Cerca de 1,6 milhão voltam a procurar emprego com fim do isolamento, diz IBGE

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) avalia que, com a reabertura da economia, cerca de 1,6 milhão de brasileiros voltaram às ruas em busca de emprego na segunda semana de agosto, em comparação com a semana anterior.
Segundo o instituto, parte desse contingente encontrou ocupação, o que sugere retomada do emprego após o relaxamento das medidas de isolamento. Mas o país ainda tem cerca de 40 milhões de pessoas com vontade de trabalhar.

As conclusões são da pesquisa Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar) Covid, divulgada todas as semanas para mostrar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e na saúde dos brasileiros. A edição mostra ainda que segue em queda o número de trabalhadores afastados pela pandemia.

De acordo com o IBGE, caiu de 28,1 milhões para 27,1 milhões o número de pessoas que gostaria de trabalhar, mas não procurou trabalho no período. O grupo dos que gostariam de trabalhar, mas não procuraram vaga devido à pandemia caiu de 18,3 milhões para 17,7 milhões.

“Uma parte dessas pessoas conseguiu se ocupar, mas o restante foi para desocupação”, disse a gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira. Houve um pequeno aumento na população ocupada, que passou de 81,6 milhões para 82,1 milhões de pessoas.

“Isso sugere, como já tínhamos observado na semana passada, uma leve retomada das atividades econômicas e da recuperação do emprego”, afirmou ela. A reversão da crise no mercado de trabalho é vista como fundamental para acelerar a recuperação do país após a pandemia.

Vieira citou ainda o dado de informalidade para reforçar a ideia de recuperação. Após um período de queda, o total de pessoas que estavam trabalhando dessa forma teve pequena alta, de 27,9 milhões para 28 milhões de pessoas. Os informais foram os mais atingidos pela crise.

A população fora da força de trabalho -aqueles que não trabalham nem procuram- também registrou leve melhora, passando de 76,1 milhões para 75,5 milhões de pessoas. Com maior pressão daqueles que voltaram às ruas, a taxa de desemprego na segunda semana de agosto foi de 13,6%, ante 13,3% registrados na semana anterior. Isso significa que 12,9 milhões de brasileiros procuraram uma ocupação no período. Na semana anterior, foram 12,6 milhões.

A expectativa do mercado é que a taxa de desemprego cresça à medida em que as pessoas voltem às ruas em busca de vagas, já que o indicador considera apenas aqueles brasileiros que procuraram emprego na semana de referência da pesquisa.

A população ocupada ficou em 75,1 milhões de pessoas na segunda semana de agosto, contra 74,7 milhões na semana anterior. Já se vê avanços com relação ao início de maio, quando a pesquisa começou a ser feita e o Brasil tinha 63,9 milhões de ocupados.

Entre os ocupados, 8,3 milhões trabalhavam remotamente, número estável frente à semana anterior (8,6 milhões).
Cerca de 4,3 milhões estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. Esse contingente ficou numericamente estável frente à semana anterior e é bem menor do que os 16,6 milhões da primeira semana de maio.

Folhapress

Micro e pequenas empresas puxam alta de 6,2% na busca por crédito em julho, revela Serasa Experian

A busca das empresas por crédito vem registrando números positivos desde maio. Em julho, o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian revela crescimento de 6,2% em comparação mensal. Na análise por porte, todos os tipos mostram aumento, com destaque para as micro e pequenas empresas, que influenciaram a alta com variação mensal de 6,4%. Na sequência, estão as médias e grandes com 1,0% e 0,7% respectivamente.

De acordo com economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o crédito é uma alternativa para as empresas manterem ou retomarem os seus negócios. “Com a recente abertura dos comércios e a retomada das vendas presenciais, impactando fortemente as demandas das empresas por crédito em maio e em junho, era esperada alguma acomodação, uma vez que

o volume de negócios dos empreendedores começou a evoluir gradualmente. Assim, a procura por linhas de crédito deve continuar em expansão nos próximos levantamentos. No entanto, é importante ressaltar que as empresas precisam ter planos de negócios seguros para o uso desses recursos, a fim de evitar o endividamento descontrolado” diz.

A análise por setor traz crescimento em todos as áreas na comparação mensal – julho x junho de 2020 –, com destaque para o segmento de Serviços, que registrou alta de 6,4% na procura por crédito. O Comércio revela aumento de 6,2% seguido pela Indústria com 5,7%. Em relação ao desempenho das regiões brasileiras as variações são próximas, com exceção do Nordeste, que atinge o percentual de 9,2%.

Setor automotivo também tem de cuidar da segurança por causa do coronavírus

Em meio à crise do novo coronavírus, o Sebrae está elaborando alguns protocolos para orientar alguns setores de como proceder nesse período para proteger tanto funcionários como clientes. Um deles é o segmento de automotivos que, assim como os demais, deve adotar sempre a regra básica, que é usar o álcool 70% para higienização das mãos e solas do sapato, além do borrifador ou tapete com desinfetante. A crise causada pela doença mudou a dinâmica das grandes cidades, fechou escolas, trouxe a necessidade do trabalho remoto e parou a economia do país.

O protocolo elaborado pelo Sebrae é para orientar o pequeno negócio do setor automotivo. O principal objetivo é com a segurança e a saúde de trabalhadores, gestores e clientes, além de trazer informações para que o consumidor conheça as boas práticas do segmento se sinta confiante para voltar à rotina. Uma das recomendações é que os funcionários tenham um espaço para guardar bolsas e itens pessoais e que tragam o mínimo possível, de objetos pessoais para o trabalho.

É importante criar rotinas de higienização de superfícies como mesas, bancadas além de telefones, monitores, teclados, canetas, entre outros e instale placas ou similares com orientações de como proceder a lavagem das mãos, higiene respiratória e outros cuidados necessários e que o ambiente de trabalho tenha boa ventilação. As máscaras faciais são sempre necessárias, assim como a adequação da capacidade de público do estabelecimento, de modo que seja possível minimizar o contato.

A regra básica é manter o distanciamento mínimo entre pessoas nas filas na entrada ou para o pagamento e instalar, se for possível, barreira de vidros/acrílicos nos caixas para manter a distância e o contato entre colaborador e cliente. Outra dica é planejar um espaço separado para recepção de mercadorias, estoques e outros insumos.

Os colaboradores devem ser orientados sobre a prevenção de contágio pelo coronavírus (Covid-19) e a forma correta de higienização das mãos, com utilização de água e sabão em intervalos regulares. A empresa automotiva, conforme os protocolos do Sebrae, deve orientar os trabalhadores com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus antes de ingressar no ambiente de trabalho e instituir mecanismos e procedimentos para que os funcionários possam reportar aos empregadores se estiverem doentes ou experimentando sintomas.

As pessoas do grupo de risco e acima de 60 anos, assim como colaboradores que residem com pessoas do grupo de risco, não devem exercer atividades de contato com o público direto. É importante manter distância segura entre os trabalhadores, considerando as orientações do Ministério da Saúde e as características do ambiente de trabalho.

Conforme a protocolo do Sebrae, é importante também priorizar medidas para distribuir a força de trabalho ao longo do dia, evitando concentrá-la em um turno só.

Cuidados pontuais

Em relação aos clientes, uma das sugestões é fazer agendamento e verificar se o cliente não tem sintomas do covid-19.
No caso de idosos, se possível, tente a implantação do sistema leva e traz, para que o cliente não necessite se deslocar até a oficina.
Como sempre, organize uma área de chegada para clientes disponibilizando álcool 70% para higienização das mãos e tapete com desinfetante para higienização das solas dos calçados e realize o controle de entrada e saída para evitar aglomerações.
Conforme o protocolo do Sebrae para o setor automotivo, se for possível, crie e sinalize um local para o cliente parar e deixar o veículo, garantindo o distanciamento mínimo recomendado entre os clientes.
Também defina procedimentos para higienização do veículo, limpando os pontos críticos de contato, como: maçaneta externa, chaves, interior da porta, volante, câmbio, freio de mão, encosto de braço, cinto de segurança.
Plastifique itens de maior contato, como volante, câmbio, alavanca e freio de mão. Importante também forrar os bancos com plástico. Na entrega do veículo, informe que o mesmo foi protegido nas partes de maior contato e posteriormente higienizado.
É importante evitar contatos muito próximos, como abraços, beijos e apertos de mão e diminuir a intensidade e a duração da proximidade pessoal entre trabalhadores e o público externo.

Faculdade auxilia estudantes a conquistar estágio

Em meios a tempos difíceis de Pandemia, conseguir uma inserção no mercado de trabalho, seja como estagiário ou como profissional, tem sido um alento aos que conseguem. Um desses é o estudante do oitavo período do curso de Engenharia de Produção da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Adalberon Brenno. Ele conquistou uma vaga de estágio na conceituada empresa Baterias Moura através do Núcleo de Trabalhabilidade (NTEC) da UNINASSAU.

O estudante expressa sua gratidão e ressalta a importância do estágio para a vida acadêmica dele. “Estou muito grato, muito feliz e realizado. Sinto que, enfim, todo esforço executado desde o início começa a dar frutos, excelentes frutos, por sinal. Não foi e nem é fácil dedicar sua vida ao estudo de nível superior, é dolorido, é estressante, exige muito de você. Mas sim, vale a pena! E quando se tem apoiadores como a UNINASSAU, com todos os seus colaboradores, setores e professores, possui o fardo se torna mais leve, o caminho fica mais fácil de ser trilhado. Um agradecimento especial também ao Núcleo de Empregabilidade, onde com frequência sempre se mostrou muito presente, sobretudo em momentos mais difíceis”, destacou o estudante Adalberon.

O analista de carreiras da UNINASSAU, Samuel Gomes, explica que um dos grandes objetivos do estágio está ligado sobretudo a possibilidade de aliar a teoria à prática do que é aprendido em sala de aula. “Por isso, é de suma importância o aluno da instituição estar em campo por meio de um estágio e o NTEC está ajudando muitos os discentes a conquistar essa preciosa oportunidade”, concluiu Gomes.

Caixa abre 47 agências,neste sábado, em PE

Brasília, DF, Brasil: Caixa Econômica Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A CAIXA abrirá 47 agências em Pernambuco neste sábado (5), das 8h às 12h, para atendimento aos beneficiários do Auxílio Emergencial e do Saque Emergencial do FGTS. Os trabalhadores com data de nascimento entre janeiro e abril já poderão fazer o saque em espécie do FGTS e os beneficiários nascidos de janeiro a setembro poderão sacar em dinheiro o Auxílio Emergencial. Ao todo, 770 agências vão prestar esses atendimentos em todo o país.

A relação de agências que estarão abertas pode ser conferida no site do banco: www.caixa.gov.br/atendimento.

O banco reforça que todas as pessoas que procurarem atendimento durante o funcionamento das agências serão atendidas e que não é preciso chegar antes do horário de abertura.

Auxílio Emergencial:

A partir deste sábado, 4 milhões de beneficiários nascidos em setembro poderão sacar o benefício nas máquinas de autoatendimento, nas unidades lotéricas e nos correspondentes CAIXA Aqui, além de transferir valores para contas da CAIXA ou de outros bancos, de acordo com o Ciclo 1 do calendário de pagamentos.

TJPE funcionará em regime de Plantão no dia 7 de setembro

Em razão do feriado do Dia da Independência, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) vai funcionar em regime de Plantão Judiciário na próxima segunda-feira (7/9). O horário de funcionamento dos plantões do 1° e 2° Graus de Jurisdição de toda a Justiça estadual será das 13h às 17h, com o atendimento, que acontece de modo remoto, sendo voltado para demandas de urgências de caráter cível e criminal, como habeas corpus, mandados de segurança e medidas cautelares, entre outros.

Na Capital, o plantão de 1º Grau será efetuado pelas 25ª Vara Cível – Seção B e 12ª Vara Criminal da Capital. Os contatos das unidades estão registrados no site do TJPE, na seção Plantão Capital – 1º Grau. Já o plantão do 2º Grau, também no Recife, será realizado na esfera cível pelo gabinete do desembargador Agenor Ferreira Filho, e na esfera criminal pelo gabinete do desembargador Demócrito Reinaldo Filho. Para conferir os contatos das unidades plantonistas do 2º Grau, basta acessar o link Plantão 2º Grau.

Comarcas da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do Interior

As unidades da RMR e do Interior que vão atuar em regime de plantão do feriado dos Cursos Jurídicos, inclusive atendendo demandas de urgências de comarcas circunvizinhas são: Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Olinda, Nazaré da Mata, Limoeiro, Vitória de Santo Antão, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Ouricuri e Petrolina.

Para conferir os contatos das unidades judiciárias plantonistas da RMR e das comarcas do Interior, bem como suas respectivas áreas de abrangência, basta acessar a seção Plantão Interior – 1º Grau.

Investir em quem precisa é a chave para mudança e combate à desigualdade social

Por Nathan Schmucler

Poucos temas obtém um consenso tão significativo entre as pessoas de diferentes opiniões como o que compete a educação. Direito irrevogável de todos e ferramenta de transformação social, mais do que saber ler e escrever, a educação é também conectar dados e fatos com um contexto e uma história, propondo, a partir daí, soluções criativas que levam ao crescimento pessoal e, mais adiante, ao amadurecimento profissional. Se defender o acesso à educação de qualidade é chover no molhado, precisamos entender, então, o que de fato ocorre para essa conta ainda não fechar no Brasil e como cada um pode, de alguma forma, interferir visando um futuro mais igualitário.

Há hoje quase 48 milhões de estudantes matriculados na educação básica, número que, a título de comparação, equivale a totalidade da população da Espanha. Para atender todo esse contingente, são destinados a pasta 5,7% do PIB nacional, já considerando as três esferas públicas (federal, estadual e municipal). É mais do que a Argentina, Colômbia, Chile e até Estados Unidos destinam as suas respectivas populações. O entrave é: o valor destinado do PIB não é suficiente para atender todos os estudantes e é nessa relação que deixamos a desejar. Se é preciso investir mais ou melhorar a gestão desse dinheiro, focado em projetos sérios e que garantam o retorno a longo prazo, é também debater uma seara que nós, enquanto cidadãos, não conseguimos alterar de imediato e individualmente.

O que sabemos é que há uma discrepância entre o desempenho econômico e social com relação aqueles que avançaram nas etapas do ensino, principalmente com quem concluiu o Superior. Segundo um documento do Insper, “Retratos da Educação no Brasil”, publicado no último trimestre de 2018, o brasileiro que completou o Ensino Médio recebe até 32% a mais do que aquele que completou o Fundamental. E o número avança para 230% se compararmos este estudante com quem concluiu uma graduação. Significa que o retorno médio de um ano a mais de escolaridade no Brasil em 2015 era de 8% a mais no salário deste jovem para o resto da sua vida.

Se o dado acima já começa a dar a dimensão da responsabilidade que temos frente aos desafios da educação formal, vale mais um adendo que endossa a importância e urgência de reter os jovens dentro das escolas: em 2015, época das análises dos dados divulgados pelo Insper, 10,5% da população economicamente ativa estava desempregada, sendo que, destes, apenas 5,2% tinha o curso superior completo. O que temos diante de nós é uma verdade que se revela ano após anos: somos o sétimo país mais desigual do mundo, ficando atrás apenas de nações do continente africano, como demonstrou um relatório publicado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) no final do ano passado.

Se o cenário não soa muito animador no que compete a esfera pública, dentro das escolas nos deparamos com professores desestimulados, com pouca liderança frente aos jovens, sem um programa de formação continuada, baixos salários e, em alguns casos, uma infraestrutura básica ou até precária. Já aos jovens, resta se moldarem a educação tradicional, que pouco corresponde ao estilo deles. A geração Alpha, crianças nascidas a partir de 2010, já nasceram inseridas em um cotidiano rodeado por tecnologia com dinâmicas de interação muito diferentes da anterior.

Em pleno desenvolvimento e com novos hábitos de relacionamento com o meio, esta geração será muito mais independente que seus antecessores. Parte daí, portanto, a imprescindibilidade de se criar um ambiente educacional mais voltado às necessidades e interesses dos alunos, e menos aos padrões sistematizados e hierárquicos de antes. Colocá-los enfileirados, em frente a um quadro, passivos diante da apresentação de conteúdos já deixou, há tempos, de ser o símbolo da educação ideal. O espaço agora precisa ser rediscutido, repensado e recriado para provocar a aprendizagem do aluno por meio de experiências e vivências em todos os campos.

Algumas escolas, sobretudo as destinadas ao público A ou AA, já se reinventaram e passaram a valer-se de inteligência artificial e da criatividade para propor aos estudantes novas formas de aprendizado, mais focado em suas habilidades e que são capazes de despertar neles o desejo de descobrir, sozinhos ou em grupo, as soluções dos problemas. Mais do que robotizar o ensino, o que estas escolas têm proposto é tirar do professor o papel centralizador de todo o conteúdo para ser influenciador e fortalecer, assim, o compromisso do aluno com o seu próprio aprendizado e autonomia, a fim de construir seu processo de conhecimento.

A proposta da nova escola que vai ao encontro do perfil do atual jovem parece restrita aos mais privilegiados, que têm poder aquisitivo para mensalidades que podem ultrapassar R$ 10.000,00. É nesse momento que nós, cidadãos, podemos influenciar e deixar de alimentar uma sociedade tão desigual se pararmos para olhar que, num contingente de 48 milhões de estudantes da educação básica, apenas 19% é da rede privada. É possível oferecer com expertise um conteúdo atualizado, em um espaço integrativo e otimizado, que estimule o estudante o tempo todo a assumir seu papel de protagonista na vida e na sociedade, de forma a se tornar, sobretudo, um agente de transformação social.

Longe de ferramentas caras e inacessíveis ou em um ambiente que lembre uma matrix, o jovem precisa mesmo é de uma dinâmica em sala de aula que favoreça a comunicação entre alunos e os incentivem a trocar experiências e conhecimentos. Instigar investigações e validações os colocam como desbravadores do saber, dando condições para seguir, ao longo da vida, testando diferentes formas de mudar seus espaços sociais. O cenário é favorável e não à toa o número de matrículas nas escolas privadas cresceu 1,55%, passando dos 8.995.249 de 2018 para 9.134.785 em 2019. Se é consenso entre pais, educadores e sociedade geral que a educação é a chave para mudar o País, resta a nós investirmos em projetos e negócios que de fato promovam a mudança que desejamos e sejam, sobretudo, viável para todas as classes sociais.

Senado proíbe corte de bolsas de estudo até 2021

O Senado aprovou ontem (2) um Projeto de Lei (PL) 4.108/2020 que proíbe o corte de bolsas de estudo durante o período do Estado de Calamidade Pública decretado no país devido à pandemia do novo coronavírus e até um ano após o fim da sua vigência, prevista para terminar em 31 de dezembro desde ano. O projeto segue para apreciação da Câmara dos Deputados.

De acordo com o texto, o governo federal não poderá interromper o pagamento de bolsas de estudo e bolsas de fomento à iniciação científica e à docência, especialização, residência médica, além de bolsas de mestrado e doutorado e bolsas de inclusão social, voltadas para minimizar efeitos das desigualdades sociais e étnicas.

De acordo com o relator do projeto, senador Álvaro Dias (Podemos-PR), as bolsas abordadas pelo projeto “são dirigidas a áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional, com inclusão social” e que, por isso, “é imperativo que o Estado assegure a manutenção da destinação dos recursos para a concessão de auxílios pecuniários, na forma de bolsas de estudo, aos segmentos indicados”.

Já segundo o autor do projeto, senador Jayme Campos (DEM-MT), o projeto se justifica, já que as bolsas tendem a ser “indissociáveis da própria sobrevivência dos estudantes, notadamente daqueles economicamente hipossuficientes, oriundos das camadas socialmente menos aquinhoadas”.

Agência Brasil

Ambev Tech abre mais de 100 vagas com opção de trabalho remoto

A Ambev Tech, hub de tecnologia da cervejaria, abriu mais de 100 vagas para profissionais da área em todo o país. Apesar de a sede da empresa ficar em Blumenau (SC), com unidades em Maringá (PR), Sorocaba e Campinas (SP), candidatos de todo o Brasil podem se inscrever sem precisar se mudar de cidade, já que há a opção por um modelo 100% home office. As inscrições podem ser feitas através do site https://hbsis.gupy.io/.

As vagas são variadas e existem oportunidades para desenvolvedores(as), arquitetos(as) de software, engenheiros(as) de dados e product owners, por exemplo. O regime 100% home office é opcional, podendo o candidato escolher por um modelo híbrido ou trabalhar nos escritórios da companhia. Para quem aderir ao período integral em casa, a empresa vai ajudar com os custos iniciais de montar o escritório, vai enviar os equipamentos necessários, como notebook, teclado e mouse, , além de oferecer um subsídio mensal para auxiliar com as despesas que devem aumentar, como internet e conta de luz.

O time da Ambev Tech também criou atividades que ajudam na integração para quem vai ocupar as novas vagas. A cada 15 dias é feito um happy hour para integrar as equipes. Além disso, a cervejaria também oferece dicas de nutricionistas para montar um cardápio balanceado e prático em casa, bem como momentos de alongamento durante a semana, conduzidos por profissionais via Zoom.

Conheça os elementos de segurança da nova cédula de R$ 200

A nova nota de R$ 200 entrou oficialmente em circulação nesta quarta-feira (2). O Banco Central divulgou imagens da cédula, que traz o lobo-guará como personagem.

As cores da nova cédula são cinza e sépia e ela tem 142 por 65 milímetros, exatamente o mesmo tamanho da nota de R$ 20. O custo de aquisição para o BC é de R$ 325 a cada mil unidades.

Em 2001, o BC fez uma enquete com a população com uma lista de animais em extinção para que elas escolhessem qual elas gostariam de ver estampados nas cédulas. Em primeiro lugar ficou a tartaruga-marinha, que está na nota de R$ 2, em segundo, o mico-leão dourado, que foi para a de R$ 20, e em terceiro lugar ficou o lobo-guará, que agora estampará a nota de R$ 200.

Confira os elementos de segurança da nova cédula.

Microtexto
Com uma lente de aumento, é possível ver o valor da nota impresso em tamanho muito pequeno em várias áreas. Por exemplo, em torno do lobo-guará, e dentro do numeral (no verso).

Número escondido
Ao colocar a nota à altura dos olhos, na posição horizontal e em local bastante iluminado, vê-se o número 200 aparecer próximo à parte de trás efígie.

Fio de segurança
Ao colocar a nota contra a luz, fica visível, próximo ao meio da nota, um fio escuro sem inscrições.

Quebra-cabeça
Ao colocar a nota contra a luz, é possível ver que as partes do desenho do verso completam as da frente, formando o número 200.

Número que muda de cor
Ao movimentar a nota, é possível ver que o número 200 muda de azul para verde. Uma faixa brilhante parece rolar pelo número.

Marca-d´água
Contra a luz, vê-se, na área mais clara da cédula, a figura de um lobo-guará e o número 200, em tons que variam do claro ao escuro.

Elementos fluorescentes
Sob luz ultravioleta, é possível ver que o número 200 aparece na frente, um pouco acima do valor de face. Além disso, a numeração vermelha do verso fica amarela e pequenos fios se tornam visíveis em vermelho, azul claro e azul escuro.

Alto-relevo
Pelo tato, sente-se o relevo em algumas áreas da nota, como nas legendas “REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”, nos numerais que indicam do valor de face, nas laterais da frente da cédula, na faixa vertical de folhas, flores e frutos, na marca tátil e na efígie da República (frente) e lobo-guará (verso).

Folhapress