Wilson Witzel é afastado definitivamente do cargo de governador do Rio

O Tribunal Especial Misto que analisou o processo de impeachment contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), confirmou as denúncias de crime por responsabilidade contra o político e votou pelo afastamento definitivo de Witzel do cargo. O julgamento aconteceu nesta sexta-feira (30), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Fizeram parte do Tribunal Especial Misto cinco desembargadores do Rio e cinco deputados estaduais fluminenses. Para que Witzel fosse condenado, eram necessários pelo menos sete votos contra ele. Até a publicação desta reportagem, já haviam votado a favor do impeachment do governador afastado três desembargadores (José Carlos Maldonado, Fernando Foch e Teresa de Andrade Castro) e quatro deputados (Waldeck Carneiro, Carlos Macedo, Chico Machado e Alexandre Freitas).

Após o término dos votos sobre o impeachment contra Witzel, os integrantes do Tribunal Especial Misto ainda decidirão por quanto tempo o político ficará inelegível. O período máximo é de cinco anos.

O processo de impeachment contra Witzel foi aberto em junho do ano passado. De acordo com a denúncia, ele cometeu crime de responsabilidade no enfrentamento à pandemia da Covid-19 pela participação em um esquema de corrupção com o desvio de dinheiro público destinado a ações de combate à crise sanitária no Rio de Janeiro.

Segundo investigação do Ministério Público Federal (MPF), o político era o líder de uma organização criminosa que fraudou contratos firmados pelo governo estadual, por exemplo, para a instalação de hospitais de campanha para combate ao novo coronavírus no estado.

Os investigadores afirmaram, ainda, que agentes políticos e servidores da Saúde recebiam pagamento mensais de propina. O principal mecanismo de obtenção de recursos financeiros pelos grupos era por meio do direcionamento de licitações de organizações sociais (OS), mediante a instituição de uma “caixinha de propina” abastecida pelas OSs e seus fornecedores, e a cobrança de um percentual sobre pagamentos de restos a pagar a empresas fornecedoras do estado.

De acordo com o MPF, somente com o esquema criminoso de contratação de organizações sociais na área de Saúde, a organização chefiada por Witzel pretendia angariar quase R$ 400 milhões em valores ilícitos ao final de quatro anos de mandato. Witzel já estava afastado do cargo desde agosto de 2020, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Correio Braziliense

Coqueiro cai por cima de carros na Avenida Boa Viagem

Um coqueiro caiu em cima de dois carros próximo ao Segundo Jardim da Avenida Boa Viagem, na noite desta sexta-feira (30). Pelas imagens gravadas por frequentadores da orla é possível observar que o coqueiro atingiu dois carros. Não há registros de feridos.

A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informou que uma equipe do órgão foi destacada até o local e já removeu o coqueiro que caiu. A Emlurb vai investigar o que pode ter ocasionado a queda. O órgão também orienta os proprietários dos veículos atingidos a entrarem em contato com a autarquia para abrirem um processo administrativo, necessário ao ressarcimento pelos danos causados pela queda do vegetal.

Diario de Pernambuco

Belchior: últimos caminhos contados em livro

Em canção, letra e vivência artística, a Música Popular Brasileira tem nomes insubstituíveis e atemporais, que se perpetuam inclusive quando seguem para outros planos.

O cantor e compositor Belchior é um deles. Há quatro anos, no último dia de abril de 2017, ele se foi aos 70 anos. Um ‘rapaz latino-americano’ jovem demais, e que não fazia canções “corretas, brancas, suaves, muito limpas, muito leves”. Porque afinal, “não se deve cantar como convém, sem querer ferir ninguém”.

E ele nem feriu, ao contrário, despertou ouvidos e olhares para um mundo que transitava entre o novo e o velho, presente e passado, dicotomia que se tornou marca registrada em seu cancioneiro – desde “Alucinação” (1976), até “Velha Roupa Colorida” e “Como Nossos Pais” – referência para todos que que amam o passado e não veem que o novo sempre vem, como ele viu, desde sempre.

Recentemente o artista cearense Antônio Carlos Belchior veio à tona e não pelo vasto acervo de discos, singles e coletâneas deixadas e que seguem audíveis e reverberadas pelas gerações atuais.

Ele ganhou mais de 260 páginas no livro “Viver é Melhor que Sonhar – Os Últimos Caminhos de Belchior” (Sonora Editora), produzido por meio de uma campanha de financiamento coletivo e assinado pelos jornalistas Chris Fuscaldo e Marcelo Bortoloti que imergiram no universo controverso do artista, mais especificamente no vácuo dos anos de 2012 a 2017 – período em que ele se fez ausente e percorreu lugares, recebeu abrigo de desconhecidos e deixou no ar o seu não-paradeiro em uma jornada incerta.

Os escritos percorreram de Montevidéu, no Uruguai, a Santa Cruz do Sul (RS), lugar onde Belchior morreu e dizem por aí, ouvindo música clássica – a causa da morte foi atestada como rompimento de uma aorta.

O livro ocupa as últimas páginas com uma cronologia didática, elencando datas importantes da trajetória de Belchior, desde o seu nascimento, passando pelo registro em 1976 de “Como Nossos Pais” e “Velha Roupa Colorida” – canções incluídas por Elis Regina no repertório do show “Falso Brilhante – até chegar às suas perambulações vida afora e, finalmente, em sua morte em uma casa emprestada que passou a morar em 2015 com sua última companheira, a artista plástica Edna Prometheu.

Inspirado na narrativa contada pelos autores, “Viver é Melhor que Sonhar – Os Últimos Caminhos de Belchior” vai virar a série documental “Procurando Belchior” (Urca Filmes), com coprodução do Canal Brasil e direção de Eduardo Albergaria que assina também o roteiro ao lado de Leonardo Edde e Daniel Dias.

Chris Fuscaldo e Marcelo Bortoloti vão se juntar à produção como pesquisadores e colaboradores, para elucidar em quatro episódios os caminhos do músico que esboçava ter um “Coração Selvagem”, mas se mantinha com a alucinação de suportar o dia a dia apenas no delírio da “experiência com coisas reais”. O poeta/filósofo/músico Belchior também deve ser pautado como protagonista de um longa de ficção, em breve.

A série tem previsão de lançamento para outubro, mês de celebração do nascimento do músico que se fisicamente estivesse pelas bandas de cá da terra, completaria 75 anos e talvez não mais a “cem por hora, sobre o trevo, dentro do carro” – e não necessariamente nesta ordem, mas nem por isso desvinculado de suas melodias cotidianas que, a propósito, foram fincadas artisticamente a partir dos trabalhos autorais produzidos entre as décadas de 1970 e 1980.

Entre eles “Belchior – Era uma Vez um Homem e Seu Tempo” (1979), disco que traz em parceria com Toquinho a faixa “Meu Cordial Brasileiro”, cuja letra traz uma passagem que remete ao quão fundamental se faz o artista e a sua arte, em especial quando ambos se confundem. “Que o pecado nativo é simplesmente estar vivo. É querer respirar”. Salve, Belchior, e as previsões certeiras para um abrasileirado ano de 2021.

Folhape

Quatro suspeitos de praticar assaltos são detidos na BR 232, em Bezerros

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deteu, na última sexta-feira (30), quatro suspeitos de praticar assaltos a veículos de carga. A ação, feita em conjunto com a Polícia Civil (PC), aconteceu na BR 232, em Bezerros, no Agreste de Pernambuco.

Um dos homens havia cumprido pena por roubo e outro possuía passagem na polícia por uso de documento falso. Segundo informações iniciais, policiais rodoviários federais de Caruaru e do Comando de Operações Especializadas realizavam uma fiscalização integrada com a Polícia Civil no Km 112 da rodovia, quando receberam informações de que um carro havia sido utilizado para assaltar um caminhão. Após buscas, o veículo suspeito foi localizado e os ocupantes foram reconhecidos por vítimas de dois roubos.

O carro utilizado pelo grupo não possuía registro de roubo ou furto. Os homens foram encaminhados ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, na Zona Oeste do Recife, que irá investigar o caso.

Folhape

Em um ano de pandemia, País perde 7,8 milhões de empregos

Em um ano de pandemia, a massa de rendimentos do trabalho das pessoas ocupadas encolheu 7,4%, uma perda de R$ 16,8 bilhões, na comparação entre o trimestre encerrado em fevereiro de 2021 e o mesmo período do ano passado. Quando se compara o dado mais recente com os três meses imediatamente anteriores (de setembro a novembro de 2020), verifica-se uma perda de R$ 4,6 bilhões (-2,1%).

Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados nesta sexta (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e mostraram também que o desemprego atingiu a taxa recorde de 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro.

Em relação ao período pré-crise, destacam-se as quedas no rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas nos segmentos de alojamento e alimentação (-9,7%) e atividades de transporte (-7,8%), que estão entre os mais afetados pelas restrições impostas pela pandemia.

A menor queda foi verificada na agropecuária (-0,8%). A administração pública foi a única atividade com aumento real nos rendimentos, de 5,3%, durante esse período. Em relação ao tipo de ocupação, as maiores quedas no valor médio recebido foram dos empregadores (-5,4%) e dos trabalhadores domésticos (-3,6%).

Assalariados no setor privado com carteira tiveram uma perda de 0,8%, enquanto os sem-carteira registraram elevação de 0,5% no rendimento médio. O corte de vagas com salários menores explica esse movimento na média. Os dados do IBGE mostram ainda quais os segmentos responsáveis pela perda de 7,8 milhões de postos de trabalho em um ano.

Atividades de alojamento e alimentação perderam 1,5 milhão de empregos, maior queda percentual (-27,4%) entre as dez subdivisões utilizadas pelo IBGE. A indústria fechou cerca de 1,3 milhão de postos (-10,8%), mesmo número dos serviços domésticos (-20,6%). O comércio perdeu 1,98 milhão de vagas (-11%). Nesse caso, o número absoluto elevado se deve ao grande número de trabalhadores nesse segmento, mais de 15 milhões, enquanto nos serviços as atividades estão subdivididas na classificação do IBGE.

Foram abertos postos de trabalho somente na agropecuária (226 mil) e no setor público (374 mil). Os dados do IBGE mostram ainda que houve aumento de 2 milhões no número de desempregados, considerando quem procurava emprego no período, para 14,4 milhões após um ano de pandemia.

Além disso, 10,5 milhões de pessoas saíram da força de trabalho. Ou seja, não estão empregadas nem procuram emprego.
Dessas, 1,2 milhão passou a compor o grupo de desalentados, que chegou ao patamar recorde de quase 6 milhões, um aumento de 27% em um ano.

Folhapress

Morre Ray Reyes, ex-integrante do grupo Menudo, aos 51 anos

O músico Ray Reyes, ex-integrante do grupo Menudo, morreu na última sexta-feira (30) aos 51 anos. O anúncio foi feito pelo seu irmão, Raül Reyes, em sua conta do Facebook.

A assessoria do cantor também divulgou a informação em seu perfil no Instagram, sem fornecer mais detalhes sobre as circunstâncias da morte. Ray iniciou sua carreira no grupo Menudo em 1983, quando foi substituir Xavier Serbia. Ele permaneceu na formação até 1985.

No Facebook, seu irmão escreveu:
“Caros amigos, familiares e FANS. Com uma dor enorme na minha alma vos informo que o meu amado irmão Ray Reyes faleceu. Rogo que nos deem espaço para digerir toda esta situação e por favor orem pela nossa família, principalmente pela minha mãe que está delicada. Também vos peço que nunca esqueçam o vosso legado, hoje mais do que nunca precisamos de nos unir, de nunca deixar de expressar o amor e carinho que sentirem pelo seu próximo.. Isso é mais um ensinamento do universo!”

Em outubro de 2020, também morreu outro ex-menudo, o músico Anthony Galindo, o Papi Joe, aos 41 anos. Ele tentou cometer suicídio e foi internado em estado grave, em um hospital de Miami, nos Estados Unidos, onde morava, mas não resistiu.

Folhapress

Central de Abastecimento de Caruaru realiza entrega de alimentos arrecadados durante campanha

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Central de Abastecimento de Caruaru (Ceaca), realizou, na manhã desta sexta-feira (30), a entrega de cestas básicas arrecadadas durante a campanha ‘Ceasas juntas no trabalho contra a Covid-19’, em parceria com a Associação Brasileira das Centrais de Abastecimentos (Abracen). A ação teve início no dia 1° de abril e, durante os 30 dias, conseguiu cerca de duas toneladas de alimentos, o equivalente a 300 cestas.

Os alimentos foram arrecadados através de doações de comerciantes e compradores que frequentam a Ceaca e foram entregues ao Transforma Caruaru, que ficará responsável pela distribuição das cestas básicas às famílias em vulnerabilidade social devido à pandemia do novo coronavírus.

Para a presidente da Ceaca, Thallyta Figueroa, a iniciativa teve como objetivo unir a sociedade como um todo. “A gente vê pessoas passando por necessidades e o nosso intuito com essa ação é arrecadar o maior número de cestas básicas para quem vive em vulnerabilidade. Então vamos fazer uma grande movimentação para que os alimentos arrecadados cheguem às mesas das pessoas que necessitam”, afirmou Thallyta.

Como doar:

Outros locais para a arrecadação de alimentos continuam disponíveis, a exemplo da Prefeitura de Caruaru, na Praça Teotônio Vilela, s/n°, no Bairro Nossa Senhora das Dores; no Bonanza Supermercados, bem como na Asces/Unita, Acic, IFPE e Lions Club Caruaru. Para mais informações, basta ligar para o telefone (81) 99873-5490 ou acessar o site (www.transformacaruaru.com.br).

Impeachment de Wilson Witzel será julgado hoje

O governador Wilson Witzel, assina licença de instalação da usina termelétrica GNA II, no Porto do Açu, durante reunião no Palácio Guanabara

Começa nesta manhã (30), o julgamento do pedido de impeachment de Wilson Witzel, governador afastado do Rio de Janeiro, pelo Tribunal Especial Misto (TEM). Witzel está afastado do cargo desde agosto do ano passado e foi denunciado pelo Ministério Público Federal por participação em um esquema de desvios de recursos na área da saúde, que seriam aplicados no combate à pandemia de covid-19.

A data do julgamento foi definida pelo desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), que também comanda o TEM. O tribunal misto é composto por cinco desembargadores e cinco deputados estaduais. O relator do processo, deputado estadual Waldeck Carneiro (PT), protocolou o relatório final ontem (29) e dará seu voto na sessão de julgamento.

O rito da sessão prevê 30 minutos para manifestação da acusação, seguida por 30 minutos da defesa. Depois será feita a leitura do voto pelo relator e cada membro do TEM profere o seu voto, intercalando entre um desembargador e um deputado, que podem seguir ou não o relator. Para que Witzel deixe o cargo em definitivo, são necessários pelo menos sete votos a favor do impeachment.

Agência Brasil

IBGE estima que desempregados no Brasil são 14,4 milhões

O número de desempregados no Brasil foi estimado em 14,4 milhões no trimestre encerrado em fevereiro, o maior contingente desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas em relação ao trimestre anterior, de setembro a novembro de 2020, quando a desocupação foi calculada em 14 milhões de pessoas.

Mesmo assim, segundo o IBGE, a taxa de desocupação ficou estável em 14,4% em relação ao trimestre anterior (14,1%), mas apresentou alta de 2,7 pontos percentuais na comparação com igual trimestre do ano passado, quando foi estimada em 11,6%.

Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, embora haja a estabilidade na taxa de ocupação, já é possível notar uma pressão maior com 14,4 milhões de pessoas procurando trabalho. A pesquisadora destacou que não houve, nesse trimestre, geração significativa de postos de trabalho, o que também foi observado na estabilidade de todas as atividades econômicas, muitas ainda retendo trabalhadores, mas outras já apontando um processo de dispensa como o comércio, a indústria e alojamentos e alimentação.

Trabalho informal
“O trimestre volta a repetir a preponderância do trabalho informal, reforçando movimentos que já vimos em outras divulgações – a importância do trabalhador por conta própria para a manutenção da ocupação”, disse Adriana, em nota.

De acordo com o IBGE, a estabilidade do contingente de pessoas ocupadas – aproximadamente 85,9 milhões no trimestre encerrado em fevereiro de 2021 – é decorrente da informalidade, com o aumento dos trabalhadores por conta própria. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o contingente de pessoas ocupadas apresentou queda de 8,3%, representando uma redução de 7,8 milhões de empregados.

Apenas a categoria de trabalhadores por conta própria, que totaliza 23,7 milhões de pessoas, apresentou crescimento (3,1%) na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), significando a adição de 716 mil pessoas neste contingente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador apresentou uma redução de 824 mil postos.

As demais categorias apresentaram estabilidade em relação ao trimestre anterior. Os trabalhadores do setor privado com carteira de trabalho assinada foram calculados em 29,7 milhões de pessoas. Os empregadores e trabalhadores do setor privado sem carteira assinada somam 9,8 milhões de pessoas. E os empregadores são 3,9 milhões de pessoas.

Estabilidade
A população fora da força de trabalho – que não estava nem ocupada nem desocupada na semana de referência – manteve-se estável em 76,4 milhões, quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2020. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 15,9% com o acréscimo de 10,5 milhões de pessoas.

A analista do IBGE disse, ainda, que esse é um indicador que cresceu muito em 2020, em função do afastamento das pessoas do mercado de trabalho, voltando a se retrair a partir de outubro e agora encontra-se estável.

“Essa população fora da força foi afetada pelas restrições de funcionamento das atividades econômicas e pelas medidas de proteção. Muitas deixaram de procurar trabalho, outras perderam o trabalho e não viam condições de se reinserir, parando de exercer pressão no mercado de trabalho. Quando confrontamos com fevereiro de 2020, a população fora da força de trabalho é muito maior em função da própria dinâmica que a pandemia trouxe para o mercado de trabalho”, afirmou.

Agência Brasil

Inscritos no Bolsa Família com NIS final 0 recebem auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federa conclui hoje (30) o pagamento da primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial 2021. Os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 0 receberão o benefício nesta sexta-feira.

Os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, por quem recebe pela conta poupança social digital, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou do Cartão Cidadão. O recebimento dos recursos segue o calendário normal do Bolsa Família, pago nos últimos dez dias úteis de cada mês. A primeira parcela começou a ser depositada no último dia 16.

Saques
Também hoje, os trabalhadores autônomos e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em janeiro podem sacar a primeira parcela ou transferi-la para uma conta corrente. O dinheiro havia sido depositado na conta poupança social digital em 6 de abril. O benefício, desde então, podia ser movimentado apenas no Caixa Tem.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras
Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

Quem recebe na poupança social digital, pode movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele, é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas. A conta é uma poupança simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R$ 5 mil.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Agência Brasil