Alphaville Urbanismo lança Portal

Atenta às necessidades dos clientes e seguindo um dos valores da empresa em sempre buscar a evolução de processos, produtos e modelo de gestão, a Alphaville Urbanismo inova mais uma vez e lança o Portal e APP Cliente Alpha. Desenvolvidos a partir de necessidades apontadas pelos clientes, ambas tecnologias são realidades que facilitam o dia a dia dos membros Alpha Club, programa de relacionamento da Alphaville Urbanismo com vantagens exclusivas, como eventos, comunicados diversos, descontos e mais. Elas propiciam um autoatendimento mais completo dos clientes tornando a experiência de pós compra mais atrativa e ágil. Em Caruaru, a urbanizadora lançou o Terras Alpha em 2017.

Segundo Ana Volpi, gerente de relacionamento da Alphaville Urbanismo, tanto o Portal quanto o aplicativo são canais diferenciados, idealizados a partir das necessidades dos clientes, “acreditamos que uma boa solução é aquela que facilita o dia a dia dos nossos clientes e antecipa as suas dúvidas. Tivemos essa preocupação desde o início, e conseguimos unir no APP serviços e informação de qualidade”.

O APP Cliente Alpha é uma plataforma completa que possibilita aos usuários ficar por dentro de todos os detalhes do empreendimento escolhido. É possível acessar sua posição financeira, gerar boletos e enviar por e-mail e sms, assim como antecipar parcelas. Também é possível acompanhar o andamento de todas as obras do empreendimento com imagens atualizadas mensalmente, ter acesso aos comunicados, documentos e agenda de eventos. Além disso, o cliente tem acesso ao exclusivo Conteúdo Alpha, com cartilhas e orientações relevantes sobre lifestyle, decoração e construção, e benefícios do programa de relacionamento com descontos de marcas parceiras.

O Portal, quando acessado via desktop, além de todas as funções que o APP oferece, também permite o envio de comunicados por e-mail, download de arquivos em pdf, atualização cadastral instantânea. Já a versão mobile tem caráter consultivo e oferece a visualização de todas as funções.

“Em plena era digital, acreditamos que além de uma evolução natural, trata-se de uma prática sustentável que também nos permite uma aproximação maior com os nossos clientes”, finaliza Ana.

Fernando Bezerra é escolhido para integrar subcomissão parlamentar

Plenário do Senado

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) será integrante titular da Subcomissão Temporária do Senado que acompanhará os preparativos para o 8º Fórum Mundial da Água. O colegiado foi instalado na quinta-feira (22) durante cerimônia no Plenário do Senado. Presidente e relator da Comissão Mista do Congresso Nacional sobre Mudanças Climáticas (CMMC) em 2015 e 2016, respectivamente, Fernando Bezerra tem destacado a questão da água como um dos principais temas norteadores deste mandato parlamentar.

A subcomissão fará o alinhamento dos debates sobre o papel do Parlamento na busca da garantia do direito à água. O grupo terá 14 integrantes e será presidido pelo senador Jorge Viana (PT-AC) que, na solenidade de hoje, destacou a atuação de Bezerra Coelho nesta área. “O senador Fernando Bezerra está aqui e não é sem razão. Ele é do Nordeste e tem travado, como já foi dito, boas lutas junto conosco nesta causa de tentar trabalhar o combate à mudança climática, especialmente”, ressaltou Viana. A relatoria do colegiado será exercida pelo senador Cristovam Buarque (PPS-DF).

O FÓRUM – O 8º Fórum Mundial da Água será realizado em Brasília, de 18 a 23 de março. “Este deverá ser, certamente, um dos maiores eventos realizados na capital federal que, a exemplo do Nordeste e de outras regiões do país, também enfrentou importante crise hídrica no ano passado”, observa Fernando Bezerra Coelho.

Após a instalação oficial da subcomissão temporária, vinculada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, foi realizada audiência pública com o objetivo de debater a escassez hídrica e as ameaças à estabilidade da Ordem Internacional, dentro dos preparativos para o 8º Fórum Mundial da Água. Participaram das discussões de hoje, o diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) e secretário-executivo do fórum, Ricardo Andrade, e o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) e co-presidente do Comitê Internacional Organizador do fórum, Paulo Sérgio Brêtas Salles.

Inscrições estão abertas para II Seminário sobre Direito da Criança e do Adolescente

A Vara Regional da Infância e Juventude de Vitória de Santo Antão está com inscrições abertas para o II Seminário sobre Direito da Criança e do Adolescente: dialogando sobre a convivência familiar e comunitária. O evento vai acontecer no dia 21 de março (quarta-feira), das 13h às 18h, no auditório das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (Faintvisa), localizada no Loteamento São Vicente Ferrer, 71, bairro do Cajá, Vitória de Santo Antão.

São 250 vagas disponíveis para o seguinte público-alvo: magistrados e servidores do TJPE; operadores do Direito; redes de proteção social; órgãos de segurança; professores e alunos de centros acadêmicos; empresários da região; vereadores do município; e representantes de instituições religiosas.

O objetivo da capacitação é propiciar espaço de reflexão e diálogo acerca dos desafios históricos e atuais para a efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes, com ênfase na questão da convivência familiar e comunitária. Para isso, o seminário visa apresentar experiências bem sucedidas, além de estabelecer novas parcerias.

A programação terá conferência sobre as reflexões históricas e jurídicas acerca das recentes mudanças do Estatuto da Criança e do Adolescente, com o juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital, Élio Braz; e sobre a temática “Conviver em família: de quais famílias estamos falando?”, com a psicóloga Suzana Schettini.

Outras informações pelo telefone (81) 3526-8505 e pelo e-mail vrij.vitoria@gmail.com

Serviço

Evento: II Seminário sobre Direito da Criança e do Adolescente: dialogando sobre a convivência familiar e comunitária

Local: Auditório das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (Faintvisa), localizada no Loteamento São Vicente Ferrer, 71, bairro do Cajá, Vitória de Santo Antão

Data: 21 de março (quarta-feira), das 13h às 18h

Alberes Lopes terá reunião na URB

ALBERES LOPES imprensa.

O vereador Alberes Lopes vai se reunir na manhã da próxima segunda-feira (26) com a assessoria jurídica da Secretaria de Urbanismo e Obras (UBR) de Caruaru para cobrar explicações sobre o projeto de lei que regulariza as edificações no município, aprovado em dezembro do ano passado. Também irão participar representantes jurídicos da Câmara Municipal e da Câmara Setorial da Construção Civil da Acic.

Segundo Alberes Lopes, o projeto que foi apresentado pela prefeitura para desburocratizar o setor da construção civil do município não está funcionando na prática. As construtoras denunciaram que estão tendo as licenças de construção rejeitadas pela URB, mesmo apresentando os requisitos exigidos pela lei municipal.

–“O setor da construção civil em Caruaru é um dos maiores geradores de empregos diretos e indiretos no município, mas as grandes construtoras estão preferindo investir em outras cidades, porque a atual gestão municipal resolveu dificultar a chegada de novos empreendimentos na cidade, mesmo com um projeto de lei aprovado, que foi elaborado pela própria prefeitura. O que antes iria facilitar, agora está travando o desenvolvimento de Caruaru”, lamenta Alberes.

Ainda de acordo com Alberes Lopes, o objetivo da reunião é buscar respostas urgentes, para garantir a retomada do desenvolvimento econômico no município, especialmente neste momento de crescimento da economia em todo o estado. Outro ponto que será questionado é o fato do projeto ter sido homologado pela Câmara Municipal, porque o Pode Executivo deixou passar o prazo.

Cheque se consolida como pagamento de produtos de maior valor

Levantamento mensal da MultiCrédito mostra aumento na utilização do cheque para aquisição de produtos de maior valor agregado, como materiais de construção e automotivos. De acordo com a pesquisa realizada pelo TeleCheque, serviço oferecido pela MultiCrédito, no setor de material para construção, o uso do cheque cresceu três pontos percentuais em um ano: em janeiro de 2017, representava 19%, e neste ano, já chega a 22%. Destaque também para o segmento automotivo, cuja participação no primeiro mês de 2017 era de 20%, e este ano já alcança 21%.

“Mesmo com a leve retomada da economia, um cenário de juros elevados e pouca oferta de crédito por parte de bancos e financeiras tem levado os consumidores a buscar alternativas de crédito. O cheque tem sido uma excelente alternativa, tanto para o consumidor quanto para o varejista, que garante mais vendas e estabilidade no seu fluxo de caixa”, ressalta Walter Alfieri, diretor de Crédito, Risco e Business Intelligence da MultiCrédito.

Índices mensais por região

Centro-Oeste
O índice da região mostra queda no nível de inadimplência de 0,6 p.p. e elevação do tíquete médio em 4,6%, chegando a R$ 1.682,00. Os setores automotivo e material de construção representaram 83% do uso nos Estados do Centro-Oeste.

Nordeste
As instituições de ensino representam 11% da utilização do cheque, incremento de nove pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior. De maneira geral, a inadimplência recuou 1% no Nordeste, e o não pagamento por parte das mulheres também teve queda, de 1,3%.

Norte
Assim como no Nordeste, na Região Norte as instituições de ensino tiveram aumento significativo no pagamento com cheque: 17% em janeiro, ante 2% no mesmo mês do ano anterior. Destaque para o aumento da participação da geração Y, que passou de 9% para 15% nos usuários do talão de cheque.

Sudeste
Na Região Sudeste, o destaque da utilização são os setores de turismo e joalheria, que, apesar de menor participação no uso total de cheques – 6% em cada segmento –, tiveram tíquete médio de R$ 9.370,00 e R$ 6.365,00, respectivamente. Os cheques honrados tiveram estabilidade em relação ao mesmo período do ano anterior.

Sul
No Sul, o consumo em geral segue com baixo nível de inadimplência, com tíquete médio de R$ 756. Parte dos consumidores desse meio de pagamento utilizou-o para o setor de saúde, que teve 19% de participação, aumento de 2 p.p., na comparação com janeiro de 2017.

ARTIGO — A queda da Selic é boa para as PMEs? P

Por Alexandre Góes

No início do mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) reuniu-se e, pela 11ª vez consecutiva, decidiu baixar a taxa Selic, que agora opera em 6,75% ao ano. O índice, que chegou ao menor nível da história, não surpreendeu os analistas financeiros, mas para alguns empresários –especialmente os que têm pequenos e médios negócios – trouxe uma dúvida: o que isso muda?

Em tese, a redução da taxa básica estimula a economia, pois os juros menores barateiam o crédito e, como consequência, incentivam a produção e o consumo em um cenário de movimentação econômica fraca. Assim, para os empreendedores que passam por dificuldades financeiras ou têm projetos entravados por falta de investimento, a situação tende a melhorar, já que as taxas para conseguir crédito caem.

Mas, na realidade, as pequenas e médias empresas não têm sentido os efeitos da baixa da Selic. Os juros do cheque especial e do cartão de crédito, por exemplo, ainda alcançam níveis absurdos; e, ao que parece, o cenário não mudará a curto prazo.

Felizmente, essa situação propicia o crescimento de outras instituições financeiras que oferecem verdadeiros benefícios aos empreendedores: as fintechs. Além da possibilidade de juros mais baixos, essas startups diferenciam-se por proporcionar praticidade e agilidade – qualidades fundamentais àqueles que procuram crédito para aperfeiçoar ou, em muitos casos, garantir a sobrevivência do negócio no mercado.

Os números refletem o fortalecimento dessa tendência que, ao que tudo indica, veio para ficar. Entre 2016 e 2017, o número de fintechs no país cresceu 140%, de acordo com a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs).

Os reflexos da crise, aliados à falta de tempo que atinge a rotina dos empresários, faz com que, cada vez mais, os processos precisem ser desburocratizados para atender às necessidades de quem empreende. Às instituições financeiras, portanto, cabe aprimorar constantemente os serviços para conquistar esse público. Mas, afinal, quem ganha em meio a essa competição? Quem souber inovar mais e, principalmente, as PMEs, que desfrutarão do aperfeiçoamento dos serviços disponíveis.

Pacientes de Parkinson relatam desassistência em Pernambuco

Folhape

Pacientes de Parkinson no Estado denunciam a desassistência que sofrem há pelo menos dois meses. Segundo a presidente da Associação de Parkinson de Pernambuco, Maria José Santos, o afastamento de dois médicos nos principais serviços públicos, o Hospital da Restauração (HR) e no Hospital Geral de Areias (HGA), no Recife, tem complicado o retorno dos pacientes para avaliação. Além disso, a instituição, que atende cerca de 300 pessoas com a doença, também aponta a falta de drogas importantes para o controle dos sintomas e da progressão da enfermidade.

“Há falta dos medicamentos Biperrideno, Levodopa, Cardidopa e Prolopa 200/50mg. O Biperrideno está faltando há seis meses para alguns dos associados. O Prolopa, há dois meses. Esses são remédios caros, principalmente para quem sobrevive apenas com um salário mínimo. Tanto os medicamentos quanto os médicos são imprescindíveis para quem vive com mal de Parkinson”, destacou Maria José. Ela afirmou que muitos dos pacientes têm reclamado de perder viagem indo ao HR e HGR, porque dois neurologistas dessas unidades foram exonerados e não houve substituição até o momento.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou que o neurologista do Hospital Geral de Areias pediu exoneração do cargo, mas informou que a substituição do profissional está em curso. A pasta destacou que a nomeação de profissionais concursados precisa seguir os trâmites exigidos pela legislação pública. Até lá, disse, os pacientes estão sendo acompanhados por uma equipe multiprofissional que conta com geriatras, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e serviço social, e, caso os pacientes necessitem de um neurologista, serão encaminhados para serviços de referência do Estado. A SES, negou exoneração da médica neurologista do HR.

Em relação às medicações, o governo afirma que há estoque de dois meses e meio do Biperideno (cloridrato de biperideno), além de um processo de compra já em curso. Em relação ao Levodopa e Carbidopa, das quatro apresentações, duas estão com entrega atrasada pelo fornecedor, que já foi notificado. As outras duas tiveram a licitação fracassada, ou seja, não aparecerem empresas interessadas. Um novo processo de aquisição estaria em curso.

TCU poupa ex-dirigentes do Senado de julgamento por suposto desvio

Folhapress

O Tribunal de Contas da União (TCU) livrou mais uma vez ex-dirigentes do Senado ligados ao MDB de julgamento por supostos desvios em contrato de terceirização. Por cinco votos a três, a corte decidiu na quarta-feira (21) que processo que pede punições ao ex-senador e ex-primeiro-secretário da Casa Efraim Morais (DEM-PB) e ao ex-diretor-geral Agaciel Maia (PR-DF), hoje deputado distrital em Brasília, por superfaturamento de um contrato deve voltar para avaliação da área de auditoria.

A decisão foi tomada após o processo ficar quase cinco anos parado no tribunal, sem apreciação. Não há prazo agora para que o caso volte a ser analisado pelo plenário. O próprio tribunal admitiu nesta quarta, por meio de sua assessoria, que parte das irregularidades já está prescrita, tendo em vista que algumas delas foram cometidas há mais de dez anos.

A auditoria do TCU diz que Morais e Maia autorizaram a licitação e a contratação superfaturada. Como revelou a Folha de S.Paulo no sábado (17), a auditoria do TCU sobre o caso foi concluída em novembro de 2012 e responsabiliza os dois ex-dirigentes pela contratação, a valores exorbitantes, de serviços terceirizados de auxiliar técnico de informática entre 2006 e 2009, embora tenham sido alertados pela área técnica da Casa sobre os preços altos.

O prejuízo apurado (sem atualização) é de R$ 14 milhões. O último parecer necessário ao julgamento ficou pronto em maio de 2013. O caso foi finalmente pautado agora, pois o MPF (Ministério Público Federal) cobrou o tribunal pela inércia.

Vista
O relator do caso, ministro substituto André Luís de Carvalho, propôs no fim de janeiro que os dois ex-dirigentes tivessem as contas consideradas irregulares, fossem obrigados a devolver os recursos e a pagar multas, além de proibidos de ocupar cargos em comissão e funções de confiança. Mas o ministro Vital do Rêgo pediu vista do caso.

Eventual condenação poderia dificultar os planos políticos de Maia e Morais, pois a rejeição de contas pode resultar em inelegibilidade. Nesta quarta, Vital apresentou voto divergente, defendendo que o caso volte para análise da área técnica do tribunal. Ele argumentou que outros gestores do Senado, que teriam participado da licitação e da contratação supostamente irregulares, não foram chamados pelo tribunal a se explicar.

O ministro propôs que outros eventuais responsáveis sejam identificados e ouvidos. Defendeu ainda que Morais e Maia, que já se manifestaram no processo, apresentem de novo suas defesas. Vital foi senador pelo MDB da Paraíba e aliado de Morais no Estado. Recentemente, Morais convidou o irmão do ministro, o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), a se filiar ao seu partido.

Na sessão, Vital argumentou ainda que o “alerta” sobre os preços na licitação não era claro sobre a existência de sobrepreço e sugeriu que os dois implicados podem não ter responsabilidade. “Não seria razoável que o diretor-geral e o primeiro secretário tivessem conhecimento, tendo em vista o caráter essencialmente técnico [do assunto]”, declarou. “Os elementos existentes nos autos indicam que os seus atos foram respaldados em pareceres técnicos que fundamentam suas decisões”, acrescentou.

O ministro foi acompanhado em seu voto por Bruno Dantas, Walton Alencar, Augusto Nardes e Aroldo Cedraz. Manifestaram-se contrariamente Benjamin Zymler e Ana Arraes, além do próprio André Luís. O relator alegou que a auditoria delimita claramente a responsabilidade dos dois ex-dirigentes e que a jurisprudência da corte não prevê, em casos assim, que dois responsáveis sejam poupados de julgamento para que outros eventuais culpados sejam ouvidos antes.

Ele classificou a decisão de “rebobinar” o processo de “perda de tempo”, que não atende ao interesse público. “Voltar à estaca zero para ouvir parecerista é, no mínimo, estranho”, protestou. Na sessão, nenhum ministro falou sobre a prescrição. Walton Alencar pediu “urgência” na nova análise.

As últimas semanas foram marcadas por intensa pressão das defesas de Morais e Maia no TCU. Elas pleiteavam justamente que a auditoria fosse refeita, passados cinco anos. A reportagem apurou que até o presidente da corte, Raimundo Carreiro, que só vota em casos excepcionais, interferiu no caso e pediu que fosse solicitada vista em janeiro. Ele nega.

Ligado ao ex-presidente do Senado José Sarney (MDB-AP), Carreiro foi secretário-geral da Mesa da Casa até 2007 (época dos fatos apurados no TCU).

Auditoria
Conforme o relatório do TCU, o Senado decidiu interromper contrato com a empresa de terceirização Spot Representações e abrir uma nova concorrência, cujos preços de referência eram mais altos que os da contratada. O processo teve o aval de Morais e Maia.

A licitação foi suspensa devido a questionamentos de um sindicato, o que levou a mudanças no edital. Para não interromper o serviço, o Senado contratou emergencialmente uma nova empresa para fornecer a mão de obra, embora pudesse prorrogar o contrato com a Spot.

Foi escolhida a Aval Serviços, que, diz o TCU, cobrava R$ 1 milhão mensais, ante R$ 334,4 mil praticados antes. O Senado retomou a licitação e passou a adotar como preços de referência os vigentes no contrato emergencial, mais caro. Segundo a auditoria, foram também impostas exigências supostamente abusivas, que tiraram indevidamente empresas da disputa. A Aval, por fim, venceu a concorrência. Ao todo, a empresa recebeu R$ 49 milhões.

Outro lado
O TCU alega que o processo “ficou parado por cerca de três anos, mais tempo que o habitual, em decorrência de falha no controle de prazos na assessoria” do gabinete do ministro José Múcio e do “incessante surgimento de matérias mais urgentes”.

A defesa de Morais sustenta que os argumentos apresentados ao TCU “configuram a sua não implicação no caso”. Agaciel Maia argumenta que não tem responsabilidade sobre os atos que o TCU lhe imputa. A reportagem não localizou representantes da Aval.

Brasil cai 17 posições em ranking de percepção da corrupção

Diario de Pernambuco

No ano em que a Câmara dos Deputados barrou duas denúncias formais contra o presidente Michel Temer, o Brasil caiu 17 posições em ranking internacional que mede a percepção da sociedade com o combate à corrupção. Em 2017, o País ficou na 96ª colocação no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), medido pela Transparência Internacional, ante a posição de número 79 que ocupava no ano anterior. Quanto pior um país está situado no ranking, maior é a percepção da corrupção por seus cidadãos. Em uma escala que vai de 0 a 100, em que zero significa altamente corrupto e cem, altamente íntegro, o indicador brasileiro recuou três pontos, de 40 para 37.

As denúncias envolvendo Temer e sua conversa com o empresário Joesley Batista influenciaram a piora no indicador no ano passado, afirmou ao Broadcast Político o representante da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão. “Influenciou ainda mais a sensação de impunidade, o fato de ministros com acusações gravíssimas permanecerem no governo, o próprio presidente sendo acusado de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa e o Congresso Nacional, certamente condescendente, impedindo que fosse adiante o processo e a verificação desses fatos”, disse.

Para a organização, o recuo sinaliza que o combate à corrupção no Brasil pode estar em risco. Em relatório, a Transparência Internacional observa que o agravamento no índice é comumente observando em países que começaram a confrontar a corrupção de maneira eficaz, pois traz luz ao problema, mas que o efeito negativo já começaria a ser revertido se o país persistisse no enfrentamento.

No ano passado, além das denúncias contra Temer, outros fatos mereceram atenção, como a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.

Operações

A Lava Jato e “outras grandes operações” são citadas como justificativa para a queda no índice. Em 2016, quando o Brasil subiu dois pontos no ranking, o País havia demonstrado uma estabilidade que poderia sinalizar uma fase positiva, destaca a organização. A tendência, no entanto, foi revertida no resultado de 2017. “O resultado negativo deste ano acende o alerta de que a luta da sociedade brasileira contra a corrupção pode, de fato, estar em risco”, diz o relatório.

Os fatores estruturais da corrupção nacional continuam “inabalados”, segundo a organização. “Não houve uma reposta à altura para o problema da corrupção, esta palavra não aparece nos discursos oficias do presidente da República ou em qualquer projeto de lei ou agenda do Congresso. É como se o problema não existisse”, declarou Bruno Brandão.

Outros países

Com a nota atual, o País se encontra na pior situação dos últimos cinco anos. Antes da eclosão da Lava Jato, em 2013, o Brasil estava em 72º lugar no ranking, com 42 pontos, ou seja, 24 posições acima do último ano. Segundo a Transparência Internacional, o Brasil está empatado com Colômbia, Indonésia, Panamá, Peru, Tailândia e Zâmbia, e fica atrás de Timor Leste, Sri Lanka, Burkina Faso, Ruanda e Arábia Saudita. De um ano para outro, a percepção da corrupção entre os brasileiros só não cresceu mais que na Libéria e no Bahrein.

O Índice de Percepção da Corrupção, segundo a organização, é composto por um combinação de diferentes indicadores, pesquisas e avaliações feitas por várias instituições que pontua e classifica os países com base na percepção da corrupção no setor público.

Entre os 180 países e territórios analisados, a primeira posição, considerada a com maior nível de integridade, é ocupada pela Nova Zelândia, seguida por Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suíça. Os piores países no ranking são Somália, Sudão do Sul, Síria, Afeganistão e Iêmen. De 2016 para 2017, 81 países demonstraram melhora em sua pontuação, enquanto 33 ficaram estáveis. Os que sofreram piora na avaliação são 62, inclusive o Brasil.

Medidas

Para contribuir com uma solução ao problema da corrupção, a Transparência Internacional anunciou um conjunto de medidas denominado “Novas Medidas contra a Corrupção”, um pacote feito em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) que reúne mais de 80 propostas, entre elas projetos de lei, propostas de emenda constitucional e resoluções administrativas contra a corrupção no País. Fazem parte das medidas fim do foro privilegiado, recuperação de ativos desviados e processos educacionais. O pacote ficará sob consulta pública por 30 dias antes de ser consolidado.

A iniciativa ocorre após a frustração com as 10 medidas propostas pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2016 e que não avançaram no Congresso Nacional. Do pacote, a organização internacional excluiu alguns pontos polêmicos que sofreram resistência no Congresso, como o teste de integridade e a limitação ao uso do habeas corpus.

Páscoa – O chocolate e seus benefícios

Querido por muitos, o chocolate além de ser uma delícia proporciona grandes benefícios. Ele é um aliado da beleza – retardando o envelhecimento – colabora com a saúde e proporciona aquela maravilhosa sensação de bem-estar. Por possuir flavonoides – que são antioxidantes – ele ajuda a combater as doenças cardiovasculares.

O chocolate pode reduzir a pressão arterial, diminuir o desenvolvimento de aterosclerose (formação de placas de gorduras nas artérias), endurecimento e espessamento da parede das artérias. “No entanto, estudos indicam que para ter esse efeito cardioprotetor, deve-se consumir o chocolate amargo, que apresenta mais de 70% de cacau em sua composição”, explica a coordenadora de Nutrição do Hospital São Marcos – Rede D´Or São Luiz, Gabriela Tabosa.

Esse mesmo tipo de chocolate também pode combater o câncer. Alguns estudos referem que há uma relação inversa entre uma dieta constituída por chocolate amargo (70% cacau) e incidência de câncer, sendo os flavonoides os responsáveis por essa relação, pois apresentam efeitos quimioprotetores contra o câncer de cólon.

Outra boa notícia é que o chocolate ameniza a TPM. “Isso não é lenda. No período pré-menstrual ocorrem alterações hormonais no organismo feminino, com redução de um neurotransmissor chamado serotonina. Essa redução provoca tristeza, irritabilidade. O chocolate libera esse neurotransmissor e dá sensação de prazer, felicidade e bem-estar”, informa a nutricionista.