ARTIGO — A arbitragem como vigoroso instrumento de resolução de conflitos nas relações do trabalho

A arbitragem é uma ferramenta de resolução de conflitos em que as partes interessadas nomeiam um árbitro – qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes – para solucionar a desavença, sem a participação do Poder Judiciário.

Refere-se, pois, a um forte aliado na solução de contendas em vários ramos do direito, como do consumidor, de contratos, de família, de infraestrutura e, também, de relações do trabalho. Nesse último, em sua perspectiva mais ampla, envolve para além de conflitos individuais entre empregados e empregadores, também as lides sindicais, não só de conflitos coletivos relacionados às condições de trabalho, como também as relativas à representação sindical.

E, destaca-se, essa ferramenta não é uma novidade nas relações do trabalho, especialmente no tocante aos conflitos coletivos. A utilização da arbitragem para resolver conflitos trabalhistas – coletivos e individuais – tem previsão legal pelo menos desde a edição da Lei nº 9.307/1996 (Lei de Arbitragem), a qual permitiu que pessoas capazes pudessem se valer da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.

Em relação ao conflito individual do trabalho, a arbitragem, mesmo com o advento da Lei nº 9.307/1996, sempre teve resistência da Justiça do Trabalho, sendo muito pouco aproveitada. No mínimo existiam duas correntes: uma defendendo que essa lei poderia abarcar as lides individuais, quando envolvesse direitos patrimoniais disponíveis, e uma segunda comungando da tese cuja arbitragem não se aplicaria aos direitos individuais diante da hipossuficiência do trabalhador, das peculiaridades das relações de trabalho e sobretudo sob o argumento do caráter irrenunciável do crédito trabalhista, ou seja, esses seriam direitos patrimoniais indisponíveis.

Essa segunda corrente desenhou um cenário desfavorável na Justiça do Trabalho sobre a aplicação da arbitragem nas relações individuais trabalhistas, o que, certamente, inibiu as partes de buscarem essa alternativa para solucionar os seus conflitos.

Todavia, adiante, em 2017, sobreveio a reforma trabalhista, que pela Lei nº 13.467 inseriu na Consolidação das Lei do Trabalho (CLT) o artigo 507-A, autorizando, expressamente, a pactuação de cláusula compromissória de arbitragem nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, sob condição de iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos da Lei nº 9.307/1996.

Com isso, um novo cenário começa a ser desenhado sobre a arbitragem como método de solução de conflitos individuais trabalhistas, rompendo o estigma de que somente o Judiciário pode compor esse tipo de conflito e, por outro lado, fomentado o espaço para as resoluções extrajudiciais de litígios nas relações do trabalho entre empregado e empregador, com maior valorização do diálogo.

Em referência aos conflitos trabalhistas coletivos, sua utilização está prevista muito antes do que na própria Lei de Arbitragem de 1996. A Lei de Greve de 1989, Lei nº 7.783, desde então prevê sua utilização. Expressamente, no seu artigo 3º, dispõe que “Frustrada a negociação ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação coletiva do trabalho”.

Assim como também estava expresso na Lei nº 8.630, de 1993, a qual disciplinava o trabalho nos portos, no seu artigo 23 que as partes deveriam recorrer à arbitragem quando houvesse impasse na solução da lide pela Comissão Paritária criada no âmbito do órgão de gestão de mão de obra. Essa lei foi revogada pela Lei nº 12.815, de 2015, mas essa previsão se manteve (art. 37, § 1º).

A Lei da Participação nos Lucros e Resultados – Lei nº 10.101 de 2000 – também é expressa ao possibilitar às partes o uso da arbitragem no caso de impasse na negociação coletiva.

E colocando uma pá de cal em qualquer e eventual dúvida sobre a possibilidade da utilização da arbitragem nos conflitos coletivos de trabalho, a Constituição Federal, na redação dada pela Emenda 45, de 2004, explicitamente previu sua utilização, ao dispor no seu artigo 114, § 2º, que “recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente”.

Ademais, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) também trilha esse caminho quando, no texto da Convenção 154, ratificada pelo Brasil, estabelece que os sistemas de relações de trabalho nos quais a negociação coletiva tenha lugar de acordo com os mecanismos de arbitragem estão acolhidos por essa Convenção.

Tem-se que há muito as disposições legislativas recomendam expressamente a utilização da arbitragem nos conflitos coletivos de trabalho, não havendo, portanto, óbice para sua aplicação. Nesse caso, embora também pouco utilizado no Brasil, há uma aceitação maior no seu emprego, porque, entre outros, a representação dos trabalhadores pelo sindicato pode afastar qualquer vulnerabilidade e equilibrar as forças na relação de emprego.

Há vantagens da arbitragem na resolução de conflitos nas relações do trabalho. É verdade que a arbitragem trabalhista é muito pouco utilizada, inclusive na parte coletiva e em conflitos intersindicais, preferindo as partes ficar sob a tutela do Estado, que examina a contenda e impõe às partes uma solução. Mas é preciso quebrar esse protótipo, pois muitas podem ser as vantagens na utilização dessa vigorosa fórmula para soluções de controvérsias, as quais podem variar caso a caso, a depender do objeto e valor do conflito, das partes envolvidas e da necessidade mais célere de uma decisão.

De um modo geral, a arbitragem auxilia na diminuição de processos da Justiça. Para se ter uma ideia, no Relatório de Justiça em Números de 2020, consta que o Poder Judiciário finalizou o ano de 2019 com mais ou menos 77 milhões de processos aguardando uma solução definitiva. O recorte da Justiça do Trabalho – nesse mesmo ano – revela em tramitação em torno de 8 milhões de processos.

E ainda colabora com a redução dos gastos públicos. Nesse mesmo relatório é possível extrair que o Poder Judiciário, como um todo, custa aos cofres públicos em torno de 100 bilhões de reais. Desse valor, cerca de 20 bilhões é o custo da Justiça do Trabalho.

Afora dessas vantagens gerais, existem outras que podem concernir diretamente às partes interessadas e envolvidas na arbitragem, como por exemplo: (i) primazia das partes, ao possibilitar a escolha do árbitro que julgarem mais adequado ou especializado para resolverem a contenda; (ii) maior rapidez na elucidação do litígio; (iii) economia, se considerados, entre outros, os gastos com custas processuais, honorários advocatícios, deslocamentos para audiências, correção e juros pelo tempo de tramitação do processo em comparação com os custos de contratação de um árbitro; e (iv) sigilo, pois enquanto um processo judicial em regra é público, a temática e decisões tomadas no processo arbitral são confidenciais apenas às partes envolvidas, protegendo as pessoas, suas imagens etc.

Tem-se, portanto, que para além de um meio alternativo de solução de conflitos com todas as suas vantagens, a arbitragem se revela sob uma nova perspectiva, de mudança de paradigma, deixando de se basear numa cultura de métodos convencionais de solução tutelados pelo Estado para uma com maior autonomia das partes.

No entanto, para que esse novo paradigma se concretize, é importante as partes se valerem desse instrumento com cautela, responsabilidade e, sobretudo, norteadas pelo princípio da boa-fé e da confiança. Advogados, árbitros e instituições sérias são fundamentais na construção da pavimentação desse vigoroso instrumento lançado pelo legislativo e posto à disposição das partes.

*Sylvia Lorena T. de Sousa é advogada especialista em relações do trabalho e árbitra na CAMES.

Feira Cultural do Alto do Moura será realizada neste domingo (5)

A terceira edição da Feira Cultural do Alto do Moura acontecerá neste domingo (5). A iniciativa é dos artesãos da comunidade, mas conta com a realização da Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura.

Além de obras dos artistas disponíveis para venda, a feira contará com uma programação na área do Centro de Atendimento ao Turista (CAT), das 9h às 17h. Os consumidores que forem ao local irão mergulhar no universo da cultura popular.

“A Feirinha Cultural do Alto do Moura é um exemplo de força e união entre artistas, entidades e poder público. Aos poucos estamos retomando nossas atividades, fortalecendo o que temos de mais rico, que é a nossa cultura”, destacou o presidente da FCC, Rubens Júnior.

Caruaru obtém resultados históricos em ranking nacional

A Prefeitura de Caruaru, por meio das secretarias de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa (Sedetec) e de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), destaca mais um grande resultado obtido pela Capital do Agreste. Pela primeira vez na história, a cidade preencheu posições no Ranking Connected Smart Cities. Desenvolvido pelas empresas Urban Sytems e Necta, este último tem como objetivo mapear os municípios brasileiros com os maiores potenciais de desenvolvimento econômico e social. Para isso, analisa indicadores que retratam inteligência, conexão e sustentabilidade.

De acordo com o Ranking 2021, que foi divulgado nesta quarta-feira (1º), Caruaru se destacou em três indicadores distintos: Saúde, Governança e Tecnologia de Informação (TI) e Inovação. “Temos muito a comemorar. Esse ranking é o resultado de um trabalho incansável realizado por todos nós, com o objetivo de transformar a vida das pessoas para melhor. São indicadores importantes e que vão nos ajudar ainda mais a encontrar caminhos criativos, sustentáveis e tangíveis”, comemorou a Prefeita Raquel Lyra.

Na Saúde, a Capital do Agreste ocupou a 1ª colocação dentre as cidades pernambucanas, a 8ª entre os municípios nordestinos e a 64ª posição em relação às cidades brasileiras. Neste setor, os critérios analisados foram ciclovias, leitos por habitantes, médicos por habitantes, mortalidade infantil, despesas com saúde, dentre outros.

No indicador Governança, Caruaru ocupou a 3ª posição no Estado, bem como a 8ª no Nordeste e a 66ª no país. Nele, os critérios avaliados foram índice Firjan, despesas com urbanismo, saúde, educação e segurança, além da escolaridade da gestora municipal.

Já no Tecnologia de Informação (TI) e Inovação, os resultados corresponderam, respectivamente, ao 3º lugar no âmbito estadual, ao 15º no regional e ao 90º no âmbito nacional. Crescimento no número de empresas instaladas de tecnologia, percentuais de empregos gerados em empresas de TIC, coberturas de internet 4G, atendimentos aos cidadãos por ferramentas como aplicativos e sites estiveram entre os critérios estudados.

Para o secretário da Sedetec, André Teixeira Filho, tais resultados são reflexos dos investimentos feitos no município, nas esferas pública e privada. “Podemos destacar o avanço da cidade no tocante ao mercado de Tecnologia da Informação e de Inovação, que tem recebido uma atenção especial por parte do governo de Raquel Lyra. Tais desempenhos colocam ainda mais a Capital do Agreste na vitrine das cidades brasileiras com maiores potenciais para se investir!”, destacou.

Mais sobre

O Ranking Connected Smart Cities mapeia todos os 677 municípios com mais de 50 mil habitantes. “A edição 2021 do Ranking, mesmo com as alterações de indicadores, trazendo alguns que refletem as soluções já implantadas, apontou que algumas cidades permanecem em posições de destaque, mostrando que estas estão no caminho de trazer qualidade de vida aos seus habitantes, enquanto outras, mesmo com alteração no estudo, permanecem distante das posições ideais e precisam olhar com atenção ao planejamento da cidade”, destacou o presidente da Urban Systems, Thomaz Assumpção.

Para conferir o Ranking 2021 completo, basta acessar o link https://ranking.connectedsmartcities.com.br/

TJPE inicia expansão do Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU) nas unidades penais da Zona da Mata

Implantado desde 2017 em sete unidades especializadas, o Tribunal de Justiça de Pernambuco promove agora a expansão do Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU) nas demais unidades que atuam com execução penal no Estado de Pernambuco. Esta primeira etapa iniciada na última segunda-feira (30/8), contempla as unidades da Zona da Mata que só permitirão o protocolamento das execuções penais através do SEEU, sendo vedado o uso do Sistema Judwin, bem como o protocolo físico feito pelos advogados.

O SEEU foi instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) através da Resolução nº 223/2016 de 27 de maio de 2016, e no Judiciário Pernambucano, o sistema foi definido como meio de controle informatizado da execução penal, no âmbito da Justiça Comum do Primeiro grau do Estado de Pernambuco. A sua expansão atende a Resolução CNJ nº 280/2019, que estabeleceu diretrizes e parâmetros para o processamento da execução penal nos tribunais brasileiros por intermédio do SEEU, definindo o prazo a partir de 30 de junho de 2021 para a implantação do sistema no território nacional.

“É uma ferramenta que até então, estava restrita aos juízes que atuam nas varas de execuções penais, mas agora, com a sua expansão, todos os magistrados com atuação criminal no Estado de Pernambuco poderão consultar e alimentar com dados relativos às prisões, condenações e guias de recolhimento, fazendo com que tenhamos uma maior agilidade nas informações processuais”, destaca o desembargador Mauro Alencar, coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Prisional e Socioeducativo (GMF).

Para efetivar a expansão, o TJPE traçou seu projeto para dar continuidade à implantação do sistema, regulamentado através da Instrução Normativa Conjunta nº 11/2021, abrangendo todas as unidades judiciárias com a devida competência, elencadas no Anexo Único, seguindo o cronograma abaixo dividido em quatro etapas:

– 30.08 – Zona da Mata

– 15.09 – Agreste 1

– 30.09 – Agreste 2

– 15.10 – Sertão

Além de estabelecer o cronograma acima e ter iniciado a primeira fase da expansão do SEEU, o Judiciário pernambucano está realizando a capacitação de magistrados e servidores das etapas 1 e 2 dividida em dois módulos. O primeiro é voltado para as atividades de Gabinete e ocorreu no período de 24 a 31 de agosto, por meio da plataforma Moodle e com webinário no último dia. Já o segundo módulo, direcionado às funções de Secretaria e Distribuidor, está em andamento e será encerrado nesta quinta-feira (2/9).

Por fim, entre os principais benefícios do SEEU estão o acesso simultâneo concedido a diferentes atores (promotores de justiça, defensores públicos, advogados, gestores prisionais e outros) por meio de computador ou telefone conectado à internet; o alerta aos juízes de benefícios que estão vencendo ou estão por vencer; e o acompanhamento eletrônico dos prazos de progressão, oferecendo em tempo real o quadro das execuções penais em curso, entre outros.

TV Pernambuco traz a história de ritmos locais com o Esse Som é Massa

A TV Pernambuco estreia neste domingo (05), às 17h, a série documental Esse Som é Massa: uma história ritmada de Pernambuco. A produção é realizada por pelo historiador Mateus Melo e interpreta historicamente os gêneros e movimentos musicais que se manifestam no nosso Estado. Em cada episódio, uma história ritmada diferente: maracatu, frevo, samba de coco, manguebeat.

A proposta do Esse Som é Massa é atrair o público para o contexto histórico em que esses ritmos se desenvolveram. A ideia é mostrar como a música do seu lugar pode falar bastante sobre as pessoas que vivem nessas terras.

Serviço:

Série Documental Esse Som é Massa

Todo domingo, às 17h

O sinal digital da TV Pernambuco é: em Recife, 46.1; em Caruaru, 12.1; e em Petrolina, 13.1. Parte do conteúdo da emissora também está disponibilizado no canal do Youtube: youtube.com/tvpernambuco

Programação:

Episódio 01: Maracatu

Ir ao maior carnaval de rua do mundo é garantia de conhecer o maracatu. No primeiro episódio de “Esse som é massa: uma história ritmada de Pernambuco”, vamos investigar o percurso histórico dessa expressão cultural, com foco no maracatu nação (ou de baque virado), patrimônio imaterial do Brasil desde 2014.

Episódio 02: Frevo

De todos os ritmos brasileiros, o frevo é o que mais facilmente podemos localizar. É filho pródigo de Pernambuco. Sabemos até a cidade que nasceu: Recife. Sabemos até os bairros que primeiro foi tocado. Enquanto o Recife ia se urbanizando, na virada do século XIX pro XX, os primeiros passos do frevo iam acontecendo, nas ruas movimentadas do centro. Na luta pela liberdade, os trabalhadores dessa cidade foram cultivando um carnaval que juntava bandas marciais com procissões católicas e golpes de capoeira, criando uma mistura única.

Episódio 3: Samba de Coco

No interior do Nordeste, nos cenários da vida rural, pisar no chão de maneira ritmada para assentar o piso faz parte da ritmização que deu origem ao coco. De diversas expressões pela região é explorado o samba de coco de Arcoverde, que une o Agreste com o Sertão de Pernambuco e representa muito a música do campo. Nos cocos a história é contada.

Episódio 04: MANGUEBEAT

Chico Science disse que “o homem coletivo sente a necessidade de lutar”. No Recife e Olinda dos anos 1990, houve uma revolução, talvez muito mais profunda e inclusiva que qualquer outra na história desse estado, que carrega uma história de lutas. O Movimento Mangue, encabeçado por Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, colocou uma antena parabólica enfiada na lama e disse pro mundo: nos ouçam. Ouçam nosso sotaque, nossa batida, nossa história ritmada.

Jaqueline Macedo
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Liquida Difusora: Shopping Difusora participa da Semana do Brasil com descontos de até 70%

Começou nesta sexta-feira, 03/09, a Semana do Brasil. A ação é uma das mais tradicionais promoções do varejo e costuma movimentar as vendas no início do mês de setembro. A ação é uma iniciativa do Governo Federal para movimentar a economia e gerar novos negócios e, este ano, será novamente realizada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).

O Shopping Difusora participa da semana, com a Liquida Difusora. O centro de compras convidou um time de influencer´s para fazer a cobertura das principais ofertas. Os descontos serão aplicados em diversos produtos, para todos os estilos. As promoções poderão ser encontradas nas lojas sinalizadas.

Denise (apedadenise), Savinho (@savinhotv), Eslovênia Marques (@eslomarques) e Thais Oliveira (thaisalamode) já estão a postos para garimpar as ofertas mais incríveis e mostrar tudo através das redes sociais do Difusora.

Alguns Produtos em Promoção

• Sandália rasteia de tirinhas com detalhe de corrente – Loja AnaCapri – De R$ 159,90 por R$ 48,00

• Vestido Bella Karapalida – Loja Caracole – De 289,90 – Por R$ 86,97

• Macacão em Liocel com viscose – Loja Hering – de R$299,99 por R$ 139,99

• Liquidificador Mondial – Loja LeBiscuit – De R$ 109,99 por R$ 89,99

• Loção Hidratante NativaSpa Cuide-se com Refil – Loja O Boticário – De R$ 110,80 por R$ 64,90

Compesa promove leilão virtual de 70 veículos

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) promoverá um leilão virtual de 70 lotes de automóveis, picapes, motos, caminhonetes e caminhões, que variam entre R$ 700 e R$ 40 mil. De acordo com o edital nº 002/2021, podem participar do leilão pessoas físicas, maiores de 18 anos, ou jurídicas. O cadastro para os interessados está disponível no site www.aragaoleiloes.com.br.

O leilão será realizado no dia nove de setembro, a partir das 9h, com transmissão ao vivo e recebimento de lances no site oficial do leiloeiro. Para participar, o interessado deverá se cadastrar até 48 horas antes da data do evento e enviar a documentação solicitada.

Os veículos poderão ser vistos e examinados pelos interessados desde segunda-feira (30/08) até a quarta-feira (08/09), das 08h30 às 11h30 e das 14h às 16h no Depósito Jaboatão (Lotes 1 a 57 e 68 a 70), localizado na Rua Azul, 229, Santo Aleixo, Jaboatão dos Guararapes-PE e no Depósito Salgueiro (Lotes 58 a 67), localizado na Rua Alberto Soares, 663, Nossa Senhora das Graças, Salgueiro.

As condições de pagamentos, bem como das transferências documentais, estão no edital do leilão, disponível no site www.aragaoleiloes.com.br.

Caruaru obtém resultados históricos em ranking nacional

A Prefeitura de Caruaru, por meio das secretarias de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa (Sedetec) e de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), destaca mais um grande resultado obtido pela Capital do Agreste. Pela primeira vez na história, a cidade preencheu posições no Ranking Connected Smart Cities. Desenvolvido pelas empresas Urban Sytems e Necta, este último tem como objetivo mapear os municípios brasileiros com os maiores potenciais de desenvolvimento econômico e social. Para isso, analisa indicadores que retratam inteligência, conexão e sustentabilidade.

De acordo com o Ranking 2021, que foi divulgado nesta quarta-feira (1º), Caruaru se destacou em três indicadores distintos: Saúde, Governança e Tecnologia de Informação (TI) e Inovação. “Temos muito a comemorar. Esse ranking é o resultado de um trabalho incansável realizado por todos nós, com o objetivo de transformar a vida das pessoas para melhor. São indicadores importantes e que vão nos ajudar ainda mais a encontrar caminhos criativos, sustentáveis e tangíveis”, comemorou a Prefeita Raquel Lyra.

Na Saúde, a Capital do Agreste ocupou a 1ª colocação dentre as cidades pernambucanas, a 8ª entre os municípios nordestinos e a 64ª posição em relação às cidades brasileiras. Neste setor, os critérios analisados foram ciclovias, leitos por habitantes, médicos por habitantes, mortalidade infantil, despesas com saúde, dentre outros.

No indicador Governança, Caruaru ocupou a 3ª posição no Estado, bem como a 8ª no Nordeste e a 66ª no país. Nele, os critérios avaliados foram índice Firjan, despesas com urbanismo, saúde, educação e segurança, além da escolaridade da gestora municipal.

Já no Tecnologia de Informação (TI) e Inovação, os resultados corresponderam, respectivamente, ao 3º lugar no âmbito estadual, ao 15º no regional e ao 90º no âmbito nacional. Crescimento no número de empresas instaladas de tecnologia, percentuais de empregos gerados em empresas de TIC, coberturas de internet 4G, atendimentos aos cidadãos por ferramentas como aplicativos e sites estiveram entre os critérios estudados.

Para o secretário da Sedetec, André Teixeira Filho, tais resultados são reflexos dos investimentos feitos no município, nas esferas pública e privada. “Podemos destacar o avanço da cidade no tocante ao mercado de Tecnologia da Informação e de Inovação, que tem recebido uma atenção especial por parte do governo de Raquel Lyra. Tais desempenhos colocam ainda mais a Capital do Agreste na vitrine das cidades brasileiras com maiores potenciais para se investir!”, destacou.

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O Ranking Connected Smart Cities mapeia todos os 677 municípios com mais de 50 mil habitantes. “A edição 2021 do Ranking, mesmo com as alterações de indicadores, trazendo alguns que refletem as soluções já implantadas, apontou que algumas cidades permanecem em posições de destaque, mostrando que estas estão no caminho de trazer qualidade de vida aos seus habitantes, enquanto outras, mesmo com alteração no estudo, permanecem distante das posições ideais e precisam olhar com atenção ao planejamento da cidade”, destacou o presidente da Urban Systems, Thomaz Assumpção.

Para conferir o Ranking 2021 completo, basta acessar o link https://ranking.connectedsmartcities.com.br/

Na mira da CPI, Osmar Terra muda discurso e defende vacina: ‘Cidadania’

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) foi incluído nesta semana no hall de investigados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado Federal. Agora, o aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), muda o discurso e diz que é a favor da vacina contra o novo coronavírus, desde que “a população seja bem informada dos efeitos, eficácia e riscos”.

Junto dele, o relator da CPI Renan Calheiros (MDB-AL) determinou a inclusão do ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e da fiscal do contrato da vacina indiana Covaxin, Regina Célia. “Acredito já haver elementos para propor o indiciamento de Onyx, Terra e Regina Célia”, disse o senador.

O deputado já esteve na CPI em 22 de junho e defendeu a tese da imunização de rebanho natural, ou seja, pessoas sejam contaminadas pelo vírus para que fiquem imunes, sem vacinação. Terra explicou que algumas vacinas, como a Coronavac, usam o vírus inativado para provocar uma reação do sistema imunológico. “O vírus vivo provoca mais anticorpos que o vírus morto”, afirmou ele, em depoimento à CPI.

Nesta quinta-feira (2), ele afirmou nas redes sociais que é a favor da vacina. “Sou a favor da vacinação. Mas defendo que a população seja bem informada dos efeitos, eficácia e riscos, para não ser surpreendida por novidades das autoridades! É um direito de cidadania e de quem paga os impostos”, escreveu.

O parlamentar é considerado o “chefe” do gabinete paralelo, estrutura que teria sido montada pelo governo federal, fora do Ministério da Saúde, para discutir políticas públicas para o enfrentamento da Covid-19.

Em alguns desses encontros, o grupo chegou a defender que vacinas não fossem adquiridas pelo governo federal. Também estimularam o tratamento precoce com medicamentos como hidroxicloroquina, cuja ineficácia contra coronavírus é comprovada cientificamente.

Marília faz gesto a Lula e petistas veem sinal de maturidade

Na passagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Pernambuco, a deputada federal Marília Arraes (PT) foi a mesa com o líder do partido. A conversa foi descrita por aliados como franca e positiva. Na ocasião, a deputada teria se mostrado disposta a apoiar o projeto presidencial do PT e não criar embaraços para a construção nacional da sigla no Estado. Ou seja, ela não vai ser um obstáculo para uma eventual aliança com o PSB. Visando voltar ao comando do Palácio do Planalto, Lula tenta formar uma frente ampla que abarque o maior número possível de partidos de esquerda e de centro. E isso inclui a sigla socialista. Contudo, a petista vem assegurando nos bastidores que não vai causar tumulto ou constrangimentos caso petistas e socialistas estejam juntos no mesmo palanque em 2022. A postura vem sendo elogiada por lideranças da sigla como sinal de maturidade e compromisso de Marília com o partido. O gesto tem feito com que, dentro da sigla, uma ala passasse a defender o nome da deputada para compor a chapa majoritária na vaga para o Senado. No entanto, até mesmo os maiores entusiastas desta tese admitem que a costura não é fácil, caso seja firmada uma aliança com a Frente Popular. Bastante combativa na oposição, os vínculos cortados entre Marília e o PSB foram profundos e a construção de uma ponte demandaria esforço de ambas as partes. Ainda assim, há quem veja um ambiente menos tensionado e sem ruídos para 2022, ao contrário do que ocorreu em 2018, quando a petista criticou abertamente o processo que retirou sua candidatura para o Governo do Estado.

Nome em alta

Do lado do PSB, a leitura é que o ex-secretário de Agricultura, Dilson Peixoto (PT), seria, atualmente, o quadro mais palpável do PT para compor um espaço na majoritária da Frente Popular. “Hoje, ele é o nome mais quente”, garante um socialista.

FORA DO FOCO > A postura do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio (PSB), de negar uma eventual candidatura ao Governo do Estado no próximo ano é vista por aliados e opositores como uma estratégia para ficar longe do foco dos holofotes e evitar os desgastes naturais de quem tenta “queimar a largada” antes do tempo. A cautela estratégica do gestor esbarra na defesa pública dos aliados que sempre fazem questão de defender o seu nome para a disputa.

SEGUE O JOGO > A travessia do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, do MDB para o DEM não atrapalha as negociações do PDT para que o sertanejo monte um palanque para Ciro Gomes em Pernambuco. É o que garante o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que se mostra esperançoso com a concretização da aliança. O dirigente diz que mantém uma boa relação com o presidente nacional do DEM, ACM Neto, e que o fato de uma ala da legenda apoiar o Governo Bolsonaro não é um problema. “A maioria é contra (o governo)”, garante.

LISTA CHEIA > Além do presidente nacional do DEM, ACM Neto, já confirmaram presença na filiação de Miguel Coelho ao DEM o senador Davi Alcolumbre e o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ficou de confirmar sua participação.

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