o que gerou na um trauma profundo que a afeta, sobretudo, em momentos íntimos.

Buscando melhorar, ela foi indicada a se consultar com uma advogada especializada em hipnose e coaching, e foi aí que a polêmica começou. O Conselho Federal de Psicologia se pronunciou através de uma nota informando que “uma abordagem equivocada de traumas pode gerar consequências graves”. Para eles, tratamentos desse tipo não estão na alçada de um coach, o que está correto, eu como coach posso corroborar isso.

O CFP afirmou que esse tipo de trauma, um problema de saúde, demanda tratamento de profissionais de psicologia, e em outros casos de psiquiatria. A confusão vem porque muitos não sabem o que é o processo de coaching e para que ele serve, gerando ideias enganadas que muitas vezes são reiteradas por maus profissionais.

O coaching é o processo pelo qual o cliente (chamado de coachee) é apoiado por um coach no seu desenvolvimento comportamental, de suas competências e habilidades para extrair seu máximo potencial e alcançar seus objetivos pessoais e profissionais. O processo de coaching tem como foco principal o atingimento de metas, um trabalho que envolve o esforço de uma mente saudável, e não debilitada por um problema de saúde.

O processo de coaching é variado em suas aplicações, mas nesse tipo de caso um coach pode, no máximo, apoiar as atividades que envolvem o tratamento. Por exemplo, um cliente em tratamento precisa buscar e manter uma terapia em grupo para tratar determinado transtorno. O coach pode apoiá-lo e mantê-lo focado nessa tarefa, mas nunca indicará nem fornecerá o tratamento. A linha guia é o psicólogo.

A diferença entre o coach e o psicólogo é muito grande. O coach está mais focado em apoiar o cliente a atingir metas, como, por exemplo, alcançar determinado cargo dentro da sua carreira, melhorar o seu tempo, alcançar um nível alto de vendas, liderar melhor uma equipe, atingir uma meta pessoal. Não sou psicólogo, mas entendo que eles estão direcionados a tratar outro tipo de problema, os ligados à saúde.

A situação da novela teve muita repercussão. A emissora se pronunciou afirmando que a novela é “uma obra de ficção”, o que é verdade, há certa liberdade criativa, mas em casos como esse, principalmente considerando o histórico de produções semelhantes, mesmo a ficção ganha um peso de responsabilidade sobre o que dá a entender.

As novelas chegam ao brasileiro mais distante, porém muitas notícias e esclarecimentos não têm esse mesmo alcance, então é preciso tomar cuidado com o ruído gerado. Apesar disso, meu papel aqui é de esclarecer a minha profissão e sua aplicabilidade, buscando fazer a minha parte em instruir e direcionar. O processo de coaching é um serviço relativamente novo, e é preciso que fiquem claros os seus objetivos.

Ele é indicado para quem precisa de apoio para alcançar objetivos que exigem níveis mais elevados de disciplina, envolvimento e foco. É importante que quem procure um coach verifique que tipos de resultados seus clientes têm obtido com o seu apoio. Também deve-se checar se o coach está habilitado para prestar coaching no nível que o cliente precisa.

Hoje há uma quantidade enorme de pessoas oferecendo este serviço devido à sua popularização. Há que se ter cautela na contratação deste profissional, pois há muitos que não estão preparados para entregar aquilo que estão prometendo. Desconfie, sobretudo quando se promete algo que não é a proposta da profissão.

Finanças: seu dinheiro está escoando pelo ralo?

Por Marcos Guglielmi

Em se tratando de pontos em que se deve ter máxima atenção e cuidado, a área de finanças das empresas talvez seja aquela que mais se destaca. Isso porque ela dita tudo o que se pode, ou mesmo deve ou não, ser feito.

O problema é que muitas vezes o dinheiro da empresa está “escoando pelo ralo” sem que o empresário entenda o tamanho deste ralo ou onde ele está. A empresa quer investir, mas as contas não fecham. Os cálculos, quando existentes, mostram tempos difíceis em um mês e tranquilos em outro, mesmo sem grandes mudanças.

Nesse momento o administrador busca entender o que está errado, e por vezes acha, mas o problema volta a se repetir, e ele não entende porque sempre incorre nesse tipo de situação. Isso porque falta a ele implementar rotinas de medição, análise e melhoria.

Muitas vezes conversei com empresários que estavam com sérios problemas por conta da ausência de uma única ação: medir a Margem de Contribuição da empresa. Ela nada mais é do que o resultado da Receita menos os Custos Variáveis da empresa.

Ocorre que a grande maioria dos empresários acredita que sabe a diferença entre Custo Variável e Custo Fixo, mas na prática seus relatórios mostram que não, pois 100% das empresas que já assessorei tinham estes custos classificados de forma errada, ou sem software ou em planilha. O conceito é simples, porém há mais confusão que acerto.

Obtendo o Custo Variável e calculando a Margem de Contribuição é possível saber o Ponto de Equilíbrio do negócio. Uma coisa leva a outra, e para entender isso não basta ver o que você compra todo mês e o que compra só em alguns meses. Custos fixos podem não ser mensais, mas serem fixos.

Com os custos e as margens se calcula o Ponto de Equilíbrio. Ele é o ponto onde a receita encontra a despesa no zero e todo valor acima dele é lucro. Sem saber esse Ponto, não é possível saber o quanto se investe em vendas, se é preciso mudar abordagens ou se a empresa está perdendo dinheiro com custos dispensáveis. Infelizmente, se a classificação dos custos estiver errada o ponto de equilíbrio também estará e toda gestão de vendas também.

Sem estes parâmetros medidos e analisados a empresa não tem como saber onde colocará seu foco, ou se o fizer, terá, muito provavelmente problemas de caixa. E caixa é o que na maioria das vezes destrói uma empresa.

Os conceitos são simples, mas precisam de atenção e análises periódicas. Também de disciplina e de processos bem estabelecidos e práticos. Falhar aqui não é uma alternativa, pois podem custar caro. O empresário precisa estar consciente em buscar ajuda, se for necessário, pois ninguém nasceu sabendo. Se não há resultados, então é preciso olhar para fora.

Intervenção no Rio: veja como cada deputado votou

Congresso em Foco

Por 340 votos a 72, com uma abstenção, o plenário da Câmara aprovou na madrugada desta terça-feira (20) o decreto presidencial que pôs em vigência a intervenção federal no Rio de Janeiro, transferindo do governo do estado para as Forças Armadas a gestão da segurança pública.

Veja como cada deputado votou, por estado:

Deputado Voto

Roraima (RR)

Abel Mesquita Jr. DEM Sim

Carlos Andrade PHS Sim

Hiran Gonçalves PP Sim

Jhonatan de Jesus PRB Sim

Maria Helena PSB Sim

Remídio Monai PR Sim

Shéridan PSDB Sim

Total Roraima: 7

Amapá (AP)

André Abdon PP Sim

Cabuçu Borges PMDB Sim

Janete Capiberibe PSB Não

Jozi Araújo Podemos Sim

Marcos Reategui PSD Sim

Professora Marcivania PCdoB Não

Roberto Góes PDT Sim

Total Amapá: 7

Pará (PA)

Beto Faro PT Não

Beto Salame PP Sim

Edmilson Rodrigues PSOL Não

Elcione Barbalho PMDB Sim

Hélio Leite DEM Sim

Joaquim Passarinho PSD Sim

Júlia Marinho PSC Sim

Lúcio Vale PR Sim

Nilson Pinto PSDB Sim

Simone Morgado PMDB Sim

Wladimir Costa Solidariedade Sim

Zé Geraldo PT Não

Total Pará: 12

Amazonas (AM)

Alfredo Nascimento PR Sim

Átila Lins PSD Sim

Conceição Sampaio PP Sim

Pauderney Avelino DEM Sim

Prof. Gedeão Amorim PMDB Sim

Silas Câmara PRB Sim

Total Amazonas: 6

Rondônia (RO)

Expedito Netto PSD Sim

Lindomar Garçon PRB Sim

Lucio Mosquini PMDB Sim

Luiz Cláudio PR Sim

Marcos Rogério DEM Sim

Mariana Carvalho PSDB Sim

Marinha Raupp PMDB Sim

Nilton Capixaba PTB Sim

Total Rondônia: 8

Acre (AC)

Alan Rick DEM Sim

Angelim PT Não

César Messias PSB Sim

Flaviano Melo PMDB Sim

Jéssica Sales PMDB Sim

Leo de Brito PT Não

Rocha PSDB Sim

Total Acre: 7

Tocantins (TO)

Carlos Henrique Gaguim Podemos Sim

Dulce Miranda PMDB Sim

Josi Nunes PMDB Sim

Lázaro Botelho PP Sim

Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Sim

Vicentinho Júnior PR Sim

Total Tocantins: 6

Maranhão (MA)

Alberto Filho PMDB Sim

Aluisio Mendes Podemos Sim

André Fufuca PP Sim

Cleber Verde PRB Sim

Deoclides Macedo PDT Sim

Hildo Rocha PMDB Sim

José Reinaldo S.Part. Sim

Juscelino Filho DEM Sim

Luana Costa PSB Sim

Pedro Fernandes PTB Sim

Waldir Maranhão Avante Não

Zé Carlos PT Não

Total Maranhão: 12

Ceará (CE)

Adail Carneiro PP Sim

André Figueiredo PDT Sim

Ariosto Holanda PDT Sim

Cabo Sabino PR Sim

Chico Lopes PCdoB Não

Danilo Forte DEM Sim

Gorete Pereira PR Sim

José Guimarães PT Não

Leônidas Cristino PDT Sim

Luizianne Lins PT Não

Macedo PP Sim

Ronaldo Martins PRB Sim

Vaidon Oliveira PROS Sim

Vicente Arruda PDT Sim

Vitor Valim PMDB Sim

Total Ceará: 15

Piauí (PI)

Assis Carvalho PT Não

Átila Lira PSB Sim

Heráclito Fortes PSB Sim

Júlio Cesar PSD Sim

Maia Filho PP Sim

Marcelo Castro PMDB Sim

Paes Landim PTB Sim

Rodrigo Martins PSB Sim

Silas Freire Podemos Sim

Total Piauí: 9

Rio Grande do Norte (RN)

Beto Rosado PP Sim

Felipe Maia DEM Sim

Rafael Motta PSB Sim

Walter Alves PMDB Sim

Zenaide Maia PR Sim

Total Rio Grande do Norte: 5

Paraíba (PB)

Aguinaldo Ribeiro PP Sim

Benjamin Maranhão Solidariedade Sim

Damião Feliciano PDT Sim

Efraim Filho DEM Sim

Hugo Motta PMDB Sim

Luiz Couto PT Não

Pedro Cunha Lima PSDB Sim

Veneziano Vital do Rêgo PMDB Sim

Wellington Roberto PR Sim

Total Paraíba: 9

Pernambuco (PE)

André de Paula PSD Sim

Augusto Coutinho Solidariedade Sim

Betinho Gomes PSDB Sim

Bruno Araújo PSDB Sim

Carlos Eduardo Cadoca PDT Sim

Creuza Pereira PSB Sim

Daniel Coelho PSDB Sim

Danilo Cabral PSB Sim

Fernando Monteiro PP Sim

Gonzaga Patriota PSB Sim

Jarbas Vasconcelos PMDB Sim

João Fernando Coutinho PSB Sim

Jorge Côrte Real PTB Sim

Luciano Bivar PSL Sim

Pastor Eurico PHS Sim

Severino Ninho PSB Sim

Tadeu Alencar PSB Sim

Total Pernambuco: 17

Alagoas (AL)

Cícero Almeida Podemos Sim

Givaldo Carimbão PHS Sim

JHC PSB Sim

Paulão PT Não

Pedro Vilela PSDB Sim

Ronaldo Lessa PDT Sim

Total Alagoas: 6

Sergipe (SE)

Adelson Barreto PR Sim

Andre Moura PSC Sim

Fabio Reis PMDB Sim

João Daniel PT Não

Jony Marcos PRB Sim

Laercio Oliveira Solidariedade Sim

Total Sergipe: 6

Bahia (BA)

Afonso Florence PT Não

Alice Portugal PCdoB Não

Antonio Brito PSD Sim

Antonio Imbassahy PSDB Sim

Bacelar Podemos Não

Bebeto PSB Sim

Benito Gama PTB Sim

Cacá Leão PP Sim

Caetano PT Não

Claudio Cajado DEM Sim

Daniel Almeida PCdoB Não

Davidson Magalhães PCdoB Não

Erivelton Santana PEN Sim

Félix Mendonça Júnior PDT Sim

Fernando Torres PSD Sim

Irmão Lazaro PSC Sim

João Carlos Bacelar PR Sim

João Gualberto PSDB Não

José Carlos Aleluia DEM Sim

José Carlos Araújo PR Sim

José Nunes PSD Sim

José Rocha PR Sim

Jutahy Junior PSDB Sim

Lucio Vieira Lima PMDB Sim

Márcio Marinho PRB Sim

Nelson Pellegrino PT Não

Paulo Azi DEM Sim

Paulo Magalhães PSD Sim

Roberto Britto PP Sim

Sérgio Brito PSD Sim

Uldurico Junior PV Sim

Valmir Assunção PT Não

Waldenor Pereira PT Não

Total Bahia: 33

Minas Gerais (MG)

Adelmo Carneiro Leão PT Não

Aelton Freitas PR Sim

Bilac Pinto PR Sim

Bonifácio de Andrada PSDB Sim

Caio Narcio PSDB Sim

Carlos Melles DEM Sim

Dâmina Pereira PSL Sim

Delegado Edson Moreira PR Sim

Dimas Fabiano PP Sim

Domingos Sávio PSDB Sim

Eduardo Barbosa PSDB Sim

Eros Biondini PROS Sim

Fábio Ramalho PMDB Sim

Franklin PP Sim

Jô Moraes PCdoB Não

Júlio Delgado PSB Sim

Laudivio Carvalho Solidariedade Sim

Leonardo Monteiro PT Não

Leonardo Quintão PMDB Sim

Lincoln Portela PRB Sim

Marcelo Álvaro Antônio PR Sim

Marcelo Aro PHS Sim

Marcos Montes PSD Sim

Marcus Pestana PSDB Sim

Margarida Salomão PT Não

Mário Heringer PDT Sim

Mauro Lopes PMDB Sim

Newton Cardoso Jr PMDB Abstenção

Padre João PT Não

Patrus Ananias PT Não

Paulo Abi-Ackel PSDB Sim

Raquel Muniz PSD Sim

Reginaldo Lopes PT Não

Renato Andrade PP Sim

Renzo Braz PP Sim

Rodrigo de Castro PSDB Sim

Saraiva Felipe PMDB Sim

Stefano Aguiar PSD Sim

Subtenente Gonzaga PDT Sim

Tenente Lúcio PSB Sim

Toninho Pinheiro PP Sim

Weliton Prado PROS Não

Zé Silva Solidariedade Sim

Total Minas Gerais: 43

Espírito Santo (ES)

Carlos Manato Solidariedade Sim

Dr. Jorge Silva PHS Sim

Evair Vieira de Melo PV Sim

Givaldo Vieira PT Não

Helder Salomão PT Não

Lelo Coimbra PMDB Sim

Marcus Vicente PP Sim

Norma Ayub DEM Sim

Sergio Vidigal PDT Sim

Total Espírito Santo: 9

Rio de Janeiro (RJ)

Alessandro Molon REDE Não

Alexandre Serfiotis PMDB Sim

Alexandre Valle PR Sim

Altineu Côrtes PMDB Sim

Arolde de Oliveira PSC Sim

Aureo Solidaried Sim

Benedita da Silva PT Não

Cabo Daciolo Avante Sim

Celso Pansera PMDB Não

Chico Alencar PSOL Não

Dejorge Patrício PRB Sim

Deley PTB Sim

Ezequiel Teixeira Podemos Sim

Felipe Bornier PROS Sim

Francisco Floriano DEM Sim

Glauber Braga PSOL Não

Hugo Leal PSB Sim

Indio da Costa PSD Sim

Jair Bolsonaro PSC Sim

Jandira Feghali PCdoB Não

Jean Wyllys PSOL Não

Julio Lopes PP Sim

Laura Carneiro PMDB Sim

Luiz Carlos Ramos Podemos Sim

Luiz Sérgio PT Não

Marcelo Delaroli PR Sim

Marcelo Matos PHS Sim

Marco Antônio Cabral PMDB Sim

Marcos Soares DEM Sim

Miro Teixeira REDE Sim

Otavio Leite PSDB Sim

Paulo Feijó PR Sim

Pedro Paulo PMDB Sim

Roberto Sales PRB Sim

Rodrigo Maia DEM Art. 17

Rosangela Gomes PRB Sim

Sergio Zveiter Podemos Sim

Simão Sessim PP Sim

Soraya Santos PMDB Sim

Sóstenes Cavalcante DEM Sim

Wadih Damous PT Não

Zé Augusto Nalin PMDB Sim

Total Rio de Janeiro: 42

São Paulo (SP)

Alex Manente PPS Sim

Alexandre Leite DEM Sim

Ana Perugini PT Não

Antonio Bulhões PRB Sim

Antonio Carlos Mendes Thame PV Sim

Arlindo Chinaglia PT Não

Baleia Rossi PMDB Sim

Beto Mansur PRB Sim

Bruna Furlan PSDB Sim

Capitão Augusto PR Sim

Carlos Sampaio PSDB Sim

Carlos Zarattini PT Não

Celso Russomanno PRB Sim

Eduardo Bolsonaro PSC Sim

Eduardo Cury PSDB Sim

Eli Corrêa Filho DEM Sim

Flavinho PSB Sim

Gilberto Nascimento PSC Sim

Goulart PSD Sim

Herculano Passos PSD Sim

Ivan Valente PSOL Não

Jefferson Campos PSD Sim

João Paulo Papa PSDB Sim

Jorge Tadeu Mudalen DEM Sim

José Mentor PT Não

Keiko Ota PSB Sim

Lobbe Neto PSDB Sim

Luiz Lauro Filho PSB Sim

Luiza Erundina PSOL Não

Major Olimpio Solidaried Sim

Mara Gabrilli PSDB Sim

Marcelo Aguiar DEM Sim

Marcelo Squassoni PRB Sim

Marcio Alvino PR Sim

Miguel Haddad PSDB Sim

Miguel Lombardi PR Sim

Milton Monti PR Sim

Missionário José Olimpio DEM Sim

Nelson Marquezelli PTB Sim

Nilto Tatto PT Não

Orlando Silva PCdoB Não

Paulo Freire PR Sim

Paulo Pereira da Silva Solidariedade Sim

Paulo Teixeira PT Não

Pollyana Gama PPS Sim

Ricardo Izar PP Sim

Ricardo Tripoli PSDB Sim

Roberto Alves PRB Sim

Roberto de Lucena PV Sim

Roberto Freire PPS Sim

Rodrigo Garcia DEM Sim

Sérgio Reis PRB Sim

Silvio Torres PSDB Sim

Tiririca PR Sim

Valmir Prascidelli PT Não

Vanderlei Macris PSDB Sim

Vicentinho PT Não

Vinicius Carvalho PRB Sim

Vitor Lippi PSDB Sim

Walter Ihoshi PSD Sim

Total São Paulo: 60

Mato Grosso (MT)

Fabio Garcia DEM Sim

Nilson Leitão PSDB Sim

Professor Victório Galli PSC Sim

Ságuas Moraes PT Não

Valtenir Pereira PSB Sim

Xuxu Dal Molin PSC Sim

Total Mato Grosso: 6

Distrito Federal (DF)

Alberto Fraga DEM Sim

Augusto Carvalho Solidariedade Sim

Izalci Lucas PSDB Sim

Laerte Bessa PR Sim

Rogério Rosso PSD Sim

Ronaldo Fonseca PROS Sim

Rôney Nemer PP Sim

Total Distrito Federal: 7

Goiás (GO)

Célio Silveira PSDB Sim

Delegado Waldir PR Não

Fábio Sousa PSDB Sim

Flávia Morais PDT Sim

Giuseppe Vecci PSDB Sim

Heuler Cruvinel PSD Sim

Lucas Vergilio Solidaried Sim

Magda Mofatto PR Sim

Marcos Abrão PPS Sim

Pedro Chaves PMDB Sim

Roberto Balestra PP Sim

Thiago Peixoto PSD Sim

Total Goiás: 12

Mato Grosso do Sul (MS)

Elizeu Dionizio PSDB Sim

Fábio Trad PSD Sim

Geraldo Resende PSDB Sim

Mandetta DEM Sim

Tereza Cristina DEM Sim

Vander Loubet PT Não

Zeca do Pt PT Não

Total Mato Grosso do Sul: 7

Paraná (PR)

Alex Canziani PTB Sim

Aliel Machado REDE Sim

Assis do Couto PDT Sim

Christiane de Souza Yared PR Sim

Delegado Francischini Solidariedade Sim

Diego Garcia PHS Sim

Dilceu Sperafico PP Sim

Edmar Arruda PSD Sim

Enio Verri PT Não

Evandro Roman PSD Sim

Hermes Parcianello PMDB Sim

João Arruda PMDB Sim

Leandre PV Sim

Leopoldo Meyer PSB Sim

Luciano Ducci PSB Sim

Luiz Carlos Hauly PSDB Sim

Luiz Nishimori PR Sim

Nelson Meurer PP PpAvante Sim

Nelson Padovani PSDB Sim

Osmar Serraglio PMDB Sim

Rubens Bueno PPS Sim

Sandro Alex PSD Sim

Sergio Souza PMDB Sim

Toninho Wandscheer PROS Sim

Zeca Dirceu PT Não

Total Paraná: 25

Santa Catarina (SC)

Carmen Zanotto PPS Sim

Celso Maldaner PMDB Sim

Décio Lima PT Não

Esperidião Amin PP Não

Geovania de Sá PSDB Sim

João Paulo Kleinübing PSD Sim

Jorge Boeira PP Sim

Jorginho Mello PR Sim

Marco Tebaldi PSDB Sim

Mauro Mariani PMDB Sim

Pedro Uczai PT Não

Rogério Peninha Mendonça PMDB Sim

Valdir Colatto PMDB Sim

Total Santa Catarina: 13

Rio Grande do Sul (RS)

Afonso Hamm PP Sim

Bohn Gass PT Não

Cajar Nardes Podemos Sim

Carlos Gomes PRB Sim

Covatti Filho PP Sim

Darcísio Perondi PMDB Sim

Giovani Cherini PR Sim

Henrique Fontana PT Não

João Derly REDE Sim

Jones Martins PMDB Sim

José Fogaça PMDB Sim

José Otávio Germano PP Sim

Jose Stédile PSB Sim

Luis Carlos Heinze PP Sim

Marco Maia PT Não

Marcon PT Não

Maria do Rosário PT Não

Mauro Pereira PMDB Sim

Onyx Lorenzoni DEM Sim

Paulo Pimenta PT Não

Pepe Vargas PT Não

Renato Molling PP Sim

Ronaldo Nogueira PTB Sim

Sérgio Moraes PTB Sim

Yeda Crusius PSDB Sim

Total Rio Grande do Sul: 25

Somente 21% dos brasileiros conseguiram guardar dinheiro em dezembro

Agência Brasil

Dois em cada 10 consumidores brasileiros (21%) guardaram dinheiro em dezembro do ano passado, e 71% não conseguiram poupar nada.

Segundo dados do Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 40% justificaram o fato pela renda muito baixa, 17% por não terem nenhuma fonte de renda, 16% por terem sido surpreendidos por algum imprevisto e 13% por não terem controle dos gastos e disciplina para guardar dinheiro.

Os dados mostram ainda que 34% dos entrevistados afirmaram ter o hábito de poupar. Destes, 12% estipulam o valor a ser poupado e 22% guardam o que sobra do orçamento. Pouco mais da metade (51%) das pessoas ouvidas disseram que não têm hábito de poupar, nem têm reserva financeira. Além desses, 7% disseram que não poupam, mas já têm uma quantia reservada. O indicador ainda revela que metade dos brasileiros que dispõem de reserva financeira (49%) tiveram de sacar, em dezembro, parte dos recursos guardados. Os principais motivos foram imprevistos (14%), alguma compra (13%) e pagamento de dívidas (11%).

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o momento econômico limitou a renda das famílias, tornando a poupança de recursos ainda mais difícil, mas nem tudo deve ser atribuído à crise. “O alto desemprego e a queda da renda de fato pesam, mas também há negligência com as próprias finanças. Um controle adequado do orçamento pode fazer a diferença entre ter e não ter dinheiro sobrando no fim do mês”, afirmou Marcela.

Segundo Marcela, a questão da renda baixa de fato pesa, mas é preciso fazer esforço para poupar, mesmo que pouco por mês. “O hábito de poupar afasta o mau hábito de gastar mais do que se ganha, e assim, aos poucos, o consumidor cria uma reserva de emergência. É necessário fazer uma avaliação do orçamento, identificando o que pode ser cortado. Muito provavelmente, para montar uma reserva financeira, o consumidor terá de abrir mão de algo.”

O levantamento mostrou também quer o principal objetivo de 37% dos brasileiros que poupam é reservar uma parte do salário para lidar com uma eventual doença ou outros problemas do dia a dia. O desejo de garantir um futuro melhor para a família é o motivo de 24%. Em seguida, vêm a vontade de viajar (22%) e de fazer uma reserva para o caso de ficar desempregado (21%). Em média, o valor poupado em dezembro foi de R$ 571,91.

Entre os entrevistados que costumam economizar, 57% colocaram o dinheiro na poupança. Em seguida, vêm aqueles que costumam guardam o dinheiro em casa (27%) e os 17% que deixam na conta corrente. Outras opções mais rentáveis de investimentos, porém menos citadas pelos poupadores, são os fundos de investimento (9%), previdência privada (8%), Tesouro Direto (7%), certificados de depósito bancárrio CDBs (5%) e ações (5%).

Marcela Kawauti destacou que as escolhas revelam um perfil conservador e pouco atento à rentabilidade. Ela alertou para a facilidade de transferir o dinheiro da conta corrente para a poupança. “Assim, o consumidor consegue uma rentabilidade que, apesar de pequena, é maior do que zero. A poupança serve a alguns propósitos por ser uma opção com alta liquidez., mas, principalmente para aqueles que têm objetivos de longo prazo, hoje há muitas informações disponíveis sobre modalidades de investimento com rendimento maior, sem grandes riscos.”