Senadores violam regra e montam supergabinetes

Do Congresso em Foco

Suplente efetivado em janeiro de 2015 com a posse de Rodrigo Rollemberg (PSB) como governador do Distrito Federal, o senador Hélio José (PMDB-DF) herdou quatro anos de mandato e um Senado para chamar de seu. O servidor público, que exerce o seu primeiro cargo eletivo embora não tenha recebido um único voto, emprega 86 funcionários – número superior aos 81 senadores. Com tantos homens e mulheres de confiança, o Senado ficou pequeno para Hélio José. Em seu gabinete estão lotados 58 assessores, os outros 28 registram ponto no escritório de representação, localizado a apenas quatro quilômetros do Senado, no Setor Comercial Sul. O aluguel da sala custa R$ 6 mil e, assim como a remuneração de todos os auxiliares, é bancado pelo contribuinte. Os salários variam de R$ 1,8 mil a R$ 18,9 mil.

Ao todo, mais de 3 mil funcionários estão lotados em gabinetes ou escritórios de representação dos senadores, média de 37 por parlamentar. Essas e outras informações estão detalhadas na reportagem especial de Gabriel Pontes para a 23ª edição da Revista Congresso em Foco, que traz uma radiografia funcional de cada um dos 81 gabinetes do Senado. Hélio José não é líder partidário nem ocupa cargo de direção no Senado, mas é imbatível na nomeação de assessores. Ganha com folga até do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem 71 servidores à sua disposição em Brasília e Maceió.

O senador do Distrito Federal, que é um dos vice-líderes do governo, soma quase dez vezes mais funcionários do que o seu conterrâneo Reguffe (sem partido-DF), titular do gabinete mais enxuto do Congresso, com apenas nove pessoas contratadas. Dono de um discurso pautado pela defesa da transparência e da redução dos gastos públicos no Legislativo, Reguffe diz não precisar de mais assessores para representar seu eleitor.

“Um mandato parlamentar pode custar menos para o contribuinte”, defende. Também senador pelo Distrito Federal, Cristovam Buarque (PPS) emprega 23 servidores e, assim como Reguffe, dispensa escritório fora do Congresso. Ao todo, mais de 3 mil funcionários estão lotados em gabinetes ou escritórios de representação dos senadores, média de 37 por parlamentar. Os dados são de levantamento da Revista Congresso em Foco com base nos registros do portal da Transparência do Senado.

Pelas regras da Casa, cada senador pode manter até 55 cargos de confiança, desde que a remuneração total não ultrapasse os R$ 70 mil mensais. Ele pode escolher: distribuir salários mais elevados a poucos servidores, ou contratar muitos assessores com menor remuneração.

Na prática, porém, alguns parlamentares extrapolam os limites impostos pelo regimento interno e inflam suas equipes com base em brechas que permitem novas contratações àqueles que ocupam cargos na Mesa Diretora ou fazem parte de blocos ou lideranças partidárias. Há casos, como o de Hélio José, em que a autorização é dada pela presidência do Senado.

Procurado pela reportagem, o senador informou, por meio de sua assessoria, que estava em missão internacional pelo grupo Parlamento Latino-Americano (Parlatino), no Panamá e em Cuba, e, por isso, não poderia responder aos questionamentos.

Depois de Hélio José, o senador que mais emprega funcionários é Elmano Férrer (PTB-PI). Em seu primeiro mandato no Senado, o atual líder do PTB tem à disposição 80 pessoas, 27 em Brasília e 53 no Piauí. O petebista diz que “não infringe as normas da Casa” e atribui o número de assessores às funções que exerce. Além da liderança, é o terceiro suplente da Mesa Diretora, e um dos vice-líderes do chamado bloco Moderador, formado por PTB, PR, PSC, e PRB.

Em terceiro lugar, com 76 assessores, aparece o senador João Alberto Souza (PMDB-MA). Medalha de bronze na disputa pela maior equipe do Parlamento, o senador do Maranhão nomeou apenas quatro servidores de carreira do Senado para sua equipe de 49 assessores no gabinete em Brasília. Todos os outros, inclusive aqueles que trabalham no Maranhão, são comissionados. A assessoria do peemedebista afirmou que a formação de sua equipe “está dentro do regulamento do Senado”.

Brasil renova acordo automotivo com a Argentina até 2020

Brasil e Argentina renovaram até 2020 o acordo automotivo entre os países e que venceria em 30 de junho. Em nota, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços informou neste sábado (25) que foi mantido o sistema flex, que prevê que o Brasil poderá vender, com isenção de impostos, no máximo, US$ 1,5 para cada US$ 1 importado do país vizinho.

A renovação do acordo foi assinada pelo Comitê Automotivo Brasil/Argentina após dois dias de reuniões, realizadas na última quarta-feira (23) e quinta-feira (24). O novo acordo prevê que a partir de 1 de julho de 2019, se alcançadas as condições para o aprofundamento da integração produtiva e o desenvolvimento equilibrado de estruturas produtivas e de comércio, o flex do comércio bilateral do setor automotivo será de US$ 1,7 para cada US$ 1, após prévio acordo entre as partes.

De acordo com o ministério, a renovação do acordo bilateral trará benefícios mútuos, ao conferir maior previsibilidade ao setor. “Depois de muita negociação, chegamos a um acordo por mais quatro anos, que traz muita previsibilidade para o setor e que estabelece bases para o livre comércio automotivo a partir de 2020, uma grande vitória para a indústria nacional”, disse o ministro Marcos Pereira, em comunicado enviado à imprensa.

Em junho de 2014, os dois países assinaram um acordo automotivo, válido até junho de 2015. No final do ano passado, o acordo foi prorrogado e os dois países continuaram negociando as cláusulas para a renovação do acerto. O Brasil tentava ampliar a margem do chamado sistema flex. Já a Argentina queria estender às autopeças do país o regime Inovar Auto, que prevê isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de fabricantes brasileiros que cumprem metas de investimento em pesquisa e de desenvolvimento de novas tecnologias.

Sistema Flex

O mecanismo conhecido como flex prevê que cada US$ 1 que a Argentina vende ao Brasil em autopeças e veículos, as montadoras brasileiras poderão exportar ao país vizinho US$ 1,5 com isenção do imposto de importação. Acima disso, os veículos brasileiros pagam tarifas de 35% para entrar no mercado argentino. Os veículos precisarão ter pelo menos 60% das peças e dos componentes fabricados no Mercosul.

Comissão do Impeachment ouve esta semana últimos depoimentos da defesa de Dilma

Os últimos depoimentos de testemunhas de defesa da presidenta Dilma Rousseff e a entrega dos laudos de perícia sobre os documentos que embasam o processo vão marcar o início da semana no Senado Federal. Para esta segunda-feira (27) está prevista a entrega dos laudos. Na terça-feira (28), os senadores devem apresentar pedidos de esclarecimento sobre pareceres técnicos.

O ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, será ouvido pela comissão na terça-feiraFábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Também amanhã os membros da comissão ouvirão os depoimentos do ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, hoje deputado Patrus Ananias (PT-MG), e dois ex-subordinados seus na equipe do ministério: a ex-secretária executiva Maria Fernanda Ramos Coelho e o ex-diretor do Departamento Financeiro, João Luiz Gaudagnin.

Na terça-feira será a vez dos senadores ouvirem os depoimentos dos ex-ministros da Defesa, Aldo Rebelo, e da Advocacia Geral da União, Luiz Inácio Adams, e ainda do representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Antônio Carlos Rebelo, para análise de créditos suplementares.

Os depoimentos terminarão na quarta-feira (29), com mais três testemunhas cujos nomes ainda não foram divulgados. Enquanto os depoimentos prosseguem, os peritos trabalharão para se manifestar sobre os pedidos de esclarecimentos dos senadores. Eles devem entregar as respostas na sexta-feira (1º).

A partir daí, começa a contar o prazo de 48 horas para os assistentes de defesa e acusação entregarem suas versões sobre a perícia, de modo que, na semana seguinte, seja possível realizar audiência com todos os envolvidos no trabalho.

Votações

No plenário, os senadores deverão concluir a votação do projeto de lei que atualiza a tabela do Supersimples, com análise de alguns destaques ao texto principal, que já foi aprovado na última semana.

Antes disso, os senadores precisarão destrancar a pauta votando a MP 713, que reduz o Imposto de Renda retido na fonte para remessas ao exterior de até R$ 20 mil e até isenta do imposto quando essas remessas forem para fins educacionais ou culturais.

Outra MP que tranca a pauta é a 714, que permite o capital estrangeiro sobre empresas aéreas brasileiras. O texto promete gerar debate e certa polêmica no plenário, porque os deputados retiraram o limite de 49% para participação estrangeira, o que, na prática, significa que as companhias poderão ser totalmente vendidas a empresas internacionais.

Há ainda a chance de que, se houver quórum e acordo, seja votada a proposta de emenda à Constituição (PEC) do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que estabelece o pagamento de adicional de periculosidade a agentes policiais. Pelo texto, receberiam o benefício os policiais federais, rodoviários federais, ferroviários federais, civis, militares, além dos bombeiros.

Outros temas podem entrar em pauta se forem definidos por acordo em reunião de líderes.

Bandeira tarifária das contas de luz será verde pelo quarto mês seguido

Da Agência Brasil

A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de energia elétrica em julho será a verde, ou seja, não haverá acréscimo de valor para os consumidores. Este é o quarto mês seguido em que a bandeira definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é verde.

Segundo a Aneel, entre os fatores que contribuíram para a manutenção da bandeira verde estão o resultado positivo do período úmido, que fez com que os reservatórios das hidrelétricas voltasse a encher, além do aumento de energia disponível com redução de demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.

O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado como forma de recompor os gastos extras das distribuidoras de energia com a compra de energia de usinas termelétricas. A cor da bandeira que é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo da energia elétrica, em função das condições de geração de eletricidade.

Desde que foi implementado o sistema de bandeiras tarifárias, em janeiro de 2015, até fevereiro de 2016 a bandeira se manteve vermelha (com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos). Em março, passou para amarela (com taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh) e, em abril, maio e junho, a bandeira foi verde.

Segundo a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência considera que a bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.

Curso recebe investimento superior a R$ 2 milhões‏

A Comunidade Acadêmica que faz parte do Campus Garanhuns da Universidade de
Pernambuco, celebrou na última quarta-feira (22/06), a presença do reitor
da Universidade de Pernambuco (UPE), Prof. Pedro Falcão, que assinou o
contrato para construção do prédio que será destinado à instalação de
laboratórios no campus da universidade em Garanhuns. A solenidade contou
com o representante da Construtora Paulista Ltda, o sócio-gerente Jairo de
Souza Gonçalves. A mesa foi composta ainda pelo diretor da UPE MultiCampi
Garanhuns, profº Cloves Gomes, Secretário de Governo da Prefeitura de
Garanhuns, Méwiton Araújo, gerente da CDL Garanhuns, Anselmo Batista e pelo
vice-diretor da UPE Garanhuns, Henrique Carneiro.

Em sua fala, Pedro Falcão registrou a importância do investimento para a
consolidação do curso de Medicina no Campus Garanhuns, através de verbas de
emendas do ex-deputado federal Fernando Ferro, com contrapartida do Governo
do Estado.

“O Governo do Estado tem sido sensível à UPE, e em breve estaremos com o
Governador Paulo Câmara inaugurando o novo Auditório e a Clínica de
Psicologia, além do prédio já terminado que conta com 16 salas de aula” –
Afirmou o reitor da Universidade Pública Estadual. O novo auditório também
contou com recursos de emendas do ex-deputado Fernando Ferro e o mobiliário
foi adquirido através de emendas da deputada Luciana Santos.

Meios de comunicação do município, a exemplo de rádios, jornais e blogs,
entrevistaram o reitor ao final do evento.

Confira os ganhadores do Caruaru da Sorte

Sorteio Realizado 26/06/2016

1º PREMIO CINCO MIL REAIS (R$ 5.00O,OO)
GANHADOR: JOSÉ PEREIRA DA SILVA
CERTIFICADO: 309.597
ENDEREÇO: RUA DA LINHA
CIDADE: CENTRO – PALMARES
VENDEDOR: ESCRITÓRIO PALMARES
BOLAS: 16 51 13 28 17 33 43 12 34 26 10 54 27 07 55 41 38 15 14 48 42 60 01 56 45 18 53 02 40 35 57 52 32 04 25 22.
2º PREMIO CINCO MIL REAIS (R$ 5.000,00)
GANHADOR: GIVALDO SILVA DE AZEVEDO
CERTIFICADO: 357.323
ENDEREÇO: RUA CASA NOVA Nº78
CIDADE: MORADA NOVA – CARUARU
VENDEDOR: LUCIELMA
BOLAS: 35 57 41 48 50 29 40 46 07 52 24 38 18 59 23 25 03 58 36 02 28 45 33 10 37 22 04 13 08 11 60 21 54 26 55 51.
3º PREMIO CINCO MIL REAIS (R$ 5.000,00)
GANHADOR: ANA PAULA DA SILVA
CERTIFICADO: 340.070
ENDEREÇO: RUA SANTA MARIA DA BOA VISTA Nº26
CIDADE: BOA VISTA II – CARUARU
VENDEDOR: ELIZANGELA
BOLAS 04 53 44 25 56 05 21 11 20 03 26 38 60 45 42 08 22 24 07 12 55 16 01 18 39 43 52 41 51 46 36 32 33 27 15 09 13.
4º PREMIO CEM MIL REAIS (R$ 100.000,00)
GANHADOR: MANOEL VIEIRA DA SILVA
CERTIFICADO: 255.953
ENDEREÇO: RUA ALEXANDRE O GRANDE Nº17
CIDADE: LOTEAMENTO HOZANA – CARUARU
VENDEDOR: LETÍCIA LIMA
BOLAS: 47 50 35 42 07 14 02 57 55 60 48 38 16 44 04 36 56 22 23 52 59 05 13 11 21 12 54 51 09 15 32 37 40 01 34 28 19 03 33 45.

Modalidade Giro da Sorte R$ 1.000,00 (Um Mil Reais)

1º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 37.805
GANHADOR: MARIA EPFÂNIA DA SILVA
ENDEREÇO: RUA E-1 Nº60
VILA KENNEDY – CARUARU 2º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 352.605
GANHADOR: EDMILSON ARRUDA ALVES
ENDEREÇO: RUA GUSTAVO MONTEIRO Nº1016
BAIRRO NOVO – CAMOCIM DE SÃO FÉLIX 3º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 279.331
GANHADOR: ANTÔNIO DA SILVA
ENDEREÇO: RUA JOSÉ F.
ARAGÃO Nº209
SÃO MIGUEL – SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE 4º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 299.989
GANHADOR: OZÓRIA MARIA DE MOURAIS LEITE
ENDEREÇO: RUA ANTÔNIO JOAQUIM DE ARAÚJO
CENTRO – TORITAMA 5º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 26.398
GANHADOR: MARIA ANA DA SILVA
ENDEREÇO: RUA MANOEL GOMES LEÃO Nº175
CENTRO – QUIPAPÁ
6º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 73.002
GANHADOR: LUCÍLIO BEZERRA DA SILVA
ENDEREÇO: RUA IZABEL CORDEIRO Nº18
BELA VISTA – BELO JARDIM 7º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 309.625
GANHADOR: ALUÍZIO ANTÔNIO DA SILVA
ENDEREÇO: TRAVESSA MARQUES DE MELO Nº135
PALMARES 8º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 276.462
GANHADOR: MARIA MENDES DA SILVA
ENDEREÇO: RUA DILSON DOS FUNÁRIOS Nº05
CENTRO – QUIPAPÁ
9º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 300.500
GANHADOR: GEOVANE AMBROSINO DA SILVA
ENDEREÇO: SÍTIO OITÍ
ZONA RURAL – TAQUARITINGA DO NORTE 10º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 88.963
GANHADOR: ELDER PACHECO BRITO
ENDEREÇO: AVENIDA JOSÉ BONIFÁCIL Nº559
SÃO CRISTOVÃO – ARCOVERDE

ARTIGO — Estado de calamidade

Por Maurício Assuero

A ideia era direcionar o texto para o São João, no entanto, o estado do Rio de Janeiro decretou estado de emergência, há pouco dias do início das olimpíadas, e o peso desse gesto é grande demais para passar despercebido. Não faz muito tempo, o Rio Grande do Sul deixou às claras a situação desesperadora de suas contas. Só o fato de ter sido pago salários dos funcionários parcelados levou o povo para as ruas exigindo a cabeça do governador. No Rio de Janeiro, o pagamento dos pensionistas e aposentados só saiu mediante ordem judicial. A situação é grave e não se exclui que seja extensiva a outros estados.

No caso do Rio de Janeiro, há uma série de fatores contribuindo para este cenário, dentre os quais a queda do preço do barril de petróleo que fez a receita dos royalties cair consideravelmente e a corrupção na Petrobras que também é um argumento de precisão cirúrgica. Todavia, a pergunta que se faz é simples: por que o estado chegou a esta situação?

Cabe a qualquer gestor avaliar o mercado, acompanhar receitas e custos, verificar a capacidade de pagamento de suas comandadas e controlar liquidez. No setor privado a gestão parece mais simples porque o interesse maior é salvaguardar a patrimônio da família, mas no setor público, o interesse passa a ser centrado nos objetivos futuros do gestor e daí surge o comprometimento de caixa acima da capacidade de endividamento. O caso das Olimpíadas no Rio foi visto como uma tábua de salvação para a cidade, mas o tamanho da dívida do estado e outros fatores como a falta de política no combate ao aedes aegypti não apenas levou ao caos a rede de atendimento hospitalar como afastou uma grande parte de turistas. Embora a cidade esteja com várias obras em andamento, algumas delas correm o risco de não se concretizarem porque o estado precisa de dinheiro do BNDES e não tem como obter tais recursos visto que se encontra devedor junto a União.

Diante de um cenário catastrófico, o governo convidou governadores para discutir a dívida dos estados. Perdoar a dívida do Rio de Janeiro não deve ser a medida mais salutar para a União. Com o déficit de R$ 170 bilhões seria uma grande loucura de Temer porque os demais estados exigiriam tratamento igual. Na outra ponta do problema, a prefeitura do Rio de Janeiro, assumiu alguns compromissos, principalmente na área de saúde, originalmente do estado, visando as Olimpíadas, por isso, trata-se de uma alternativa com prazo certo de vencimento. No mais, o Rio de Janeiro tem 92 municípios, dos quais 88 recebem royalties. Desde meados de 2014 que tais municípios sofrem com o perda de receita. Assim, entende-se o sufoco do estado.

Copa de Badminton será neste domingo

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A Associação Brejense de Badminton promove neste domingo (26) a primeira Copa de Badminton – etapa Região Agreste – em Brejo da Madre de Deus, no Agreste pernambucano. A competição é credenciada pela Federação Pernambucana de Badminton (FPBd) e vai reunir equipes nas categorias sub-11, 13 e 15 de três agremiações do estado: Associação Brejense de Badminton, Sesc Surubim e Clube Náutico Capibaribe.

As partidas serão acompanhadas pelo presidente da FPBd Cristiano Menezes e também pelo professor de Educação Física e árbitro internacional de badminton, o caruaruense Marcos Túlio De Sá, selecionado como juiz de linha nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

O Badminton é uma modalidade olímpica e vem ganhando espaço na prática esportiva entre crianças e adolescentes por exigir dinamismo, agilidade, coordenação motora e força para rebater a peteca que pode alcançar 420 km/h.

Os jogos ocorrem a partir das 9h, na quadra poliesportiva do Estádio Municipal Valdomiro Silva. A entrada é gratuita. Toda a arbitragem será cedida pela Federação Pernambucana de Badminton.

Associação Brejense de Badminton

— A Associação Brejense de Badminton é uma iniciativa do estudante do curso de Educação Física da Asces, Francisco Matheus, que mantém o projeto de iniciação ao Badminton para crianças e adolescentes em Brejo da Madre de Deus, com o objetivo de incentivar a prática da modalidade no interior de Pernambuco.

FUTEBOL: Central busca vitória para se isolar ainda mais

Com 100% de aproveitamento em dois jogos disputados, o Central poderá dar um passo importante para alcançar a classificação à sua segunda fase da Série D 2016. Caso derrote o CSA ao menos por um placar simples, neste domingo (26), às 16h, no Estádio Rei Pelé, a Patativa passará a somar nove pontos e se isolará ainda mais na liderança do grupo A5. Hoje, a vice-liderança da chave está sendo ocupada pelo próprio azulão alagoano, que possui os mesmos três pontos do Parnahyba, mas o tem o superado pelo saldo de gols positivos. Na lanterna do grupo encontra-se o Guarani de Juazeiro, que acumulou duas derrotas nestas duas primeiras rodadas.

Ainda pela terceira, o Guarani recebe o Parnahyba, também no domingo, às 16h, no Estádio Romeirão. Ciente das dificuldades que terá pela frente haja vista que o CSA massacrou a equipe cearense na última rodada, o técnico Guilherme Macuglia espera não repetir em Alagoas os mesmos apresentados no confronto passado. “O time se mostrou ansioso, errou diversos passes e perdeu algumas oportunidades de gol contra o Parnahyba, até porque estava diante de sua torcida, mas agora não podemos mais errar. Sabemos que este jogo diante do CSA será crucial para alcançarmos o nosso primeiro objetivo, que é a classificação, e vamos lutar para sairmos de lá com um resultado positivo”.

Até o fechamento desta matéria, o treinador alvinegro não sabia se poderia contar com o volante Ayrton Argentino e o lateral-esquerdo Márcio Costa, que ainda aguardavam a regularização. Já o meio-campista Mateus Cunha, que ficou de fora das duas primeiras rodadas por conta de contusão, encontrava-se em transição do departamento médico para o físico. Outros representantes de Pernambuco na 4ª Divisão, o América visita o Globo, neste domingo, às 17h, no Estádio Barretão, enquanto o Serra Talhada recebe o Potiguar, no mesmo dia, mas às 16h, no Pereirão.

ARTIGO — Com desemprego, ações para manter planos de saúde aumentam

Por Luciano Correia Bueno Brandão

Os altos índices de desemprego registrados em 2016 têm trazido uma preocupação a mais para o trabalhador: é possível manter o plano de saúde após a demissão? A assistência se torna imperativa diante da crise que também se acentua nos serviços de saúde pública.

Atualmente, a legislação garante tanto ao empregado demitido sem justa causa, bem como ao aposentado, que mantenham os planos de saúde empresariais após o seu desligamento, desde que assumam o pagamento integral das mensalidades. A condição imposta pela lei para usufruir deste benefício é de que o ex-empregado tenha contribuído com o pagamento das mensalidades.

No caso do empregado demitido sem justa causa, este poderá permanecer no plano empresarial por um período mínimo de 06 meses e máximo de 24 meses, contados a partir do seu desligamento. Quanto ao aposentado, se esta contribuição se deu por período superior a dez anos, lhe é garantido o direito de permanecer no plano por período indeterminado.

No entanto, uma questão que vem ganhando grande relevância diz respeito à noção do que se considera “contribuição”, para fins de garantia do direito previsto em lei e como interpretar o direito do ex-empregado (demitido ou aposentado) que goza de planos de saúde custeados integralmente pelo empregador, sem desconto fixo em folha do empregado ou, no máximo, arcam com a chamada coparticipação, apenas quando da efetiva realização de exames, consultas e procedimentos.

Os planos e seguros saúde, de modo geral, buscam desqualificar quaisquer descontos pagos pelos beneficiários fazendo contraposição entre a expressão “contribuição” e “coparticipação”, se amparando na disposição do §6.º, do art. 30, da Lei n.º 9.656/98, segundo o qual: “(…) nos planos coletivos custeados integralmente pela empresa, não é considerada contribuição a coparticipação do consumidor, única e exclusivamente, em procedimentos, como fator de moderação, na utilização dos serviços de assistência médica ou hospitalar”.

Vale dizer, os planos e seguros saúde negam aos ex-empregados (demitidos e aposentados) o direito de manutenção dos contratos após a demissão quando os mesmos sejam custeados integralmente pelo empregador ou, alegam ainda, que eventual coparticipação não tem a natureza de “contribuição” para justificar a garantia de extensão do contrato prevista em lei. Contudo, esta linha de raciocínio não tem prevalecido no Judiciário.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por exemplo, tem reiteradamente decidido que o custeio integral do serviço de saúde pelo empregador não afasta o entendimento de que o empregado também contribuiu, ainda que indiretamente, pois se trata de prestação in natura, que integra a remuneração. A justiça entende que a contribuição existiu e não deixa de figurar contraprestação, e a própria Corte Paulista já definiu que a falta de clareza no parágrafo invocado da lei, por si, já beneficia o consumidor, que por força da norma protetiva do Código de Defesa do Consumidor, não pode ter contra si a interpretação de textos legais.

Em verdade, a Justiça vem interpretando de forma extensiva a palavra “contribuição”, para admitir como tal tanto o pagamento direto, feito pelo empregado mediante desconto em folha de pagamento, quanto a contribuição indireta – caracterizando-se esta segunda modalidade na hipótese de o empregador arcar integralmente com o pagamento do plano de saúde como forma indireta de remuneração para o empregado (salário indireto), motivo pelo qual um mero jogo de palavras calcado no §6º, do art. 30, da Lei nº 9.656/98, não pode obstar a manutenção pelos ex-empregados (demitidos ou aposentados) dos planos de saúde de que eventualmente tenham usufruído durante a vigência do contrato de trabalho. Portanto, diante da negativa de planos ou seguros saúde em manterem a extensão do contrato ao ex-empregado (demitido ou aposentado) sob a alegação de não terem contribuído diretamente para o plano de saúde, cabe recorrer ao Judiciário para garantir tal direito.