BC: aprovação de reformas é importante para a queda da inflação e dos juros

Da Agência Brasil

A aprovação de reformas, em especial a da Previdência, é importante para a sustentabilidade da queda da inflação e dos juros estruturais da economia (taxa que não provoca pressões inflacionárias, com crescimento econômico). A afirmação é do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, que participou ontem (30), em São Paulo, do evento Finanças +, promovido pelo Grupo Estado.

“O Brasil tem amortecedores robustos e, por isso, está menos vulnerável a choques internos ou externos. Vários ajustes e reformas aumentaram a confiança e reduziram a percepção de risco. A continuidade nessa direção, em especial com a aprovação da reforma da Previdência e de outras reformas que visam aumentar a produtividade, será importante para a sustentabilidade da desinflação e da queda da taxa de juros estrutural da economia”, disse Goldfajn.

O presidente do BC destacou que as taxas de juros nominais e reais (descontada a inflação) estão caindo. “A taxa Selic recuou 400 pontos base [4 pontos percentuais] nos últimos meses e há expectativa de quedas adicionais à frente. As taxas de juros reais também recuaram de valores próximos a 9% ao ano em setembro de 2015 para a faixa de 4,2% a 5% atualmente”, disse.

Goldfajn lembrou que ontem o Conselho Monetária Nacional (CMN) fixou as metas para a inflação de 4,25% para 2019 e 4,0% para 2020. “É um passo importante para se caminhar para taxas de inflação mais baixas de uma forma gradual e consistente, para minimizar riscos e ser sustentável ao longo do tempo”, destacou.

Pesquisa comprova que casais que cuidam juntos da saúde são mais felizes

Relacionamentos são sinônimos de amor, carinho, fidelidade, companheirismo e cuidados com o outro. Esse último tem ganhado ainda mais força no quesito felicidade do casal. É o que mostra pesquisa realizada pelo instituto Ilumeo, de São Paulo: casais que se cuidam juntos são mais felizes. 82% da mostra de 1300 pessoas, com idade entre 18 a 50 anos, que estão em algum tipo de relacionamento, que compartilham o cuidado com a saúde e com a beleza possuem um relacionamento mais alegre.

Segundo Danyelle Van Straten, diretora executiva da Depyl Action, rede pioneira em franquias no mercado de depilação no Brasil, por oferecer diferentes técnicas para homens e mulheres, muitos casais tornaram-se clientes da rede.

Gostaria de falar sobre o assunto? Estamos à disposição.

Sobre a Depyl Action

Pioneira em depilação no Brasil, a Depyl Action é uma rede de franchise nascida em 1996. Sua história começou 13 anos antes, em 1983, com a fabricação de ceras depilatórias. Foi com a comercialização das ceras em diversos pontos de vendas que as portas se abriram para um novo direcionamento da marca, a criação da rede de depilação.

Focada na valorização da beleza e do bem-estar dos clientes, a Depyl Action possui 100 unidades no Brasil e na Venezuela. E é por entender que a depilação é um ato de autoestima e cuidado, que a empresa oferece os melhores métodos e serviços para homens e mulheres.

Governo Federal estuda reter FGTS

Pedro Augusto
Com Agências

Uma nova medida tendo como principal protagonista o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) passou a ganhar destaque na imprensa nacional nestes últimos dias. Desta vez, não se tratou dos saques das contas inativas, que por sinal ainda encontra-se em vigor em todo o país, mas, sim, da possível retenção em parte do Fundo daqueles trabalhadores que forem demitidos sem justa causa. Planejada pelo Governo Federal, a proposta tem como objetivo proporcionar economia no pagamento do seguro-desemprego. Ainda em discussão no Ministério do Planejamento, a ideia prevê o parcelamento do saque da conta vinculada ao benefício e da multa dos tradicionais 40% em três meses.

Caso a nova regra entre em vigor, via medida provisória, os valores mensais repassados aos demitidos passarão a corresponder as suas últimas remunerações nos ex-postos de trabalho. Passados três meses sem conseguir outro emprego, eles poderão dar entrada no pedido de seguro-desemprego e retirar o restante da soma do FGTS. Se conseguirem um novo emprego poderão sacar os restantes das quantias. Atualmente, os trabalhadores demitidos sem justa causa têm direito ao saque imediato e integral da conta do Fundo e da multa dos 40% (paga pelos empregadores e que incide sobre o saldo total), além do seguro-desemprego.

Na prática, o Governo Federal quer reduzir a despesa com o pagamento do seguro-desemprego, que varia entre três e cinco parcelas, no mínimo de R$ 937 e no máximo de R$ 1.643. A quantidade de parcelas e o valor do benefício dependem do tempo de serviço e do salário do trabalhador. Nos bastidores, fontes dizem que a nova regra poderá entrar em vigor já neste segundo semestre. “O uso do FGTS para o seguro-desemprego é algo que está em discussão. É um assunto embrionário e está em fase de discussão no Ministério do Planejamento e no Ministério da Fazenda”, destacou em evento, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

De acordo ainda com Meirelles, esse é um dos temas que estão sendo discutidos entre os técnicos dos ministérios e que ainda não foi levada aos ministros. “É um tema que está passando por uma avaliação técnica. Quando subir (para o nível dos ministros) vamos analisar se é algo positivo ou negativo, mas essa proposta ainda não chegou a nós com números, com algo objetivo”, acrescentou.

Os pontos discutidos da nova proposta dependem do aval do Palácio do Planalto e da conclusão de estudos sobre, entre outros itens, o tíquete médio, que é o valor médio dos saques do FGTS das demissões sem justa causa, incluindo a multa.

Esse valor será comparado ao pagamento do seguro-desemprego. Falta também fechar as contas sobre a economia que a medida traria para os cofres públicos. A nova regra seria acompanhada de algumas exceções, como no caso de os valores depositados na conta do FGTS serem insuficientes para cobrir o salário. Também haveria um tratamento diferenciado para os trabalhadores que sacaram todo o saldo para a compra da casa própria. Nessa situação, eles teriam direito apenas à multa de 40%, como já acontece hoje.

Campanha “Água para quem tem sede” é lançada em Caruaru

O Conselho Regional de Pernambuco (CRPE) e o CRNE III de Alagoas lançaram, na última quarta-feira (28), a campanha de responsabilidade socioambiental “Água para quem tem sede”. O evento aconteceu no auditório da Unidade Sest-Senat de Caruaru e tem como proposta promover a arrecadação de água potável para comunidades que sofrem com a escassez, afetadas pelas estiagens, além da conscientização dos profissionais do setor de transporte e comunidade em geral pelo uso racional do líquido.

De acordo com Nilson Gibson, presidente do Conselho Regional Sest-Senat Alagoas e Pernambuco, a captação da água potável será realizada por meio de doações e parcerias firmadas com as empresas do setor de transporte, trabalhadores do segmento, funcionários e usuários dos serviços das unidades operacionais do Sest-Senat, bem como federações, sindicatos, associações, cooperativas do setor de transporte e comunidade em geral, com a aquisição dos garrafões de 20 litros de água potável. As doações podem ser feitas na unidade de Caruaru e a distribuição será feita às comunidades apontadas pelo Governo do Estado.

“É fundamental como agente transportador se preocupar com as questões hídricas dos estados de Pernambuco e Alagoas. Tivemos a ideia de construir um projeto grandioso de arrecadação, a campanha ‘Água para quem tem sede’. Entendemos que o líquido é fundamental desde a sua composição do corpo humano, onde 65% são formados por água. Queremos engajar toda sociedade, trabalhador de transporte, empresários de transporte para que façamos uma grande campanha, para que a água potável possa chegar às pessoas que sofrem com escassez de recursos hídricos e pelas longas estiagens do Nordeste”, destacou Nilson Gibson.

A ação segue até novembro de 2017. Além do Sest-Senat de Caruaru, participam da campanha as unidades do Recife, Cabo, Petrolina (Pernambuco), Maceió e Arapiraca (Alagoas).

Sancionada lei que permite comércio cobrar mais barato

A partir de agora, por força de lei, os comerciantes e empresários do ramo de serviços poderão cobrar, para um mesmo produto, preços diferentes, conforme o meio de pagamento. O presidente da República, Michel Temer, sancionou, na última segunda-feira (26), a conversão em lei da Medida Provisória 764, que vigora desde dezembro do ano passado e dispõe sobre a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo ou da forma de pagamento utilizada pelo consumidor.

Na prática, a nova lei regulamenta os descontos em compras à vista ou pagas em dinheiro em espécie. Antes da Medida Provisória (MP), os varejistas não tinham permissão legal para cobrar valores menores em produtos pagos à vista. A medida tem como objetivo melhorar o ambiente de negócios, estimular a economia em meio à crise e oferecer um maior poder de barganha aos consumidores.

O presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), entidade que administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Honório Pinheiro, foi um dos convidados a falar na cerimônia de oficialização da nova lei e destacou a importância da sanção da medida. “Essa é uma luta histórica do setor de comércio e serviços que sempre enxergou na diferenciação de preços uma oportunidade para que o consumidor obtenha melhores preços no pagamento à vista e, para o empresário, que terá a segurança jurídica para estipular uma política de diferenciação considerando as taxas cobradas pelas administradoras dos cartões de crédito”, destacou Pinheiro.

De acordo com um levantamento inédito do SPC Brasil e da CNDL, após quase seis meses vigorando, alguns efeitos da medida já podem ser notados. Três em cada dez (31%) micro e pequenos empresários dos ramos do comércio e serviços disseram ter percebido um aumento nos pagamentos realizados à vista entre seus clientes desde que a medida provisória passou a valer. Nesse período, quase um quarto (23%) dos varejistas consultados disse ter sentido algum benefício prático da nova medida, como aumento das vendas em dinheiro (17%), queda da inadimplência (4%) e diminuição nos pagamentos das taxas das máquinas de cartão (3%).

A nova lei foi avaliada de maneira positiva pela maioria dos empresários consultados: 77% dos varejistas consideram benéfica para o próprio negócio a possibilidade de oferecer descontos para pagamentos à vista. “Além de reduzir os custos com o pagamento das alíquotas das máquinas de cartão, um dos efeitos mais importantes da nova medida é aumentar o recebimento imediato do valor da venda, reduzindo as perdas com a inadimplência dos clientes. Em um momento de dificuldade econômica, a lei será positiva tanto para os empresários como para os consumidores”, acrescentou o presidente Honório Pinheiro.

Do lado dos consumidores, 38% já notaram que as empresas estão oferecendo mais descontos diferenciados para pagamentos à vista na comparação com o ano passado, sobretudo para o pagamento em dinheiro (27%). No total, 39% dos brasileiros têm conhecimento dessa nova lei, ao passo que, entre os empresários, o nível de conhecimento é de 53%. A pesquisa revelou, ainda, que pechinchar faz parte da cultura do brasileiro. Sete em cada dez (74%) consumidores assumiram o costume de pedir descontos ao realizar compras. Além disso, 76% dos consumidores entrevistados se sentiram mais estimulados a pedir descontos nos pagamentos à vista – seja em dinheiro, cheque ou débito – em virtude da nova lei.

Greve Geral começa com paralisação, protestos e bloqueios em diversas cidades do país

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Do Congresso em Foco

Centrais sindicais convocaram para está sexta-feira (30) uma nova greve geral em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista do governo Michel Temer (PMDB). O movimento, convocado pelas centrais sindicais e também pelas as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, promete ser menor que o último ato realizado no dia 28 de abril. No entanto, em diversas cidades do país, o dia promete ser de paralisação e protestos.

Além das reformas, os manifestantes também protestam pelo “Fora Temer” e pelas “Diretas Já”. Na última quarta-feira (28), a reforma trabalhista avançou no Senado, com aprovação do parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Em São Paulo, os rodoviários voltaram atrás e decidiram não aderir à paralisação. O metrô deve funcionar parcialmente. Uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou que 80% dos metroviários trabalhem em horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h). Nos demais períodos, o efetivo deverá ser de 60%. Em caso de descumprimento, será aplicada multa no valor de R$ 100 mil. Segundo a CUT, haverá a adesão de bancários, professores, petroleiros e profissionais da saúde no estado. O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocupa, agora pela manhã, o Aeroporto de Congonhas e Guarulhos.

No Rio de Janeiro, o movimento começou na madrugada. Na Ponte da Barra, em Macaé, no Norte Fluminense, manifestantes atearam fogo em pneus e fizeram um bloqueio para interditar a ponte. A cidade é conhecida como a capital nacional do petróleo, por produzir quase 80% do petróleo do país. Bancários, professores, metalúrgicos, vigilantes e petroleiros aderiram aos protestos. Os manifestantes fazem bloqueios em diversas vias e bairros do estado, bem como nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont.

Em Curitiba, professores, bancários, vigilantes, metalúrgicos e petroleiros também paralisaram, mas os metroviários mantiveram a rotina de trabalho.

Já em Brasília, metroviários, rodoviários, bancários, professores e trabalhadores do Judiciário decidiram cruzar os braços e farão movimentos pontuais na capital. Para evitar tumultos e depredações de prédios públicos, a Polícia Militar escalou mais de 2,6 mil policiais para atuar “em dois turnos ininterruptos de forma a garantir o direito de manifestação e ao mesmo tempo proteger a população e o patrimônio”.

O acesso à Esplanada dos Ministérios já amanheceu limitado. Já os acessos por avenidas paralelas (S1 e N1) foram fechados a partir da meia-noite desta sexta-feira, na altura da Rodoviária do Plano Piloto. Somente veículos oficiais serão autorizados a transitar na região. Equipes também farão revistas pessoais.

A Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do Distrito Federal autorizou a entrada de dois carros na Esplanada dos Ministérios. Os veículos serão colocados na área da manifestação antes do evento e não irão transitar entre os manifestantes, como em atos anteriores.

A polícia informou que para evitar danos ao patrimônio público, os ministérios serão cercados e será implantada uma barricada em frente ao Congresso Nacional, também será reforçado os acessos aos prédios anexos dos ministérios. O Batalhão de Policiamento Rodoviário irá fiscalizar os ônibus que chegarem ao Distrito Federal para manifestação. Também serão realizadas abordagens nas BRs 020, 040, 060 e 070.

Durante todo o dia, estão previstos atos em Fortaleza (CE), Belo Horizonte (BH), Mossoró (RN), Porto Velho (RO), São Paulo (SP), Osasco (SP), Ribeirão Preto (SP), Aracaju (SE), Rio de Janeiro (RJ), Macaé (RJ), Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Maringá (PR).

Na última greve realizada no dia 28 de abril, segundo a CUT, mais de 35 milhões de brasileiros deixaram de trabalhar. A paralisação afetou significativamente a mobilidade em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba e em quase todas as grandes cidades do país.

Cadastro prévio é obrigatório para maioria das operações da Conab

Produtores rurais de todo o Brasil devem estar atentos. Para acessar as políticas públicas operacionalizadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é necessário estar registrado no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais, Público do PAA, Cooperativas, Associações e Demais Agentes (Sican). A iniciativa visa trazer mais agilidade e transparência à execução das operações e aumentar a segurança na aplicação dos recursos públicos.

A meta é a integração do Sican com todos os sistemas da Conab. “Os benefícios serão obtidos tanto pelo produtor, que terá um retorno mais rápido da operação, quanto pela Companhia, que alcançará maior êxito na execução da política agrícola do país”, avalia Juliana Martins Torres, gerente de Execução Operacional da Conab.

Criado em 2013, o sistema passou a ser obrigatório inicialmente para as operações de extrativistas em 2015. Atualmente o registro no Sican é exigido para participar de leilões agropecuários da Companhia (de subvenção, remoção e contrato de opção, por exemplo), da Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) e das Aquisições do Governo Federal (AGF). Já os beneficiários do Programa de Vendas em Balcão têm até junho de 2018 para se cadastrar no Sistema.

O cadastramento é bastante simples. Basta entrar na página do Sican na internet e informar dados básicos, como endereço, telefone, e-mail, entre outros. Também é preciso preencher informações específicas da atividade, como tamanho da propriedade e/ou tamanho do plantel. O cadastro e sua atualização periódica deverão ser feitos pelo próprio interessado.

Para facilitar o acesso ao sistema, cooperativas e associações poderão realizar o cadastro dos seus cooperados ou associados mediante assinatura, pelo produtor/criador, da “Autorização de cadastro no Sican” emitida pelo sistema. Nesse caso, a responsabilidade pela atualização das informações é da cooperativa ou associação.

Confira as regras:

Leilões agropecuários públicos – O cadastro é obrigatório. Se no dia do leilão o interessado não estiver cadastrado, o edital prevê um prazo de até dez dias para que faça o registro, podendo ser prorrogado mediante notificação.

PGPM-Bio – O cadastro é obrigatório para recebimento do bônus do governo. Em caso de dificuldade de acesso ao Sistema, o extrativista deve procurar a associação ou cooperativa ou a Superintendência Regional da Conab mais próxima.

AGF – O cadastro é obrigatório e deve ser preenchido/atualizado até a entrega da proposta.

Vendas em Balcão – Os beneficiários têm até junho de 2018 para se cadastrarem no Sican. A partir dessa data, o cadastro passa a ser obrigatório para a compra do produto.

Dúvidas no preenchimento do registro devem ser encaminhadas para sican@conab.gov.br.

Sesi socorre 15 mil famílias em situação de emergência

O projeto Sesi pelo Bem, do Sistema FIEPE liderado pelo Serviço Social da Indústria de Pernambuco, encerra o mês de junho com a marca de socorrer 15 mil famílias atingidas pelas enchentes, que ocorreram no final de maio no Estado. A iniciativa distribuiu cestas com alimentos não-perecíveis para consumo imediato e produtos de higiene pessoal nos 24 municípios que estão em situação de emergência.

Beneficiada pelo projeto, Rilza Santos, moradora de Palmares, uma das primeiras cidades atendidas com o Sesi pelo Bem, fez questão de registrar seu agradecimento. “Eu fui agraciada com uma cesta. Deus continue abençoando esta empresa, porque só sabe quem passa por uma necessidade dessa natureza”. A professora da rede estadual, Cleide Fernandes, moradora de Belém de Maria, reforçou “esse ato de solidariedade faz muita diferença. Muito obrigada, em nome de todos nós que neste momento estamos precisando, a esta instituição respeitada no país inteiro em olhar para nossa cidade.”

Já o superintendente da entidade, Nilo Simões, afirmou que “a prioridade para nós do Sesi são as pessoas, é isso o que chamamos de responsabilidade social. Por isso, neste momento de tanta dificuldade, nos apressamos para tentar aliviar o sofrimento dessas famílias”. Por isso, as cidades mais necessitadas foram atendidas primeiro e as menos afetadas por último. A entidade investiu cerca de R$ 1 milhão no projeto.

O Sesi pelo Bem começou em 12 de junho. Além de Palmares e Belém de Maria, o projeto atendeu as cidades de Água Preta, Amaraji, Barra de Guabiraba, Barreiros, Caruaru, Catende, Cortês, Gameleira, Ipojuca, Jaqueira, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Maraial, Primavera, Quipapá, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul, Sirinhaém, Tamandaré e Xexéu.

Pequenos negócios poderão solicitar restituição de tributos

Os microempreendedores individuais (MEI) e as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional poderão receber a restituição de tributos federais que foram pagos indevidamente ou acima do valor devido. A Receita Federal irá disponibilizar, a partir desta sexta-feira (30), no portal do Simples Nacional, para as Micro e Pequenas Empresas, e no Portal do Empreendedor, para os MEI, a possibilidade de pedir o ressarcimento de forma totalmente on-line.

“Essa medida irá ajudar os donos de pequenos negócios que não podem perder tempo com burocracia e nem recursos com demora no recebimento de restituições”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. Mais de 11 milhões de empresas que são optantes do Simples Nacional poderão ser beneficiadas. Com o pedido eletrônico, o procedimento de auditoria do crédito e do pagamento da restituição estará concluído em até 60 dias da data do pedido.
Afif destaca ainda que não haverá mais necessidade do empresário se deslocar até um posto da Receita Federal para solicitar a restituição do imposto pago indevidamente. Além disso, o contribuinte ainda poderá acompanhar o andamento do seu pedido diretamente no Portal do Simples Nacional. A norma foi publicada no Diário Oficial de terça-feira (27).

Empreender Mais Simples

A restituição automatizada do Simples Nacional e do MEI faz parte do Empreender Mais Simples, convênio assinado entre o Sebrae e o Governo Federal, no início do ano, para criar uma série de ferramentas para melhorar o ambiente de negócios, reduzir a burocracia e dar mais agilidade aos processos de gestão das micro e pequenas empresas. A parceria prevê o aperfeiçoamento e/ou a criação de dez sistemas que irão diminuir a complexidade e o tempo gasto no cumprimento das obrigações tributárias, previdenciárias, trabalhistas e de formalização. Para isso, o Sebrae investirá R$ 200 milhões até o fim do próximo ano.

Famílias brasileiras estão menos endividadas em 2017

O endividamento das famílias brasileiras com relação à sua renda acumulada nos últimos doze meses continua regredindo. É o que mostra o Boletim Crédito de junho, do Ceper/Fundace.

Em março deste ano, o percentual de envidamento apresentou o menor valor desde o início de 2016: caiu para 42%.

De acordo com os pesquisadores do Ceper, a redução do endividamento das famílias é consequência de diversos fatores, entre eles, a menor concessão de crédito por parte das instituições financeiras e o menor consumo em função de incertezas quanto à evolução da economia brasileira.

“Embora o saque do FGTS possa contribuir para a diminuição do endividamento ao permitir que as famílias saldem suas dívidas, a redução do endividamento apresenta uma tendência de queda anterior à sua liberação”, explica Luciano Nakabashi, pesquisador do Ceper e coordenador do Boletim.

Ao detalhar o estudo, Nakabashi destaca que, de uma forma geral, nota-se uma retração das operações de crédito nas diferentes regiões analisadas, o que é decorrente da crise pela qual o País vem atravessando.

“Essa queda tem sido provocada pela restrição por parte das instituições financeiras em decorrência do aumento da incerteza econômica, além de uma redução na capacidade da tomada de empréstimos por parte das famílias e empresas como consequência da redução das receitas”, pontua o pesquisador.

Interessante notar a retração nas operações de financiamento imobiliário em Ribeirão Preto e em sua região administrativa, em linha com o que tem ocorrido no País e, com menor intensidade, no estado de São Paulo, mas não nos demais municípios analisados, o que indica um excesso de otimismo em Ribeirão Preto em períodos anteriores à crise, que puxa os números da RARP devido a sua grande participação nas operações de financiamentos imobiliários.

O Boletim Crédito pode ser acessado no site da Fundace através do link: https://www.fundace.org.br/_up_ceper_boletim/ceper_201706_00294.pdf

Ceper – O Centro de Pesquisa em Economia Regional foi criado em 2012 e tem como objetivo desenvolver análises regionais sobre o desempenho econômico e administrativo regional do País. Sua criação reúne a experiência de diversos pesquisadores da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto) da Universidade de São Paulo em pesquisas relacionadas ao Desenvolvimento Econômico e Social em nível regional, a análise de Conjuntura Econômica, Financeira e Administrativa de municípios e Gestão de Organizações municipais, entre outros. A iniciativa de criação do Centro foi dos pesquisadores Rudinei Toneto Junior, Sérgio Sakurai, Luciano Nakabashi e André Lucirton Costa, todos da FEA-RP/USP. Os Boletins Ceper têm o apoio do Banco Ribeirão Preto, Stéfani Nogueira Incorporação e Construção, São Francisco Clínicas, Citröen Independance e CM Agropecuária e Participações.

Fundace – A Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) é uma instituição privada sem fins lucrativos criada em 1995 para facilitar o processo de integração entre a FEA-RP e a comunidade. Oferece cursos de pós-graduação (MBA) e extensão em diversas áreas. Também realiza projetos de pesquisa in company além do levantamento de indicadores econômicos e sociais nacionais regionais.