Gilmar Mendes critica pedido de impeachment de Alexandre de Moraes

Muito provavelmente motivado pelo pedido de impeachment feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes; Gilmar Mendes se pronunciou, neste domingo (22/8), em suas redes sociais, aparentemente, em defesa do colega.

O ministro publicou: “A fabricação artificial de crises institucionais infrutíferas afasta o país do enfrentamento dos problemas reais. A crise sanitária da pandemia, a inflação galopante e a paralisação das reformas necessárias devem integrar a agenda política. É hora de reordenar prioridades”.

Em pouco mais de dez horas, a postagem havia rendido mais de 20 mil curtidas e perto de 10 mil comentários, seja favoráveis ou contrários.

Em uma das respostas, o internauta destacou: “Vocês do STF artificialmente e inconstitucionalmente abriram várias crises institucionais”. Em outro, foi dito eu “Quem cria crise é o STF ao fugir de suas competências constitucionais”. Alguns, pediram a saída do presidente Bolsonaro, como dizeres como “Na hora de derrubar o cara, Ministro” ou “Só derrubando o mito”.

Protocolado

O pedido de impeachment de Bolsonaro contra o ministro Alexandre de Moraes foi protocolado no Senado ainda na sexta-feira (20/8), após um funcionário do Palácio do Planalto levar a documentação com 19 páginas mais anexos (102, no total), assinada pelo presidente da República e pelo advogado-geral da União, Bruno Bianco.

Pelo estabelecido na Constituição Federal, cabe aos senadores analisar o eventual cometimento de infrações pelos magistrados do STF.

Vale lembrar que, em 14 de agosto, Bolsonaro havia adiantado que solicitaria a abertura de processos sobre as condutas de Moraes e do ministro Luis Roberto Barros, com o argumento de que ambos estariam extrapolado os limites da Constituição.

Correio Braziliense

Bolsa acende sinal de alerta e investidores operam com cautela

O mercado financeiro de investimentos tem operado com cautela frente aos resultados negativos no mercado externo e aos ruídos sobre riscos políticos e fiscais em Brasília. Apesar de ter fechado a última semana em alta de 0,76%, a 118.052 pontos, o Ibovespa encerrou com perda acumulada de 2,5%. O volume financeiro de R$ 21,93 bilhões nas ações do índice demonstra estabilidade, mas o recuo na variação, que voltou ao percentual registrado há quatro meses, reflete a preocupação dos investidores.

Eduardo Voglino, analista de ações credenciado à Associação dos Analistas e Profissionais do Mercado de Capitais (Apimec), explica que, acima de qualquer preocupação, as quedas no cenário financeiro podem ser encaradas pelos investidores como oportunidades. “Em momentos de queda é justamente quando surgem oportunidades extraordinárias, que não duram muito tempo. Basta lembrar o que aconteceu na chegada do coronavírus, em março de 2020. Excelentes empresas negociavam a preços descontadíssimos. Para se ter uma ideia, as BDRs do Google (GOOG34) negociavam a R$ 36. Hoje, as mesmas BDRs negociam a R$ 95”, exemplifica.

Até 7 de junho, o Ibovespa acumulava ganhos de 9,88% em 2021, com recorde histórico de 130.776 pontos. O principal propulsor para o aumento foi o crescimento do PIB no primeiro trimestre, muito acima das expectativas. Com a queda de aproximadamente 9% nas últimas semanas, o índice volta para o patamar registrado em maio deste ano.

Para Voglino, a melhor opção para quem tem investimento em ações, nesse momento, é aguentar a pressão e permanecer com os papéis na carteira, mesmo negativos, em troca de obter lucro no longo prazo. “As turbulências são uma característica intrínseca à bolsa. Essa queda é de origem macroeconômica, e tomar decisões de investimento com base em previsões macroeconômicas aumenta as chances de perder muito dinheiro”, alerta.

Ida para a fixa

Com o movimento de elevação dos juros no Brasil, o economista Adriano Rondelli, da Valor Investimentos, explica que a tendência é que os investidores, pelo menos iniciantes, saiam da renda variável para a fixa. “No ano passado, com os juros em baixa, observamos uma migração da bolsa para renda fixa, agora isso reverteu. O investidor iniciante tende a alocar em renda fixa e as carteiras de investimentos de todo o mundo voltam a ter percentual significativo de parcelas de renda fixa”, explica Rondelli.

José Lúcio Nascimento, diretor de produtos do BTG Pactual, explica que outro ponto importante para os investidores, em momentos de turbulência no mercado financeiro, é a diversificação da carteira de investimentos em ativos. “Quanto mais diversificada a carteira, melhor. Com posições nos mais diversos ativos e de acordo com o nível de propensão ao risco, o investidor pode entender se terá mais percentual em renda fixa ou em renda variável, se deve investir em ativos ou colocar em fundos”, explica.

Segundo Nascimento, o cenário de incertezas no mercado financeiro, especialmente no Brasil, é generalizado; natural, devido ao processo de normalização dos juros; e pontual. “Seja na bolsa, em títulos do tesouro ou de fundos da previdência, é generalizado. A gente está subindo juros e é natural (a instabilidade) devido a normalização desses juros. Em 2022, a inflação tende a voltar ao normal”, ressalta.

Até o ano passado, a Taxa Básica de Juros, a Selic, fechava em 2%. Após vários reajustes do Comitê de Política Monetária (Copom), hoje está em 5,25% e a expectativa de especialistas é de que os juros cheguem entre 7,5% e 8% em 2021. Para o diretor do BTG, o aumento dos juros e o retorno normal das atividades econômicas devido ao avanço das campanhas de vacinação, resolverão a questão do “descasamento” de oferta e demanda, que também tem inchado a inflação. A normalização de preços de commodities também deverá amenizar, segundo ele, os problemas enfrentados na cadeia produtiva de vários setores do país.

“Está todo mundo demandando ao mesmo tempo, enquanto a oferta das coisas não consegue acompanhar”, diz Nascimento. Para o diretor do BTG, o atual cenário gera uma tendência de migração para investimentos em renda fixa. “A posição da renda fixa estará mais alta do que nos últimos 12 meses”, afirma Nascimento.

Ainda segundo o economista, o Brasil tem sentido mais o peso da inflação, por ser mais fechado comercialmente. “A gente acaba sendo mais afetado por essa quebra de cadeia produtiva lá fora, que desequilibra a oferta e a demanda, e acarreta em mais inflação de alimentos e de várias commodities agrícolas e metálicas, por exemplo”, diz Nascimento.

Reforma tributária

Especialistas do mercado financeiro apontam que, além do cenário macroeconômico, os ruídos domésticos sobre riscos políticos e fiscais no país também têm colocado o mercado brasileiro em baixa. A dificuldade para aprovação da reforma tributária e o “flerte” do governo com o rompimento do teto de gastos para bancar programas sociais são alguns dos fatores que têm preocupado o cenário externo. “A razão para esse cenário não é única, mas a primeira é o risco fiscal”, diz o economista Rondelli.

Na última quinta, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que “ruídos envolvendo questões domésticas” têm jogado para baixo as expectativas das projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), para 2022. Ele admitiu que o aumento persistente da inflação surpreendeu, e afirmou que a questão tem sido acompanhada pelo BC.

A afirmação de Campos Neto demonstra o esforço do BC para “apagar o incêndio” enquanto o governo tenta manter aceso, segundo José Nascimento. “Acho válida a discussão sobre novos programas propostos, desde que caiba no orçamento, e esteja dentro do teto”, referia-se ao novo Bolsa Família, previsto para outubro. O secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, informou, na semana passada, que o plano do governo de reajustar 50% no benefício ou aumentar o número de beneficiados para 17 milhões, custará entre R$ 26 bilhões a R$ 28 bilhões a mais em 2022.

Além das questões políticas e fiscais, a má imagem do país com relação às questões ambientais pode ser o maior desafio para a nação, nesse momento, segundo Herbert Steinberg, fundador da Mesa Corporate Governance. Ele explica que, ao mesmo tempo que existe liquidez de sobra para os países investirem, existe uma movimentação de retaliação mundial com o Brasil.

“Lá fora está sobrando dinheiro, (os países) não têm onde investir, e não querem e não podem investir no Brasil, por conta da questão ambiental. Em Londres, Nova York, centros secundários da Europa e da Ásia, o país está de mal a pior e sofre descriminação, não só devido às ambiguidades no cenário político e à percepção de risco, mas a essa imagem, seja verdadeira ou não, de que não observa os temas sobre meio ambiente”, explica Herbert, que já foi consultor de gigantes como Santander, Citibank e McDonald’s.

Panorama

Confira dados sobre o desempenho da bolsa nos últimos anos

Retorno do Ibovespa na última década (% no acumulado em cada ano)
2010 – 1,04
2011 – 18,11
2012 – 7,4
2013 – 15,5
2014 – 2,91
2015 – 13,31
2016 – 38,94
2017 – 26,8
2018 – 15
2019 – 31,58
2020 – 2,92
2021 – 0,94*
Até 17/08/2021
Fonte: B3

Ranking de maior retorno das ações do Ibovespa no ano
Cia Hering ON:124,79%
BraskemPNA:122,74%
Embraer ON:105,20%
Banco Inter UNT:89,03%
JBSON:35,46%
Marfrig ON:33,95%
CSN ON:31,48%
Usiminas PNA:30,90%
ValeON:30,38%
Taesa UNT N2:28,89%

Volume de negociações do Ibovespa em 2021

Giro financeiro médio diário, entre compras e vendas em R$ bilhões
Janeiro – 24
Fevereiro – 26
Março – 27
Abril – 22
Maio – 23
Junho – 24
Julho – 20
Agosto – 23

Correio Braziliense

Morre o lendário guitarrista pernambucano Paulo Rafael, aos 66 anos

O guitarrista e produtor musical pernambucano Paulo Rafael faleceu na madrugada desta segunda-feira (23), aos 66 anos, por complicações de saúde causadas por um câncer de fígado. Ele ficou conhecido na cena musical ao integrar a banda Ave Sangria, que marcou a história do rock psicodélico brasileiro e foi sufocada pela ditadura. Desde então, ele passou a ter um papel fundamental na definição do som de Alceu Valença, trazendo a força do rock para canções influenciadas pela música regional nordestina. Paulo tocou com Alceu por mais de 40 anos, além de ter produzido vários de seus discos. A família informa que o velório será realizado no Rio de Janeiro, no Cemitério da Penitência, às 11h15. A cerimônia de cremação será às 13h15.

Diario de Pernambuco

Integrantes do Centrão veem Bolsonaro como ‘canoa furada’ e avaliam desembarque

Com frequentes crises, investigações de corrupção e polêmicas, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se sustenta graças ao Centrão. Em troca de cargos e prestígio político para se perpetuar no poder, esse grupo, formado por diversos partidos com identidades distintas, tem sido a base governista. À medida que a situação de Bolsonaro se complica, no entanto, o relacionamento que resultou em Ciro Nogueira (PP-PI) – que já foi aliado do PT – na Casa Civil, parece ter os dias contados.

A pesquisa XP/Ipespe, divulgada na semana passada, mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ampliou a vantagem na disputa pelo Planalto em 2022. O petista aparece com 40%, 2 pontos percentuais a mais que no levantamento anterior, enquanto Bolsonaro tem 24%, 2 pontos a menos que na última sondagem. Já a rejeição ao nome do presidente no pleito chegou a 61%, contra 45% de Lula. Somado a isso, o chefe do Executivo não tem conseguido dar prosseguimento a projetos prioritários do governo como as reformas tributária e administrativa em meio a uma escalada contra o Judiciário.

Aliados do governo já enxergam a gestão de Bolsonaro como uma “canoa furada” e ensaiam um desembarque, rumo à candidatura de Lula. Faltando aproximadamente um ano e dois meses para o pleito de 2022, a situação desses partidos começa a se definir e os políticos terão de decidir qual caminho será mais benéfico para eles eleitoralmente. No caso de Ciro Nogueira, por exemplo, há a intenção de se candidatar ao governo do Piauí, estado nordestino com grande potencial de voto petista. Vale lembrar que o atual governador, Wellington Dias, é do PT. Não seria uma surpresa, portanto, se Nogueira ignorasse o fato de ser “a alma do governo” — como foi apelidado por Bolsonaro — e corresse para os braços de Lula.

O cientista político Cristiano Noronha, da consultoria Arko Advice, ressalta que, apesar do derretimento da popularidade do mandatário, há um timing para o Centrão decidir se mudará de lado ou se seguirá apoiando o governo, o que deve coincidir com o período eleitoral, no começo de abril do próximo ano.

No entanto, destaca, ainda não é de interesse do bloco deixar o governo. “Falta muito tempo até a eleição do próximo ano. Em um segundo ponto, no Brasil vigorou o aspecto da verticalização que condicionava as alianças no plano estadual e federal. Não há obrigação de obedecer à risca a coligação federal e isso cria a possibilidade de que tenham outro candidato em âmbito local se for conveniente para eles”, explica.

Mesmo que o Centrão apoie outro candidato em 2022, acredita, não significa que Bolsonaro ficará totalmente descoberto. “O centrão não tem problema em apoiar um candidato à presidência e, eventualmente ganhando outro, ele se associar. Existem tipos de abandono. Podem apoiar outro candidato, mas abandono não significa apoiar um impeachment, por exemplo”.

“Se o Centrão sair do governo não necessariamente significa grande derrota pois se Bolsonaro for reeleito, eles poderiam voltar ao poder. Vão esperar o máximo que puderem. É uma decisão que será tomada só no ano que vem. Além disso, não são um bloco que age unido. Pode ser que conte com o apoio de alguns partidos do Centrão em alguns estados. Creio que vão analisar e levar em consideração a característica local. Mas claro, no âmbito federal o presidente não terá todos os partidos do centro compondo na chapa dele”, acrescenta.

Cenário de negociação intensa

O analista político do portal Inteligência Política, Melillo Dinis, destaca que a inconstância do chefe do Executivo é um cenário positivo para o Centrão, que aumenta seu preço, amplia os recursos e as manobras de captura do orçamento público e impõe maiores ganhos dos espaços de poder. “Bolsonaro vive da colisão entre os Poderes e a submissão ao grupo. Neste zigue-zague permanente de tensões, Bolsonaro tem um projeto de reeleição e uma permanente tentação autoritária. O presidente não tem um partido para chamar de seu. Está sozinho no espectro partidário e ainda não conseguiu um que se doe inteiramente ao modelo que deseja. A estratégia da maioria dos atuais partidos é sobreviver aos limites da legislação que exigem investimentos em bancadas e não em candidatos para o executivo. Nessa linha, cada vez mais será necessário viver a solidão e a sofrência”, expõe.

Ricardo Caichiolo, cientista político do Ibmec-DF, afirma que se trata de um cenário de negociações intensas entre os partidos, mesmo a mais de um ano das eleições, envolvendo movimentações tanto por parte de Lula, de Bolsonaro, e da chamada “terceira via”.

“Fica claro que os partidos do Centrão, mais uma vez, serão pragmáticos e apoiarão o candidato que apresentar a melhor probabilidade de se sair vencedor no ano que vem. Tanto que o Republicanos e o Progressistas procuraram o petista para costurar acordos regionais, impulsionados pelas recentes pesquisas que o apontam na liderança da corrida presidencial”, avalia.

O presidente está em uma situação delicada diante do cenário pandêmico, de inflação e crise hídrica, analisa. “A grande aposta para a reversão desse cenário eleitoral desfavorável a ele é que a economia cresça em um ritmo mais acelerado no último trimestre de 2021 e ao longo de 2022, o que parece improvável”.

Diferentemente, o quadro que se pinta para 2022 é de um crescimento do PIB em torno de apenas 2%, combinado com um aumento da inflação e com uma taxa altíssima de desempregados. Por fim, referindo-se à chamada “terceira via”, o cenário atual é de dúvida quanto à possibilidade de que os atores envolvidos cheguem ao consenso quanto ao lançamento de um único nome”, continua.

“Fica claro que os partidos do Centrão, mais uma vez, serão pragmáticos e apoiarão o candidato que apresentar a melhor probabilidade de se sair vencedor no ano que vem”.

Correio Braziliense

Fórum Nacional de Governadores se reúne e pode se contrapor a investidas de Bolsonaro

Nesta segunda-feira (23), o IX Fórum Nacional de Governadores traz como um dos temas das discussões, a conjuntura atual e a defesa da democracia. O encontro acontece no momento em que a tensão entre os poderes se intensifica e, como resultado, os gestores devem trazer um contraponto às últimas investidas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com a pauta do Fórum, o governador do Piauí, Wellington Dias, será o responsável pela apresentação dos temas: Conjuntura Atual, Defesa da Democracia e Riscos ao Pacto Federativo.

A reunião acontece no Palácio do Buriti, em Brasília, às 10h. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e outros 21 gestores estaduais, participam por videoconferência. Apenas o Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o Governador do Piauí, Wellington Dias (PT) e o Governador de Rondônia, Cel. Marcos Rocha (sem partido), participam presencialmente.

“Vamos tratar também da conjuntura, pois independente da disputa partidária pelo Fórum dos Governadores defendemos o fortalecimento da nossa democracia, respeito à Constituição e as leis e ainda a defesa da vida acima de todas as prioridades, do desenvolvimento sustentável e respeito às instituições”, disse o governador Wellington Dias, presidente do Consórcio Nordeste e no Fórum Nacional, coordenador da temática da vacina.

A reunião acontece no primeiro dia útil após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ter encaminhado ao Senado Federal, o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Até o momento, nem todos os governadores comentaram o assunto. O Governador Paulo Câmara foi um dos que ainda não se posicionou publicamente sobre o ocorrido.

Pauta

Também no centro das discussões da reunião dos governadores, estão os temas: Riscos ao Pacto Federativo, que terá a exposição técnica do Secretário de Fazenda do Estado do Piauí e Presidente do Comsefaz, Rafael Fonteles; e Governança Climática, que terá exposição sobre o tema com o Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.

Além dos governadores e do presidente do Comsefaz, também participarão do Fórum como convidados, o Presidente da CNM Paulo Ziulkoski, o Secretário de economia do Distrito Federal André Clemente; o Secretário do Meio Ambiente Sarney Filho; e o Secretário de Comunicação, Weligton Moraes.

Assaí abre 300 vagas no Recife

O Assaí Atacadista vai inaugurar mais uma loja no Recife com 309 vagas de emprego imediatas. O novo empreendimento fica na Avenida Recife, no bairro Jardim São Paulo. As oportunidades são todas efetivas e abrangem diferentes áreas, entre funções de lideranças, técnicas e também operacionais.

Os interessados devem se cadastrar exclusivamente no link expansaoassairecife.gupy.io até o dia 3 de setembro. Para iniciar a participação no processo seletivo, é necessário ter em mãos RG, CPF, número de telefone e endereço de e-mail.

Entre alguns dos postos, estão Chefe de Seção, Fiscal de Prevenção de Perdas, Repositor de Mercadorias, Operador de Caixa, Auxiliar de Manutenção, Operador de Empilhadeira, Auxiliar de Cozinha, Açougueiro, dentre outros. As vagas também incluem oportunidades para pessoas com deficiência.

Esta será a 2ª loja do Assaí na cidade e a 9ª no Estado de Pernambuco. Como medida de prevenção contra a Covid-19, o processo seletivo foi adaptado para ser realizado 100% online. O Assaí oferece remuneração e pacote de benefícios compatíveis com o mercado. A rede possui, ainda, um plano estruturado de carreira e investe constantemente em capacitação e no desenvolvimento profissional dos colaboradores.

Folhape

Mega-Sena: aposta de Teresina leva prêmio de R$ 41 milhões

Uma aposta de Teresina levou sozinha o prêmio de R$ 40.953.827,42 da Mega-Sena. As dezenas sorteadas no sábado (21) foram: 06 – 22 – 25 – 29 – 30 – 60.

A quina teve 128 vencedores e cada um leva R$ 30,6 mil. Na quadra, 6.285 apostas levaram R$ 891,06 cada.

O próximo sorteio será na quarta-feira (25) e deve pagar R$ 3 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do concurso, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

Caruaru é primeiro lugar em índice de transparência de municípios acima de 100 mil habitantes

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Controladoria Geral do Município, destaca o excelente resultado obtido pela Capital do Agreste em relação ao Índice de Transparência dos Municípios de Pernambuco (ITMPE), referente ao ano de 2020. Desenvolvido pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e divulgado nesta quinta-feira (19), o ITMPE tem como objetivo avaliar os sites oficiais e portais de transparência das prefeituras e câmaras municipais de PE, estimulando a melhoria da transparência pública.

De acordo com os dados do TCE-PE, Caruaru alcançou 0,94 de pontuação. Em escala decrescente, o município ficou na 5ª colocação da lista geral das 184 prefeituras do Estado. No que diz respeito ao índice somente das cidades acima de 100 mil habitantes, o desempenho foi ainda melhor: o 1º lugar. Os resultados deixaram a Capital do Agreste à frente de cidades de grande porte, a exemplos de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Petrolina.

Para se ter ideia do avanço de Caruaru em relação ao ITMPE, no último divulgado, em 2019, a cidade obteve um índice de 0,89, em uma escala de 0 a 1. Este resultado já havia sido excepcional para o município, haja vista que, no início da gestão de Raquel Lyra, a Capital do Agreste ocupava apenas a 34ª posição.

O índice do TCE-PE avalia quatro aspectos dos municípios: a transparência ativa, que corresponde às informações gerais, receitas, despesas, licitações, contratos, instrumentos de transparência da gestão fiscal e informações de agentes políticos e servidores; a transparência passiva, que se refere aos serviços de informações ao cidadão (SIC) e ao serviço eletrônico de informações ao cidadão (e-Sic); aos aspectos visuais, tecnológicos e de acessibilidade com os recursos e informações sobre o sítio eletrônico e a acessibilidade para pessoas com deficiência, bem como as boas práticas de transparência com contribuições para a usabilidade.

Conforme ressaltou a controladora geral de Caruaru, Bárbara Florêncio, tais resultados atingidos pela cidade são reflexos das ações aplicadas pelo governo de Raquel Lyra. “A transparência faz parte do compromisso da gestão com a população caruaruense. As equipes trabalham arduamente para que as informações sejam repassadas de forma eficaz e com qualidade. O resultado do município no ITMPE é fruto da construção diária e da continuidade do trabalho com compromisso.”

Para conferir o resultado completo do ITMPE, basta acessar o link e filtrar a coluna “ITMPE 2020”, em ordem decrescente: https://www.tce.pe.gov.br/internet/index.php/base-de-dados/prefeituras

Pernambuco recebe mais 186.030 doses da Pfizer e ultrapassa 9 milhões de vacinas recebidas

Pernambuco recebeu, na tarde desta sexta-feira (20), um segundo lote de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer. Ao todo, 186.030 doses chegaram ao Aeroporto Internacional do Recife, por volta das 15h, e a remessa foi levada à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para checagem e armazenamento. Com o desembarque das novas doses, o estado ultrapassou a casa dos 9 milhões de imunizantes recebidos.

“Com os dois lotes que recebemos hoje, o Estado ultrapassa o quantitativo de 9 milhões de vacinas contra a Covid-19 disponibilizadas aos pernambucanos desde o início da nossa campanha de imunização, em 18 de janeiro. Esse é um número que nos estimula a continuar firmes no enfrentamento à doença”, disse o governador do estado Paulo Câmara (PSB).

De acordo com o governo do estado, as novas doses serão destinadas ao início de novos esquemas vacinais na população em geral, assim como nos adolescentes entre 12 e 17 anos com deficiência permanente, comorbidades, gestantes, puérperas (no puerpério remoto – até um ano) ou pessoas privadas de liberdade. Pela manhã, o estado recebeu outras 215.300 vacinas da Coronavac/Butantan para reforçar o esquema completo da população em geral. Todas essas 401.330 novas doses serão encaminhadas às Gerências Regionais de Saúde (Geres) neste sábado (21), ficando à disposição para retirada pelos gestores municipais.

“Apenas nesta semana, serão mais de 600 mil doses disponibilizadas para avanço na imunização dos pernambucanos. Além da primeira dose do público adulto e dos adolescentes entre 12 e 17 anos inclusos no Plano Nacional de Operacionalização, também distribuímos lotes para a segunda dose do público em geral, pessoas com comorbidades e deficiência e gestantes e puérperas, garantindo a finalização de esquemas vacinais. Mais uma vez, estamos orientando os municípios a terem atenção com as pautas de cada distribuição, e convocamos a população para garantir o seu direito à imunização assim que chegar a sua vez. As vacinas são seguras, salvam vidas e são indispensáveis para reduzirmos os casos graves e óbitos pela Covid-19”, ressaltou a superintendente de Imunizações da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Ana Catarina de Melo.

Até agora, 9.091.160 doses chegaram ao estado, sendo 3.906.770 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 3.107.380 da Coronavac/Butantan, 1.904.760 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

Diario de Pernambuco

Paulo Câmara libera recursos para obras de infraestrutura em Ouricuri

Em continuidade aos compromissos no Sertão do Araripe, o governador Paulo Câmara visitou as ações do Governo Presente, na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) São Sebastião, e assinou autorizações para liberação de recursos nas áreas de abastecimento de água, infraestrutura, saúde e educação. As ações fazem parte do Plano Retomada.

“Estamos anunciando obras importantes, como as estradas. São sonhos antigos que nós estamos realizando aqui. Consertos e reparações, requalificações de muitas estradas, como é o caso da PE-545, que liga Ouricuri até Exu. Obras de água, de educação, a exemplo da construção da quadra da EREM São Sebastião, isso será muito importante para ajudar na educação dos nossos jovens”, destacou o Paulo Câmara.

No evento, o governador assinou novamente a autorização para recuperação da PE-545, que liga as cidades de Exu, Bodocó e Ouricuri, e para ampliação do Sistema Adutor do Oeste, anunciadas nesta quinta-feira (19), tendo em vista que Ouricuri também será beneficiada com as intervenções. Autorizou ainda a implantação do Sistema Adutor para a localidade Tamboril, a um custo estimado de R$ 3 milhões, beneficiando duas mil pessoas, e a construção de rede de distribuição para as localidades Patos, Cova de Anjo e Canto Alegre, na zona rural do município, com um aporte de R$ 2,8 milhões. Na região do Araripe, as obras de abastecimento de água vão beneficiar 250 mil pessoas, com investimentos na ordem de R$ 31 milhões.

Investimento em saúde
O governador também assinou a ordem de serviço para instalação de um tomógrafo no Hospital Regional Fernando Bezerra, e visitou as instalações da unidade, que também passará por reforma e qualificação das enfermarias e sala dos médicos. Ao todo, serão investidos mais de R$ 2,5 milhões, na compra do equipamento e obras na estrutura física, com entrega prevista para o final do primeiro quadrimestre de 2022.

O Hospital Regional de Ouricuri possui emergência para atendimentos nas áreas de pediatria, clínica médica, cirurgia geral, traumatologia e obstetrícia. Atualmente, o serviço conta com 104 leitos, sendo 20 de UTI Adulto (10 para assistência à Covid-19 e 10 para as demais patologias). O governador também autorizou, para o hospital, investimentos de R$ 480 mil na reforma e implantação de 10 novos leitos de UTI pediátricos e neonatais, cinco de cada, e aquisição de uma ambulância de suporte avançado.

Diario de Pernambuco