Fafica firma parceria com CNA Caruaru

Os alunos dos cursos de Letras-Inglês da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru, Fafica, ganharam mais uma oportunidade de estágio. A Instituição firmou uma parceria com a escola de línguas CNA Caruaru para que os alunos possam ser professores assistentes. “O objetivo da parceria é fomentar a formação de professores de inglês no contexto de institutos linguísticos que trabalham o inglês como um segundo idioma”, explica Derick Coriolano, coordenador pedagógico do CNA Caruaru.

Para participar do processo seletivo, o aluno deve enviar um currículo para análise, participar de uma prova de caráter eliminatório, entrevista de emprego e treinamento. Caso seja selecionado, ele passa a desempenhar a função de professor assistente, atuando diretamente com o professor em sala de aula. O selecionado ganha uma bolsa de estágio não-remunerada que vai contabilizar horas-aula de estágio para a graduação e uma bolsa de estudos no CNA Caruaru para continuar desenvolvendo seus conhecimentos sobre o idioma. No final de cada semestre, o CNA Caruaru vai entregar um certificado atestando o comparecimento do professor assistente a todos os treinamentos de professor.

Para Margaret Vasconcelos, coordenadora do Núcleo de Eventos e Cultura da Fafica, esta parceria amplia o campo de estágio do Curso de Letras-Inglês: “é uma maneira de possibilitar aos alunos do curso um contato direto com a prática docente numa escola de Línguas inovadora e renomada. A parceria Fafica/CNA tem início neste segundo semestre e, certamente, entregará grandes mestres para a sociedade caruaruense”, conclui.

Upae Garanhuns oferece sessões de Terapia da Voz

A voz é tão individual quanto a impressão digital, ela tem relação direta com idade, sexo, personalidade, emoção e profissão. Por isso, segundo a fonoaudióloga Nayara Tenório, uma das especialistas da Upae Garanhuns, é preciso cuidar da voz durante todas as fases da vida. Sintomas como rouquidão, pigarro constante, voz fraca, falhas ou cansaço ao falar merecem atenção. “Recomendamos que diante de qualquer um destes sintomas, a pessoa deve consultar um fonoaudiólogo e um otorrinolaringologista”. Afirma a profissional.

SESSÕES DE TERAPIA NA UPAE GARANHUNS

Diante de uma demanda de pacientes na unidade, encaminhadas das consultas médicas, Fga. Nayara Tenório tem desenvolvido encontros semanais em grupo, para terapia da voz. O trabalho já tem quase dois anos e tem conseguido resultados impressionantes. “Tivemos casos clínicos indicados para cirurgia, no entanto, com o trabalho terapêutico, os casos regrediram e hoje estão apenas em acompanhamento” – revela a fonoaudióloga. Na terapia, o enfoque dado é de como cuidar da voz, fatores que prejudicam ou não a sua produção. O paciente é visto como ativo no seu processo terapêutico, co-responsável pela sua evolução e alta fonoaudiológica

Foram 44 pacientes reabilitados de alta fonoaudiológica; quatro pacientes com indicação de aparelho auditivo em uso; crianças com necessidades especiais inseridas no ensino regular. O Serviço de Fonoaudiologia atende pacientes nas áreas de linguagem: disartria, Motricidade oral, dislalia, distúrbios de leitura e escrita,dislexia afasias, voz e Disfagia

“A intervenção fonoaudiológica não oferece falsas esperanças de uma melhora total, mas busca a qualidade de vida, pelo desenvolvimento terapêutico e introduzindo novas práticas saudáveis no cotidiano do paciente. Entendendo seus anseios, esclarecendo aquilo que é passível de execução e reabilitação. Os resultados têm mostrado bastante êxito” – finaliza Fga. Nayara Tenório.

*Os pacientes dos 21 municípios da V Gerência Regional de Saúde devem procurar os Postos de Saúde mais próximos de suas residências.

48% das empresas estão muito expostas ao risco de corrupção, afirma estudo

A promulgação da Lei Anticorrupção do Brasil (Lei Empresa Limpa 12.846/13) atendeu aos anseios da população e fortaleceu o combate à cultura da impunidade. Com sanções administrativas severas, que podem ser aplicadas a companhias de todos os portes, as empresas deveriam incluir em sua agenda a criação de medidas para prevenir e combater a corrupção e as fraudes. Contudo, este cenário ainda não alcançou os níveis adequados de debate dentro da maioria das organizações, de acordo com a ICTS Protiviti, consultoria especializada em auditoria interna, serviços em gestão de riscos e compliance, que realizou uma análise do nível de maturidade de compliance de empresas brasileiras.

Com uma amostra de 642 companhias, o levantamento aponta que 48% das empresas analisadas estão em situação de extrema exposição a riscos de corrupção e apenas 3% adotam um bom conjunto de ações de um programa de compliance. Os números apresentam uma situação alarmante por parte das companhias quanto às atuais medidas tomadas para sanar os riscos associados à corrupção, condutas antiéticas, fraudes e outras falhas de conformidade.

De acordo com Jefferson Kiyohara, líder da Prática de Riscos & Compliance da ICTS Protiviti, as empresas precisam aumentar a conscientização sobre a importância de implantar um programa efetivo de compliance. “Mesmo com a ampla divulgação sobre o tema em função das investigações, acordos e sanções impulsionados pelas operações da Polícia Federal, como Lava Jato e Zelotes, muitas companhias ainda não entraram na rota correta para proteger o seu negócio, a sua reputação e os seus profissionais, e inclusive há aquelas que pagarão para ver até onde conseguirão chegar sem adotar as medidas anticorrupção necessárias. Os benefícios de um programa efetivo de compliance vão além do mero atendimento de um requisito legal: há o reforço da cultura organizacional, redução de custos com fraudes e sanções, assim como a atração e retenção de talentos, entre outros”.

Programas de compliance inexistentes ou incipientes expõem a riscos como o fechamento da empresa, perda de clientes, restrição de acesso a crédito, danos reputacionais junto a fornecedores e clientes, gastos com multas, punições e com advogados de defesa, sem contar os prejuízos financeiros alavancados pelas fraudes, que são responsáveis por uma perda média de 5% do faturamento das empresas, conforme levantamento da Association of Certified Fraud Examiners (ACFE).

Segundo a consultoria, na análise deste ano houve um aumento pelo interesse no tema compliance, principalmente entre empresas de até 99 colaboradores. Se comparada à versão realizada em 2015, esta nova amostra foi ampliada em 38% no número de empresas participantes. Dessas, 56% são companhias de até 99 profissionais, 21% contemplam de 100 a 499 funcionários e 23% estão acima de 500.

Outra informação preocupante apresentada na análise relata que 71% das empresas ainda não mapearam seus riscos de exposição à corrupção e 68% não adotam processos de análise de terceiros (Due Dilligence). Para o especialista, tais dados demonstram que há ainda um caminho a ser percorrido. “Na atual conjuntura, os orçamentos estão limitados. O mapeamento de riscos permite identificar o que é crítico e definir um plano de ação priorizado, otimizando o uso dos recursos da empresa. E mesmo assim não tem sido feito”. Analisando os riscos de terceiros, Kiyohara afirma: “Se o pagamento de propina for feito por um fornecedor, em benefício da empresa, ambos podem ser penalizados. E mesmo assim, há empresas que não se preocupam em realizar uma pesquisa reputacional do seu fornecedor”

A situação também é grave entre empresas que mantêm relações comerciais com entes públicos. Do total de companhias analisadas, 70% atendem o setor governamental. Dessas, 67% ainda não mapearam seus riscos de exposição à nova lei e o mesmo número não possui mecanismos de avaliação de terceiros (Due Dilligence). Os dados apontam uma inadequação, mesmo em processos críticos. “É fundamental conhecer quais são os agentes públicos com quem a empresa interage, quem faz esta interação e como ela é feita” reforça Kiyohara.

Em relação aos elementos de compliance mais presentes na análise, 61% afirmam possuir Código de Ética e Conduta, enquanto 62% disponibilizam um canal de denúncia que permite a apuração de registros anônimos de desvios e violações do Código. A dúvida, nesses casos, é qualitativa, ou seja, se as empresas estão de fato alinhadas com as melhores práticas. Por exemplo, o canal é, de fato, independente? O código é de conhecimento de todos e praticado no dia a dia?

As informações analisadas pela ICTS Protiviti têm origem em dados registrados em seu portal (www.portaldecompliance.com.br) que oferece para todas as organizações que desejarem a possibilidade de avaliar gratuitamente seu nível de compliance e aderências às melhores práticas de um programa de integridade. Todas as empresas interessadas em avaliar sua situação em relação à exposição a riscos e seu grau de maturidade em compliance podem acessar o website www.portaldecompliance.com.br.

​Jucepe vai recadastrar empresas que atuam como Armazéns Gerais​

A Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) está convocando as empresas que atuam no segmento de Armazéns Gerais para realizar o recadastramento. A iniciativa faz parte das diretrizes do Governo do Estado que preveem a regularização das atividades do segmento como forma de garantir que os serviços sejam prestados dentro das normas estabelecidas na legislação. “Queremos evitar que empresas não habilitadas atuem no segmento prejudicando, assim, quem tem registro para essa atividade e também evitar possíveis prejuízos para os usuários desses serviços”, afirmou a presidente da Junta, Taciana Bravo.

Segundo a presidente, nem todas as empresas que estão atuando no mercado atendem às exigências estabelecidas nas normas. “Isso gera insegurança jurídica e tributária para quem têm suas mercadorias sob a guarda dessas empresas”, explica. Para se recadastrar, as empresas terão um prazo de 180 dias a contar da publicação da resolução que deverá ser aprovada em setembro pelo Conselho de Vogais que constituem o Plenário da Jucepe. Como parte do processo de recadastramento, os armazéns gerais deverão dar entrada na Junta Comercial com uma série de documentos, entre os quais estão o Regulamento Interno, o Memorial Descritivo e a Tarifa Remuneratória dos serviços prestados, além de proceder a matrícula do administrador do armazém geral, entre outros.

As empresas que atuam como armazéns gerais disponibilizam um espaço físico para o armazenamento de mercadorias de terceiros que integram a cadeia de abastecimento. Essas unidades dão suporte às empresas que atuam nos mais diversos setores da economia, tais como indústria, comércio, importação, exportação, agricultura, entre outros. A empresa responsável pelo armazém geral pode emitir títulos de garantia (Warrant) referentes às mercadorias armazenadas. Esses títulos atestam ao seu portador a propriedade da mercadoria armazenada e podem ser negociados ou ser utilizados como garantia de empréstimos em bancos.

Nas próximas semanas, a Jucepe irá realizar uma reunião dos empresários para dar orientações sobre o processo de recadastramento, prazos e requisitos a serem cumpridos, além de esclarecer os aspectos tributários relativos à atividade de Armazém Geral. O processo de recadastramento conta com apoio do Conselho Regional de Contabilidade e do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis Sescap-PE.

MEC publica regras para vagas remanescentes do Fies

O Ministério da Educação publicou, ontem (15), as novas regras para a ocupação de vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre deste ano. Nesta edição, foram disponibilizadas 75 mil vagas em instituições de ensino particulares de todo o País. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.

De acordo com as novas regras, as vagas serão oferecidas de acordo com a soma de vagas remanescentes de todas as Instituições de Educação Superior (IES). O preenchimento das vagas poderá ocorrer em qualquer curso e turno das instituições da mantenedora que tiveram vagas selecionadas pela Secretaria de Educação Superior do Ministério no processo seletivo regular.

Na regra anterior, o MEC previa a distribuição das vagas entre os cursos da própria instituição de ensino.

Para concorrer às vagas, os candidatos precisam ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, e ter obtido média superior a 450 pontos na prova objetiva, além de não ter zerado a redação. Podem participar pessoas com renda familiar per capita de até três salários-mínimos.

Os cadastros devem ser feitos pela página do Fies Seleção, sistema que vai gerenciar a ocupação das vagas. Em seguida, o candidato tem até dois dias úteis para concluir a inscrição no site do Sistema Informatizado do Fies (SisFies). Após esse processo, o candidato precisa comprovar em até cinco dias que se enquadra nos requisitos para concorrer à vaga na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA).

O Ministério da Educação ainda reforçou na publicação que os acordos firmados para o financiamento estudantil nesta chamada só serão válidos para este semestre.

Rio de Janeiro

As inscrições em instituições no município do Rio de Janeiro ficarão suspensas entre 5 e 22 de agosto em virtude da realização dos Jogos Olímpicos.

Bolsa-Atleta foi um marco na história dos esportes no Brasil, afirma Humberto

Ao comentar algumas performances de competidores brasileiros na Olimpíada do Rio, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), ressaltou a importância do Bolsa-Atleta para os brasileiros que sempre tiveram dificuldades de receber ajuda para seus treinamentos. “O ex-presidente Lula criou esse incentivo em 2005 e definiu um marco para o esporte brasileiro. Em apenas 10 anos, os governos Lula e Dilma já destinaram mais de R$ 600 milhões para o programa”, afirmou Humberto.

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O Bolsa-Atleta é o maior programa de patrocínio individual de esportistas do mundo. O público beneficiário é composto de atletas que têm a possibilidade de alto rendimento e que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade. O programa garante condições mínimas para que eles se dediquem ao treinamento e competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paraolímpicas.

Atletas como a medalhista de ouro Rafaela Silva, do judô, o medalhista de prata Felipe Wu, do tiro, e a nadadora Joanna Maranhão são exemplos de esportistas que recebem o Bolsa-Atleta. Atualmente, o programa é dividido em seis categorias: Atleta de Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpico/Paralímpico e Pódio. Essa última categoria foi criada, em 2012, após o Brasil ter sido escolhido para sediar os Jogos de 2016, destinando um recurso mais significativo para os atletas com chances de ganhar medalhas olímpicas.

Em 2005, ano de sua criação, o programa começou com 975 bolsas, ampliando para 6.093 bolsas concedidas em 2015, após completar uma década. Nesse período foram concedidas 43 mil bolsas para 17 mil atletas brasileiros. “Nunca se investiu tanto no esporte durante os 13 anos de gestão de Lula e Dilma. Precisamos ficar alerta para que, com esse desmonte das políticas sociais que o interino Temer tem promovido, esse tipo de programa não seja extinto”, avaliou Humberto Costa.

O valor da bolsa concedida pelo Governo Federal começa a partir de R$ 370,00 por mês para competidores estudantis e pode chegar até R$ 15 mil para aqueles atletas que tinham condições de chegar ao pódio na Olimpíada Rio-2016. O Bolsa-Atleta é um direito dos esportistas que devem se inscrever no site do Ministério dos Esportes para se enquadrar, de acordo com critérios técnicos das competições que já participaram, e receber sua ajuda mensalmente.

Plano Novo Chico: investimentos em revitalização serão em torno de R$ 7 bilhões

A Câmara Técnica do novo Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – Plano Novo Chico – iniciou suas atividades ontem (15). A Câmara vai elaborar um plano, a ser apresentado para validação ao Comitê Gestor do Programa em até 90 dias, com as intervenções prioritárias para assegurar a maior oferta de água com qualidade do rio. Para o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, a expectativa é que os investimentos nesse conjunto de ações alcance aproximadamente o valor de R$ 7 bilhões, num período de 10 anos.

Durante a reunião inaugural, realizada na sede do Ministério da Integração Nacional, foram criados grupos de trabalho que vão aperfeiçoar essas propostas de planejamento de revitalização do manancial. Serão detalhadas as novas ações e a previsão dos custos de implantação.

O ministro Helder Barbalho destacou a importância do trabalho da Câmara Técnica, formado por representantes de 10 órgãos. “Nosso objetivo é construir a partir da participação de todos os atores do Governo Federal e também da sociedade civil, um detalhamento das ações de médio prazo que serão executados dentro do Plano de Revitalização”, disse.

Além dos ministérios, a Câmara Técnica conta com a presença de técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), após o convite feito pelo ministro Helder ao presidente do TCU, Aroldo Cedraz. “A participação do TCU é fundamental para que possam cooperar com sua expertise, com as suas avaliações e análises que vem sendo feitas pelo órgão nos últimos anos. Essa participação engrandece e garante transparência as nossas atividades e claro, o nível de acerto passa a ser muito maior”, disse o ministro.

Os grupos formados hoje se dedicarão nos próximos três meses às pautas relativas ao detalhamento da linha de ação do Programa, às diretrizes para o plano de longo prazo e aos regimentos internos da Câmara e do Comitê Gestor. Esses assuntos serão tratados dentro dos eixos temáticos do Plano Novo Chico, como: planejamento e monitoramento; gestão e educação ambiental; proteção e uso sustentável dos recursos naturais; e saneamento, controle de poluição e infraestrutura hídrica. Durante a reunião, as autoridades discutiram e definiram os órgãos que serão responsáveis pela coordenação e elaboração das estratégias de cada um desses temas.

Também ficou estabelecido um calendário de cinco reuniões, que deverão acontecer até a primeira agenda do Comitê Gestor do Programa de Revitalização, prevista para ocorrer até novembro deste ano.

“Com a Câmara Técnica, subsidiamos o Comitê Gestor para que as deliberações aconteçam da maneira mais correta e consistente e o conteúdo do Plano Novo Chico represente efetivamente políticas e ações e permitam que o Rio São Francisco possa viver um novo tempo”, ressaltou o ministro Helder Barbalho.

Além do TCU, participaram do encontro os representantes dos 10 órgãos que compõe a Câmara: ministérios do Meio Ambiente; Cidades; Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário; Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf); Fundação Nacional da Saúde (Funasa); Agência Nacional de Águas (ANA); além do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF). Técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Casa Civil também estiverem presentes na reunião.

Ministério Público pede à Justiça limite para uso de celulares por senadores

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Do Congresso em Foco

O Ministério Público Federal (MPF) acionou a Justiça Federal em Brasília com o objetivo de regulamentar o uso de aparelhos celulares institucionais por senadores. A Ação Civil Pública de Obrigação de Fazer, um dos instrumentos processuais do MPF, pede que a Justiça estabeleça um limite para uso dos celulares por parte dos parlamentares, que atualmente não estão submetidos a qualquer normativa a respeito.
Leia a íntegra da ação protocolada pelo MPF

A medida foi provocada por um inquérito civil registrado no MPF da Paraíba, que em 2009 recebeu uma representação informando sobre possíveis abusos praticados por senadores. Entre os excessos listados estava o uso irrestrito de celulares institucionais cedidos aos senadores, bem como o reembolso no caso do uso de aparelhos pessoais pelos parlamentares. A representação cita reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada em abril de 2009, que informa sobre a ausência de limites de gastos. Entre outras coisas, a matéria mostra que, em 2008, o Senado desembolsou R$ 500 mil com contas de telefones celulares.

A Advocacia-Geral do Senado, ao responder o questionamento feito à época, disse que não havia regulamentação específica para os senadores. O MPF então recomendou ao presidente do Senado “que adotasse providências com vistas à edição de ato regulamentador da concessão e da utilização dos serviços de telefonia móvel disponibilizados aos Senadores, traçando-lhes os pressupostos, os limites de consumação, as exceções e as demais regras pertinentes”.

Findo o prazo de 30 dias, o Senado não adotou as recomendações feitas pelo MP, o que gerou a ação civil pública de obrigação de fazer assinada pela procuradora da República Marcia Brandão Zollinger. Para ela, “a omissão do Senado Federal em editar ato regulamentador da concessão e da utilização dos serviços de telefonia móvel disponibilizados aos seus Senadores, por dar margem à malversação dos recursos públicos, afronta diretamente os princípios constitucionais da moralidade, eficiência e da economicidade”.

A ação cita ainda o caso do ex-senador Tião Viana (PT-AC), mencionado pela reportagem do Estadão, que apenas nos meses de novembro e dezembro de 2009 foi reembolsado em mais de R$1,4 mil mensais em decorrência desse tipo de despesa. A procuradora argumenta que outros órgãos públicos estabelecem limites para o uso de celulares, como o Tribunal de Contas da União (TCU). A instituição fixou o teto em R$ 620,00 mensais, ao passo em que o MPF, por exemplo, determina que o máximo permitido ao procurador-geral da República e aos subprocuradores é de R$350,00.

Jucepe vai recadastrar empresas que atuam como Armazéns Gerais​

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A Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) está convocando as empresas que atuam no segmento de Armazéns Gerais para realizar o recadastramento. A iniciativa faz parte das diretrizes do Governo do Estado que preveem a regularização das atividades do segmento como forma de garantir que os serviços sejam prestados dentro das normas estabelecidas na legislação. “Queremos evitar que empresas não habilitadas atuem no segmento prejudicando, assim, quem tem registro para essa atividade e também evitar possíveis prejuízos para os usuários desses serviços”, afirmou a presidente da Junta, Taciana Bravo.

Segundo a presidente, nem todas as empresas que estão atuando no mercado atendem às exigências estabelecidas nas normas. “Isso gera insegurança jurídica e tributária para quem têm suas mercadorias sob a guarda dessas empresas”, explica. Para se recadastrar, as empresas terão um prazo de 180 dias a contar da publicação da resolução que deverá ser aprovada em setembro pelo Conselho de Vogais que constituem o Plenário da Jucepe. Como parte do processo de recadastramento, os armazéns gerais deverão dar entrada na Junta Comercial com uma série de documentos, entre os quais estão o Regulamento Interno, o Memorial Descritivo e a Tarifa Remuneratória dos serviços prestados, além de proceder a matrícula do administrador do armazém geral, entre outros.

As empresas que atuam como armazéns gerais disponibilizam um espaço físico para o armazenamento de mercadorias de terceiros que integram a cadeia de abastecimento. Essas unidades dão suporte às empresas que atuam nos mais diversos setores da economia, tais como indústria, comércio, importação, exportação, agricultura, entre outros. A empresa responsável pelo armazém geral pode emitir títulos de garantia (Warrant) referentes às mercadorias armazenadas. Esses títulos atestam ao seu portador a propriedade da mercadoria armazenada e podem ser negociados ou ser utilizados como garantia de empréstimos em bancos.

Nas próximas semanas, a Jucepe irá realizar uma reunião dos empresários para dar orientações sobre o processo de recadastramento, prazos e requisitos a serem cumpridos, além de esclarecer os aspectos tributários relativos à atividade de Armazém Geral. O processo de recadastramento conta com apoio do Conselho Regional de Contabilidade e do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis Sescap-PE.

Obra emergencial beneficia cidades do Agreste

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As cidades de Lajedo, São Bento do Una e Calçado, todas localizadas no Agreste Meridional de Pernambuco, serão beneficiadas, a partir do mês de outubro, com a obra de implantação de uma adutora que vai duplicar a vazão da Barragem de Pau Ferro, localizada em Quipapá, na Mata Sul. A obra, já conhecida como Adutora de Pau Ferro, está em execução pela Companhia Pernambucana de Saneamento-Compesa, em caráter emergencial, para atender as três cidades que estão enfrentado dificuldades de abastecimento, consequência do sexto ano consecutivo de seca. O empreendimento irá permitir o aumento da vazão de 60 para 120 litros de água por segundo, beneficiando cerca de 70 mil pessoas. O governo do Estado, em parceria com o governo federal, está investindo R$ 2 milhões na iniciativa.

A cidade de Calçado é abastecida pela Barragem Santa Rita, que está em colapso desde abril deste ano. No mês de maio, também por falta de chuvas na região, foi a vez do colapso do manancial São Jacques, reservatório responsável pelo atendimento de São Bento do Una e Lajedo. O colapso na Barragem de São Jacques provocou a ampliação do rodízio em Lajedo, que passou de dois dias com água e oito dias sem, para dois dias com água e 28 dias sem.

Em São Bento do Una, a situação também é preocupante. Mesmo sendo atendida pela Barragem de Pau Ferro, as áreas mais elevadas da cidade não estão sendo abastecidas pela rede de distribuição e sim por meio de carros-pipa, assim como os moradores de Calçado. Para quem reside em bairros situados em áreas planas da cidade, o fornecimento de água é realizado uma vez por mês.

De acordo com o diretor Regional do Interior da Compesa, Marconi de Azevedo, a construção da adutora, que levará mais água para Lajedo, São Bento do Una e Calçado, foi uma recomendação do governador Paulo Câmara para melhorar as condições de vida da população dessas três cidades. “Estamos correndo para entregar a obra dentro do prazo previsto, pois sabemos das dificuldades hídricas dessas localidades”, argumentou o diretor.

A obra consiste na implantação de uma adutora de três mil metros de tubulação e uma estação elevatória (sistema de bombeamento). Cerca de 80% dos serviços já foram concluídos. Hoje, a Barragem Pau Ferro está com 95% de sua capacidade, ou seja, 13,3 milhões de metros cúbicos de água. A capacidade máxima do reservatório é de 14 milhões de metros cúbicos.