Número de empresas inadimplentes cresce 5,01% em 2016

O número de empresas inadimplentes continua crescendo na comparação anual, mas teve a menor variação em um ano, desde o início da série histórica. De acordo com o indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a alta foi de 5,01% em 2016 – em 2015 a variação anual havia sido de 11,9%. Também foi observado um aumento na quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 3,37% a mais na comparação entre 2016 e 2015. Neste caso, a variação também foi abaixo do que em 2015 (13,62%).

Os dados levam em consideração todas cinco regiões brasileiras e, segundo o indicador, a região em que mais aumentou o número de empresas inadimplentes no último mês foi o Nordeste, com avanço de 6,96% na comparação com igual período de 2015. Em seguida aparece o Norte, que registrou avanço de 6,45%, o Centro-Oeste (4,49%), o Sudeste (4,44%) e a região Sul (3,19%).

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o cenário de negativação das empresas está desacelerando mesmo em um ambiente de crise econômica. “Isso porque o movimento da inadimplência sofre a influência de dois vetores principais que atuam em direção oposta: o primeiro é redução da capacidade de pagamento das empresas, que tende a elevar o número de contas pendentes; o segundo é a restrição do crédito, que, ao reduzir o estoque de dívidas, limita também o crescimento da inadimplência”, explica.

De acordo com o indicador, em dezembro o crescimento do número de dívidas de pessoas jurídicas pelo setor credor, ou seja, para quem as empresas estão devendo, teve o comércio aparecendo com a maior alta (11,34%), seguido pela indústria (8,40%) e o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras (1,13%). Porém, em termos de participação no total das dívidas, o setor de serviços é o que mais se destaca, com um total de 68,53% das dívidas. O comércio aparece em seguida (17,62%) e a indústria em terceiro lugar (12,31%).

Metodologia

O indicador de inadimplência das empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

Marcelo Gomes participa de reunião do comitê da Rua da Má Fama

unnamed (8)

O vereador Marcelo Gomes participou, na noite da quarta, (25), de um encontro sobre a rua Silvino Macedo, mais conhecida como Rua da Má Fama. Além de integrantes do Legislativo caruaruense, estiveram presentes representantes da Prefeitura, Polícia Militar, dos moradores da rua e donos de bares ou restaurantes.

O principal assunto tratado foi a questão da segurança e também o disciplinamento da rua, uma vez que ali vivem algumas famílias. “A rua da Má Fama é onde pulsa a nossa cultura nas suas múltiplas formas, além de ser o principal polo gastronômico de Caruaru. Coloco meu mandato à disposição para colaborar no que for preciso para que a rua seja segura para moradores e frequentadores”, disse Marcelo Gomes.

Roberta Arraes faz visita à Secretaria de Saúde

A deputada Roberta Arraes (PSB) esteve na Secretaria de Saúde do Estado, para tratar com o Secretário Dr. Iran Costa, sobre o serviço de saúde na região do Araripe.

Na ocasião, a deputada reivindicou a concretização do Centro de Hemodiálise em Araripina, iniciada ainda na gestão do Prefeito Alexandre Arraes, e de iniciativa do ex-governador Eduardo Campos; pediu também melhorias no atendimento com expansão de leitos na rede SUS, e a abertura da UPA/E.

Roberta afirmou que foi uma importante e proveitosa visita ao secretário, e que junto ao governo do estado, só irá somar:
“Será uma força maior, reivindicarei benfeitorias e apresentarei ideias, para juntos buscarmos caminhos de melhorias nos serviços de saúde prestados ao nosso povo”, finalizou a deputada.

Vereador Fagner Fernandes ouve moradores do bairro do Salgado

unnamed (7)

Na manhã da quarta-feira, 25, o vereador Fagner Fernandes esteve no Salgado. Na oportunidade Fagner visitou uma área, circundada pelas seguintes ruas: Maranata, Nanci Afonso, Presidente Rodrigo Alves e Travessa Alves de Melo, na qual se localiza um terreno que pertence à prefeitura. A arborização do local foi iniciada há 18 anos por seu Arlindo João de Moura, falecido há três anos. Agora, o cuidado com o local depende da união e colaboração de todos os moradores da comunidade, que limpam e regam as plantas com a água de um minadouro que existe no terreno.

Fagner foi muito bem recebido pelos moradores, que falaram sobre o desejo que eles têm, de fazer do local uma área de lazer, onde todos possam desfrutar de um ambiente agradável e seguro. Fagner irá lutar junto à prefeitura para que o desejo dos moradores se torne realidade. “A união dos moradores e o carinho pelo local possibilitou uma transformação relevante no local, que foi encabeçada por um grande homem, seu Arlindo. Acho justo que a futura área de lazer receba o nome dele”, destacou o vereador.

Déficit da Previdência cresce 74,5% – como planejar a aposentadoria?

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) teve um déficit (despesas maiores do que receitas) recorde de R$ 149,73 bilhões em 2016, dado divulgado hoje (26) pelo Ministério da Fazenda. Frente a esse cenário e a reforma da Previdência Social, milhares de trabalhadores estão inseguros em relação ao seu futuro. A principal orientação é traçar um plano para garantir que se aposente com qualidade de vida – independentemente de sua idade atual.

O salário do INSS é muito importante para os brasileiros e um direito do trabalhador. Entretanto, o valor não é suficiente para manter o padrão de vida e, ao que tudo indica, os trabalhadores se aposentarão cada vez mais tarde. Atualmente, mais de um terço, 33,9% dos aposentados brasileiros, continuam trabalhando para complementar a renda, segundo pesquisa do SPC Brasil e da CNDL.

Para este ano, é esperado um déficit ainda maior nas contas da Previdência Social, de R$ 181,2 bilhões. Logo, é importante que os trabalhadores sejam orientados para não comprometer o seu futuro de forma negativa, organizando as fianças e se preparando para este momento desde já.

Então, o que fazer?

O primeiro passo para mudar é pensar no padrão de vida que deseja ter após se aposentar. Será que para viver dignamente você precisará da ajuda de parentes ou de outras pessoas? Infelizmente, isso acontece com milhões de brasileiros. É importante ter consciência que mesmo tendo trabalhado a vida toda com carteira assinada, contribuindo para o INSS, a quantia recebida dificilmente será suficiente.

Tenha em mente também que o quanto antes você pensar em seu futuro, mais fácil será para poupar dinheiro e atingir a quantia desejada. Há diversas modalidades de investimentos adequadas para a aposentadoria, como previdência privada e tesouro direto. Vale a pena conhecer um pouco mais a respeito.

Fórmula da aposentadoria

Para auxiliar nesse processo, vou compartilhar uma fórmula que criei há alguns anos, com base na minha experiência pessoal e profissional, como educador financeiro. O segredo é encontrar o “número da sua aposentadoria”, ou seja, quanto quer ganhar mensalmente a partir da data em que decidir parar de trabalhar por obrigação. Fazendo as contas certas, acredite, é possível conseguir.

Para que não se tenha risco de o dinheiro acabar uma hora, o “número” deve ser de, no mínimo, o dobro do padrão de vida. Assim, a pessoa saca 50% do que é ganho com os juros mensais dessa aplicação, para viver da forma que planejou, e guarda o restante como reserva, que irá se acumular e continuar trazendo rendimento.

Fiz uma planilha que já faz todo o cálculo necessário de maneira automatizada, apenas bastando que coloque as informações nos lugares indicados. Basta acessar o link http://www.dsop.com.br/arquivos-downloads/file/calculo-de-aplicacao-para-independencia-financeira?id=1, baixar o arquivo e descobrir o número da sua aposentadoria.

Eduque-se financeiramente e mude o comportamento em relação ao dinheiro, para viver uma vida mais plena e sustentável!

PF cumpre mandados de prisão contra Eike Batista e mais oito pessoas

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal, com o apoio da Receita Federal, cumprem hoje (26) nove mandados de prisão preventiva contra acusados de lavagem de dinheiro no valor de cerca de US$ 100 milhões (cerca de R$ 317 milhões). Entre os alvos da chamada Operação Eficiência está o empresário Eike Batista, que viajou na terça-feira para o exterior com a mulher, Flávia Sampaio, e o filho dos dois.

Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos quatro mandados de condução coercitiva e 22 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal. A ação é um desdobramento da Operação Calicute, que prendeu no ano passado o ex-governador Sérgio Cabral.

Eles são acusados de lavagem de dinheiro desviado de obras públicas no Rio de Janeiro. Também são investigados pelos crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.

Haverá entrevista coletiva hoje, às 10h30, na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Filiados do PSB são convocados a participar de recadastramento nacional

unnamed (6)

Desde a última sexta-feira (20), os filiados do PSB em todo o país estão sendo convocados por seus diretórios e comissões municipais a participarem do processo de recadastramento.

Os filiados serão comunicados por email ou correio, no entanto, nos casos em que isso não ocorrer (por não haver o endereço para o contato), o filiado deve procurar sua respectiva seção municipal. O prazo vai até 20 de março.

Aqueles que não se recadastrarem até essa data terão suas atividades partidárias suspensas por seis meses. Se o recadastramento ainda não for feito neste prazo adicional, a filiação será cancelada.

Os diretórios e as comissões municipais devem atualizar os dados dos filiados pela Plataforma da Democratização de Gestão Partidária do PSB. O acesso à ferramenta é feito pelo site do partido www.psb40.org.br, ou pelo link http://plataforma.psb40.org.br.

Os presidentes municipais que ainda não receberam logins e senhas para acessar a plataforma devem solicitá-los ao Diretório Nacional pelo e-mail csiqueira@psbnacional.org.br.

Ferramenta pioneira no país, a Plataforma de Democratização de Gestão Partidária do PSB foi lançada na última sexta-feira (20) em um bate papo online que contou com a participação do presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira e da equipe técnica responsável pela plataforma.

Além do recadastramento de filiados, a nova ferramenta permitirá ao partido realizar novas filiações, armazenar e administrar informações e consultar com rapidez seus mais de 645 mil integrantes sobre temas relevantes.

Durante o bate-papo, o presidente nacional do PSB destacou importância de que sejam fornecidos os dados completos de cada filiado, inclusive e-mail e, se possível, telefone celular, para que permita o uso de todas as funcionalidades de comunicação da plataforma.

“É extremamente importante que tenhamos os endereços eletrônicos de todos os nossos filiados para que possamos dar a dinâmica necessária a todas as funcionalidades da plataforma”, destacou.

Depois de recadastrado, o socialista receberá um número de inscrição que constará no Cartão de Identidade Partidária, que será expedido pela direção nacional do partido. A seção municipal será responsável pela entrega do documento ao filiado.

Acesse aqui a Resolução nº 01/2016 sobre o recadastramento nacional de filiados.

“A violência em Pernambuco está insustentável”, alerta Humberto

O crescente índice de violência em Pernambuco está sendo motivo de grande preocupação por parte do líder do PT no Senado, Humberto Costa. Para o senador, “o estado está vivendo um dos seus momentos mais violentos e com maior nível de insegurança” por parte de sua população. “As autoridades precisam urgentemente tomar providências”, cobrou o petista.

Os homicídios cresceram 44% nos últimos três anos, número considerável insustentável pelo senador. “Pernambuco perdeu completamente o rumo e está sem política nenhuma na área da segurança pública. O que vemos são as pessoas com medo de sair de casa porque se sentem inseguras nas ruas. Isso sem falar nos diversos casos de estupros e de violência contra as mulheres ”, disse.
unnamed (5)

Em 2016, o número de mortes cresceu 15,17%, em relação ao ano anterior. Pernambuco voltou a figurar entre os 10 estados mais violentos do País, já em 2015, ocupando a sétima posição. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o número de homicídios por 100 mil habitantes ficou em 42. Os dados de 2016 ainda não estão disponíveis, mas a expectativa é de que tenha se aproximado de 50, quase o dobro da média nacional que é de 27 para 100 mil pessoas.

O atual governo vem culpando a crise, mas, para Humberto, essa curva ascendente da violência já vem desde o final de 2013. “A verdade é que não se investiu em políticas públicas para a segurança. Não conseguiram que as polícias e os serviços de inteligência trabalhassem integradamente. E hoje estamos vivendo um grande caos com essa quebra de braço entre a polícia militar e o governo de Pernambuco, onde quem perde é a população que fica completamente desprotegida”, criticou o senador Humberto.

Além disso, o Brasil vive uma crise no sistema prisional que o Governo Federal também não está sabendo enfrentar. O sistema de Pernambuco também está na lista dos presídios que encarceram um número bem maior do que a capacidade permite. Hoje (25), houve um princípio de tumulto na Penitenciária Agroindustrial São José (PAI), localizada em Itamaracá, por causa da morte de um detento. Os presos fizeram um protesto para reclamar das condições precárias em que estão encarcerados.

“Um lugar onde a capacidade é de 700 presos e deixam lá 2.600 é uma bomba prestes a explodir. O caos é iminente em Pernambuco e, se o Estado não entrar fortemente e com uma política organizada para a Segurança, passaremos, infelizmente, por momentos terríveis e o número de homicídios vai aumentar ainda mais”, lamentou Humberto Costa.

Mentor do Pacto pela Vida atesta morte do programa

unnamed (4)

O Pacto pela Vida votou à estaca zero. E, diferente do prega o Governo do Estado, a crise econômica que assola o País não é o principal culpado. A afirmação, do sociólogo José Luiz Ratton, mentor do programa, em entrevista ao jornal Valor Econômico desta quarta-feira (25), põe em xeque o principal argumento do Governo de Pernambuco em relação ao crescimento da violência no Estado, que voltou aos patamares do início do programa de redução da criminalidade.

“Infelizmente, como destaca o professor Ratton, Pernambuco voltou a figurar entre os dez Estados mais violentos do País, de onde tinha saído em 2013. Em 2016, tivemos o pior resultado no número de homicídios desde 2008, registrando mais de 4 mil assassinatos”, destacou o deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Entre os principais motivos da falência do Pacto, Ratton destaca a ausência do governador das ações do programa como decisivo, seguido pela falta de investimentos em programas de prevenção além da não realização de reformas no sistema de medidas sócio-educativas, como prevista inicialmente. “O próprio governador Paulo Câmara declarou, que só agora passou a participar das reuniões semanais do Pacto e que, até então, só comparecia a um encontro por mês”, lembra o parlamentar.

Silvio destaca que no Nordeste estados como Alagoas, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte conseguiram reduzir as taxas de homicídios, apesar de enfrentarem os efeitos da mesma crise econômica. “O que falta é o governador puxar para si a responsabilidade e comandar uma ampla reformulação do programa, mas infelizmente, ele optou por terceirizar essa responsabilidade aos secretários da Defesa Social, Angelo Gioia, e do Planejamento, Márcio Stefani”, lamentou o deputado, acrescentando que os parlamentares da Bancada de Oposição estão à disposição do Estado e da sociedade pernambucana para contribuir para a reformulação do Pacto pela Vida.

“O problema do Pacto é a ausência do governador na gestão da segurança”, afirma Armando

unnamed (3)

Ao analisar recentes declarações do sociólogo José Luiz Ratton sobre a derrocada do programa estadual Pacto Pela Vida, o senador Armando Monteiro (PTB) aponta que o principal problema do programa é a ausência do governador na gestão da segurança pública. O líder petebista destaca que a avaliação de Ratton ratifica com o sentimento da população pernambucana, que, nos últimos anos, vem sentindo cada vez mais a insegurança bater à porta e teme sair às ruas, devido ao recrudescimento dos índices de homicídios em todas as regiões do Estado.

“Um dos principais idealizadores do Pacto pela Vida, José Luiz Ratton, confirma o que todo pernambucano já vem sentindo há muito tempo. O desmonte do programa Pacto Pela Vida não é causado pela crise econômica, como afirma o Governo de Pernambuco: o principal problema é a ausência do governador na gestão da segurança pública”, afirma Armando Monteiro, fazendo referência a declarações concedidas por Luiz Ratton ao jornal Valor Econômico desta quarta-feira (25).

Ao Valor, o sociólogo afirma que o problema do Pacto Pela Vida “é anterior à crise econômica” que abateu Pernambuco, conforme alega o Governo do Estado, ao justificar a derrocada do programa de segurança pública. Ratton foi um dos idealizadores do Pacto e foi assessor especial de segurança durante os anos de 2007 a 2012.

Segundo o senador, ao se analisar o balanço da criminalidade em Pernambuco nos últimos três anos, fica claro o completo retrocesso do programa de segurança pública, com aumento de 44% no número de homicídios e a volta aos patamares do ano de 2007, quando o programa foi implantado. “No Nordeste, estados como Alagoas, Ceará, Sergipe e Rio Grande do Norte tiveram melhor desempenho em 2015. A derrocada do Pacto pela Vida chama a atenção do Brasil. O que seria esperança em termos de modelo se transforma numa desilusão”, lamenta Armando Monteiro.

O senador critica ainda o fato de o investimento em segurança este ano, considerando a inflação, ser proporcionalmente menor do que o ano passado. “Em Pernambuco, o ajuste fiscal tem sido feito com corte em áreas essenciais, e com sacrifício da população”, conclui.