Economistas recomendam reservar dinheiro para enfrentar crise econômica

Da Agência Brasil

A reserva de dinheiro para emergências é uma opção para enfrentar o momento atual de crise na economia, com o aumento do desemprego e da inflação e, assim, fugir da inadimplência. A avaliação é da economista-chefe do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil, Marcela Kawauti.

“As pessoas têm o costume de comprometer toda a renda com as parcelas. Quando vem o desemprego ou algum imprevisto, não tem para onde correr. É preciso antecipar um futuro não muito bom e fazer uma reserva financeira”, recomenda a economista.

Ela orienta que se façam cortes no orçamento familiar para fazer essa reserva, como reduzir a frequência em restaurantes, por exemplo. “Privilegie as compras à vista. Se não tiver dinheiro, espere dois ou três meses economizando”, sugere.

Outro passo para evitar a inadimplência, segundo a economista, é trocar dívidas mais caras por mais baratas, como tomar crédito consignado – com taxa média de juros de 26,9% ao ano em abril, segundo o Banco Central -, para pagar o cartão de crédito, hoje com taxa do rotativo em 347,5% ao ano.

“Do mesmo jeito que o consumidor pesquisa os preços de uma geladeira antes de comprar, precisa pesquisar as taxas de juros mais adequadas”, destaca a economista. Outra solução é fazer a portabilidade de crédito, ou seja, levar o empréstimo de um banco para outro que ofereça taxas menores.

Para quem já caiu na lista dos inadimplentes, a solução, segundo orientação de economistas, é renegociar a dívida, começando pelas mais caras.

“Se está em uma situação muito difícil, perdeu o emprego, é importante ser proativo na gestão da dívida. Existe uma maneira de renegociar. Pode parcelar por um período mais longo, negociar desconto de juros. Comece pelas dívidas mais caras como cartão de crédito e cheque especial, senão vira uma bola de neve de um mês para o outro”, orienta o economista Alexandre Nobre, sócio da RCB Investimentos, empresa de aquisição e gestão de carteiras de crédito e recebíveis.

Marcela Kawauti também orienta que o consumidor endividado venda algum bem, como o carro, para pagar uma dívida que esteja fora de controle. “É uma situação provisória. Depois, o consumidor pode comprar outro carro”.

Os economistas destacam que os principais fatores que levam à inadimplência atualmente é odesemprego e a alta dos preços. “A inflação come do bolso do indivíduo”, diz Nobre. E o desemprego, ressalta, tem atingido principalmente a indústria, em segmentos como da construção civil, petróleo e gás e veículos.

De acordo com os economistas, somente no próximo ano se espera alguma melhora na inadimplência. “Não acho que a inadimplência esteja muito descontrolada, mas há uma piora gradual”, diz Nobre. Para o economista, a melhora deve acontecer em meados do primeiro semestre do ano que vem, com a economia se recuperando.

Já para Marcela Kawauti somente no segundo semestre de 2016 a inadimplência deve recuar e a economia vai mostrar sinais positivos. “É como em uma ladeira, você não consegue frear com tudo para poder voltar a subir. A velocidade da queda é forte. Por isso, só no segundo semestre do ano que vem para ter alguma melhora”, diz. Porém, a economista acredita que a inadimplência não deve aumentar descontroladamente este ano, porque os bancos estão emprestando menos.

De acordo com o SPC Brasil, mais de 2 milhões de brasileiros entraram para a lista de inadimplentes entre dezembro de 2014 e maio deste ano. No total, o SPC estima que em maio havia cerca de 56,5 milhões de inadimplentes.

Mercado financeiro prevê juros mais altos e retração da economia

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por inflação e juros básicos mais altos e maior queda na economia, este ano. De acordo com a pesquisa semanal do BC, a projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação, medida pela Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu pela décima semana seguida. Desta vez, a estimativa passou de 8,79% para 8,97%. Para 2016, a estimativa segue em 5,50%, há cinco semanas. A inflação este ano deve estourar o teto da meta, que é 6,5%. O centro da meta é 4,5%.

Para tentar frear a alta dos preços, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC tem elevado a taxa básica de juros, a Selic. No último dia 3, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic, pela sexta vez seguida, para 13,75% ao ano. Com o reajuste, a Selic retornou ao nível de janeiro de 2009. Para as instituições financeiras, a Selic vai chegar ao final de 2015 em 14,25% ao ano. A projeção da semana passada era 14% ao ano. No final de 2016, a Selic deve ficar em 12% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Embora ajude no controle dos preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um ano de recessão, com queda na produção e no consumo.

A expectativa das instituições financeiras para a retração da economia, este ano, passou de 1,35% para 1,45%. Essa é a quinta piora seguida na estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Para o próximo ano, a projeção de crescimento passou de 0,9% para 0,7%. Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 3,65%, este ano, e crescimento de 1,5%, em 2016.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 7,08% para 7,31%, este ano. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,94% para 7%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) subiu de 8,39% para 8,45%, este ano.

A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,20, ao final de 2015, e subiu de R$ 3,30 para R$ 3,40, no fim de 2016.

Da Agência Brasil

Raffiê é eleito para o Diretório Estadual do PSDB-PE

O PSDB de Pernambuco realizou no último sábado sua Convenção Estadual onde elegeu o novo Diretório para o próximo biênio e renovou os representantes dos seus segmentos no âmbito estadual. Através de um consenso, ficou definido que o Deputado Estadual Antônio Moraes ficará a frente do partido durante um ano e em seguida assume a Presidência do PSDB-PE o Prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes. O caruaruense e Presidente Municipal do PSDB, Raffiê Dellon, elegeu o seu sucessor na Presidência Estadual da Juventude Tucana, o estudante de 21 anos Caio Lessa, e ainda foi eleito na composição para o Diretório Estadual do partido em Pernambuco.

“Se tem algo que ficou claro durante a Convenção Estadual foi à independência do Diretório do PSDB de Caruaru em relação aos rumos que serão tomados na eleição de 2016, não temos vocação para sermos coadjuvantes de seu ninguém. Caruaru além de ter representação na composição do Diretório Estadual, também estará na Vice-Presidência Estadual da Diversidade Tucana, com Laertes Soares e na Vice-Presidência da Juventude Tucana com Gustavo Trajano”.  Comentou Raffiê, que já se organiza para a participação do Diretório de Caruaru na Convenção Nacional do PSDB, que ocorrerá no dia 5 de julho em Brasília, onde reconduzirá o Senador Mineiro Aécio Neves para a Presidência Nacional dos Tucanos.

Raquel teve agenda em São Bento e Caruaru

raquel lyraaaaa

A deputada estadual Raquel Lyra (PSB) participou no último sábado (20) das festividades de São João na Vila do Espírito Santo, na zona rural de São Bento do Una. Ao lado da prefeita Débora Almeida (PSB), ela conversou com as pessoas e circulou pelo evento. No domingo (21), a parlamentar esteve no Maior Cozido de Milho do Mundo, no bairro Santa Rosa, em Caruaru. Raquel participou da distribuição da guloseima e destacou a importância das comidas gigantes para o São João de Caruaru.

Atividade econômica tem queda de 0,84% em abril, informa Banco Central

A atividade econômica do país registrou queda pelo segundo mês seguido. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou retração de 0,84% em abril, comparado a março, de acordo com dados divulgados neste fim de semana.

Em março, na comparação com fevereiro, a queda chegou a 1,51%, de acordo com dados revisados.

Na comparação entre abril deste ano e o mesmo mês de 2014, houve queda de 3,13%, de acordo com os dados sem ajustes já que são períodos iguais na comparação. Em 12 meses encerrados em abril, a retração ficou em 1,3% e no ano, em 2,23%. O índice dessazonalizado em 12 meses, apresentou queda de 1,38%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira a cada mês. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, mas o BC só divulga o resultado total do indicador.

O indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgado por trimestres. Na avaliação do mercado financeiro, o PIB deve ter queda de 1,35%, este ano.

No primeiro trimestre deste ano, o PIB recuou 0,2%, na comparação com o período anterior (outubro, novembro e dezembro de 2014). Em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de 1,6%, a maior retração desde o segundo trimestre de 2009 (-2,3%). Em 12 meses, o PIB acumulou queda de 0,9%.

Da Agência Brasil

Inflação oficial chega a 8,8% em 12 meses na prévia de junho

A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), ficou em 0,99% em junho deste ano. A taxa é superior ao 0,6% de maio deste ano e ao 0,47% de junho do ano passado.

Com a prévia, divulgada neste fim de semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxa de 8,8% em 12 meses, superior ao teto da meta do governo de 6,5%. A inflação acumulada no ano é 6,28%.

Acic seleciona profissionais para empresas associadas

O programa Empregacic abriu cinco seleções de profissionais para as seguintes vagas: gerente de restaurante, auxiliar de serviços gerais, assistente financeiro, supervisor de atendimento e coordenador acadêmico para o curso de Educação Física. Os currículos devem ser enviados para rh@acic-caruaru.com.br. O interessado precisa especificar no assunto do e-mail a vaga almejada.

Para concorrer ao emprego de gerente de restaurante é preciso estar cursando ou ter concluído o terceiro grau. A vaga de auxiliar de serviços gerais é destinada para profissionais que tenham o primeiro ou segundo grau completo. Para participar da seleção de assistente financeiro é preciso ter concluído ou estar cursando a graduação, que pode ser em Administração, Contabilidade ou áreas afins. Deve ter concluído o segundo grau o candidato ao cargo de supervisor de atendimento. A vaga de coordenador do curso de Educação Física exige mestrado na área.

Em todas as oportunidades, homens e mulheres com experiência nas funções podem se candidatar. A Acic fica na Rua Armando da Fonte, nº 15, no Bairro Maurício de Nassau. O atendimento ocorre das 8h às 18h, de segunda à sexta-feira. Para mais informações, contate o departamento pelo telefone (81) 3721-2725.

Disparidade nos valores das contas é criticada por clientes

Pedro Augusto

A Celpe alega que os seus registros ainda não computaram aumento, mas basta se dirigir até uma das agências da companhia, em Caruaru, para comprovar que o número de reclamações a respeito dos valores das contas de energia vem crescendo a passos largos no município. Em visita à unidade do Centro, na manhã da última terça-feira (16), alguns minutos foram mais do que suficientes para a reportagem VANGUARDA coletar várias queixas dos consumidores que se encontravam à espera de atendimento. Com as contas em mãos e muitos questionamentos para fazerem, eles fizeram questão de mostrar a disparidade entre os preços delas de um mês para o outro.

A aposentada Maria Madalena foi a primeira criticar. “De uns tempos para cá os valores estão um absurdo. Para se ter ideia, até o início deste ano as minhas contas não chegavam aos R$ 30. Agora, estou tendo de pagar entre R$ 70 e 90. E o pior é que venho economizando a cada mês. Já cortei o ventilador durante a tarde, a televisão pela manhã, mas não está dando jeito. Daqui a pouco a minha casa vai ficar só a base do candeeiro.”

Também sentindo no bolso a disparidade nos preços, a costureira Maria Alcione compareceu à agência para formalizar uma reclamação. “O apagão já tomou conta de casa há tempo, mas até agora não estou vendo nenhum resultado. A cada mês a conta vem aumentando e o pior é que estou tendo de tirar dinheiro da alimentação para poder quitá-la. Sei que não vai adiantar muita coisa, mas fiz questão de vir até aqui para questionar”, criticou.

Doente e fazendo pequenos bicos na comunidade onde mora, a doméstica Rosicleide de Souza tem tido bastante dificuldades para deixar as contas em dia. “Cheguei a vender um móvel lá da sala para poder pagar as duas contas que se encontravam em aberto. Desloquei-me até aqui para realizar uma reclamação e tentar fazer um parcelamento das mais recentes, porque a situação está braba”, comentou.

Também preocupado com a situação, o vendedor Fábio Silveira demonstrou não conhecer os fatores que propiciaram o acréscimo nas contas. “Já me falaram que houve reajustes, mas não sei os valores exatos. Mesmo assim, aumentou demais. Não é possível que tenha consumido o dobro de energia de um mês para o outro. Em abril, paguei R$ 80 de conta, já em maio quase R$ 170. Um verdadeiro absurdo para quem está se policiando para não abusar do consumo. Vim até aqui para questionar”, criticou. Os reajustes os quais o vendedor se referiu corresponderam a 2,2% e 11,44%, respectivamente em março e abril deste ano.

Em entrevista ao VANGUARDA, na mesma data, o gestor regional de atendimento da Celpe, Luzaides Lopes, ressaltou que os aumentos aplicados foram os mais baixos no comparativo com o cenário nacional. “Houve concessionárias do Sul e do Sudeste que realmente fizeram reajustes elevados, porém os nossos acabaram sendo razoáveis. Vale salientar que no intervalo de um para outro ainda entrou em vigor no Brasil a utilização das bandeiras tarifárias que indicam as condições de geração de energia no país. Estas últimas, com certeza, têm pesado nos bolsos dos consumidores. Para minimizá-las é necessário que eles utilizem a energia de uma maneira mais eficiente. Isso será bom não só para os clientes como também para a Celpe e para o próprio país.”

De acordo ainda com o gestor, a companhia se encontra à disposição para prestar esclarecimentos sobre quaisquer dúvidas em relação aos preços das contas. “Pelo menos até agora não contabilizamos nos nossos registros um crescimento real no quantitativo de reclamações, porém nos encontramos de portas abertas para explicarmos todos os fatores que vêm contribuindo para esses acréscimos. Nossa intenção é prestar esclarecimentos e auxiliar a todos os clientes. Também ressaltando que é necessário que eles evitem consumir de forma desnecessária”, finalizou Luzaides.

Crise afeta vendas na Feira da Sulanca

Pedro Augusto

Não tem como evitar. Diante do atual cenário econômico do país, novamente uma das expressões mais citadas nas últimas páginas do VANGUARDA estará presente nas matérias desta editoria. Quem pensou em “crise financeira nacional” matou a charada. Desta vez, ela foi excessivamente repetida pelos comerciantes que negociam no Parque 18 de Maio, em Caruaru. O objetivo foi justificar o baixo volume de vendas registrado na Feira da Sulanca, na última segunda-feira (15), data bastante próxima da véspera de São João (23). Quando se esperava uma intensa demanda por produtos em grande parte no atacado, o que se viu no local se referiu a um extenso fluxo de consumidores de mãos vazias.

Para o sulanqueiro Lucimário Ferreira, atualmente os compradores se encontram mais criteriosos. “Antes dessa crise, eles faziam questão de variar as suas mercadorias, já que as adquiriam em vários bancos. Hoje não. Como não possuem mais aquela quantidade de dinheiro que há tempos atrás exibiam, só têm comprado apenas o necessário. Tradicionalmente, essa deveria ter sido a melhor feira de junho em termos de vendas, porque os clientes costumam comprar em grosso para revender depois em suas respectivas cidades. Porém, o movimento ficou muito abaixo do esperado. Em vez de atacado, o que observamos foram pequenas vendas no varejo”, avaliou.

Se não bastasse a já tão comentada crise financeira, os sulanqueiros ainda apontaram outros fatores que teriam prejudicado o movimento no local. “Repare aí embaixo de seus pés. Esse é o chão que é oferecido na famosa Feira da Sulanca. Foi só chover um pouquinho para ele ser tomado pelo lamaçal. Resultado: muitas pessoas deixaram de vir comprar aqui no antigo terreno da Fundac. Quem falou que o movimento foi bom nesta segunda-feira, com certeza, não conhece a realidade da Sulanca”, opinou Valderi Santos. Concorrente dele, Elisângela da Silva também criticou a infraestrutura do Parque 18 de Maio.

“Numa crise econômica como essa que estamos vivenciando, a proximidade do São João seria uma boa para lucrarmos mais, entretanto, nem nesse período conseguimos vender. Além do povo estar sem dinheiro, esse lamaçal que tomou conta dos setores da feira acabou afetando bastante o movimento. Como a maioria conhece a realidade da Sulanca e encontra melhor infraestrutura nos municípios de Toritama e Santa Cruz, grande parte dos clientes preferiu não comprar em Caruaru. Uma pena.”

Outro ponto questionado pelos sulanqueiros correspondeu à data da realização da feira. “Ela tem de ocorrer sempre na terça, porque na segunda competimos com feiras da região. Mais uma vez saímos prejudicados”, disse Paulo César.
Resposta

Consultado pela reportagem, o diretor municipal do Departamento de Feiras e Mercados, Felipe Augusto Ramos, comentou a respeito das críticas dos sulanqueiros. “Sabemos que o Brasil está passando por uma crise financeira e não podemos fazer comparativos com 2014. Torcemos para que a situação melhore até o término deste ano. Já em relação à infraestrutura do Parque 18 de Maio, principalmente no antigo terreno da Fundac, gostaríamos de informar que desde a semana passada temos feito vários reparos no local. Não podemos fazer um investimento maior nesse terreno, porque se trata de uma área privada. Quanto à data da realização da feira, isso já foi discutido e acordado em conjunto com todas as entidades ligadas aos sulanqueiros.”
Pelo menos teoricamente, a expectativa é de que nesta próxima feira antes do São João, na segunda (22), haja um maior registro de vendas no varejo.

Abrabe realiza ação no São João para incentivar consumo responsável

Forró, comidas típicas, bandeirolas, balões coloridos e muita animação. Tudo isso é a cara do São João, mas nesse período festivo também não pode faltar a conscientização na hora do consumo de bebidas alcoólicas. Por isso, a Associação Brasileira de Bebidas – Abrabe – dá início a uma série de iniciativas para promover o consumo responsável durante as tradicionais comemorações juninas. Entre os dias 19 e 24 de junho, a Associação leva a plataforma Sem Excesso a Caruaru-PE e realiza sua maior campanha de comunicação integrada na região Nordeste, onde desde 2011 participa das festividades.

No Pátio do Povo, principal polo da festa junina em Caruaru, a Abrabe montará um painel de LED (de dois metros de altura por três de largura), em que um matuto virtual vai passar mensagens sobre consumo sem excesso e convidar as pessoas a interagirem com a ação. Além disso, promotores estarão a postos informando aos participantes sobre curtir o São João com responsabilidade e incentivando a todos a registrarem o momento com fotos em poses engraçadas e divertidas. As imagens serão postadas automaticamente no Facebook do Sem Excesso (facebook.com/SemExcesso) e no painel da campanha, e impressas na hora para os participantes levarem a lembrança para casa.

A ação vai capturar o clima divertido da festa e ao mesmo tempo combater o consumo excessivo de bebida alcóolica, tudo de um jeito bem descontraído. “A associação, em nome do setor, firma esse compromisso com a sociedade chamando a atenção para a importância de se divertir com tranquilidade e responsabilidade. Defendemos a premissa de que iniciativas de educação e prevenção são mais eficazes e indispensáveis para construção de uma cultura de moderação”, ressalta José Augusto Rodrigues da Silva, presidente executivo da Associação. “Para a Abrabe, é fundamental que o setor estabeleça compromissos sérios com a população. Para isso, trabalhamos para que as empresas associadas tenham um compromisso permanente com a postura responsável na promoção do consumo de bebidas”, enfatiza.