Pernambuco convoca mais 290 profissionais de saúde aprovados em concurso público

Mais 290 profissionais provados em concurso público para a Secretaria Estadual de Saúde (SES) foram convocados pelo governador Paulo Câmara nesssa segunda-feira (17). São 101 médicos, 56 profissionais de nível superior (analistas em saúde) e 128 de nível médio (assistentes em saúde), além de cinco fiscais de vigilância sanitária.

“Com essa nomeação, estamos atingindo a marca de quatro mil concursados chamados pela secretaria desde o início da pandemia. Eles representam um reforço, ampliando o quadro de pessoal, qualificando e recompondo as escalas de plantão dos hospitais e de diversas áreas técnicas da pasta”, afirmou Paulo Câmara.

De acordo com o secretário de Saúde, André Longo, os profissionais terão prazo de cinco dias úteis para tomar posse e dois dias úteis depois de empossados para se apresentar no local de exercício funcional indicado pela SES.

“Temos feito o maior esforço de recursos humanos, insumos e de mobilização de leitos da história da saúde pública pernambucana para lidar com a pandemia da Covid-19. Contaremos com mais esse auxílio para seguir avançando e salvando vidas”, detalhou André Longo.

Os convocados irão atuar em áreas técnicas da sede do órgão, como as Gerências Regionais de Saúde (Geres), Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE) e a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), além dos hospitais Jaboatão Prazares, em Jaboatão dos Guararapes; Correia Picanço, Geral de Areias, Ulysses Pernambucano, Restauração, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas e Otávio de Freitas, no Recife; José Fernandes Salsa, em Limoeiro; Inácio de Sá, em Salgueiro; Professor Agamenon Magalhães, em Serra Talhada; Belarmino Correia, em Goiana.

Seleção pública

Ainda está aberto, até a próxima quinta-feira (20), o período de inscrição para seleção pública simplificada da SES, com 240 vagas. Desse total, serão contratados temporariamente 189 médicos, 44 de outras profissões de nível superior e dois de nível médio, além de quatro arquitetos e um engenheiro civil para a Agência Pernambucana de Vigilância em Saúde (Apevisa). As inscrições devem ser feitas no site Seleciona Ses. O edital está disponível no Diário Oficial do último sábado (15), além de publicado no Portal Saúde.

Os convocados irão atuar em áreas técnicas da sede do órgão, como as Gerências Regionais de Saúde (Geres), Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE) e a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), além dos hospitais Jaboatão Prazares, em Jaboatão dos Guararapes; Correia Picanço, Geral de Areias, Ulysses Pernambucano, Restauração, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas e Otávio de Freitas, no Recife; José Fernandes Salsa, em Limoeiro; Inácio de Sá, em Salgueiro; Professor Agamenon Magalhães, em Serra Talhada; Belarmino Correia, em Goiana.

Folhape

Criança autista é a primeira vacinada contra Covid-19 nesta nova etapa da imunização, em Belo Jardim

Teve início, nesta segunda-feira (17), a imunização contra Covid-19 para crianças de cinco a 11 anos com comorbidades, em Belo Jardim. O pequeno Davi de Souza Holanda, de 10 anos e portador do espectro autista, foi o primeiro vacinado da cidade, nesta etapa da vacinação infantil.

“Estou muito feliz em saber que a vacinação chegou para crianças atípicas de nossa cidade, pois sei que a partir de hoje, este público também estará protegido contra as gravidades da Covid-19. Meu recado para todos é que venham se vacinar! Existe todo um estudo por trás da vacina e se ela tá disponível para as crianças é porque deu certo. Não tenham medo, tragam seus filhos, pois já deu certo”, comemorou o pai de Davi, Helton Karter Holanda.

O prefeito de Belo Jardim, Gilvandro Estrela e a secretária municipal de Saúde, Aline Cordeiro acompanharam este momento histórico para a cidade e reiteram a importância da vacinação.

“O município está cumprindo seu papel de cuidar das pessoas e, na vacinação, não tem sido diferente. São cerca de 500 doses iniciais que serão utilizadas para imunizar crianças especiais da nossa cidade”, disse Gilvandro Estrela.

“Conforme novas doses forem chegando, vamos nos adaptando com a seriedade de sempre e convocando novas crianças para se imunizar. Hoje esperamos suprir a necessidade dessas famílias que esperaram tanto por isso”, disse a secretária de Saúde, Aline Cordeiro.

Vacinação Infantil – Neste primeiro momento, serão vacinadas crianças, de cinco a 11 anos, com doença neurológica crônica, autismo e síndrome de Down. Para se vacinar será necessário estar acompanhado pelos pais ou responsáveis legais e apresentar os seguintes documentos: RG ou registro de nascimento; CPF ou Cartão SUS; comprovante de residência em nome dos pais e laudo médico. A vacinação pediátrica será aplicada em um intervalo de oito semanas, entre a 1ª (D1) e a 2ª dose (D2). O imunizante será o da Pfizer, em dose de 0,2ml.

O Centro de Vacinação Covid (quadra do Colégio Donino) funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e de 13h às 16h; e aos sábados, das 8h às 13h.

Sistema Fecomércio PE oferece mais de 700 bolsas de até 40% em cursos da FacSenac

Compreendendo o contexto socioeconômico atual, com efeitos potencializados pela pandemia da Covid 19, o Sistema Fecomércio PE, através da Faculdade Senac (FacSenac) e do Cartão do Empresário, lança desconto de até 40% em alguns cursos de graduação da instituição. A apresentação das bolsas será na próxima terça-feira (18), às 19h, no auditório da FacSenac, com transmissão ao vivo pelos canais do YouTube da Fecomércio e do Senac. As inscrições para participação presencial no evento de lançamento podem ser feitas no site da faculdade.

“O papel do Sistema é ampliar o alcance de sua tarefa educacional, através do ensino de excelência do Senac, da forma mais acessível possível. Existe uma procura do setor produtivo por um profissional qualificado. Nossa missão, com as bolsas, é oferecer uma educação superior de qualidade, formando profissionais competentes e com relevante contribuição para o desenvolvimento do Estado”, afirma Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PE, que realiza a abertura do evento. A apresentação das bolsas fica a cargo do coordenador de cursos da FacSenac, Carlos Polônio.

No total, são 725 bolsas de estudos em todas as unidades da FacSenac no Estado de Pernambuco. Na unidade Recife, as bolsas são nos cursos de Bacharelado em Administração, Gestão Comercial, Marketing, Gestão de Recursos Humanos, Logística, Letras, Design de Interiores, Estética e Cosmética. Os descontos são de até 26% para o público geral e de até 40% para os clientes do Cartão do Empresário, produto de descontos e vantagens da Fecomércio-PE.

Nas unidades FacSenac vinculadas, o desconto de até 26% para o público geral e de até 40% para os usuários do Cartão do Empresário se estende a toda grade de ensino oferecida. Em Caruaru são ofertados cinco cursos de ensino superior que recebem as bolsas: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Design de Moda, Gastronomia, Gestão Comercial e Gestão de RH. Já em Petrolina são nos cursos Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gastronomia, Gestão Comercial e Gestão de RH.

PALESTRA – No lançamento das bolsas, realizado no auditório da FacSenac, Francisco Saboya, ex-presidente do Porto Digital e superintendente do Sebrae PE, ministrará palestra com o tema ‘Mudanças tecnológicas e as novas exigências de capacitação para o mercado’. As inscrições para o evento presencial são feitas no site faculdadesenacpe.edu.br. O evento também será transmitido ao vivo pelos canais do YouTube da Fecomércio e do Senac.

CARTÃO DO EMPRESÁRIO – O Cartão do Empresário oferece benefícios exclusivos do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac e seus parceiros. Em um ano de atividade, o produto conta com mais de 1600 usuários e quase 600 empresas parceiras cadastradas em todo Estado.
Associados do Sistema e empresários do comércio de bens, serviços e turismo de Pernambuco, incluindo o Microempreendedor Individual (MEI), podem solicitar o cartão. A emissão é feita pela internet, de forma rápida e fácil. É preciso ter um CPNJ ativo, documento de identidade e CPF, comprovante de endereço e pagar uma taxa anual de R$ 299,00 (titular) e R$ 14,90 (por dependente).

SERVIÇO
Lançamento da concessão de bolsas da FacSenac
Dia 18 de janeiro, às 19h
No auditório da FacSenac Recife, com transmissão ao vivo pelos canais do YouTube da Fecomércio e do Senac
Inscrições no site faculdadesenacpe.edu.br

Projeto Brincando Lá Fora promove interação e diversão gratuita para crianças

Entre os dias 22 de janeiro e 13 de fevereiro, Caruaru contará com uma programação especial para crianças. Promovida no Polo Comercial, a iniciativa faz parte do projeto Brincando Lá Fora, que visa oferecer uma forma descontraída de interação para o público infantil, com brincadeiras e dinâmicas especiais. Nesta terceira edição, o evento terá o tema “Pop it” e será voltado para experiências táticas e sensoriais.

Ao longo de quatro finais de semana, as crianças poderão participar de brincadeiras como a “Equilíbrio”, que desafia os participantes a permanecerem em pé em um piso construído de bolas de látex. Além disso, poderão brincar com a Parede de Pop It, onde será possível construir um fidget toy gigante, e aproveitar o espaço temático para fotos, além de outras atrações.

A programação estará disponível de forma gratuita, de 11h às 17h, nos dias 22, 23, 29 e 30 de janeiro e 5, 6, 12 e 13 de fevereiro. Uma nova edição do evento está prevista para ter início em 7 de julho.

O Polo Caruaru está localizado no Km 62 da BR-104, no bairro Nova Caruaru.

Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru oferece serviços de beleza gratuitamente

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), está com inscrições abertas para a segunda semana de beleza. Os serviços que serão oferecidos são design de sobrancelha, manicure e pedicure, realizados, gratuitamente, pelas estudantes do Projeto Qualifica Caruaru, o Mulher que Faz, como parte do cronograma de aulas práticas.

Os serviços acontecem entre os dias 18 e 21 de janeiro, a partir das 14h, de acordo com o cronograma abaixo:

• Design de Sobrancelha: terça-feira (18), quinta-feira (20) e sexta-feira (21), a partir das 14h30, na Apodec (Rua Professor Sérgio Coelho, 42, Riachão);

• Manicure e pedicure: quinta-feira (20) e sexta-feira (21), a partir das 14h, na sede da SPM (Rua Padre Rolim, 40, Maurício de Nassau).

As interessadas devem se inscrever através do link https://forms.gle/Mrhs6BFLmHnfEMWF6
As vagas são limitadas, sendo dez por dia para design de sobrancelha e 25 para manicure e pedicure.

É importante destacar que o comprovante de vacinação é obrigatório para ter acesso aos serviços.

Prefeitura de Caruaru inicia a vacinação infantil no município

A semana começou com mais um suspiro de esperança e alívio para os caruaruenses. Na manhã desta segunda-feira (17), foi iniciada a vacinação infantil contra a Covid-19, no município. A primeira criança a receber a primeira dose do imunizante foi Igor Gabriel dos Santos Melo, de 8 anos, que tem síndrome de down. A vacinação acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Nos sábados, domingos e feriados, o horário será das 8h às 18h, na Via Parque, em frente ao INSS.

Todo cheio de coragem e com o sorriso nos lábios, o pequeno Igor recebeu o imunizante e não hesitou a dizer: ‘vacina boa é vacina no braço’. “A gente esperou tanto tempo e sabe o quanto é importante. É uma sensação de alívio ver nosso filho recebendo o imunizante. Fico muito feliz em ter chegado esse momento”, comemorou Suzana Maria dos Santos Melo, mãe do garoto.

“A gente está fazendo o cadastramento de todas as crianças com doença neurológica crônica, autismo, síndrome de down, deficientes e imunossuprimidas, porque elas são prioridades na vacinação. Mas logo mais também estará disponível para todos e teremos a alegria de ter todas as crianças do município vacinadas”, comemorou a Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra.

Para vacinar os pequenos, os pais e responsáveis devem se dirigir ao local com o CPF, Cartão do SUS, laudo médico e caderneta de vacinação. Não será exigida prescrição médica. O agendamento está disponível no site www.vacina.caruaru.pe.gov.br

A vacina pediátrica é aplicada em um intervalo de oito semanas, entre a 1ª dose (D1) e a 2ª (D2). O imunizante é Pfizer, em dose de 0,2ml.

PT reage a ataques em artigo de chefe da Casa Civil

O PT reagiu ao artigo assinado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, na edição deste domingo do Globo. O texto trouxe duras críticas às gestões anteriores dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e adotou tom de alerta sobre o que seria um eventual próximo governo petista.

Para especialistas, Nogueira estabeleceu as linhas da argumentação que será usada pelos aliados de Jair Bolsonaro durante a campanha à Presidência.

O partido concentrou sua resposta na presidente, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), que chamou o artigo de “mentiroso” e sustentou que é uma narrativa “terrorista do governo do terror”.

“Estão querendo responder ao Lula, candidato que tem colocado a discussão sobre os problemas do povo. Não concordamos com o modelo neoliberal que implantaram e está destruindo o país”, disse a presidente do PT, acrescentando que o ministro precisa explicar o orçamento secreto que ele teria coordenado no governo Bolsonaro.

Sobre a acusação de que um governo petista iria guinar o país para o rumo da Venezuela ou da Bolívia, Gleisi afirmou que se trata de discurso usado desde o nascimento do PT.

“Governamos por 13 anos e tivemos nosso modelo de desenvolvimento. Se era para guinar, já teríamos feito. É desespero de quem não tem argumentos para combater o que falamos.”

“O preço do combustível não tem a ver com a pandemia, mas com a expropriação da Petrobras em favor dos estrangeiros, que gerou política de preços absurda.”

No campo econômico, amplamente explorado pelo ministro de Bolsonaro, Gleisi argumenta que Lula sempre teve responsabilidade e aposta em Estado forte, com investimento para gerar emprego e sem tirar direitos trabalhistas.

Os argumentos de Ciro Nogueira foram defendidos por aliados nos bastidores. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem dito a interlocutores que a pauta econômica será essencial para buscar eleitores no Nordeste, onde Bolsonaro sofre com alta rejeição.

Parlamentares do Centrão afirmaram que um dos eixos da estratégia neste ano será disseminar um sentimento de medo com o possível retorno do PT ao Planalto. Por isso, será repetida com exaustão a defesa da responsabilidade fiscal.

Essa estratégia é vista com ressalvas entre parlamentares do bloco, diante dos desgastes do atual governo. Um deputado do PP, que não quis se identificar, apontou um problema, indicado pelas pesquisas, no quadro para outubro: o medo de um novo governo Bolsonaro está se tornando maior entre o eleitorado do que o medo do PT. Nesse cenário, avalia esse parlamentar, apenas essa estratégia não seria suficiente para atrair votos em favor do atual presidente.

Entre economistas, há a opinião de que o discurso governista de equilíbrio das contas públicas pode ser neutralizado pelo desempenho do governo na gestão fiscal. Avaliam, por exemplo, fragilidade na defesa do teto de gastos, citada no artigo pelo ministro, que não lembrou, porém, de mudanças que criaram brechas significativas no ano eleitoral.

A economista Margarida Gutierrez, professora da Coppead- UFRJ, afirma que, embora o governo não tenha eliminado a regra, houve “arrombamento” do teto para permitir que se incluísse os gastos do novo benefício social do governo que substituiu o Bolsa Família, o Auxílio Brasil de R$ 400.

“A grande questão é a disciplina fiscal. Ainda não foi explicitada qual será a postura de Bolsonaro em relação ao teto. Neste ano, mudou-se a regra no meio do jogo eleitoral”, afirma.

Na quinta-feira, Bolsonaro também editou decreto transferindo o controle do orçamento para a Casa Civil, atribuição que era do Ministério da Economia.

“O problema é que as decisões fiscais são eminentemente de cunho eleitoral, que culminou na decisão de passar a aprovação de receitas pela Casa Civil”, afirma o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, que também fez ressalvas à redução dos juros e à prática da menor taxa da história recente do país, citada por Ciro. A taxa, que chegou a 2% em março de 2021, agora está fixada em 9,25% ao ano.

“Se o regime fiscal estivesse sob controle, a taxa de câmbio estaria muito mais baixa e os juros não estariam aumentando. A taxa deve voltar a 12%, com riscos para frente.”

Professor de Gestão de Políticas Públicas na Universidade de São Paulo (USP), Pablo Ortellado avalia que o artigo apresenta um esboço da estratégia argumentativa que será vista no debate eleitoral. Para ele, Ciro Nogueira tenta caracterizar a gestão petista pelo segundo mandato de Dilma, sem considerar a estabilidade econômica e redução da pobreza ocorridas no governo Lula, ao mesmo tempo que justifica as dificuldades de Bolsonaro com a pandemia.

“A gente deve esperar uma resposta invertida do petismo, de que a leitura da política econômica deve se concentrar nos anos Lula. São duas estratégias que podem pegar no eleitorado e temos de ver qual terá mais força.”

Caruaru City começa semana com foco na estreia no Campeonato Pernambucano

O Caruaru City começa nesta segunda-feira (17) a última semana de pré-temporada antes da estreia no Campeonato Pernambucano. A equipe comandada pelo treinador Thyago Marcolino vem de empate em 1×1 contra o Campinense, em jogo-treino disputado no último sábado (15), no estádio Amigão, em Campina Grande-PE.

O Caruaru City volta aos treinos nesta tarde, no CT Ninho do Gavião, já com foco no duelo diante do Salgueiro, no próximo domingo, às 16h, no estádio Cornélio de Barros. Os atletas que disputaram 60 minutos ou mais do jogo-treino participam de atividade regenerativa e os demais terão treino normal.

Atual campeão da Série A2 e estreante na elite do estadual, o Caruaru City está em preparação desde o dia 13 de dezembro e será o representante caruaruense no Campeonato Pernambucano deste ano.

Em um ano de vacinação, quase 70% dos brasileiros já tomaram 2 doses

Um ano depois de começar a vacinação contra a Covid-19, o Brasil se aproxima do patamar de 70% da população com as duas doses, enquanto 15% já receberam a dose de reforço e cerca de 75% receberam ao menos a primeira dose, segundo dados do painel Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A campanha coordenada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) já tinha atingido 68% dos brasileiros com as duas doses até a última sexta-feira (14) e dá agora os primeiros passos para proteger crianças de 5 a 11 anos.

A vacinação contra a doença teve sua primeira dose administrada em 17 de janeiro de 2021, na enfermeira Mônica Calazans, em São Paulo. A profissional de saúde recebeu a vacina CoronaVac, produzida no Instituto Butantan em parceria com a empresa chinesa Sinovac. Desde então, três em cada quatro brasileiros receberam ao menos a primeira aplicação de um dos quatro imunizantes adquiridos pelo PNI: AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer.

Pesquisadores da Fiocruz e da Sociedade Brasileira de Imunizações ouvidos pela Agência Brasil indicam que o resultado da vacinação foi uma queda drástica na mortalidade e nas internações causadas pela pandemia, mesmo diante de mutações mais transmissíveis do coronavírus, como a Delta e a Ômicron.

Mudança epidemiológica

Quando o Brasil aplicou a primeira vacina contra Covid-19, no início do ano passado, a média móvel de vítimas da doença passava das 900 por dia, e 23 estados tinham mais de 60% dos leitos de pacientes graves da doença ocupados no Sistema Único de Saúde (SUS). Com doses limitadas, a campanha começou focando grupos mais expostos, como os profissionais de saúde, e mais vulneráveis, como os idosos.

Levou até junho para que um quarto dos brasileiros recebesse ao menos a primeira dose, e o país viveu o período mais letal da pandemia no primeiro semestre do ano passado, quando a variante Gama (P.1) lotou centros de terapia intensiva e chegou a provocar picos de mais de 3 mil vítimas por dia. Nos grupos já vacinados, porém, as mortes começaram a cair conforme os esquemas vacinais eram completos, e os pesquisadores chegaram a indicar que a pandemia havia rejuvenescido, já que os idosos imunizados passaram a representar um percentual menor das vítimas.

A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Mônica Levi, reforça que as vacinas reduziram a ocorrência de casos graves e mortes na pandemia, mesmo que a ascensão de variantes mais transmissíveis tenha provocado novas ondas de disseminação do coronavírus. “Não conseguimos ganhar do aparecimento de variantes, principalmente porque não houve uma vacinação em massa no mundo inteiro simultaneamente. Então, em lugares em que havia condições de alta transmissibilidade, surgiram variantes”, afirma ela, que acrescenta: “Mas as vacinas se mostraram eficazes contra formas graves e mortes mesmo nesse contexto de variantes. Neste momento, com a Ômicron, a explosão do número de casos não foi acompanhada nem pelos casos de internação nem pela mortalidade. E isso se deve à vacinação. As vacinas cumpriram o papel principal e mais importante: salvar vidas”.

Pesquisador da Fiocruz Bahia, o epidemiologista Maurício Barreto concorda e avalia que a velocidade de transmissão da Ômicron trará mais um alerta para quem ainda não tomou a primeira dose ou não concluiu o esquema vacinal.

“Esse pico que estamos começando da Ômicron vai crescer nas próximas semanas e pode atingir número grande de pessoas. Pode haver casos severos entre os vacinados, porque a efetividade da vacina não é de 100%, mas será em uma proporção muito maior entre os não vacinados”, prevê o epidemiologista, que vê risco para os sistemas de saúde com demanda grande por internação de não vacinados. “Havendo número razoável de não vacinados, isso pode gerar enorme quantidade de casos severos. A Ômicron está expondo a fragilidade dos não vacinados”.

Barreto vê como positivo o número de 68% da população com duas doses, mas acredita que há espaço para aumentar esse percentual, porque o Brasil tem tradição de ser um país com alto grau de aceitação das vacinas. Além disso, destaca que há diferença grande entre os vacinados com a primeira dose (75%) e com a segunda dose (68%), o que dá margem para avançar entre quem já se dispôs a receber a primeira aplicação.

“De modo geral, é positivo [o percentual de vacinados]. Reflete, de um lado, o desejo da população de ser vacinada, e, do outro, o desenvolvimento de vacinas com efetividade capaz de proteger principalmente contra casos severos da doença”, afirma ele, que pondera: “Poderia ser um pouco mais. O Brasil poderia chegar um pouco além”.

Estados e municípios

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, na última semana, que o sucesso do enfrentamento da pandemia depende da colaboração de estados e municípios, principalmente com relação ao avanço nas aplicações da segunda dose e da dose de reforço. Queiroga chamou a atenção para a situação de alguns estados, principalmente da Região Norte, onde os níveis de aplicação da vacina estão baixos.

Ele comentou que assiste-se ao aumento do número de casos, mas ressaltou que ainda não há pressão sobre os estados. “Estamos ampliando os testes. Em janeiro, vamos distribuir 28 milhões de testes rápidos”. Segundo ele, em fevereiro, devem ser distribuídos 7,8 milhões de testes.

Vacinação no mundo

O percentual de vacinados com a segunda dose no Brasil posiciona o país à frente da maioria dos vizinhos sul-americanos, segundo a plataforma Our World in Data, vinculada à Universidade de Oxford. Apesar disso, Chile (86%), Uruguai (76%), Argentina (73%) e Equador (72%) conseguiram cobertura maior no continente.

Quando são analisados os 30 países mais populosos do mundo, o Brasil fica na nona colocação entre os que conseguiram a maior cobertura com duas doses, lista que é liderada pela Coreia do Sul (84,5%), China (84,2%) e Japão (78,9%). Em seguida, o ranking tem Itália (74,9%), França (74,8%), Alemanha (71,8%), Reino Unido (70%) e Vietnam (69,7%). Os países onde a população teve menos acesso às vacinas foram Quênia, Nigéria, Tanzânia, Etiópia e República Democrática do Congo, onde o percentual não chegou a 10%.

A América do Sul é o continente com a maior média de vacinação no cálculo da platafoma Our World in Data, com 65% da população com as duas doses. A lista indica grandes desigualdades regionais, com Europa (62%), Asia (58%), Oceania (58%), América do Norte (54%) e América do Sul acima da média mundial de 50% de vacinados, e a África com apenas 9,9% da população com duas doses.

Mônica Levi vê o percentual de vacinados no Brasil como alto em relação a países que lidam com movimentos antivacina mais fortes, como Estados Unidos (62%) e Israel (64%). “Eles não conseguem avançar, porque sobraram aqueles que têm resistência enorme à vacinação. A gente vê no Brasil facilidade muito maior, e estamos em situação melhor. Alguns países estão melhores que a gente, mas a resistência à vacinação aqui ainda não é tão grande, mas pode se tornar”, diz ela, que vê com preocupação a hesitação à vacinação de crianças. “É uma tristeza para nós, da área médica, ver que questões políticas estejam influenciando as decisões de pais sobre a saúde dos próprios filhos, que possa existir pais que se importem mais em seguir orientações politicas do que as bases da ciência e as conclusões de pessoas que são qualificadas para a tomada de decisões na saúde”.

Eventos adversos

A médica afirma que o público está sob bombardeio de informações confusas, que supervalorizam eventos adversos raros previstos na vacinação e ignoram os benefícios que as vacinas já trouxeram desde o início da pandemia.

“Eventos adversos aconteceram, alguns graves, mas foram extremamente raros e muito menos frequentes que a ocorrência desses mesmos quadros sendo causados pela própria Covid-19. A ponderação do risco-beneficio é extremamente favorável à vacinação. A gente não está negando a existência de eventos adversos graves. Eles existem, mas são extremamente raros. Só que a gente tem que considerar as vidas salvas e os benefícios que a vacinação traz frente ao risco que é incomparavelmente menor”.

O epidemiologista da Fiocruz concorda e afirma que as vacinas contra Covid-19 usadas no Brasil estão em uso em muitos outros países, o que faz com que diferentes órgãos regulatórios e pesquisadores avaliem os resultados e sua segurança.

“Internacionalmente, já são bilhões de doses. Não são vacinas dadas só no Brasil, mas no mundo inteiro. Então, há muita clareza de que há efeitos adversos, mas que são em uma proporção tão ínfima, que os benefícios os superam e muito. E, sobre isso, há uma concordância dos órgãos regulatórios, sejam brasileiros, americanos, europeus, japoneses, australianos. Milhares de instituições estão monitorando os efeitos dessas vacinas, então, há uma tranquilidade imensa de que a gente tem vacinas seguras”.

Para avançar na vacinação, Barreto acredita que é preciso entender por que algumas pessoas não completaram o esquema vacinal e identificar localmente possíveis problemas que podem ter criado dificuldades para que as pessoas retornassem aos postos. O objetivo, reforça ele, deve ser facilitar ao máximo a ida aos locais de vacinação.

Mônica Levi lembra que, em outras vacinas que preveem mais de uma dose, é frequente que a cobertura caia na segunda e terceira aplicação. ” A gente já vê isso na vacina da Hepatite B, por exemplo, que também tem três doses. Esse é um comportamento normal que a gente já via, uma dificuldade de fazer vacinas de várias doses e manter a adesão ao esquema completo”, diz ela, que ainda acha difícil prever se a vacinação contra covid-19 vai ser encerrada na primeira dose de reforço. “Mais para frente, se vamos ter novas variantes que vão obrigar a fazer vacinas diferentes, ou se a imunidade vai cair mais uma vez depois do reforço, só o tempo vai dizer”.

Ômicron no Brasil: os estragos provocados pela nova variante da Covid-19

Quando o primeiro paciente contaminado com a variante Ômicron foi confirmado no país, no final de novembro, pouco se podia prever ou mensurar. A população, ansiosa para as comemorações de fim de ano, via um cenário epidemiológico razoavelmente estável, com o avanço da vacinação e estados registrando números menores de óbitos e infecções por Covid-19.

À época, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a afirmar que a nova cepa ‘não é variante de desespero’ e que o Brasil estaria preparado para uma nova onda de casos do novo coronavírus.

Um mês e meio depois, a Ômicron tem se revelado forte. O tsunami de infecções provocado pela nova variante registra, dia após dia, recorde no número de casos: no mundo, foram mais de 3,2 milhões em 24 horas; no Brasil, a média móvel subiu mais de 600%.

Ao contrário do que previa Queiroga, o país não conseguiu acompanhar a evolução da situação pandêmica. Com a explosão de casos do novo coronavírus, algumas capitais brasileiras já estão sofrendo com grandes filas e lotação de pacientes.

O avanço da variante está provocando falta de profissionais de saúde na linha de frente do combate aos efeitos da doença, devido aos afastamentos de profissionais. Além disso, prefeituras e secretarias de saúde lutam contra a falta de estoque de testes para a detecção dos vírus das duas doenças.

Um estudo feito pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS), em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecular, constatou que a cepa prevaleceu em 98,7% das amostras analisadas no Brasil. Os pesquisadores analisaram 8.121 amostras coletadas entre 2 e 8 de janeiro de 2022.

Desde o dia 1º de dezembro de 2021, os pesquisadores testaram um total de 58.304 amostras em 478 municípios de 24 estados e do Distrito Federal. A Ômicron foi identificada em 191 municípios de 17 estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e também no Distrito Federal.

A análise demonstrou também, um aumento nos testes positivos para COVID-19. Entre a última semana de 2021 e a primeira de 2022, a positividade nos testes saltou de 13,7% para 39,5%.
Sobre a ômicron, o presidente da república, Jair Bolsonaro, declarou que a variante é “bem-vinda”.

A fala foi proferida durante entrevista ao site Gazeta Brasil, na quarta-feira (14). “A Ômicron, que já se espalhou pelo mundo todo, como as próprias pessoas que entendem de verdade dizem, tem uma capacidade de difundir muito grande, mas é de letalidade muito pequena. Dizem até que seria um vírus vacinal. Segundo algumas pessoas estudiosas e sérias, e não vinculadas a farmacêuticas, a Ômicron é bem-vinda e pode, sim, sinalizar o fim da pandemia”, complementou.

Em resposta, o diretor-executivo da OMS, Mike Ryan, rebateu Bolsonaro afirmando que “ainda não é hora de dizer que um vírus é bem-vindo”. “Existem muitas pessoas ao redor do mundo em hospitais, em UTIs, em respiradores, buscando fôlego no oxigênio. Obviamente é muito claro, não é uma doença leve”, explicou o representante do órgão.

Sintomas
De acordo com algumas pesquisas, é possível diferenciar, pelos sintomas, a ômicron das outras variantes. O infectologista Hemerson Luz explicou que os pacientes que são contaminados pela Ômicron relatam uma fadiga anormal e não percebem perda no olfato e no paladar. Além disso, a Ômicron é marcada por dores na garganta e por vezes, perda de voz.

Correio Braziliense