Dubeux ainda dispõe de unidades do Cosmopolitan

Moura Dubeux (19)

Tida, não é de hoje, como uma das principais construtoras do mercado nordestino, a Moura Dubeux segue comercializando unidades de seu primeiro empreendimento imobiliário implantado em Caruaru: o Cosmopolitan Shopping Park. Para erguer o Cosmopolitan, que foi construído no Bairro Indianópolis, a Moura iniciou, em meados de 2008, um estudo detalhado na maior cidade do Interior do Estado. Na época, a empresa pernambucana identificou a demanda local por projetos residenciais, cuja concepção estivesse ancorada em estruturas inovadoras.

Assim, com a expertise de 34 anos no mercado imobiliário, a MD lançou, em 2011, o Cosmopolitan Shopping Park. Ao todo, o empreendimento possui três opções de metragem com unidades de 56,89 metros quadrados, 73 metros quadrados e 90 metros quadrados. Sua estrutura física é dotada de duas torres com central de gás, elevador, vestiário, caramanchão, guarita, entre outros itens. Na área de lazer, a empresa apostou em piscina, redário, sala de TV, de dança e aeróbica, salão de jogos e festas, churrasqueira, cascata, solário, playground, brinquedoteca e fitness.
Além disso, o Cosmopolitan oferece elementos inovadores no cenário imobiliário local, como janelas panorâmicas, acabamento diferenciado meticuloso e área de lazer mais robusta e disponível para os moradores. “O morador de Caruaru é criterioso, prima pela qualidade e sabe reconhecer projetos que tragam esses atributos”, avaliou o diretor da Moura Dubeux, Eduardo Moura.

Além de ser um marco na inovação imobiliária do município, o Cosmopolitan também proporcionou, ao longo de sua implantação, vários benefícios para a economia local, ao estimular a geração de 200 empregos diretos e 1.000 indiretos. “Essa mão de obra certamente será aproveitada em nossos próximos projetos”, comentou o também diretor da MD, Homero Moutinho. Em parceria com a Prefeitura e a Compesa, a construtora realizou, durante a instalação do complexo imobiliário, diversas obras de melhorias na estrutura e paisagismo do Indianópolis.

Como exemplo, no giradouro do empreendimento, foram implementados pórticos para receber mudas de bougainville e uma praça de contemplação para quem estiver em trânsito. Já em parceria com a Compesa, a construtora permitiu a implantação da rede de abastecimento de água de aproximadamente 1 km e coletora, de 2 km. Com a intervenção foram beneficiadas, além da Adjar da Silva Casé, mais cinco ruas: Barão de Itamaracá, Margarida Peixoto Vieira, Albiérgio Prestelo, Manoel Nunes Filho, Travessa do Crato e José Casimiro.

Mais entregas

Com operações também no Recife, Olinda e no Litoral Sul do Estado, a Moura Dubeux projeta atingir, em 2017, apenas em Pernambuco, o índice de R$ 185 milhões em vendas. Deste valor, Caruaru corresponde a uma fatia de R$ 15 milhões. Na área de lançamentos, ainda estão previstos para este ano mais três somente na capital pernambucana. São residenciais de luxo e de alto padrão, nos bairros do Pina, Casa Forte e Ilha do Retiro.

Quentinhas: um bom negócio para todos

Quentinhas (30)

Pedro Augusto

De acordo com o último levantamento realizado pela empresa de consultoria GS&MD, no primeiro trimestre deste ano, os restaurantes e lanchonetes espalhados por todo o país contabilizaram uma queda de aproximadamente 100 milhões de refeições feitas pelos consumidores. Esta redução substancial se deu em grande parte por causa da inflação alta, que acabou esticando os preços dos alimentos, bem como aos cortes nos orçamentos que os brasileiros precisaram fazer diante da avolumada crise financeira nacional. Mas para quem não se pode dar ao luxo de almoçar, lanchar ou jantar no conforto de seu lar, a solução para exercer as suas atividades com a “barriga cheia” está sendo aderir, cada vez mais, às tradicionais quentinhas.

Armazenadas em isopores instalados em carrinhos de mãos, bancos e em até automóveis adaptados, elas vêm tendo uma aceitação muito grande por parte dos caruaruenses, que preenchem o comércio do centro da Capital do Agreste, seja para trabalhar ou apenas para consumir. Dentre as milhares de comerciárias que atualmente não vêm abrindo mão de uma boa quentinha, a reportagem VANGUARDA encontrou, na manhã da última segunda-feira (21), a vendedora Janaína Alves. Ela destacou as vantagens de se aderir a este tipo de produto. “É mais prático, porque resido longe e não posso ir para casa na hora do almoço, bem como os preços cabem nos bolsos, até porque depois dessa crise, as comidas nos restaurantes ficaram bastante caras.”

Estudante de uma universidade particular de Caruaru, a jovem Roberta Freitas precisa se dirigir diariamente até o Centro para pegar o ônibus em direção ao seu estágio. Enquanto aguarda o coletivo, ela não perde tempo e consome a refeição armazenada na quentinha. “Sempre compro na mesma vendedora, porque ela aceita tíquete e sua comida é higiênica. Mesmo não tendo as responsabilidades financeiras, conforme os meus pais possuem, tenho a consciência de que necessito economizar, pois a situação de nós brasileiros se encontra bastante difícil. Se fosse para comer todos os dias em restaurantes e lanchonetes, os meus tíquetes acabariam em apenas 15 dias. Até porque está muito salgado comer nesses estabelecimentos”, comentou.

De acordo com a pesquisa feita esta semana pelo VANGUARDA, hoje o preço médio da quentinha no comércio de Caruaru está custando R$ 5. Entretanto, os consumidores também dispõem de opções em quantidades maiores de alimentação nos valores de R$ 8 e R$ 10. Além de facilitar a vida da população, as quentinhas ainda vêm proporcionando um retorno financeiro satisfatório para quem há pouco tempo não estava enxergando uma maneira de sobreviver.

Depois de trabalhar por mais de 15 anos com carteira assinada em restaurantes, a cozinheira Rose Ferreira se viu desempregada e encontrou na comercialização dela a chance de voltar a ter uma vida digna. “Graças a Deus tive essa ideia e, atualmente, venho colocando comida no prato da minha família. Tem dia que o movimento é mais fraco, já no outro a venda acaba sendo maior e, assim, vamos tocando o barco”, disse.

Com o objetivo de garantir o lucro, além de investir na qualidade das comidas, os comerciantes de marmitas também vêm procurando se instalar em locais estratégicos com grande circulação de consumidores. Numa das calçadas da Rua 15 de Novembro, a reportagem VANGUARDA entrevistou a autônoma Leidiana Silva. Integrando este tipo de comércio há apenas três meses, ela se disse satisfeita com a apuração mensal. “Além de sempre variar no cardápio, tenho investido também nas ofertas de sucos para atrair ainda mais a clientela. Se não fosse a comercialização dessas quentinhas, nem sei o que seria de mim. Com essa crise que vem prejudicando a todos nós brasileiros, conseguir uma fonte de renda não está fácil, então, agradeço a Deus por este pequeno espaço na Rua 15.”

De acordo com o também vendedor de marmitas, Aílton de Carvalho, o lucratividade em relação a este tipo de negócio só não se encontra maior devido à alta concorrência que vem ocorrendo no mercado informal. “Quando comecei a vender quentinhas, isso há dois anos, não tinha tantas opções disponíveis. Mas agora, com essa onda de desemprego que vem afetando todo mundo, o movimento acabou dando uma distribuída. Mesmo assim, tenho conseguido comercializar em torno de 300 unidades por dia, afinal, já tenho a minha clientela fixa”, pontuou. Aílton opera com a sua esposa Eliane Marinho, na Rua da Conceição.

Aumentam pedidos de empréstimo para aquisição de veículos

O acesso a financiamentos e linhas de crédito deve continuar escasso até 2018, de acordo com o SPC. É preciso esperar que o risco de inadimplência caia para que aumentem as opções de crédito ao consumidor. Neste cenário, o número de pedidos de empréstimo pessoal através da Lendico, uma das maiores plataformas online de crédito pessoal do Brasil, continua crescendo significativamente para aquisição de veículos, educação e reformas.

É o que aponta a pesquisa realizada pela plataforma – que empresta mais de R$10 milhões por mês – que comparou os motivos dos empréstimos no primeiro semestre de 2016 e no primeiro semestre de 2017. O que se viu foram aumentos de 54,6% para compra de veículos, 46,76% para educação e 48,9% para reformas em casa ou compra de mobília.

“Estão caros os financiamentos para compra de veículos usados, assim como as linhas de crédito para universidades e bolsas também sofreram grandes mudanças”, diz Marcelo Ciampolini, fundador e CEO da Lendico. “As taxas praticadas pela Lendico são mais vantajosas em comparação aos juros bancários e ao que tem sido repassado ao consumidor”.

Além dessas razões, há também o diferencial da facilidade de se tomar umempréstimo online quando comparada aos processos convencionais do mercado. Através da plataforma online, pessoas físicas solicitam créditos de maneira rápida. “Basta acessar o site da empresa e criar um cadastro para ser submetido a uma análise de crédito automática. Em poucos minutos, você fica sabendo a sua taxa personalizada e o limite de crédito disponível.”

Se o pedido for aprovado, é realizada uma verificação da documentação do cliente e, se tudo estiver regular, o dinheiro é depositado diretamente em sua conta corrente. O processo de contratação do empréstimo é transparente: ao ser aprovado, o cliente recebe a oferta de crédito sem omissão de informações, taxas escondidas ou letras miúdas no rodapé do contrato. A plataforma deixa claro quais serão as tarifas e impostos que incidem sobre a transação e qual a taxa de juros efetiva que será praticada ao longo do contrato.

A plataforma disponibiliza crédito online pessoal em todo o Brasil e completou em julho dois anos de operação no país, atingindo os primeiros R$100 milhões emprestados e o número de 15 mil clientes atendidos. A Lendico se tornou a plataforma número um de crédito pessoal online no Brasil e reajustou suas taxas de juros anuais com queda de quatro pontos percentuais por ano. As novas taxas são: Mínima com CET: 2,97% a.m. Máxima com CET: 7,5% a.m. Média com CET: 3,5% a.m.

Sobre a Lendico

A Lendico é uma plataforma online de empréstimo pessoal que tem como missão oferecer as melhores taxas de juros do mercado. Aliando alta tecnologia e inteligência de mercado a empresa oferta taxas de juros justas, mudando a forma como as pessoas enxergam o empréstimo pessoal. Desde sua fundação no Brasil, em julho de 2015, a Lendicojá atendeu mais de 15 mil clientes e emprestou mais de R$ 110 milhões. Além do Brasil, a Lendico está presente em mais quatro países (Holanda, Áustria, Alemanha e Suíça). O modelo de negócio da Lendico mostra que crédito inteligente é um solucionador de problemas financeiros, desde a saída de um endividamento ruim até a realização de sonhos.

Derepol agoniza com aglomerado de veículos

Delegacia (48)

Pedro Augusto

Se não bastassem as incontáveis atividades que necessitam desempenhar a cada raiar do dia para combater a criminalidade, os policiais civis que são lotados à Delegacia Regional de Caruaru, entre os bairros Boa Vista I e II, ainda precisam conviver com uma situação nada agradável em seu principal ambiente de trabalho. Não é de hoje, ou melhor, há vários anos, que esses servidores vêm penando bastante com o acúmulo significativo de veículos que permanecem aglomerados na área territorial da unidade provenientes de apreensões em ocorrências. Além de preencher um espaço que poderia ser utilizado para oferecer melhores condições de operação para os civis, o amontoado de automóveis, caminhões e motocicletas também vem causando alguns danos às saúdes dos mesmos.

Foi o que chamou a atenção o diretor-presidente do Sinpol-PE (Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco), Áureo Cisneiros. “Isso é um absurdo que vem sendo denunciado pelo nosso sindicato há pelo menos três anos, mas o Governo do Estado, simplesmente, tem fechado os olhos e virado as costas. Para se ter ideia dos danos que esse acumulado de veículos vem proporcionando para a categoria, um policial chegou a ser picado recentemente por um escorpião bem como outro acabou contraindo dengue, até porque o que não tem faltado são insetos de todos os tipos presentes neste verdadeiro ferro velho que acabou se formando na unidade. Os policiais já cansaram de fazer reclamações, mas reiteramos: nenhuma providência ainda foi tomada!”

Além de oferecer riscos para as saúdes dos civis, o amontoado de veículos também vem provocando algumas situações que poderiam ser evitadas na Derepol. No último dia 5 de julho, por exemplo, uma dupla de criminosos chegou a ser presa em flagrante tentando furtar peças de carros. A ação só foi reprimida com uma maior rapidez porque uma mulher procurou os policiais e informou que os meliantes haviam pulado o muro da unidade portando caixas de ferramentas. Eles foram cercados e, em seguida, presos, quando tentavam escapar em um automóvel que se encontrava estacionado na rua ao lado da delegacia. Os suspeitos: Marconi Bezerra da Silva, de 21 anos, e Cícero Henrique Soares de Andrade, de 20, acabaram passando por audiência de custódia.

De acordo com um policial civil, que preferiu ficar no anonimato, a prática de acumular veículos na área territorial da Derepol é tão antiga que caminhões apreendidos já completaram 20 anos de aniversário. “Esses veículos são originários de apreensões referentes à prática de assaltos, tráfico de drogas, clonagem, dentre outros tipos de crimes. O detalhe é que, além de ter de comportar os recolhimentos feitos em Caruaru, a nossa unidade também tem servido de depósito para aqueles veículos que vêm sendo apreendidos em mais 14 municípios espalhados na nossa região. Ou seja, não tem área territorial que suporte tantos carros, caminhões e motocicletas. Tentamos fazer o que está ao nosso alcance para inibir ao máximo esses transtornos, mas é difícil ter de trabalhar nessas condições”, criticou.

Outro civil, que preferiu não divulgar o seu nome, relembrou que o governo até que dispõe de uma Unidade de Transportes e Oficinas, que serve justamente para receber e dar finalidade aos veículos que são recolhidos pela polícia em suas operações realizadas por todo o Estado. Porém, diante do elevado quantitativo de apreensões que têm sido feitas, este tipo de unidade também vem apresentando as suas falhas. “Já cansamos de enviar ofícios solicitando que houvesse o desafogamento desses veículos que se encontram aglomerados por aqui na Derepol, porém o empecilho é grande. Se você for até ao terreno – em Olinda – que foi destinado para comportar não só os daqui, mas também os demais que estão sendo recolhidos em todas as regiões, perceberá que o seu pátio se encontra completamente preenchido, ou seja, nos sentimos totalmente engessados diante desta situação.”

Resposta

Diante das críticas realizadas pelos policiais, a reportagem VANGUARDA entrou em contato, na manhã da última quarta-feira (23), com a Assessoria de Imprensa da Polícia Civil. Em nota, o departamento repassou que “a Polícia Civil de Pernambuco informa que os veículos armazenados nos pátios das delegacias de polícia, como acontece na Seccional de Caruaru, estão à espera de decisão judicial sobre o seu destino. Os carros e motos foram apreendidos em operações da polícia ou estavam em posse de pessoas que foram presas acusadas da prática de algum crime. A polícia não tem autoridade para se desfazer, sem que a Justiça determine. Já os veículos roubados que são localizados e identificados, quando devidamente autorizados pelo Judiciário, são imediatamente entregues aos seus proprietários. A Civil ressalta que investe em câmeras de segurança e no aluguel de depósitos de veículos para garantir a guarda desses carros e motos. Informa ainda que estuda, em parceria com o Ministério Público do Estado e com o Judiciário, uma forma de leiloar esses veículos e evitar esse acúmulo.”

Pequenos negócios fecham julho com 43,7 mil novos empregos

As micro e pequenas empresas fecharam o quarto mês consecutivo sustentando a geração de emprego no Brasil. Em julho, os pequenos negócios criaram 43,7 mil novos postos de trabalho, enquanto as médias e grandes empresas fecharam 6,8 mil vagas. No saldo total do mês, foram criados 35,9 mil empregos no país, graças aos micro e pequenos empreendedores. Os números fazem parte de uma análise feita por técnicos do Sebrae, a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), fornecidos pelo Ministério do Trabalho.

“Eu digo e repito: os pequenos negócios são a locomotiva que puxam o país, mesmo em um período prolongado de crise. Apesar das dificuldades com o crédito e dos entraves burocráticos, eles geraram mais de 200 mil empregos em 2017. Imagina se tivessem mais apoio?”, avalia o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Desde janeiro, o saldo acumulado pelas micro e pequenas empresas é de 264,3 mil empregos gerados, contra 169,2 mil postos de trabalho extintos nas médias e grandes empresas. Em relação a junho deste ano, desconsideradas as declarações fora do prazo, o crescimento observado no saldo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas foi de 22%. O desempenho delas contrasta ainda mais se comparado a julho de 2016, quando registraram um déficit de 15,8 mil vagas.

Puxaram a geração de empregos, no último mês de julho, os pequenos negócios do setor de serviços, com a criação líquida de 18 mil postos de trabalho, seguidos pelo comércio, responsável por 10,3 mil novas vagas. Chama atenção a demonstração de recuperação das micro e pequenas empresas da construção civil, que criaram 7,6 mil postos de trabalho no mês passado, na contramão das médias e grandes, que fecharam quase 7 mil vagas.

Lei Seca atinge marca de 2 milhões de abordados

A Operação Lei Seca (OLS), coordenada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), atingiu a marca dos 2 milhões de condutores que realizaram o teste do bafômetro em Pernambuco, desde o início do programa. Em pouco mais de cinco anos – de dezembro de 2011 até agosto de 2017 – foram parados nas ações de fiscalização 2.000.245 motoristas que conduziam táxis, motos, cinquentinhas, ônibus, automóveis de passeio ou utilitários. As infrações por alcoolemia, quando há constatação do uso da bebida alcoólica pelo condutor, crime por ultrapassar o teor alcoólico determinado pela legislação ou recusa ao teste do bafômetro, somaram 37.993 casos, o que correspondeu a menos de 2% do total de abordagens realizadas pelas equipes da OLS em todo o Estado.

“Essa porcentagem evidencia o trabalho proposto pela Lei Seca, que tem foco na prevenção e na mudança do padrão de comportamento dos motoristas em relação ao consumo de álcool e o uso da direção. As ações de fiscalização estão aliadas, sobretudo, à orientação aos condutores. Nossas blitze também contam com balões de identificação e materiais educativos para os motoristas e caronas”, comentou o coordenador da OLS, Fábio Bagetti.

Em 2012, a OLS foi ampliada de seis para nove equipes, tornando-se, proporcionalmente à população, a maior Lei Seca do país. Desde então, a OLS permanece com o formato itinerante dos bloqueios, diários, na Região Metropolitana do Recife e também no Interior do Estado, percorrendo todos os municípios pernambucanos em horários variados, todos os dias da semana, realizando até 200 blitze por mês. O trabalho da OLS envolve, além da SES, agentes do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) e Polícia Militar de Pernambuco (PMPE).

Caso de triplo latrocínio tem audiência realizada

Acusados (23)

Pedro Augusto

A audiência de instrução e julgamento referente o caso do triplo latrocínio que ocorreu em março deste ano, na zona rural de Caruaru, e acabou chocando toda a população local, foi realizada na manhã da última quinta-feira (24), no Fórum Juiz Demóstenes Batista Veras, no Bairro Universitário. Nela, a titular da 3ª Vara Criminal, juíza Ana Paula Viana Silva de Freitas ouviu não só a única vítima sobrevivente da chacina, o jovem Geraldo José da Silva Filho, o “Geraldinho”, de 23 anos, bem como sete testemunhas de acusação, além dos réus João Anderson Pereira, também de 23, e Rafael da Silva, de 19. O outro envolvido na série de mortes, um adolescente de 17 anos, já foi condenado a cumprir três anos de medida socioeducativa na Funase.

A pena atribuída ao menor foi a máxima em se tratando de crimes praticados por pessoas com idades abaixo dos 18 anos. A sentença referente aos demais envolvidos na chacina, ou seja, os maiores de idade, só será proferida pela juíza do caso provavelmente apenas daqui a um mês, já que ainda restam as apresentações das alegações finais do Ministério Público e da defesa, mas se for tomado como parâmetro os quantitativos dos anos de prisão que são atribuídos pelo triplo latrocínio e a tentativa de homicídio cometida por este trio de criminosos, as penas de João Anderson e Rafael da Silva poderão passar dos 75 anos. Caso sejam condenados a máxima, eles terão de cumprir, pelo menos na teoria, 118 anos de detenção.

Como os seus clientes confessaram a autoria dos crimes e a condenação é dada como certa, tanto o advogado de Rafael como o de João estão direcionando as suas atuações para que a sentença seja a menor possível. “O Rafael é réu confesso, mas não efetuou os disparos. O que queremos aqui é não isentá-lo dos crimes, mas sim que ele pegue uma pena correspondente ao que praticou”, comentou o advogado Alderson Franklin. “Estamos aqui para garantir os direitos do João que teve participação nos mesmos.”, pontuou o também advogado Cláudio Sales. Durante as suas ouvidas, Rafael preferiu adotar o silêncio já João se limitou a dizer que foi o autor dos disparos.

Também presente na audiência, o assistente da acusação Vladimir Lemos de Almeida, que está representando a família dizimada, informou como se encontra a única vítima sobrevivente da chacina. “Geraldinho está bem, é claro, na medida do possível. Vem recebendo todo o apoio necessário por parte da família bem como se submeterá, em breve, a cirurgias restauradoras no crânio e no braço direito. Diante de tudo que passou, sem dúvidas, é um vitorioso. Em paralelo, Nosso papel nesta audiência foi contribuir para com o trabalho do Ministério Público. Procuramos destacar a gravidade das ações cometidas por esses rapazes, já que buscamos a sentenciação da maior pena possível.”

O triplo latrocínio e a tentativa de homicídio ocorreram na noite do dia 21 de março, no Sítio Lagoa do Paulista, na zona rural. Na ocasião, Geraldinho encontrava-se em casa na companhia do pai Geraldo José da Silva, de 61 anos, da mãe Joselma Pereira da Silva, de 52, e da irmã Maria Madalena Pereira da Silva, de 24 anos, quando foi surpreendido com a chegada dos três criminosos. Estes últimos tinham a intenção de roubar as motocicletas da família, porém acabaram sendo reconhecidos e cometeram a sequência dos crimes. Todas as vítimas foram baleadas através do revólver de João.

Por que os pavimentos das rodovias do Brasil não duram?

Buracos, ondulações, fissuras, trincas. Esses são alguns dos defeitos encontrados em mais da metade das rodovias pavimentadas do Brasil. O pavimento executado com asfalto, mais comum no país, tem vida útil estimada entre 8 e 12 anos. Mas, na prática, os problemas estruturais começam a aparecer bem antes: em alguns casos, apenas sete meses após a conclusão da rodovia.

Por que os pavimentos das rodovias do Brasil não duram? Em busca de respostas para essa questão, a equipe técnica da CNT (Confederação Nacional do Transporte) analisou o estado de conservação dos pavimentos das rodovias nos últimos 13 anos; pesquisou métodos e normas que regem as obras rodoviárias no Brasil e em outros países; levantou resultados de auditorias realizadas por órgãos de controle; e ouviu a opinião de especialistas dos setores público, privado e da academia.

A conclusão é que, quando se trata de pavimentação de rodovias, o Brasil utiliza metodologias ultrapassadas para o planejamento de obras, apresenta deficiências técnicas na execução, investe pouco e falha no gerenciamento de obras, na fiscalização e na manutenção das pistas.

Os principais problemas
O estudo divulgado hoje (24/8) pela CNT mostra que a metodologia utilizada no Brasil para projetar rodovias tem uma defasagem de quase 40 anos em relação a países como Estados Unidos, Japão e Portugal. Para citar apenas um exemplo: enquanto Portugal, país do tamanho do Estado de Pernambuco, utiliza três zonas para calcular o impacto das variações climáticas sobre as técnicas e os materiais utilizados na construção de rodovias, o método empregado no Brasil não faz essa diferenciação importante para dar mais precisão ao projeto.

A falta de fiscalização é outro problema. Muitas obras são entregues fora dos padrões mínimos de qualidade, exigindo novos gastos para correção de defeitos que podem corresponder a até 24% do valor total da obra. Com poucas balanças em operação e sem fiscalização adequada, também cresce o problema do sobrepeso no transporte de cargas, cujo impacto reduz a vida útil do pavimento.
De acordo com o estudo, a má qualidade dos pavimentos se agrava com a falta de investimentos em manutenção preventiva. Para se ter uma ideia, estima-se que quase 30% das rodovias federais sequer têm contrato de manutenção.

Grande parte das rodovias brasileiras foi construída na década de 1960. Os especialistas ouvidos pela CNT avaliam que a maioria já ultrapassou a vida útil prevista no projeto, porém, sem receber manutenção adequada nesse período. Para a recuperação, pode haver necessidade de reconstrução parcial ou total em casos particulares, com uso sugerido do próprio pavimento reciclado.

O Brasil precisa investir muito mais

Esses e outros fatores citados no estudo da CNT explicam por que os pavimentos das rodovias brasileiras não duram. Os dados também indicam soluções que podem contribuir para minimizar dificuldades no transporte de cargas e de passageiros e reduzir o alto custo operacional dos caminhoneiros autônomos e das empresas transportadoras, que aumenta, em média, 24,9% devido às más condições das rodovias. Somente em razão da má qualidade do pavimento, em 2016, o setor de cargas registrou um gasto excedente de 775 milhões de litros de diesel, que provocou um aumento de custos da ordem de R$ 2,34 bilhões.

Para o presidente da CNT, Clésio Andrade, a precariedade dos pavimentos reflete a situação geral do transporte rodoviário no Brasil. Pelas rodovias trafegam cerca de 90% dos passageiros e 60% das cargas brasileiras. “Mesmo sendo essencial para a nossa economia, mais uma vez, constatamos que o setor não vem recebendo a devida atenção por parte do poder público”, afirma Andrade.
“Sem uma malha rodoviária de qualidade e proporcional à demanda do país, a economia brasileira terá dificuldades de crescer de forma dinâmica e na rapidez de que o país necessita”, alerta Clésio Andrade. Segundo ele, além de melhorar a qualidade das rodovias, o Brasil precisa fazer fortes investimentos em transporte e logística para ampliar e diversificar a matriz de transporte do Brasil.

“Precisamos de uma política de transporte multimodal e integrada, com garantia de investimentos consistentes, a longo prazo, para superar o atraso em infraestrutura. Essa é uma condição incontornável para que o Brasil possa voltar a crescer e se desenvolver de forma sustentável”, completou o presidente da CNT, Clésio Andrade.

Armando diz que Congresso contribuirá para retomar crescimento

ANA_6623

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) afirmou, esta semana, em debate no 28º Congresso Aço Brasil, em Brasília, que vários projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional podem contribuir para aumentar a produtividade e a eficiência da economia brasileira, essencial, na sua visão, à retomada do crescimento quando a recessão for superada.

Segundo Armando, a produtividade da economia brasileira, que cresceu apenas 0,68% anuais, em média, entre 1990 e 2010, é um problema sistêmico. Como tal, ainda de acordo com o senador, só pode ser combatido aumentando-se a eficiência de forma disseminada, tanto na área tributária como no crédito, na infraestrutura, na educação e na inovação tecnológica.

No debate do encontro da indústria siderúrgica sobre as limitações à competividade no Brasil, Armando Monteiro citou algumas iniciativas em tramitação no Congresso que podem contribuir para ampliar a produtividade. O senador mencionou, entre outras, a reformulação do PIS-Cofins e do Cadastro Positivo e a instituição da duplicata eletrônica.

Armando declarou acreditar que deverão dar resultados na melhoria da competitividade as discussões do grupo de trabalho que preside, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), sobre reformas microeconômicas, que passam por medidas de desburocratização e facilitação dos investimentos privados.

Manga de Petrolina na mira de supermercados da Rússia

Da Folhape

Com mais de 200 lojas em Moscou, na Rússia, a rede francesa de supermercados Auchan enviou representantes a Petrolina nos últimos dias 23 e 24, para uma prospecção que visa à importação de manga e uva do Vale do São Francisco. O interesse do grupo cresceu depois que o governo russo fez investimento em uma câmara frigorífica, que vai isentar a rede Auchan da dependência de distribuidores da Holanda. A missão do grupo a Pernambuco foi intermediada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Presidente da Apex-Brasil, Roberto Jaguaribe anunciou o esforço de atração da Auchan, na última quinta-feira (24), durante palestra sobre o cenário de exportações no Brasil e a atuação da agência, ministrada por ele no Encontro Nacional de Editores Colunistas, Repórteres e Blogueiros (Enecob), em Salvador (BA).

“Trata-se de um grupo importante, a terceira maior rede de varejo no mercado russo. Eles estão visitando o Vale do São Francisco para importar, sobretudo, manga. Eles têm mais de 23 supermercados e tendem a depender da câmara (frigorífica) terceirizada, via Holanda, que é um grande hub”, relatou Jaguaribe.

A captação foi realizada pelo escritório da Apex em Moscou, responsável por fazer a ponte com o escritório da Apex em Recife, cujo gerente, Armando Peixoto, acompanhou a visita a Petrolina no último dia 23. A incursão às empresas exportadoras de Petrolina foi acompanhada ainda do presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Jorge Souza, do analista da Apex de Moscou, Diego Sturdze, além de armadores, que já estudam uma rota que não exija passagem por Rotterdam e torne o trajeto mais próximo da Rússia. Entre as empresas visitadas, a Fazenda Tambaú, do Grupo Queiroz Galvão e a Finobrasa Agroindustrial, do Grupo Vicunha.

“A coisa nasceu agora. O escritório de Moscou da Apex fez essa captação porque a fruta de Petrolina todinha, quando é exportada, tem um hub na Holanda. Então, eles ficam na mão de distribuidores. Ali, eles têm um frigorífico. Eles, agora, não vão precisar mais do distribuidor. Então, o pessoal de Petrolina vai colocar as frutas dentro dos supermercados deles”, detalha Armando Peixoto.

A partir daí, é que vai se partir para uma negociação. A Apex – que tem 10 escritórios no exterior e, no Brasil, em Pernambuco e em São Paulo – não entra no processo de discussão de preço, trata apenas de estreitar o relacionamento entre o comprador e a empresa exportadora.