TJPE funciona em regime de plantão no feriado de 12 de outubro

Durante o feriado de Nossa Senhora Aparecida, nesta quinta-feira (12/10), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) funcionou em regime de plantão. ​Durante o expediente, foram julgadas apenas as demandas urgentes de caráter cível e criminal, como habeas corpus, mandados de segurança e medidas cautelares, entre outros. Na sexta-feira (13/10)​, o expediente no Judiciário estadual volta ao normal.

No Recife, o plantão aconteceu no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra. Os plantões do 1º Grau foram realizados também em 14 unidades judiciárias da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do ​Interior. O horário de atendimento ao público em todas as Unidades é das 13h às 17h.

As unidades da RMR e do ​Interior que atendem às demandas dos municípios circunvizinhos são: Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Olinda, Nazaré da Mata, Limoeiro, Vitória de Santo Antão, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Ouricuri e Petrolina.

No 2º Grau, o expediente foi realizado no Núcleo de Distribuição e Informação Processual, localizado no térreo do Palácio da Justiça, no bairro de Santo Antônio, Recife, também no horário das 13h às 17h.

No fim de semana de 14 e 15 de outubro, ​o​ TJPE volta a funcionar em regime de plantão.

A Resolução 267/2009 do TJPE disciplina o plantão judiciário em 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário estadual.

Fiepe realiza o nono encontro do Conselho Empresarial

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Nesta semana, a Unidade Regional Agreste (URA) da Fiepe realizou a nona reunião ordinária deste ano do Conselho Empresarial. O diretor regional, Andrerson Porto, e a gerente regional da URA, Carolina Campos, empresários e conselheiros das cidades da região estiveram presentes para dialogar sobre assuntos de interesse do setor industrial. Além disso, receberam José Folhadela Neto e Marcelo Melo do Grupo Gênese de Ensino (GGE). Os diretores apresentaram a estrutura da nova unidade do colégio em Caruaru, que será dividida em quatro blocos, da educação infantil ao pré-Enem. A Fiepe firmou parceria com o Grupo, estando à disposição para as demandas solicitadas pela Unidade de Ensino.

O diretor regional Agreste, Andrerson Porto, repassou informações gerais aos participantes. Um dos pontos destacados foi sobre a segurança em Caruaru e o trabalho que vem sendo feito para combater a violência. A visita feita ao evento Estilo Moda Pernambuco, em Santa Cruz do Capibaripe, também foi tema da reunião. Andrerson falou sobre o futuro da moda pernambucana com a criação do Moda Center Santa Cruz. No decorrer da reunião, também foi falado sobre o Aeroporto de Caruaru. A empresa Azul terá terminal de passageiros até o fim do ano com voos comerciais para São Paulo.

Por fim, a gerente regional, Carolina Campos, ainda apresentou os próximos eventos da Unidade como o Seminário “Liderança, Gestão e Competitividade”. Um dos palestrantes será o administrador de empresas e autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial, Max Gehringer. O evento será realizado na próxima semana, no dia 19 de outubro, no Teatro do Shopping Difusora, e tem como objetivo estimular os participantes a refletirem sobre temas de liderança, cases de sucesso, empreendedorismo e ideias criativas para o negócio.

Cidade de Pedra recebe melhorias no abastecimento de água

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Depois de um período de testes para ajustes e adequações na operação do sistema de abastecimento de água de Pedra, no Agreste Meridional, cidade que passou três anos e meio em colapso, a Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa já está atendendo 70% da população pela rede de distribuição. A Barragem Mororó – única fonte de abastecimento da cidade – conseguiu se recuperar dos efeitos da seca prolongada e voltou a fornecer água para os 12,7 mil moradores de Pedra, no mês de agosto. Agora, para atender o restante da população, situada principalmente nas localidades Belezal, Lagoa do Meio, Sítios Bicas, Veneza e Mororó, a Compesa precisa realizar uma obra para o assentamento de novas tubulações, que deve iniciar dentro de 45 dias.

De acordo com o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Denis Fernando Mendes, além da rede de distribuição de Pedra ter ficado por um longo período sem operar, algumas obras de saneamento que foram realizadas na cidade também acabaram danificando as tubulações da rede. “Por isso, desde agosto, com o retorno do abastecimento, fizemos serviços de manutenção nas unidades de bombeamento do sistema e na Estação de Tratamento de Água (ETA), conserto de vazamentos, monitoramento do fornecimento de água, e gradativamente conseguimos atender a parcela de 70% da população. Ainda estamos mantendo equipes na cidade para realizar a manutenção da rede”, explica o gerente, informando que a companhia vai investir R$ 100 mil para executar as intervenções de ampliação da rede de distribuição nas áreas que ainda não estão sendo abastecidas. O prazo para execução desta obra é de dois meses.

A Barragem Mororó registra 53% da sua capacidade de armazenamento, que é de 2,9 milhões de metros cúbicos de água. Com esse volume, a companhia garante o abastecimento da cidade nos próximos 18 meses, com o uso racional da água (calendário). Para não depender somente do Mororó, a Compesa planeja, dentro dos próximos seis meses, antecipar o uso das tubulações da Adutora do Agreste, no trecho entre Pedra e Venturosa, para realizar uma interligação com o Sistema Riacho do Pau. Pedra também é uma das cidades que serão beneficiadas com a construção do Sistema Adutor dos Poços de Tupanatinga. Essa obra recebe o investimento de R$ 54 milhões, recursos do Ministério da Integração Nacional, para a perfuração da bateria de poços profundos que irá fornecer uma vazão de 200 litros de água, por segundo. O Governo Paulo Câmara e a Compesa já iniciaram as obras e a previsão é que o Sistema Adutor dos Poços de Tupanatiga seja finalizado até maio de 2018.

Como empreender com qualidade de vida?

Imagine um grande empresário ou empresária de sucesso que lidera diversas multinacionais todos os dias, dentro e fora de casa. Como será que essa pessoa consegue delegar tantas equipes, horários e tarefas diferentes com fluidez, sem deixar de se cuidar e ter uma vida social agradável?

Esse desafio que começa por uma boa administração da agenda, pois a partir do momento que a pessoa cria um padrão de organização, ela desenvolve uma mentalidade produtiva e passa a investir seu tempo em múltiplas coisas. Dessa forma, é possível alcançar resultados satisfatórios ou “extremos”.

O grande problema é que, em grande parte das vezes, o empreendedor tem o hábito de centralizar tudo nele e, quando ele tem agenda, o negócio cresce. No entanto, no momento em que ele está sem tempo, tudo fica estagnado. Por isso, é importante inverter essa lógica e fazer com que a empresa funcione muito bem sem a presença do líder.

· Equipe descentralizada

Obviamente, se você não tem uma equipe preparada ou com baixa motivação o projeto começa a afundar e isso reflete na empresa como um todo. Isso ocorre também se o empresário estiver desmotivado. Para mudar esse cenário, o ideal é chamar pessoas competentes para atuar na operação. Trazer mentores, sócios-investidores, sócios com habilidades e outros profissionais que tenham posições estratégicas.

Além disso, caso a a sua equipe não esteja trazendo os melhores resultados, pense na possibilidade de trocá-la. Às vezes, você só está com as pessoas erradas ou elas estão sendo mal direcionadas. Por isso, é essencial ter profissionais-chave para liderar os profissionais, sem que a sua disponibilidade seja constantemente demandada. Esses profissionais devem estar tão envolvidos quanto você.

· Desapego na medida certa

Aprender a desligar pode ser muito difícil, principalmente, quando você está começando a tocar diferentes negócios. Normalmente, o gestor está presente todos os dias para dar as diretrizes, gerando uma co-dependência entre ele e os colaboradores. Se ele não está na empresa, os projetos acabam não acontecendo.

Nesse sentido, a ideia é que a equipe seja responsável pelo desenvolvimento do trabalho e o gestor só vá para a empresa para dizer qual é o projeto, ressaltar seus objetivos, destacar as metas da equipe e então poderá aprovar, à distância, o resultado final. Assim a equipe flui.
No entanto, é importante ressaltar que a responsabilidade maior continuará sendo do empresário, ele deve se certificar de ter o tempo correto e passar as orientações completas.

· Ferramenta de gestão

É fundamental ter também uma ferramenta de gestão de equipes e atividades. O Neotriad é uma opção fácil para planejar e compartilhar projetos e delegar tarefas (http://neotriad.com). Logo pela manhã, é possível ver o que cada um na sua equipe deve fazer e, ao fim do dia, monitorar os resultados. Os indicadores de execução também apontam quem fez o que na semana, o que atrasou e quantas horas foram dedicadas para cada projeto. Há ainda a opção de fazer intervenções caso haja falhas ou atrasos.

Diante de todos esses pontos, o mais importante é entender que o líder deve estar junto, mas não precisa estar presente full-time. Ou seja, o profissional não deve e nem precisa ficar sempre pegando no pé, basta criar processos, contar com o auxílio de profissionais engajados e possuir as ferramentas certas para acompanhar e gerenciar o trabalho da equipe. Com planejamento e organização, é possível garantir o bom funcionamento dos negócios.

Empregos de fim de ano: sete dicas para aproveitar a época e conquistar uma vaga

Por Fernanda Andrade

A maior sazonalidade empregatícia, no Brasil e no mundo, é o período entre setembro e dezembro. É a famosa época das contratações de fim de ano, que visam atender aos turnos dobrados e triplicados de indústrias, serviços e comércios que funcionam para atender às festas de fim de ano, e aproveitar os gastos com 13º salário.

É uma época de movimentação intensa na economia, o que gera oportunidades. Apesar de nos últimos anos esse ter sido um período bem mais fraco do que o habitual, em 2017 já se espera 374,8 mil contratações em regime temporário. O número é 5,5% maior do que o do mesmo período de 2016. Esse número havia caído muito em 2015 e 2016 devido à recessão que o país enfrenta, porém parece que as coisas tendem a melhorar. O estudo que aponta esses dados é o da Associação Brasileira de Trabalho Temporário, a Asserttem, que reúne 200 agências de emprego.

Há três anos, antes da crise, esses números chegavam a 490 mil vagas. O número ainda está distante de uma época de maior saúde financeira do país, mas está crescendo. A própria melhora da economia, e as mudanças da legislação de trabalhos temporários, que passou a valer em março desse ano, criaram um terreno de confiança para contratações.

Com o desemprego em níveis elevados, essa tem se mostrado uma excelente hora para se preparar bem e conseguir agarrar aquele emprego que, embora temporário, muitas vezes conta com chances de contratação fixa. Para isso é preciso estar alinhado com as expectativas do mercado e saber lidar bem com entrevistas, preparação de currículos, etc.

Segue algumas dicas do que fazer nesse cenário para conquistar um espaço para você:

Fique de olho no calendário: em outubro, novembro e dezembro começam as altas de busca para o varejo. Em setembro a alta se liga muito à indústria, porém em 2017 essas contratações começaram no fim de julho. Outubro é a época em quem lojas maiores contratam, e em novembro lojas menores tendem a ampliar seu contingente. Estar atento às datas é muito importante, não só para garantir o emprego por mais tempo, mas também para ter mais chances de mostrar serviço e ser contratado como fixo. São de 15% a 20% de pessoas que consegue efetivação. Assim, agora que restam três meses para 2018, foque no varejo.

Olho no contrato: apesar das mudanças da lei, o trabalhador temporário ainda conta com os mesmos direitos do trabalhador efetivo, como férias, hora extra, descanso semanal remunerado. Não é porque é temporário que é bico. Se preocupe com contrato. Em janeiro as oportunidades temporárias tendem a se tornar efetivas, mas faça questão de ter o que é de direito no período do trabalho temporário.

O currículo é a porta de entrada: seja assertivo, curto, objetivo e direto. Cite suas últimas três experiências profissionais, destaque cursos realizados e que tenham a ver com a vaga, além de deixá-lo personalizado à vaga que busca. A NVH Talentos Humanos vai realizar um trabalho de assessoria para construção de currículo no dia 24 de outubro, próximo à estação República da Linha Amarela do metrô de São Paulo. É uma oportunidade gratuita para pegar umas dicas. Há informações no site.

Agências são as melhores para essa época: focar em agências que se especializam em trabalho temporário é útil nessa época do ano. Vale a pena acessar o site do Ministério do Trabalho e verificar o registro da agência para ter certeza de que ela está de acordo com a lei.

O fator humano: para essas vagas geralmente o que mais se busca são requisitos básicos como segundo grau completo, idade entre 18 e 45 anos, simpatia, comunicação clara, trabalho em equipe, e às vezes ter uma indicação é muito bom. Ou seja, o relacionamento interpessoal conta muito. Vale ficar atento e desenvolver essas habilidades, tanto para entrevistas quanto para se destacar nos empregos. As entrevistas contam com muita gente, e são rígidas, então estar atento a tudo e se dedicar a mostrar que consegue desenvolver bem uma venda, por exemplo, é essencial.

Redes sociais também contam: não é só para vagas efetivas que departamentos de RH costumam analisar as redes sociais das pessoas. Ter um perfil que não agrida as pessoas, às marcas, também é importante. Uma loja não vai contratar quem acabou de difamá-la na internet, ou mesmo fez um comentário preconceituoso ou de ódio.

Atenção: olhos atentos são sempre uteis. Andamos o tempo todo por comércios, dos mais simples de bairro até os mais famosos em shoppings. Essa época é fértil. Ficar atento a anúncios de vagas nas portas ajuda a expandir os horizontes de onde deixar currículos conforme se anda pela cidade.

Confiança de pequenos e médios empresários brasileiros atinge 64,3 pontos

O Índice de Confiança do Pequeno e Médio Empresário (IC-PMN) registra 64,3 pontos para o 4º trimestre de 2017, uma variação negativa de 1,46% diante do trimestre anterior. A pesquisa é elaborada pelo Centro de Estudos em Negócios do Insper, com apoio do Santander.

Segundo Gino Olivares, professor e pesquisador do Insper responsável pelo IC-PMN, a queda do IC-PMN pode representar apenas uma acomodação após dois trimestres seguidos de alta; mas a disseminação do resultado recomenda também um olhar mais prudente, pois pode significar uma recuperação da atividade com dificuldade para se sustentar.

O desempenho do IC-PMN para o período foi reflexo do recuo na confiança dos empresários nas regiões Centro-Oeste 64,2 pontos, queda de -5,2%, Sul (63,1 pontos, redução de 4%), Nordeste (63,2 pontos, ou -2,7%). No Norte do país, o indicador manteve-se praticamente estável, com 69 pontos e uma variação de -0,1%. Em contrapartida, os empresários do Sudeste demonstraram mais otimismo, com alta de 0,6% em relação ao trimestre anterior, atingindo 64,5 pontos.

Nas avaliações sobre os setores da economia, a retração dos indicadores ocorreu em todos os itens avaliados. O empresários do ramo de Serviços demonstraram a menor confiança, com redução de 2,8%, para 64 pontos, seguido de Indústria (-1,5% e 64,2 pontos), Comércio (0,7%, para 64,5 pontos), quando comparado ao terceiro trimestre do ano.

O IC-PMN também obteve variação negativa nas avaliações de áreas específicas. Quando questionados sobre empregos, os empresários demonstraram menor otimismo para o fim do ano: 56,9 pontos, queda de 2,2%. Na avaliação sobre ramo, a queda foi de 1,9% (67,2 pontos), seguido de faturamento, decréscimo de 1,8% (69,5 pontos), lucro, -1,3% (69,0 pontos), economia, -0,8% (61,8 pontos) e investimento com -0,8% e (61,2 pontos), na comparação com os três meses anteriores.

ARTIGO — Pior do que se imagina

Por Armando Monteiro

Pesquisa realizada anualmente, desde 2011, pelo Centro de Liderança Política, em parceria com a consultoria Tendências e a revista The Economist, revela que Pernambuco perde posição no cenário nacional. No ranking de competitividade e de condições de vida dos estados, caiu do 13º para o 18º lugar, em relação a 2016.

É a segunda pior performance em termos relativos, perdendo apenas para o Amapá, que caiu dez posições. Foi ultrapassado, no Nordeste, por Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

A pesquisa avalia dez indicadores. Estamos no final da fila em vários deles.

Em segurança pública, Pernambuco teve nota zero, ficando na última e vergonhosa posição do ranking. Foi o 23º em mobilidade urbana, 18º na qualidade de rodovias e 19º na proporção de domicílios com acesso a água encanada. Em sustentabilidade social, ficou atrás do Ceará, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe, ocupando a 19ª posição. E mesmo com os avanços registrados no ensino médio, o estado ainda ocupa os 16º e 17º lugares nas avaliações do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos).

Registro esses números com pesar porque o povo pernambucano dá exemplos, cotidianamente, de tenacidade, empreendedorismo e capacidade de trabalho, em especial numa conjuntura adversa.

O governo do estado, ao contrário, não faz a sua parte. Patrocina uma campanha publicitária massiva em que falseia a realidade. Culpar a crise econômica do País, tentando transferir responsabilidades, e apresentar como conquista o pagamento em dia do funcionalismo não convencem.

A crise é madrasta para todos. E pagar as contas pontualmente é obrigação que apenas dois dos 27 estados da federação não conseguem cumprir.

A raiz do retrocesso verificado nos últimos anos, portanto, está na gestão do estado – sem foco, ineficaz, lenta, insossa. É essencial dar novo rumo a Pernambuco.

Santander incentiva empresas a se prepararem para as vendas de final de ano

O Santander inicia esta semana uma ação comercial para que os clientes do segmento Empresas se preparem para as vendas e despesas de final de ano. Para a emissão de boletos de cobrança, por exemplo, o Banco oferecerá até 54% de desconto na tarifa de emissão para as contratações via Internet Banking.

Outros cinco produtos de empréstimo – Capital de Giro, Desconto de Cheque, Desconto de Duplicata, Conta Garantida e CDC – terão 20% de desconto na tarifa de contratação de crédito.

Tradicionalmente neste período, o Santander amplia sua oferta de crédito para que as empresas façam frente às despesas de fim de ano, como formação de estoques, pagamento de 13º salário, capital de giro e desconto de cheques e duplicatas.

“Os últimos meses do ano exigem fôlego financeiro empresas, seja para atender compromissos com funcionários ou reforçar estoques. Oferecer diferenciais exclusivos mostra nosso compromisso com o crescimento do setor”, ressalta Marcelo Aleixo, superintendente executivo do segmento de Pequenas e Médias Empresas do Santander.

Com Temer, sobe o medo do brasileiro do desemprego, diz Humberto

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Mais um dado que mostra fundadas razões para o pessimismo do brasileiro com o governo de Michel Temer (PMDB). Foi como Humberto Costa (PT), líder da Oposição no Senado, se referiu ao Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que revela a subida, em setembro, do Índice de Medo do Desemprego. O número registrado foi de 67,7 pontos, alta de quase dois pontos em relação a julho.

O indicador de setembro é o segundo maior patamar da série histórica, iniciada em 1996. Antes disso, apenas em 1999, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o índice atingiu nível mais elevado. Segundo o levantamento, a média histórica do número é de 49 pontos.

Para Humberto Costa, os números mostram porque o discurso do governo Temer de recuperação da economia não pode ter adesão na população. “O povo segue descrente desse governo que tira do bolso do trabalhador para comprar os votos dos deputados e salvar a sua pele pela segunda vez”, afirmou.

Humberto disse, ainda, que o desânimo da população com a economia e o pessimismo com relação ao emprego só deve melhorar após as próximas eleições. “Apenas quando a população tiver a oportunidade de escolher legitimamente um presidente que tenha afinidade com os seus anseios é que este cenário poderá mudar. Precisamos de um presidente preparado e que saiba trazer de volta a esperança aos brasileiros”, salientou o senador.

Ministério encontra 118 crianças e adolescentes nas piores formas de trabalho infantil

O Grupo Especial de Combate ao Trabalho Infantil do Ministério do Trabalho, após uma operação realizada entre os dias 6 a 12 de outubro em Boa Vista, encontrou 118 crianças e adolescentes trabalhando em atividades consideradas como piores formas de trabalho infantil, de acordo com a Lista TIP, Lei nº 6481, que tipifica as atividades mais prejudiciais à saúde e à segurança das crianças.

A operação em Boa Vista fiscalizou feiras públicas, carvoarias e o Aterro Sanitário da cidade, onde encontrou 13 crianças trabalhando na coleta dos dejetos. “O lixão foi onde encontramos situações mais graves, com crianças trabalhando e muitas delas morando no meio do lixo, sujeitas a doenças e sem as mínimas condições de proteção à sua saúde”, relatou a coordenadora do Grupo, Marinalva Dantas.

Pela gravidade da situação verificada no lixão, onde as crianças foram flagradas nas atividades ilegais, o Grupo Especial optou pela interdição do local, emitindo pedido de providência imediata à Sanepav Ambiental, empresa responsável pela administração do lixão público. “Foram emitidos termos de afastamento imediato das crianças encontradas em situação de grave risco, além de 12 autos de infração relacionados às Normas de Segurança e Saúde. Assim que as crianças forem retiradas e todas as infrações corrigidas, o local estará liberado”, afirmou o auditor-fiscal do Trabalho Magno Pillon Flora, após reunião com a empresa.

Lixão – Localizado à margem da BR-174 , no km 494, a 13 km de distância do centro de Boa Vista, ou seja, fora da área urbana da cidade, o terreno cobre 92 hectares, dos quais aproximadamente 35 ha são usados para a operação e disposição de resíduos. Durante a inspeção fiscal ficou caracterizada a condição de risco grave e iminente à saúde e à integridade física dos trabalhadores, crianças e adolescentes nas atividades realizadas nos postos de trabalho de coleta, seleção e beneficiamento de lixo. Numa reunião com representantes da empresa no fim desta manhã, foi entregue a notificação de interdição e providências a serem tomadas. Também foram notificados a Prefeitura de Boa Vista e o Estado de Roraima com relação às situações encontradas nas feiras livres e crianças encontradas nas ruas trabalhando, sozinhas ou em companhia dos pais.

Feiras – Auditores-fiscais do Trabalho, provenientes de outros estados brasileiros que compõem o Grupo Especial, com apoio da coordenação local de Boa Vista e de funcionários da Secretaria Municipal de Gestão Social (Semges), inspecionaram, no fim de semana, as feiras livres do Pintolândia, dos Garimpeiros e dos Produtores. Em todas foi constatada a presença de crianças em atividade laboral. “Somente na feira do Pintolândia foram encontradas 48 crianças em situação de risco”, informou Thais Silva de Castilho, coordenadora de Combate ao Trabalho Infantil em Roraima. Outras 40 crianças foram localizadas na feira dos Garimpeiros e seis na dos Produtores. Foram encontradas ainda 10 crianças nas ruas em situação de grave risco social.

A operação foi finalizada na quarta-feira (11) quando ocorreu a apresentação dos resultados finais à sociedade numa reunião com autoridades locais. “Precisamos discutir políticas afirmativas para a retirada das crianças do trabalho. As situações que encontramos no lixão, nas feiras populares e nas ruas da capital não podem ser toleradas”, ressaltou Marinalva Dantas.