Associação de moradores de Belo Jardim faz Natal de solidariedade

A Associação de Moradores Bom Samaritano, dos bairros Maria Cristina e Morada Nova, localizada em Belo Jardim, realizará um Natal Solidário, na próxima quinta-feira (21). O evento, que tem o apoio da Prefeitura, contará com a prestação gratuita de diversos serviços, como corte de cabelo e exame de vista, além da presença de Papai Noel, que estará distribuindo presentes e brindes para as crianças.

A prestação dos serviços começa a partir das 14h, na sede da associação, que fica localizada na Rua Maria Xavier Martins, 80, no Bairro Maria Cristina. Paralelo a essas ações, será realizada uma carreata que contará com a presença de Papai e Mamãe Noel. A carreata sairá do Bairro do Bom Conselho em direção ao Maria Cristina e começa às 15h. As comemorações do Natal da Associação de Moradores Bom Samaritano contam com o apoio da Prefeitura de Belo Jardim.

Especialistas fazem fechamento 2017 e panorama geral sobre logística

A GLP, líder global em instalações logísticas, promoveu um encontro para discutir o cenário econômico nacional e também do mercado de galpões logísticos, traçando perspectivas de curto e médio prazos. Mauro Dias, presidente da GLP Brasil, moderou uma mesa redonda com o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros e Priscila Laczynski de Souza Miguel, coordenadora do Centro de Excelência em Logística e Supply Chain da FGV.

Segundo Priscila Miguel, a aplicação da tecnologia na logística é uma das principais tendências do setor. O Big Data, por exemplo,pode contribuir para aumentar a qualidade das operações de forma significativa. A especialista também fala sobre a tecnologia usada pelo consumidor, e que impacta diretamente nas operações. “As diversas opções de canais de venda, possibilidades de entrega ou retirada em loja, o uso da tecnologia para acompanhamento da compra e espaços para compartilhar experiências, como mídias sociais, exigem uma operação mais robusta e otimizada”, diz. “As empresas precisam investir em tecnologia e infraestrutura. Um espaço que promova eficiência e agilidade, aliado a um sistema de TI eficaz, faz muita diferença no processo e na qualidade da operação”, complementa.

A escassez de mão de obra qualificada também foi citada pela especialista como um dos grandes desafios do setor. Priscila Miguel diz que é dever de todo o mercado desmistificar a ideia de que logística é só estoque ou movimentação de produtos. “O desafio começa nas universidades, pois os alunos nem sempre enxergam a importância e oportunidades oferecidas no mercado de logística. Precisamos mudar essa concepção. O setor tem muita importância na estratégia da empresa, sendo capaz de reduzir custos, aumentar a receita e fidelizar os clientes”, complementa.

Análise econômica

Luiz Carlos Mendonça de Barros fez uma análise econômica dos últimos anos, um panorama da economia atual e projeções para 2018. O economista afirma que o Brasil está saindo da crise, pois há muito tempo o índice de confiança da indústria não aumentava como agora e já está perto do nível que tínhamos antes da crise. “Entre 2006 e 2012 o país teve um período de crescimento extraordinário, mas logo depois a bolha estourou e, com ela, veio a crise. Posso afirmar que, hoje, estamos crescendo e a projeção é positiva. Até 2018 é possível chegar a um PIB de 3,5% e, em 2019, 4%. Em 2020 estaremos em franca recuperação, diz.

O especialista também reforça a necessidade de preparação para qualquer cenário. “Sou muito otimista com o que está acontecendo, mas é preciso ser cauteloso. As eleições presidenciais terão impacto sobre os próximos passos e, apesar do país estar em crescimento contínuo, é preciso também estar preparado para tudo. Planejem e estudem cada um dos possíveis cenários”, explica Barros.

Para o presidente da GLP Brasil, Mauro Dias, o Brasil é um país com muitas oportunidades e boas expectativas, não só pela recuperação da economia, mas também com as novas tendências de consumo, e a GLP está preparada e comprometida em atender as necessidades dos seus clientes. “O objetivo da GLP é investir e criar instalações logísticas modernas no Brasil, contribuindo para o aumento da produtividade em toda a cadeia. Uma logística que cumpra seu papel estratégico, ajude as empresas a crescer e atender seus clientes com agilidade e eficiência”, finaliza.

Hospital Mestre Vitalino terá programação natalina na próxima sexta (22)

Para celebrar esse momento mágico que é o Natal, na próxima sexta (22) o Hospital Mestre Vitalino terá uma programação totalmente voltada para a festividade. Às 17h, o Papai Noel e a Mamãe Noel visitarão a criançada que está passando por algum tratamento na unidade. Às 19h, no hall do primeiro andar do HMV, o Coral da Igreja Presbiteriana fará uma cantata para os pacientes internados no HMV.

A equipe de Serviço Social da unidade pensou essas ações como uma forma de levar a magia desta festa para o ambiente hospitalar. As iniciativas permitem que os pacientes, que não poderão passar este momento em casa com suas famílias, vivenciem esta data de uma forma bonita e comemorativa.

O Hospital Mestre Vitalino fica localizado na avenida Amazonas, 175, bairro Universitário, às margens da BR-104.

Acordo de Marcelo Odebrecht prevê duas saídas de casa em 2,5 anos

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Durante os três primeiros meses após ser preso pela Operação Lava Jato, em 19 de junho de 2015, Marcelo Odebrecht não demonstrou qualquer sinal de abatimento. Concentrou-se na sua defesa no processo, dedicou-se aos exercícios físicos e escreveu cartas para a mulher e as três filhas. “O homem não se abala”, diziam os colegas de prisão. Por esse motivo, foi um espanto quando o empreiteiro saiu da sua cela cabisbaixo e com os olhos marejados, numa manhã de setembro. A razão, descobriram mais tarde, era que naquele dia sua caçula fazia 15 anos.

Ao tratar da delação premiada, no final do ano passado, Marcelo Odebrecht negociou os benefícios pensando nas filhas. Aceitou cumprir dois anos e meio de prisão domiciliar, mas queria como contrapartida sair de casa em duas datas. O motivo é que uma das meninas vai se formar na faculdade no ano que vem e o pai quer estar na cerimônia. A Procuradoria concordou.

As negociações, porém, não foram fáceis. O empreiteiro se descontrolou várias vezes, berrou com advogados e deu murros na mesa. Cresceu a desavença com o pai, Emílio, também delator e que o visitou na prisão apenas duas vezes. Num dos poucos momentos em que Marcelo suavizou foi quando soube que outra filha havia passado no vestibular.

Marcelo Odebrecht vai sair da prisão na próxima terça-feira (19). Terá ficado 914 dias atrás das grades. Nesse tempo recebeu a visita da mulher Isabela toda semana, quase sempre acompanhada por pelo menos uma das meninas. O empreiteiro ficou preso na carceragem da Polícia Federal (PF) e no Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Grande Curitiba. No CMP, as três filhas quase sempre iam juntas ver o pai na sexta-feira, o dia reservado para os presos da Lava Jato. Além de doces e refeições, entregavam para ele cartazes com paisagens e textos motivacionais. Marcelo voltava pra cela e fixava na parede.

Na PF, há limite de dois visitantes por preso, sempre às quartas-feiras. A regra era driblada vez ou outra, mas em várias ocasiões Isabela foi com apenas uma das filhas, instituindo um revezamento entre elas. No dia em que Marcelo voltará para a casa, nenhuma das filhas ou a mulher estará em Curitiba. Resolveram esperá-lo em São Paulo.

Entre os benefícios previstos no acordo firmado com a Lava Jato, o herdeiro da Odebrecht poderá receber visitas de 15 pessoas, que terão que constar de uma lista enviada por ele para o juiz de execução penal de Curitiba.

Além delas, podem ver Marcelo profissionais de saúde (médicos, dentistas e fisioterapeutas) e advogados. Não há restrição em relação a convidados de Isabela ou das três filhas do casal.

A defesa de Marcelo diz que pelo sigilo do acordo não pode comentar sobre os benefícios e que “o único compromisso atual dele é continuar contribuindo com a Justiça nos termos do seu acordo de colaboração, como reconhecidamente vem fazendo”.

Mas Marcelo parece sim ter planos. Ele tem dito que está ansioso para voltar a fazer o que costumava antes de ser atingido pela Lava Jato. Ficar em casa rodeado pelas filhas.

Instituições financeiras reduzem projeção de inflação para 2,83% este ano

Folhapress

O mercado financeiro continua a prever inflação abaixo do piso da meta para este ano. A estimativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) caiu pela quarta vez seguida, ao passar de 2,88% para 2,83%. A estimativa consta do boletim Focus, uma publicação divulgada semanalmente no site do Banco Central com projeções para os principais indicadores econômicos. As informações são da Agência Brasil.

A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, tem como centro 4,5%, limite inferior de 3% e superior de 6%. Quando a inflação fica fora desses patamares, o BC tem que elaborar uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando os motivos do descumprimento da meta.

No boletim da semana passada, as instituições financeiras já haviam reduzido a projeção para abaixo da meta. Em setembro, a estimativa também ficou abaixo do piso, mas depois voltou a ficar dentro do intervalo de tolerância.

Se a estimativa se confirmar, será a primeira vez que a meta será descumprida por ficar abaixo do piso. A meta ficou acima do teto quatro vezes: 2001, 2002, 2003 e 2015.
Nos 11 meses do ano, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) chegou a 2,5%, o menor resultado acumulado para o período desde 1998 (1,32%). Em janeiro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) vai informar o resultado do IPCA neste ano.

Para 2018, a projeção do mercado financeiro para o IPCA caiu de 4,02% para 4%.
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7% ao ano, o menor nível histórico. No último dia 6, a Selic foi reduzida pela décima vez seguida. Por unanimidade, o Copom (Comitê de Política Monetária) diminuiu a Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% ao ano para 7% ao ano.

A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2018 segue em 7% ao ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 0,91% para 0,96% neste ano, e de 2,62% para 2,64% em 2018.

Selic deve cair para 6,75% e atingir menor índice da história em 2018

A taxa Selic deve cair ainda mais em 2018 e atingir seu menor índice da história. De acordo com o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, em reunião do G100 Brasil realizada nesta quinta-feira (14), em São Paulo, a expectativa é de que o Banco Central reduza a taxa básica de juros da economia brasileira a 6,75% ou menos até o fim do ano.

Caso esse patamar seja atingido, seria não apenas a menor taxa da história, reduzindo 0,25% dos 7% atuais, mas também mais baixa do que em alguns países emergentes, como o México. “Essa queda significa uma injeção da ordem de 70 bilhões no bolso do consumidor, que passará a pagar menos juros de seus empréstimos”, aponta o economista.

O setor privado também tende a ganhar com a queda da Selic, sobretudo na estabilização do cenário de dívida: “Para as empresas, isso significa menor endividamento em 2018, aumentando os lucros e ajudando na recomposição dos balanços”, completa Honorato.

Retomada em três pilares

Segundo o economista, o cenário de recuperação econômica cíclica pautada pelo consumo deve se manter em 2018 por conta de três pilares fundamentais: o menor endividamento das famílias, que passam a ter balanços mais ajustados; a retomada de empresas e indústrias, que diante de um cenário de estoques reduzidos tendem a aumentar a produção e gerar empregos; e a ausência de pressões inflacionárias, com salários contidos e menores acordos coletivos em 20 anos.

O desafio, no entanto, é lidar com dois riscos, sendo um de ordem global, que é uma possível alta da taxa de juros dos Estados Unidos no ano que vem, que pode ser parcialmente mitigado pelo efeito positivo nas exportações e no preço das commodities, e um de ordem local, que é a transição política e suas implicações na resolução da situação fiscal e na capacidade do país de atrair investimentos.

Além de Fernando Honorato, a 88ª reunião do G100 Brasil promoveu o debate entre economistas, empresários e diversas lideranças. O encontro foi realizado no escritório da Trench Rossi Watanabe, na zona sul de São Paulo.

MEC libera mais R$ 290,90 milhões para universidades e institutos federais

O Ministério da Educação liberou recursos financeiros da ordem de R$ 290,90 milhões para instituições federais de ensino vinculadas à pasta,tendo sido a maior parte, R$ 202,23 milhões, para as universidades federais e hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica recebeu R$ 86,11 milhões. O restante, R$ 2,56 milhões, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Esse dinheiro tem como destino a manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros. “Com essa liberação, o MEC reafirma seu compromisso com os estudantes, docentes e técnicos das instituições federais vinculadas à pasta, garantindo os recursos financeiros necessários para o pagamento dos compromissos relativos ao custeio e investimento do ensino superior, profissional e tecnológico no país”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho.

Desde o início do ano, o MEC repassou cerca de R$ 7,48 bilhões em recursos financeiros para as instituições federais vinculadas, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Instituto Nacional de Surdos, do Instituto Benjamin Constant e da Fundação Joaquim Nabuco.

Sesi/PE oferece últimas vagas do Ensino Fundamental em Belo Jardim

O Serviço Social da Indústria de Pernambuco (Sesi/PE) inscreve para as últimas vagas na escola de Belo Jardim. As vagas são para o primeiro ano do Ensino Fundamental anos iniciais. Há turmas pela manhã e à tarde. Pode ser inscrita criança até 06 anos de idade, que seja dependente de trabalhador da indústria*. A mensalidade é a partir de R$ 86,40. As aulas vão iniciar no dia 05 de fevereiro. Mais informações no próprio Sesi, que fica na rua Coronel Antônio, nº 120, Boa Vista ou pelos telefones (81) 3726.1166 ou 0800.600.9606.

A escola será a primeira do Sesi em Pernambuco destinada ao público do Ensino Fundamental nos anos iniciais. Contará com uma moderna infraestrutura com salas climatizadas, laboratório de Ciências, biblioteca, aulas de xadrez, robótica, empreendedorismo, professores capacitados e tudo o mais que fez a Rede Sesi de Educação ser avaliada como uma das 50 melhores escolas de Pernambuco, de acordo com o ranking mais recente do Ministério da Educação. “Por tudo isso, decidimos trazer uma escola do Sesi para a cidade e dar a oportunidade para o trabalhador da indústria poder oferecer aos seus filhos uma Educação de qualidade com preço que ele pode pagar”, afirma o superintendente da entidade, Nilo Simões.

É considerado trabalhador da indústria, a pessoa que atua em padaria, pizzaria, oficina mecânica, construção civil, confecção, serralharia, gráfica, fabricação de alimentos, bebidas, tijolos e telhas, móvel, empresas de refrigeração e climatização, instalação e manutenção de redes e telecomunicação, marmorarias, material de limpeza e gelo, gesso, cimento, adubos, plantação de cana-de-açúcar, e outras indústrias. Quem tiver dúvida se a empresa onde trabalha é considerada indústria, deve consultar o Sesi Belo Jardim pessoalmente ou pelo telefone (81) 3726.1166.

Propostas de empreendimentos econômicos solidários e sociais receberam R$ 25 milhões em 2017

No dia 15 de dezembro, comemorou-se o Dia Nacional da Economia Solidária. Para quem não ouviu falar do assunto, a Economia Solidária é uma forma de obter renda e inclusão social. Diferente da economia convencional, na qual os donos de negócio e empregados trabalham separadamente, nessa modalidade os próprios trabalhadores são os proprietários, tocam o negócio e dividem resultados. Cooperativas e grupos de produtores são exemplos de Economia Solidária. “A Economia Solidária não é caridade. É uma política social de Estado que traz resultados positivos para o país, gera trabalho e renda e dá autonomia financeira à população que está fora do mercado formal”, afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Para impulsionar esse formato de geração de renda e inclusão social, o Governo Federal tem investido no setor. O Ministério do Trabalho destinou, em 2017, R$ 25 milhões às propostas de empreendimentos econômicos solidários e sociais, por meio de Edital de Chamada Pública. O recurso faz parte do programa da pasta voltado ao fortalecimento de redes de cooperação solidária. O objetivo é fomentar a economia solidária no país. Os projetos poderão ser contemplados com montantes entre R$ 600 mil e R$ 4,8 milhões.

O subsecretário de Economia Solidária, Natalino Oldakoski, explica que as ações que beneficiam a modalidade de negócio estimulam o desenvolvimento econômico e social. “A data tem grande relevância, pois a Economia Solidária proporciona inclusão social e econômica de pessoas em situação de vulnerabilidade social, quilombolas, comunidades indígenas, povos tradicionais, entre outros do meio rural e urbano. Além disso, promove justiça social nestes segmentos econômicos”, afirmou o subsecretário, salientando que 2017 foi um ano de conquistas para o segmento, incluindo a aprovação do Projeto de Lei nº 4.685/2012, no mês passado, na Câmara dos Deputados, e atualmente em discussão no Senado.

No Sul do país, o projeto EcoSol Pop Rua, realizado pela entidade Centro de Assessoria Multiprofissional – Camp, com apoio do Ministério do Trabalho, acolhe e capacita cerca de 150 pessoas para desenvolverem habilidades e terem resgatada sua cidadania. Segundo a Subsecretaria de Economia Solidária (Senaes) do Ministério do Trabalho, a pasta investiu R$ 1,48 milhão no convênio com a cooperativa. “O objetivo é fomentar iniciativas coletivas que gerem trabalho e renda a pessoas em situação de vulnerabilidade social. A exemplo do projeto em Porto Alegre, temos no país outros convênios que trabalham com grupos como o de jovens e adolescentes em situação familiar difícil do ponto de vista econômico, social ou afetivo; egressos de prisões; deficientes psíquicos e mentais”, afirmou o subsecretário Natalino Oldakoski.

TJPE realiza 371 júris em um mês

Durante a edição deste ano do Mês Nacional do Júri, atividade instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e realizada em novembro, 371 julgamentos de réus em processos de crimes dolosos contra a vida – a exemplo de homicídios – ocorreram em unidades judiciárias do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). No total, nesse período de mobilização no Estado, 228 pessoas foram condenadas e 163 absolvidas pelos jurados.

Ainda dentro de um esforço concentrado realizado entre 2 de outubro e 13 de dezembro, 811 júris foram presididos pelos juízes no Estado. No acumulado do ano, exatos 2.319 tribunais do júri aconteceram em Pernambuco. O montante supera os julgamentos ocorridos nos últimos anos: 2.075, em 2016; e 2.014, em 2015, com um aumento de 15% em dois anos.

O presidente do Judiciário pernambucano, desembargador Leopoldo Raposo, destaca as ações do TJPE para dar continuidade ao crescimento no número de julgamentos realizados, sem a perda de qualidade na atividade prestada. “Nós buscamos melhorias na prestação jurisdicional, com investimentos em pessoal, infraestrutura e tecnologia, mas também fortalecendo a relação com os operadores do Direito para a realização dos júris. Criamos grupos de trabalho para agilização processual, celebramos convênios de cooperação técnica, instituímos o Módulo Especial do Tribunal do Júri da Capital e designamos dez juízes recém-nomeados para atuação no Mês do Júri em 2017, por exemplo”, destaca o magistrado.

Para o coordenador das Metas da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) no TJPE, desembargador Alexandre Assunção, as atividades adotadas pela Mesa Diretora do Tribunal aliadas ao empenho de magistrados, servidores e demais parceiros são essenciais para o alcance dos relevantes resultados. “Em 2017, em um esforço a mais na realização de julgamentos, o TJ de Pernambuco desdobrou a mobilização nacional do Mês do Júri em cinco quinzenas, entre outubro e dezembro. Temos consciência de ajustes e melhorias e da necessidade de continuidade nas boas práticas, mas também reconhecemos o esforço de cada integrante do Judiciário estadual para a realização dos júris, bem como da Procuradoria, da Defensoria, da Ordem dos Advogados e da Secretaria de Defesa Social”, lembra o desembargador Alexandre Assunção.