Jornalista tem melhora em quadro de saúde

O jornalista da TV Asa Branca, Alexandre Farias, de 39 anos, permanece firme na luta pela sua vida. De acordo com o boletim médico que foi divulgado na última quarta-feira (4), pelo Hospital Esperança, com sede no Recife, ele apresentou melhoras no seu quadro de saúde com o aumento no período ventilatório espontâneo. Internado na unidade hospitalar da capital pernambucana desde o dia 28 de setembro, Alexandre foi atingido por uma bala perdida no dia 16 do mesmo mês, no Bairro do Alto do Moura, em Caruaru.

De acordo com o boletim assinado pela diretora médica do Hospital Esperança, doutora Adriana Passos, o apresentador do ABTV 2ª edição “mantém estabilidade do quadro respiratório, permanecendo por tempo mais prolongado em ventilação espontânea”. Mas, ainda assim, necessita de monitoramento intensivo. Ainda não há previsão da transição dos cuidados para unidade de internamento aberta.

Consumo de cafés especiais gera demanda por mão de obra especializada

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O paladar do brasileiro para o consumo de cafés premium tem se tornado cada vez mais apurado e eles não estão dispostos a abrir mão do sabor diferenciado dos grãos especiais. Enquanto o café tradicional tem crescido cerca de 2% ao ano, os cafés gourmet crescem em média 13%. Dados da Nielsen, empresa germânico-americana focada em pesquisas de mercado, apontam que os cafés com custo superior a R$12,00 nas embalagens de 500 gramas tiveram um crescimento ainda maior, cerca de 31,1% entre os anos de 2015 e 2016.

Em Belo Horizonte, o cenário não é diferente e o projeto Café da Semana é a confirmação de que o segmento está em franca ascensão. Até 28 de outubro, a cidade sedia um roteiro de 19 estabelecimentos, que oferecem os melhores cafés especiais de diferentes regiões do estado. O circuito faz parte da programação da Semana Internacional do Café, que será realizada entre os dias 25 e 27 de outubro, no Expominas. “Começamos a primeira edição com oito casas e três anos depois já somos 19, não somente de cafeterias como de outros setores que optaram por investir nos cafés especiais”, explica Felipe Brazza, idealizador da Liga dos Baristas e dono do Café das Amoras.

A Lullo Gelato, participante do circuito, foi uma das casas que percebeu a força dos cafés especiais na hora de diversificar seu mix de produtos e oferecer uma experiência mais completa para o seu cliente. Além das 25 opções do mais puro gelato italiano, desde maio deste ano, a gelateria passou a oferecer também uma carta com 10 rótulos de cafés especiais. “Queremos trazer uma experiência única aos clientes, além de um mix de produtos variado, que consegue agradar a todos; por isso, além do gelato feito diariamente, trouxemos opções muito saborosas e inusitadas cafés artesanais”, afirma Cristiane Temporão, sócia da Lullo.

Para Julia Fortini, sócia da Academia do Café, as pessoas têm buscado mais qualidade e rastreabilidade no café. “O café especial, além de ter uma qualidade superior, busca entender e passar ao cliente final informações sobre toda a cadeia produtiva do café, a história do produtor, o processo de secagem, colheita e região. As pessoas estão vendo esse movimento e notando as diversas possibilidades e oportunidades que o café traz, e, consequentemente, estão apostando no mercado de cafés especiais, seja abrindo cafeterias ou torrefações, por exemplo”.

Oportunidade de mercado

Com um mercado tão aquecido é natural que a busca por profissionais qualificados cresça também. O barista, profissional especializado em cafés diferenciados, seja na extração do espresso, seja no trato dos mais variados cafés coados e suas inúmeras receitas, tem se tornado cada vez mais requisitado. “Barista não é somente a pessoa que faz o café, ele deve entender sobre toda a cadeia produtiva, desde a produção até a xícara. É um profissional extremamente importante para o café especial, pois é quem faz a ligação do produtor do café com o cliente final, precisa compreender a cadeia para passar toda essa informação ao público”, explica Fortini.

A oferta de cursos de especialização tem seguido a mesma curva de crescimento. “Como estamos falando de um segmento mais especializado, as pessoas não tem a dimensão da oportunidade que ele tem oferecido. Recebemos demandas quase diárias e treinamos constantemente profissionais que são rapidamente absorvidos pelo mercado. Com dois cursos rápidos, de oito e dezesseis horas, o participante já está apto a se inserir no mercado de trabalho. Depois é a prática e a vivência na lida com o café que vai torná-lo um verdadeiro expert”, explica Brazza. Já a Academia do Café oferece cursos com certificação internacional da Specialty Coffee Association (SCA), ministrados em três níveis – fundação (mensal), intermediário (de dois em dois meses) e avançado (agendado sob demanda). O investimento inicial para o curso básico gira em torno de R$900,00 e a média salarial no primeiro ano pode chegar a R$2.200,00.

Seja para degustar um café especial ou saber mais sobre a profissão, a rota do Café da Semana é a melhor pedida do mês de outubro. O roteiro completo pode ser conferido em: semanainternacionaldocafe.com.br.

A Semana Internacional do Café (SIC)

A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Sistema FAEMG, Café Editora, Sebrae, Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas Gerais (Seapa) e Codemig. Reunirá de 25 a 27 de outubro de 2017, no Expominas, em Belo Horizonte, toda a cadeia produtiva do setor cafeeiro nacional e internacional, em prol do crescimento social e economicamente sustentável do produto brasileiro. O encontro envolve cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores. Durante os três dias são realizados mais de 25 eventos simultâneos focados nas áreas de Mercado & Consumo, Conhecimento & Inovação e Negócios & Empreendedorismo. A SIC tem como patrocinadores Diamante o Sistema Ocemg, Sescoop e OCB.

Governo planeja levar Battisti de volta à Itália

Do Congresso em Foco

O governo brasileiro tem pronto um plano para mandar o italiano Cesare Battisti de volta ao seu país natal. Segundo o jornal O Globo, a ideia é embarcá-lo num avião da Polícia Federal direto de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, onde ele foi preso sob suspeita de evasão de divisas e também lavagem de dinheiro. O juiz da 3ª Vara Federal de Campo Grande, Odilon de Oliveira, decretou quinta-feira a prisão preventiva do italiano por considerar a existência de indícios “robustos” dos crimes apontados na detenção em flagrante. Segundo o magistrado, as circunstâncias sugerem que Battisti tentava fugir para a Bolívia “temendo ser efetivamente extraditado”, como pede a Itália ao governo brasileiro.

De acordo com o jornal, os planos do governo são auxiliados pela continuidade da prisão do italiano. Isso porque o governo de Michel Temer “tenta superar questões legais para devolver o ex-ativista definitivamente”. Fontes que acompanham o caso e ouvidas pelo Globo dizem que Battisti deixaria o Brasil nos próximos dias se todas as pendências forem resolvidas, como a declaração em que a Itália diz que a condenação do réu não será a de prisão perpétua, mas de 30 anos no máximo.

Autarquia leva orientações de trânsito para alunos do EJA em Belo Jardim

Na noite da quinta-feira (5), a Autarquia Municipal de Serviços, Trânsito e Transportes (AMSTT) realizou uma palestra no Centro Comunitário Municipal Castelinho, localizado no centro de Belo Jardim. A atividade com orientações sobre trânsito, segurança e prevenção e acidentes teve como público alvo os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A palestra contou com a participação do sargento Paulo Sérgio, da Polícia Militar, do agente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE), Regis Sales, da gestora Maria José e da coordenadora da EJA, Luciana Cavalcante, além da coordenadora de Trânsito da AMSTT, Rosalha Araújo.

Os alunos puderam aprender sobre as regras de trânsito estabelecidas pelo Código Brasileiro de Trânsito e sobre como prevenir acidentes. Os agentes da autarquia falaram ainda sobre importância do uso de equipamentos de segurança, como capacetes e cintos, na prevenção de acidentes de trânsito. No fim da palestra, um capacete foi sorteado. José Célio, estudante do 6º ano, foi ganhador do sorteio.

Armando quer preferência às MPEs nas compras de estados e municípios

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Dar preferências às micro e pequenas empresas (MPEs) nas compras dos governos estaduais e prefeituras, excluí-las do regime de antecipação do recolhimento do ICMS (substituição tributária) e ampliar os fundos de aval: estas foram três das medidas propostas, na quinta-feira (5) pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE), em pronunciamento na sessão especial do Senado em homenagem ao Dia Nacional da Micro e Pequenas Empresa.

Segundo Armando, os governos estaduais têm usado abusivamente a substituição tributária, o que reduz o capital de giro das MPEs e obriga o repasse dos custos aos preços, anulando, em muitos casos, os efeitos do Simples Nacional, regime tributário dos micro e pequenos empreendimentos que junta num único boleto oito impostos. O senador previu que o aumento dos fundos de avais tornaria o crédito mais acessível aos pequenos negócios, enquanto somente a preferência nas compras das prefeituras injetaria no segmento recursos da ordem de R$ 40 bilhões.

“Precisamos avançar na construção de um ambiente mais favorável ao empreendedorismo no Brasil. Priorizar os pequenos empreendedores não é escolha ou opção, é uma imposição. A inclusão produtiva pela diminuição da informalidade é um caminho seguro para a redução das desigualdades, é o desenvolvimento na sua acepção mais ampla e plena”, assinalou Armando Monteiro.

A sessão especial de hoje do Senado comemorou dez anos da criação do Simples Nacional. Num rápido balanço da instituição do regime tributário, pelo qual atuou fortemente como parlamentar e presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional, Armando Monteiro informou que, dos 12 milhões de pequenos negócios incluídos no Simples, mais de 350 mil estão em Pernambuco. O petebista revelou que, em uma década, as MPES foram responsáveis pela geração de mais de 10 milhões de empregos no país.

COB e Nuzman são suspensos provisoriamente pelo COI

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O Comitê Olímpico Brasileiro divulgou, na manhã desta sexta-feira (6), uma nota oficial na qual na suspende provisoriamente o Comitê Olímpico Brasileiro e o seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, preso temporariamente na quinta (5). O Conselho Executivo do COI discutiu a situação particular da compra de votos para o Rio de Janeiro sediar os Jogos de Verão de 2016.

No caso de Nuzman, ele está suspenso provisoriamente de todos os direitos, prerrogativas e funções decorrentes da sua qualidade como membro honorário do COI, além de ter sido retirado da Comissão de Coordenação dos Jogos de Tóquio-2020.

Com relação ao COB, ficou entendido, que, assim como Nuzman, a entidade também teve participação no esquema da compra de votos e, portanto, foi suspensa provisoriamente. Isso significa, na prática, que os subsídios e pagamentos do COI ao COB ficam congelados e a entidade deixa de ter direitos de associação como credenciada.

Os atletas, por sua vez, têm seus direitos assegurados, como a garantia de pagamento de suas bolsas e a permissão para disputarem eventos internacionais defendendo a bandeira nacional. Esta suspensão provisória pode ser levantada parcial ou totalmente quando as questões de governança da COB foram direcionadas à satisfação.

No que diz respeito ao Comitê Organizador do Rio, o Conselho de Ética observa que Nuzman, desde a sua formação, foi e ainda é o seu presidente, tendo como braço direito Leonardo Gryner.

As obrigações da entidade com o Comitê Organizador encerram em dezembro de 2016. A nota diz ainda que o COI e a contribuição financeira do Movimento Olímpico excederam significativamente suas obrigações contratuais, levando em consideração a grave crise que afeta o País.

Para acompanhar adequadamente o caso, o Conselho de Ética solicita a todas as autoridades judiciais que forneçam ao COI todas as informações disponíveis o mais cedo possível.

Retirada de artigos de projeto sobre fundo eleitoral divide senadores

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

A aprovação no Senado do último projeto de lei da reforma política que valerá para as eleições de 2018, que regulamenta o uso do fundo eleitoral recém-criado, só foi possível porque o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), retirou dois artigos do texto oriundo da Câmara. A decisão, no entanto, provocou divergência entre parlamentares.

O projeto, relatado na Câmara pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), estabelece critérios para a utilização do fundo eleitoral bancado com dinheiro público – criado esta semana por outro projeto de lei – e altera outros pontos do sistema político-eleitoral, como o registro de candidaturas, o financiamento coletivo por meio da internet (crowdfunding) e a propaganda em sites e redes sociais.

De acordo com a legislação, mudanças eleitorais só valem para o próximo pleito caso sejam aprovadas pelo menos um ano antes das eleições, que em 2018 ocorrerão no dia 7 de outubro. Por causa desse prazo, os senadores concordaram em retirar, por “impugnação”, os artigos do projeto dos quais discordavam para garantir a aprovação a tempo.

Após a apresentação de um requerimento, em plenário, Eunício Oliveira colocou em votação a supressão de dois trechos: o que estipulava um teto para o autofinanciamento de campanhas e o que permitia desconto de 90% para o pagamento de multas eleitorais.

“Achamos que fazer uma anistia [para as multas], dentro da reforma política neste momento, era matéria estranha [ao projeto]. O plenário achou que era matéria estranha”, justificou o presidente do Senado. “Eu apenas disse que teria dificuldades de pautar essa matéria, que era uma matéria de anistia.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) questionou o procedimento, que considerou “irregular”, e disse que a retirada dos artigos pode ser questionada pelos partidos no Supremo Tribunal Federal. “Nós aprovamos nas carreiras [esse projeto]. A culpa não é dele [Eunício] sozinho, mas de todos nós e da Câmara. Mas ele fez o que eu chamei de uma criatividade regimental, uma pedalada, que é dizer: esta proposta que vem da Câmara nós impugnamos porque é matéria estranha ao assunto. Primeiro, quando vem da Câmara não é matéria estranha. Podemos desaprovar, mas não impugnar. Segundo, tem tudo a ver com o assunto que é as eleições, quando a Câmara, de uma maneira muito correta limitou o autofinanciamento”, argumentou.

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) também criticou a retirada dos artigos. Segundo ele, o fim do teto para que políticos financiem suas próprias campanhas desequilibra a disputa eleitoral. No entanto, Randolfe levanta a possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solucionar a questão por meio de uma norma semelhante à Resolução 23.463/2015, que tratou da arrecadação, gastos e prestação de contas das eleições de 2016.

“Tem alguns [candidatos] que têm condições de fazer o financiamento de suas campanhas. Mas a maioria da sociedade brasileira não é milionária. A maioria dos cidadãos que tem direito a participar do processo eleitoral não tem a capacidade que alguns beneficiados, ungidos, têm de fazer o autofinanciamento de suas campanhas”.

Já o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE), que apresentou o requerimento para impugnação dos artigos, acredita que o projeto já é um avanço em relação às regras válidas atualmente. “Hoje não tem limite nenhum. O candidato que tem posses, rendas, pode gastar o que bem quiser, seja na campanha de deputado, senador, governador ou presidente. A legislação avançou. Existem limites agora, estipulados, que não são fixados pelos partidos, mas fixados na lei. Esses limites não poderão ser ultrapassados, mesmo para aqueles candidatos considerados ricos do ponto de vista patrimonial ou da aferição de renda”.

Bezzera Coelho destacou que outros pontos do texto estipulam o teto geral de gastos em R$ 70 milhões nas campanhas para presidente e em R$ 2,5 milhões nas de deputado federal.

Inflação tem alta de 0,16% em setembro; acumulado no ano é o menor desde 1998

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de setembro com variação de 0,16%, abaixo dos 0,19% de agosto. Nos primeiros nove meses do ano, o índice acumula variação de 1,78%, bem abaixo dos 5,51% registrados em igual período de 2016. Esta é a menor taxa acumulada setembro desde 1998, quando registrou-se 1,42%.

O IPCA, inflação oficial do país, foi divulgado hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice apresentou alta acumulada nos últimos 12 meses de 2,54%, resultado superior aos 2,46% registrados nos 12 meses anteriores. No entanto, o índice está bem abaixo da meta fixada pelo Banco Central, de 4,5%. Em setembro de 2016, o IPCA havia registrado variação de 0,08% no mês.

Em setembro, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, somente alimentação e bebidas (-0,41%) e habitação (-0,12%) apresentaram deflação. Nos grupos com alta de preços destacam-se transportes, com 0,79% de variação.

Combustíveis evitam queda maior

A alta dos combustíveis, de 1,91% no mês, impediram uma queda ainda maior no IPCA de setembro. O litro da gasolina subiu 2,22% em relação ao mês anterior. A subida é decorrente da nova política de reajuste de preços dos combustíveis, quase que diário, implementado pela Petrobras nos últimos meses. A empresa tem acompanhando a volatilidade dos preços no mercado externo.

A alta dos combustíveis puxou a inflação de 0,79% no grupo transportes, que impactou o índice do mês em 0,1 ponto percentual. As passagens aéreas, com 0,07ponto percentual de impacto no índice, também apresentaram alta significativa entre agosto e setembro: 21,9%.

Alimentação em queda

A avaliação do IBGE é de que a safra recorde verificada no primeiro semestre do ano vem sendo determinante para a queda nos preços dos alimentos. Com deflação de 0,41%, de agosto para setembro, o grupo registrou queda pelo quinto mês consecutivo, embora neste mês tenha sido menos intensa que a registrada em agosto (-1,07%).

Os alimentos para consumo em casa passaram de -1,84% em agosto para -0,74% em setembro, sob influência de itens importantes no consumo das famílias como as carnes (que passaram de -1,75% em agosto para 1,25% em setembro) e as frutas (de -2,57% em agosto para 1,74% em setembro).

Por outro lado, vieram em queda o tomate (-11,01%), o alho (-10,42%), o feijão-carioca (-9,43%), a batata-inglesa (-8,06%) e o leite longa vida (-3,00%). Já a alimentação fora de casa teve alta de 0,18%.

Já em habitação, o único outro grupo com baixa além de alimentação e bebidas, a deflação de 0,12% foi motivada pela conta de energia elétrica, em média 2,48% mais barata. O motivo da baixa de bandeira tarifária, que passou da vermelha, em agosto (adicional de R$ 0,03 a cada Kilowatt-hora consumido), para a amarela, a partir de 1º de setembro, com pagamento de mais R$ 0,02 a por Kwh consumido.

Ainda no grupo habitação, se destacaram as variações no gás de botijão (4,81%) e na taxa de água e esgoto (0,28%). No primeiro, há o reflexo do reajuste de 12,20%, em média, no preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13kg, em vigor desde 6 de setembro.

Resultado por região

Entre as 13 regiões pesquisadas pelo IBGE, sete apresentaram taxas de inflação superior à média nacional de 0,16%. A maior alta do país foi registrada na Região Metropolitana de Vitória, com 0,54% de elevação, índice superior ao IPCA do mês em 0,38 ponto percentual.

Também fecharam com taxas maiores do que a média nacional Belém e Campo Grande, ambas com 0,33%; Salvador e Belo Horizonte, ambas com 0,24%; Brasília (0,22%) e São Paulo (0,19%).

A Região Metropolitana de Fortaleza fechou com inflação de 0,16%, igual, portanto à média nacional, e outras cinco fecharam setembro com taxas abaixo da média: Curitiba (0,14%), Rio de Janeiro (0,13%), Porto Alegre (0,07%), Goiânia (0,04%) e a Região Metropolitana de Recife, a única a fechar com deflação (-0,26%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.

Humberto segue para Petrolina para ato em defesa da Chesf

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O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), segue nesta sexta-feira (06) para a cidade de Petrolina, no sertão pernambucano, para participar de um grande ato cultural em defesa da Chesf e do rio São Francisco. O evento, intitulado #TodospeloVelhoChico, quer chamar a atenção da sociedade e dos dirigentes públicos para a necessidade da preservação do rio São Francisco e reunirá artistas, organizações não governamentais, movimentos sociais e políticos dos Estados que são banhados pelo rio.

“Não podemos deixar que esse governo ilegítimo privatize a Eletrobrás e a Chesf. A consequência disso será a privatização também do rio São Francisco, que é um patrimônio do Nordeste. Isso sem falar de muitos outros prejuízos sociais e econômicos, como o aumento da energia elétrica. É mais um retrocesso sem tamanho que Temer quer impor no Brasil”, alertou o senador Humberto.

O ato começa na cidade de Petrolina, às 15h, com uma saudação da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf e do Rio São Francisco na Concha Acústica, ao lado da Catedral. Depois, todos seguem em romaria para o município de Juazeiro, na Bahia, onde acontecerão diversas atividades culturais e políticas.

“Esse é um grande ato pluripartidário que está reunindo parlamentares, inclusive da base do governo, que sabem da irresponsabilidade que é a privatização de órgãos como a Eletrobrás e a Chesf. Não deixaremos que isso aconteça de forma alguma e lutaremos com todas as armas que temos para que a Chesf e o rio São Francisco continuem sendo um patrimônio do povo nordestino”, afirmou o senador, que é vice-presidente da Frente Parlamentar.

Cartão de convocação de concurso para servidor do TJPE já disponível

A partir das 16h desta sexta-feira (6/10), o cartão de convocação para as provas objetiva e discursiva do concurso público para servidor do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) vai estar disponível no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC). No documento, constam local, sala e horário de realização do exame.

Para quem for fazer as provas do cargo de analista judiciário, os portões estarão abertos às 7h30 e serão fechados às 8h30, com início dos exames previsto para as 8h45. No caso de candidatos aos cargos de técnico judiciário ou oficial de justiça, os portões serão abertos às 13h45 e fechados às 14h45, com previsão de começo de aplicação às 15h.

As provas terão duração de até quatro horas, incluindo tempo para leitura de instruções, coleta de impressão digital e preenchimentos dos cartões de resposta. No dia, os candidatos devem comparecer ao local uma hora antes do fechamento dos portões, munidos de original de documento de identidade oficial com foto, caneta esferográfica de tinta azul ou preta e cartão de convocação.