Cervejas especiais harmonizam com pratos típicos da Páscoa

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A Páscoa é um dos períodos mais prazerosos, principalmente no que se refere às comidas, afinal, pouca gente resiste aos pratos típicos como o bacalhau, a colomba e também os tradicionais ovos de chocolate. Então, que tal harmonizar isso tudo com uma ótima bebida para tornar a experiência gastronômica ainda mais prazerosa? E isso pode ser muito simples, basta identificar os elementos de cada prato, relacionar com o que eles combinam e assim descobrir um terceiro sabor.

Não é difícil perceber que o consumidor vem agregando novos hábitos alimentares, prezando por comer bem e buscando sempre por novidades. Nesse sentido, tem se tornado uma prática cada vez mais comum a substituição de bebidas tradicionais como o vinho por cervejas especiais que harmonizam com os pratos que serão consumidos. Pensando nisso, listamos algumas dicas de harmonização dos pratos típicos do período com cervejas.

Um dos mais conhecidos pratos da Páscoa, o bacalhau à portuguesa, tem sabores acentuados que precisam de uma cerveja leve, mas com personalidade, para poder ser harmonizado. A Baden Baden Weiss é uma ótima opção. Esta típica cerveja de trigo tem coloração amarelada e levemente turva, apresenta um corpo leve-médio e refrescante, com uma boa complexidade de aromas frutados lembrando banana e cravo. Sua aparência se dá graças a levedura que ainda esta presente na bebida e ajuda a ressaltar as características aromáticas do líquido. No início do mês, esse rótulo foi premiado no estilo South German-StyleHefeweizen, pelo Concurso Brasileiro das Cervejas.

Já a Colomba Pascal, uma espécie de bolo que lembra o panetone, com aroma de baunilha e variantes, geralmente recheado de frutas secas ou chocolate,vai muito bem com cervejas que trazem aromas e sabores de maltes e frutas. Um boa sugestão de harmonização é a Baden Baden Golden, que tem um sabor suave e adocicado, com aromas de canela e frutas vermelhas. Dourada e leve, esta cerveja combina com diversas sobremesas a base de frutas.

Neste período da quaresma, comer mais frutos do mar também é tradição devido ao costume de evitar carne vermelha. Camarões, mariscos e peixes harmonizam com cervejas leves e sabores suavemente frutados como a Eisenbahn Weizenbier, feita com trigo de estilo alemão, com aromas de cravo e banana. A Baden BadenWitbier também é uma opção de trigo, mas com uma receita belga que leva laranja e sementes de coentro em sua composição.

Por fim, chegamos na vez do chocolate, talvez o item mais consumido neste período. Ele harmoniza com várias cervejas, principalmente escuras com maltes tostados que tem aromas lembrando café tostado ou chocolate amargo. Para isso, é preciso entender que o sabor doce do chocolate não pode ser anulado pela bebida e sim complementado. Para essa iguaria o que não faltam são opções, entre elas, a Baden Baden Chocolate ou a Stout, que como harmonizam muito bem com as sobremesas.

Com o consumidor buscando por um cardápio cada vez mais sofisticado, mas sem perder as raízes, o mercado de cervejas especiais vem crescendo cada vez mais e proporcionando experiências únicas até para os paladares mais exigentes. Vale à pena fazer o teste.

Para conhecer mais sobre as cervejas Baden Baden e Eisenbahn, todos os rótulos estão disponíveis na loja online WBeer.com.

Sobre a Brasil Kirin

A Brasil Kirin, uma empresa que produz bebidas que dão prazer e alegria, acredita que há muito mais num líquido do que apenas seu consumo. Por isso faz um convite a todos que acreditam e querem mais da vida: “Viva Sua Sede”. Com este slogan, a empresa abraça desafios, sonhos e desejos das pessoas para as suas vidas.

Para atender as diferentes sedes, a Brasil Kirin conta com um amplo portfólio de bebidas que inclui cervejas, refrigerantes, sucos, energéticos e águas das marcas como Schin, Devassa, Baden Baden, Eisenbahn, Kirin Ichiban, Água Schin, Energético K, Viva Schin e Itubaína.A empresa é subsidiária do grupo global Kirin Holdings Company, uma das maiores empresas de bebidas do mundo com mais de 46 mil funcionários, 270 empresas e presença em 15 países. No Brasil, conta com 12 fábricas em 11 estados e mais de 11 mil funcionários. A distribuição dos produtos é feita por 20 centros próprios e cerca de 200 revendas para 600 mil pontos de venda no País.

Atualmente, a Brasil Kirin está entre as Melhores Empresas para Trabalhar, segundo a revista Época / GPTW (GreatPlaceto Work®) e também pelo ranking da Revista Você S/A, ambas em 2014, 2015 e 2016. Em sustentabilidade, foi considerada destaque em Governança Corporativa pelo Guia Exame 2014, além de estar entre as empresas mais sustentáveis do país desde 2013.

Temer e Dilma concordam num ponto na ação do TSE: querem anular depoimentos da Odebrecht

Do Congresso em Foco

Num ponto o presidente Michel Temer e a ex-presidente Dilma Rousseff concordam na ação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que apura abuso de poder econômico e político da chapa que formaram na campanha de 2014: eles querem anular os depoimentos dos diretores e executivos da empreiteira Odebrecht. Como mostram reportagens dos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo, a defesa de Dilma alega que as declarações dos executivos, entre eles Marcelo Odebrecht, extrapolam o objeto do processo iniciado há mais de dois anos.

A defesa de Temer argumenta que os fatos narrados pelos executivos não têm relação com o pedido inicial do PSDB ao TSE. Os advogados de Dilma sustentam que as acusações dos executivos da Odebrecht não constam dos procedimentos que deram início à investigação no TSE, o que violaria o devido processo legal.

Mas a defesa de Dilma também reclama que o relator do processo, ministro Herman Benjamin, não chamou para depor testemunhas indicadas ex-presidente, entre elas presidentes de partidos que teriam vendido seu tempo de TV para a chapa presidencial, segundo relato dos delatores.

“O seu conteúdo (das provas obtidas pelos depoimentos) extrapola o objeto das presentes ações; a sua produção está eivada de vício de nulidade absoluta, considerando que não foi assegurado à defesa o amplo, pleno e efetivo exercício dos seus direitos ao contraditório e à ampla defesa, negando-se também conteúdo à garantia do devido processo legal”, diz o documento, assinado pelos advogados Flávio Crocce Caetano, Arnaldo Versiani, Renato Moura Franco e Breno Bergson.

Conflito

A questão da unidade ou separação da chapa divide o presidente e a ex-presidente. A defesa de Dilma alega que os dois apresentaram uma prestação de contas única à Justiça Eleitoral, respondendo solidariamente por elas. Acrescentaram que a conta corrente usada por Temer destinou à campanha apenas 1% do que foi efetivamente gasto.

“A conta corrente em nome da candidata Dilma pagou pelas principais despesas destinadas ao então vice-Presidente, como fretamento de jatinho, hospedagem, alimentação, salários dos seus principais auxiliares, material gráfico, palanques, além de todo e qualquer serviço publicitário feito pela equipe de João Santana (marqueteiro da chapa)”, afirma a defesa.

Temer alega que optou pela abertura de uma conta separada como candidato a vice-presidente: ”Trata-se de uma única porta de entrada, mas de saídas diferentes”, comparou.

A defesa de Dilma alega, ainda, que o processo no TSE perdeu objeto após o seu impeachment. “Decretada a perda do cargo de presidente da República, não podem subsistir as presentes ações eleitorais que têm por objeto a cassação do seu diploma eletivo”, diz o documento.

Com taxas menores, consórcios de imóveis apostam em alta das vendas este ano

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil

Com oferta de taxas menores em comparação às dos financiamentos bancários, as administradoras de consórcios de imóveis esperam que a procura pela modalidade continue este ano. Em janeiro, as vendas de novas cotas cresceram 14,7%, somando R$ 2,2 bilhões, valor 28% maior do que o registrado em 2016, conforme dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

De acordo com o setor, uma das vantagens de um consórcio imobiliário é o custo menor. A taxa média de juros nos financiamento da casa própria giram entre 8% e 9% ao ano. Os consórcios cobram taxas administrativas menores, por exemplo, de menos de 2% ao ano. Não há cobrança de juros.

“Na hora de tomar uma decisão sobre o que é melhor, o que pesa no bolso do consumidor é a diferença de custo”, disse André Marini, diretor comercial da Ademilar Consórcio de Investimento Imobiliário, com sede em Curitiba e filiais em Joinville (Santa Catarina) e São Paulo, que registrou crescimento das vendas de 57,42% no primeiro bimestre, taxa acima da média registrada no ano passado (35%).

Animado com uma possível retomada do crescimento econômico do país ainda em 2017, o empresário Luiz Fernando Savian, dono do Consórcio Nacional Unifisa, projeta um aumento dos negócios de pelo menos 10%, quase o dobro do ano passado. Ele destaca que a procura do consumidor pela modalidade cresceu, mas o que não significa negócio fechado. “Tem havido um crescimento substancial de consultas sobre o sistema, que nem sempre resulta em negócios, o que sinaliza um interesse do consumidor em saber mais sobre essa opção de compra já que o sistema sempre foi mais conhecido pela comercialização de automóveis e motos”, ressaltou.

Saiba Mais
Saiba como investir o dinheiro do FGTS inativo
O presidente da BB Consórcios (do Banco do Brasil), Alexandre Luis dos Santos, também prevê uma tendência de aquecimento do setor. Para ele, ao adquirir o bem por consórcio, o cliente não “está contraindo uma dívida e sim fazendo um investimento, uma poupança”. Ele acrescentou que em um momento de crise econômica, a maioria da população perde o impulso pelo imediatismo e vai em busca de opções mais baratas pensando no futuro.

O Banco do Brasil passou a oferecer consórcios em 2008. Incluindo todos os tipos de bens, os negócios cresceram 46% nos dois primeiros meses deste ano em relação a igual período do ano passado, movimentando R$ 1,4 bilhão. As vendas de cotas de imóveis superaram em 18% as registradas em 2016, com volume financeiro de R$ 202 milhões.

FGTS

O resgaste do dinheiro das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é mais um motivo de ânimo para o setor. Os saques devem chegar a R$ 35 bilhões, conforme estimativas do governo federal.

Segundo a Abac, em janeiro, a aplicação de recursos do FGTS em consórcios movimentaram R$ 10,8 milhões, sendo o maior montante (R$ 4,8 milhões) para a compra de um imóvel, R$ 2,2 milhões para amortizar o saldo devedor e R$ 1,2 milhão para liquidar.

Alertas

O professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV) Alberto Ajzental alerta que quem pretende comprar a casa própria por meio de um consórcio deve estar ciente que não recebe o bem de imediato, assim que contrata o consórcio.

O interessado precisará pagar uma cota mensal. E receberá a carta de crédito se for contemplado em um sorteio entre os participantes do consórcio ou quando oferece o lance mais alto. Não há garantia de que receberá o crédito logo nos primeiros meses. Os especialistas alertam que esse é um investimento de longo prazo, não é indicado para quem precisa de um imóvel com urgência. “No financiamento [bancário], estará pagando por um bem já disponível”, diz Ajzental.

Ajzental chama atenção para quem paga aluguel e pretende adquirir um consórcio. Neste caso, a pessoa deve estar atenta para não comprometer parte significativa da renda com os dois pagamentos.

Com comissões funcionando, Câmara debate reformas trabalhista e da Previdência

Débora Brito – Repórter da Agência Brasil
Na semana em que as comissões permanentes da Câmara dos Deputados retomam efetivamente seus trabalhos, as reformas da Previdência e trabalhista seguem dominando a pauta de debates entre os parlamentares. Mas, a discussão sobre as mudanças na legislação eleitoral, além de desdobramentos de operações de combate a casos de corrupção também se destacam na agenda desta semana da Câmara.

A comissão especial da reforma da Previdência que está tratando da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016 realizará na próxima terça-feira (28) sua última audiência pública. O tema da discussão será os impactos da reforma da Previdência para o orçamento público do país.

As propostas de mudanças na Previdência devem ser debatidas também nas comissões da Seguridade Social e Família e na de Defesa dos Direitos do Idoso. Os presidentes das respectivas comissões já declararam que a reforma será um dos temas prioritários ao longo de todo o ano na definição de pautas dos colegiados.

A reforma trabalhista deve pautar a agenda da Comissão de Trabalho e ainda segue em discussão na comissão especial do tema, que realiza esta semana outra audiência pública para discutir o direito comparado. Nesta audiência, participarão representantes do Tribunal Superior do Trabalho (TST), institutos de pesquisa econômica e demográfica, além da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Reforma Política

Na comissão especial que trata da reforma política, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Herman Benjamim, foi convidado para falar sobre eventuais alterações na legislação eleitoral, em especial do ponto que trata da prestação de contas em campanhas políticas.

O ministro é relator do processo que pede a cassação da chapa da campanha presidencial Dilma-Temer. Também foi convidada para participar da discussão a ministra do TSE, Luciana Lóssio.

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no Paraná, também deve passar esta semana pela Câmara. Ele foi convidado para participar de audiência pública da comissão especial que discute as mudanças no Código Penal brasileiro.

Ao lado do juiz Sílvio Rocha, da 10ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Moro deve falar sobre combate ao crime organizado, entre outros assuntos relacionados à proposta de mudanças nas regras da Justiça Penal. Moro é o responsável pela Operação Lava Jato na Justiça Federal em Curitiba.

Carne Fraca

Os desdobramentos daOperação Carne Fraca, deflagrada semana passada pela Polícia Federal, será a prioridade das comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Defesa do Consumidor. As comissões devem propor requerimentos para realização de audiências públicas com representantes do setor e chamar integrantes do Ministério da Agricultura para prestar esclarecimentos.

Deputados da oposição protocolaram na última semana um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para aprofundar a investigação sobre o caso. A solicitação ainda precisa passar pela análise do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Com números inexpressivos em todo o país, manifestações pouparam Temer

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Do Congresso em Foco

Com números inexpressivos em todas as capitais brasileiras, a manifestação em apoio à Lava Jato ficou longe de alcançar o público das grandes passeatas e comícios em defesa do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Na Avenida Paulista, que reuniu mais de 1 milhão de pessoas no ano passado, havia pouco mais de 10 mil – o suficiente para encher apenas uma quadra da via. Os temas mais politizados, como anistia ao caixa dois, voto em lista fechada e foro privilegiado não foram capazes de mobilizar um contingente maior de pessoas. A maior semelhança com os atos de 2015 e 2016 estava nas cores verde e amarelo das camisetas e bandeiras.

O presidente Michel Temer não foi atacado, mas a ex-presidente Dilma também não foi o foco dos manifestantes. Eles preferiram criticar os políticos citados na Lava Jato, como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE); o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) e Gleisi Hoffmann (PT-PR). Enfim, os ataques foram dirigidos a todos os partidos.

No palanque montado na Paulista, estiveram presentes os advogados que assinaram o pedido de impeachment de Dilma, Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior. O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) foi um dos poucos políticos presentes.

Rio e Brasília

Na orla de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, o ato foi promovida pelo Movimento Vem Pra Rua e reuniu centenas de pessoas. O humorista Marcelo Madureira estava no evento e disse acreditar que, se a Operação Lavo Jato for até o final, “talvez nós tenhamos chance de, juntos, construirmos uma grande nação”. Mas reforçou que isso depende de cada cidadão. “Cidadania é, antes de tudo, uma obrigação. Sabemos que é nossa obrigação de cidadão lutar pelo futuro da nossa pátria, por tempos melhores para nós, para os nossos filhos e para nossos netos”.

De acordo com o Movimento Vem pra Rua, as manifestações neste domingo ocorrem em 130 cidades de todo o país e também em Lisboa, em Portugal. No estado do Rio de Janeiro, estão programados atos também durante o dia nos municípios de Barra Mansa, Volta Redonda, Niterói, Arraial do Cabo, Barra do Piraí e Macaé. Os atos foram convocados pelas organizações Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua e NasRuas – os mesmos que lideraram a mobilização pró-impeachment de Dilma.

Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o público foi de 630 pessoas, nas contas da Polícia Militar (PM), muito abaixo dos 40 mil manifestantes nos eventos pró-impeachment de Dilma. Os temas mais citados estão ligados às propostas de reforma política, como lista fechada, financiamento público de campanha e anistia ao caixa dois. No alto de um carro de som, a coordenadora do movimento Vem Pra Rua, Juliana Dias, discursou contra o modelo eleitoral proposto no Congresso, que considera “a coisa mais antidemocrática que existe”. “Lista fechada é contra a democracia. É votar no partido e não mais nas pessoas e eles [os partidos] põem lá dentro quem eles quiserem. Essa é a principal pauta do dia”, explicou.

No modelo, defendido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dentre outros parlamentares, os partidos definem previamente os nomes que estarão na disputa e o eleitor vota no partido e não mais no candidato.

O juiz federal Sérgio Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato no MP, Deltan Dallagnol, também foram lembrados. A manifestação, que começou às 10h e terminou ao meio-dia, demonstrou apoio à Operação Lava Jato. O ato terminou com um enterro simbólico do que chamaram de “velha política”.

Curitiba

Curitiba, sede da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, teve uma das maiores mobilizações, com cerca de 10 mil pessoas – cerca de 4 mil pessoas segundo a Polícia Militar, ou 10 mil de acordo com os organizadores. Os manifestantes carregaram uma imensa faixa com as cores da bandeira do Brasil.

Em Goiânia, não havia mais do que 2 mil pessoas, que saíram em passeata pela cidade. Em Campo Grande, o número não passou de 400 pessoas. Também houve passeatas em outras grandes capitais, como Belém, Salvador e Porto Alegre, todas com números inexpressivos.

Odebrecht montava fraudes em contratos no exterior para gerar recursos da propina

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Mais de 90% dos recursos destinados ao pagamento de propina – um total de US$ 3,39 bilhões de 2006 a 2014 – foram gerados por um esquema de fraudes em contratos no exterior. A estratégia visava evitar o rastreamento dos recursos desviados dos contratos feitos com o setor público no Brasil. A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo a partir de depoimentos de executivos da Odebrecht.

Executivos da empreiteira, entre eles Marcelo Odebrecht, relataram como funcionava o esquema ao ministro Herman Bemjamin, relator do processo da cassação da chapa Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse departamento de “geração” realizava contratos fictícios com prestadoras de serviços do exterior em que reduzia a margem de lucros e impostos a serem pagos, criando assim um excedente de verbas para abastecer a área da propina no Brasil.

“Nós criamos um processo onde, por planejamento fiscal, nós fazíamos a geração de recursos”, disse Marcelo. A maior parte era feita fora do Brasil, em países em que esse tipo de planejamento não era crime. “Esses recursos eram colocados, então, em empresas de terceiros. E alguns empresários da organização podiam se utilizar deles para fazer pagamentos não contabilizados, incluindo caixa 2, e tudo. E alguns deles se usavam disso para fazer propina.”

Fernando Migliaccio, ex-funcionário do chamado Setor de Operações Estruturadas – responsável pelo pagamento da propina –, deu mais detalhes da operação: “Essa área considerava projetos verdadeiros da Odebrecht ao redor do mundo, onde se gerava um excedente das operações que eram oficiais. Esse excedente era usado para abastecer nossa área”.

O executivo Hilberto Mascarenhas deu outro exemplo de como funcionava essa questão das obras no exterior: “Cada vez que a empresa crescia, que ganhava uma obra, em Angola, uma hidrelétrica lá, tinha bônus. Bônus, não, tinha caixa 2 lá. Por exemplo, operações financeiras de comprar um determinado papel, vendia com prejuízo, prejuízo que não era real, sobrava um dinheiro fora do caixa. É uma geração de caixa 2″.

Tour Judô Cielo aporta em Carauru nesta segunda-feira

Durante toda a semana, unidades de ensino da rede municipal receberão o projeto Tour Judô Cielo que está percorrendo diversas cidades do Nordeste promovendo a prática do judô para alunos de escolas públicas. Caruaru é a única localidade do interior do estado, a receber a visita.

Ao todo são vinte instituições educacionais que receberão, nos turnos da manhã e da tarde, as clínicas de judô que visam ensinar aos jovens alunos quais as principais técnicas do esporte que vem crescendo no país e conquistando medalhas em Olimpíadas e em outras competições nacionais e internacionais.

Milhares de alunos participarão do projeto que treina estudantes para defesa pessoal e desenvolvimentos de habilidades esportivas.

A arte marcial esportiva também será exposta numa arena, aberta ao público, que funcionará no Shopping Caruaru, das 14 às 21h.

Conheça as escolas que receberão as clínicas da modalidade promovidas pelo Tour Judô Cielo, entre os dias 27 e 31 deste mês:

– Paulina Monteiro
– Kermógenes Dias
– Luiz Pessoa
– Joel Pontes
– Cristina Tavares
– Teresa Neuma
– CAIC
– Mestre Vitalino
– Nossa Senhora de Fátima
– Pedro de Souza
– Gianete Silva
– Machadinho
– Laura Florêncio
– Josélia Florêncio
– Margarida Miranda
– Álvaro Lins
– Amaro Matias
– Leudo Valença
– Altair Porto
– Rubém de Lima Barros.

Procurado por tráfico é preso em Caruaru

Um homem, de 32 anos, procurado pelo crime de tráfico de drogas foi preso no último sábado (25) pela Polícia Rodoviária Federal, na BR 104, em Caruaru, no Agreste pernambucano. O foragido era procurado desde 2013, a partir de um mandado expedido pela 12ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

Durante um comando de fiscalização no quilômetro 57 da rodovia, os policiais deram ordem de parada a uma caminhonete com placas de Pernambuco. Ao solicitar a documentação dos ocupantes do veículo, um dos passageiros informou que não portava a identidade, mas a equipe conseguiu descobrir seus dados. Após consulta, foi descoberto um mandado de prisão em aberto contra ele, com validade até outubro de 2017.

O homem informou que havia saído de João Pessoa, na Paraíba, para visitar a irmã que mora em Caruaru. Ele foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil local, para as providências cabíveis.

Secretaria de Habitação firma compromisso de ceder terrenos para movimentos sociais

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Com objetivo de viabilizar a redução do déficit habitacional no município de Arcoverde, no Sertão do Moxotó, buscando incluir as famílias da região e integrantes de movimentos sociais no Programa Minha Casa, Minha Vida – Entidades, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Habitação, assinou, no sábado (25), um protocolo de compromisso que disponibiliza 12 hectares de terra para mil famílias de movimentos sociais pernambucanos: sendo seis hectares para os movimentos Pró-Arcoverde, Nacional de Luta Pela Moradia (MNML) e Organização e Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco (OLMP) e outros seis hectares para o Movimento dos Sem Teto de Arcoverde (MSTSD) e Movimento União Estadual de Moradia Popular (UEMP). Área situada nos imóveis caracterizados como Fazenda Vencedora e Fazenda Passagem da Pedra, localizadas às margens da BR-232, em Arcoverde.

Os protocolos de compromisso foram assinados durante a programação do projeto Pernambuco em Ação, do Governo do Estado, que está voltando às microrregiões para apresentar o que foi realizado nesses primeiros dois anos de gestão do governador Paulo Câmara. O diálogo foi fundamental para chegar ao entendimento, em que o Estado cederá os terrenos para que as entidades responsáveis captem os recursos para a construção de moradias de interesse social.

Para o chefe do Executivo estadual, esse foi mais um esforço do Estado para garantir moradia para famílias em vulnerabilidade social. “Nós vamos virar a página do déficit habitacional em Arcoverde e lutar para garantir moradia para todos aqueles que precisam”, afirmou o governador Paulo Câmara.

O secretário de Habitação, Bruno Lisboa, ressaltou que a cessão dos terrenos atende a um pleito antigo da região. “É o nosso papel conversar e entender o pleito dos movimentos para propor soluções que sejam possíveis de serem executadas pelas duas partes. Hoje, nós estamos proporcionando uma nova vida para muitas famílias”, afirmou Lisboa. “A SecHab realiza um acompanhamento diário das ações que envolvem os movimentos e as questões referentes à habitação”, completou Bruno.

A partir da assinatura desses protocolos, os movimentos, enquanto estiverem na posse do imóvel, obrigam-se a zelar e manter, adotando as melhores práticas ambientais, inclusive no que diz respeito à proibição de lançar resíduos sólidos em locais não apropriados, arcando com os custos e despesas inerentes à posse e propriedade dele, observadas as disposições legais aplicáveis.

Na avaliação do coordenador do Movimento de Luta pela Moradia, Paulo André, a cessão da área é mais do que um compromisso de campanha. “Esse é um gesto de sensibilidade com os mais pobres do Estado”, afirmou o dirigente do MNML. “Estou feliz porque, ao contrário de outros eventos como esses, ao invés de vir cobrar a gente está aqui hoje para celebrar”, completou.

Já o representante do Movimento Pró-Arcoverde, Israel Dourado Guerra, pontuou a importância do apoio do Governo de Pernambuco. “Nós temos um governador que não fecha os olhos para habitação do Estado. E é preciso ter coragem para priorizar a habitação em um momento de crise como esse que estamos vivendo”, disse Israel.

“Somos de Arcoverde, somos de Pernambuco e queremos agradecer ao governador por ter nos cedido o direto à moradia com esse terreno para as famílias que almejam as ter suas casas”, disse Silvanete Nascimento, dirigente do MSTSD.

MINHA CASA MINHA VIDA – ENTIDADES – O Programa Minha Casa, Minha Vida – Entidades, do Governo Federal, que tem como objetivo tornar a moradia acessível às famílias organizadas por meio de cooperativas habitacionais, associações e demais entidades privadas sem fins lucrativos, estimulando o cooperativismo e a participação da população como protagonista na solução dos seus problemas habitacionais.

PE AÇÃO – Antes de chegar ao Moxotó, o Pernambuco em Ação passou pelos sertões do Pajeú e Itaparica. Na oportunidade, o governador Paulo Câmara apresentou, entre outros assuntos, os investimentos feitos no Estado no segmento da Habitação que somam, nesses dois anos, mais de R$ 135 milhões em projetos voltados para urbanização, mobilidade e moradia em 35 municípios.

Petrolina ganha primeira Casa Bolsa do Brasil

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Um espaço para garantir mais conforto e dignidade para cerca de 30 mil famílias. Este é o principal objetivo da Casa Bolsa inaugurada na sexta-feira (24) pelo prefeito Miguel Coelho. A nova estrutura é a primeira do País e será destinada exclusivamente ao público contemplado pelo principal programa social do Brasil, o Bolsa Família.

No equipamento pioneiro, os beneficiários terão mais conforto e acessibilidade. Além de estar situado próximo a bancos, fórum, cartórios, cinema e lojas, a Casa Bolsa contará com um ambiente climatizado, brinquedoteca, uma sala para palestras, mobília e equipamentos para assegurar o bem estar das pessoas durante o tempo de espera.

Antes, o atendimento do Bolsa-Família era feito na sede da Secretaria de Desenvolvimento Social. A limitação do espaço físico fazia com que os beneficiários ficassem expostos ao sol e, em alguns casos, sem lugar para sentar. “A Prefeitura tem que ajudar, e não causar transtornos à população. São mais de 30 mil famílias atendidas por um programa tão importante que merecem um tratamento mais justo e humano”, afirmou o prefeito Miguel Coelho, que ainda salientou que a unidade servirá de experiência para o Ministério do Desenvolvimento Social replicar em outras cidades.

Emocionada durante o evento de inauguração, a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Kátia Carvalho, lembrou as condições em que encontrou o atendimento aos beneficiários do Bolsa Família. “Todo dia que entrava na Secretaria, ficava incomodada com o que via. Pessoas debaixo de uma lona, no chão, sem dignidade, e não teve um dia que não me envergonhasse com isso. Agora, poderemos atender com dignidade, respeitando as normas do Sistema Único de Assistência Social e dando respeito a essas pessoas.”

O Casa Bolsa fica localizado na Avenida Tancredo Neves, n° 1019, Centro. O equipamento continuará funcionando, temporariamente, no horário das 08h às 13h. Após a fase de adaptação do serviço ao novo local, a Prefeitura ampliará o atendimento para o período da tarde.