Taxa de desocupação no Brasil sobe para 14,3%, segundo o IBGE

A taxa de desocupação chegou a 14,3% no trimestre de agosto a outubro de 2020, com um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre de maio a julho (13,8%) e 2,7 ponto percentual frente ao mesmo trimestre de 2019 (11,6%). De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE). Com isso, o número de pessoas desempregadas chegou a 14,1 milhões no trimestre encerrado em outubro. É um aumento de 7,1% em relação ao trimestre terminado em julho, o que representa 931 mil pessoas a mais à procura de emprego no país. Menos da metade das pessoas em idade de trabalhar estava empregada no trimestre de agosto a outubro.

Segundo o IBGE, aumentou o número de pessoas à procura de emprego (2.8%), e esse movimento de busca fez com que a população ocupada subisse para 84,3 milhões de pessoas. “Esse cenário pode estar relacionado a uma recomposição, ao retorno das pessoas que estavam em afastamento. Nesse trimestre, percebemos uma redução da população fora da força de trabalho e isso pode ter refletido no aumento de pessoas sendo absorvidas pelo mercado de trabalho e também no crescimento da procura por trabalho”, explica a analista da pesquisa Adriana Beringuy.

Apesar do aumento no número de pessoas ocupadas frente ao trimestre anterior, ainda há queda na ocupação e aumento na população fora da força de trabalho, em comparação com o mesmo período de 2019. “Se compararmos com o mesmo trimestre do ano anterior, temos uma população ocupada que é menor em quase 10 milhões de pessoas e um aumento de 12 milhões na população fora da força. Então esse pode ser um início de uma recomposição, mas as perdas acumuladas na ocupação durante o ano ainda são muito significativas”, afirma Beringuy.

O maior responsável por esses resultados foi o aumento do trabalho informal, sem carteira assinada (no setor privado e trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores e por conta própria) ou sem remuneração (auxiliam em trabalhos para a família). A taxa de informalidade chegou a 38,8% da população ocupada, o que representa 32,7 milhões de trabalhadores informais no país. No trimestre anterior, essa taxa foi de 37,4%. Já o nível da ocupação ficou em 48%, ou seja, apesar do aumento de 0,9 ponto percentual frente ao trimestre anterior (47,1%), menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado aumentou 9% em relação ao trimestre anterior e chegou a 9,5 milhões. Já o contingente dos trabalhadores por conta própria sem CNPJ cresceu em 918 mil no trimestre encerrado em outubro. “Esses dois contingentes são importantes no trabalho informal. Dessa expansão da população ocupada de 2,3 milhões no total, 89% são de trabalhadores informais. Isso mostra que essa retomada da ocupação está sendo puxada pelo trabalhador informal, principalmente o trabalhador sem carteira do setor privado e o conta própria sem CNPJ”, diz a especialista do IBGE.

A pesquisa do IBGE também aponta estabilidade do rendimento médio real habitual (R$ 2.529 no trimestre terminado em outubro frente ao trimestre anterior (R$ 2.568), e alta de 5,8% no confronto com o mesmo trimestre de 2019 (R$ 2.391). A massa de rendimento real habitual (R$ 207,9 bilhões) também ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 5,3% (menos R$ 11,7 bilhões) em relação ao mesmo trimestre de 2019.

Setores
O crescimento do emprego ocorreu em quatro dos dez grupos de atividades pesquisados pelo IBGE: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,8%), Indústria (3%), Construção (10,7%) e Comércio e reparação de veículos automotores (4,4%). Nos demais, o cenário foi de estabilidade. Já em relação ao mesmo trimestre de 2019, a ocupação recuou em oito das 10 atividades: Indústria (-10,6%), Construção (-13,7%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-11,2%), Transporte, armazenagem e correio (-13,4%), Alojamento e alimentação (-28,5%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (-4,0%), Outros serviços (-20,4%) e Serviços domésticos (-25,4%). Houve estabilidade na ocupação da agricultura e da administração pública nessa comparação.

A força de trabalho potencial, que inclui pessoas que não estavam nem ocupadas nem desocupadas, mas com potencial para se transformarem em força de trabalho, caiu 14% (ou 2 milhões de pessoas). Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve aumento de 54,9% (4,3 milhões de pessoas). Os desalentados, que são um subgrupo de pessoas da força de trabalho potencial, foram estimados em 5,8 milhões, estável em relação ao último trimestre. No entanto, ao ser comparado com o mesmo trimestre do ano anterior, o aumento é de 25%.

Correio Braziliense

Polícia deflagra operação para combater prostituição e exploração de adolescentes em Pernambuco

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, nesta quarta-feira (30), a Operação Fim de Festa, com o objetivo de desarticular integrantes de uma organização criminosa suspeitos de praticar prostituição e exploração de adolescentes no Estado.

Segundo a polícia, estão sendo cumpridos nesta quarta-feira quatro mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão domiciliar. Todas as ordens foram expedidas pela Primeira Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital.

As investigações da operação, sob a presidência do titular da Delegacia de Crimes Contra Criança e Adolescente (Decca), o delegado Geraldo Silva da Costa, tiveram início em agosto de 2017.

Ainda de acordo com a corporação, os suspeitos são investigados pelos crimes de induzimento à prostituição de adolescente, favorecimento à prostituição, manutenção de casa de prostituição, rufianismo (crime de obter vantagem econômica de quem pratica a prostituição) e armazenamento de imagens pornográficas de adolescentes. 

Ao todo, 30 policiais civis participam da deflagração da operação, entre delegados, agentes e escrivães.

Mais detalhes sobre a ação serão divulgados em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, na sede operacional da Polícia Civil de Pernambuco, no Recife.

Folhape

Em dois anos, Bolsonaro esvaziou órgãos que cuidam de questões ambientais, indígenas e agrárias

Cumprindo promessas e indicativos que deu durante a campanha eleitoral de 2018 e em boa parte de sua carreira política, Jair Bolsonaro ampliou de forma expressiva em seus dois primeiros anos de governo um processo de desmonte e esvaziamento dos órgãos responsáveis por cuidar do meio ambiente e das questões indígena e agrária.

Como resultado, paralisia generalizada, embates internos, retrocessos, um ministro sob constante pressão para ser substituído –Ricardo Salles, do Meio Ambiente– e uma coleção de números negativos, o que, entre outras consequências, resultou em uma forte degradação da imagem do país no exterior.

Paralelamente à precarização da infraestrutura e redução de verbas do principal órgão fiscalizador, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o desmatamento e as queimadas deram um salto no país.

A estimativa é a de que mais de 11 mil km2 de florestas tenham sido destruídas na Amazônia Legal de 1º agosto de 2019 a 31 julho de 2020, alta de 9,5% em relação ao período anterior e a maior área desde 2008 (devido ao período chuvoso e de seca, o desmatamento é sempre medido nos 12 meses de agosto de um ano a julho do ano seguinte).

Os dados são do sistema Prodes, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgão que Bolsonaro e Salles procuraram desacreditar quando os primeiros resultados ambientais negativos da gestão foram divulgados, em 2019.

De acordo com dados do projeto Queimadas, também do Inpe, o país encerrou 2019 com 318 mil km² de vegetação consumida pelo fogo nos seis biomas, aumento de 86% em relação ao anterior. Em 2020, o Pantanal atingiu o recorde histórico de 22 mil focos de incêndio, 13 vezes mais do que em 2018. Os focos na Amazônia Legal também são os maiores desde 2010.

Um dos alvos preferenciais de ataque de Bolsonaro, o Ibama sofreu corte de verbas para 2021 (4%), sendo que um terço do orçamento está condicionado a aprovação do Congresso.

Sofre, ainda, crescente abalo em sua função fiscalizatória. A aplicação do instrumento mais eficaz para barrar o desmatamento, os chamados termos de embargo, despencou 60% nos seis primeiros meses de 2020 em relação ao mesmo período de 2019, que já havia diminuído em relação a 2018.

“Na verdade eles puseram [no comando do Meio Ambiente] uma pessoa ideal para promover o desmonte”, afirma Elizabeth Eriko Uema, secretária-executiva da Ascema (Associação Nacional dos Servidores de Meio Ambiente), que em setembro publicou o levantamento “Cronologia de um desastre anunciado: Ações do governo Bolsonaro para demontar as políticas de meio Ambiente no Brasil”.

“Ele [Salles] retirou dos orgãos ambientais a autonomia e a possibilidade de atuar concretamente. Na verdade, o que a gente avalia é que o um projeto de destruição mesmo, intervenção dentro dos órgãos, assédio institucional, dificuldades burocráticas”, diz Elizabeth.

O Ministério Público Federal já reuniu cinco tentativas de afastar Salles do cargo, mas o relator dos pedidos no Tribunal Federal da 1ª Região, Ney Bello, negou os pedidos. Em julho, ação civil pública movida por 12 procuradores da República acusou Salles de “desestruturação dolosa das estruturas de proteção ao meio ambiente” por meio de ações normativas, orçamentárias, de fiscalização e transparência.

Um dos elementos citados foi a reunião ministerial em que Salles fala em aproveitar as atenções voltadas à pandemia do corovavírus para “passar a boiada” na flexibilização das normas ambientais e de outras áreas reguladas por decretos, portarias e resoluções – sem necessidade de aprovação do Congresso.

Levantamento da reportagem em parceria com o Instituto Talanoa mostra que em março e maio deste ano o governo acelerou a publicação de atos sobre meio ambiente –foram 195 atos no Diário Oficial contra 16 do mesmo período de 2019.

“É um acúmulo em série de vários resultados negativos bastante expressivos”, diz Suely Araújo, especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima, que presidiu o Ibama no governo de Michel Temer (2016-2018).

Ela cita a elevação do desmatamento, das queimadas, dos gases de efeito estufa e o desmonte dos órgãos de fiscalização como alguns dos dados mais preocupantes. Destaca também o esvaziamento do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que teve cerca de 80% de sua composição cortada, em prejuízo de ONGs e estados, colocando o órgão sob controle do governo.

Ela ressalta que o estrago só não foi maior devido à resistência do Congresso e do Judiciário, em especial o Supremo Tribunal Federal, acionado por diversas vezes por organizações da sociedade civil, em conjunto com partidos de oposição.

Em uma das últimas decisões da Justiça, por exemplo, a ministra Rosa Weber, do STF, concedeu uma liminar derrubando a decisão de Salles que permitia a exploração de mangues e restingas do país. A ação havia sido apresentada pela Rede Sustentabilidade

Assessora política do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), Alessandra Cardoso reforça: “Salles e o governo conseguiram passar muitos bois alterando medidas infralegais, mas acho que a resistência em suas variadas formas e instâncias foi Importante para reduzir o tamanho do desmonte”.

Segundo ela, “o governo conseguiu em dois anos perder o controle sobre o desmatamento, estimular a grilagem, arruinar sua credibilidade perante a comunidade internacional e gerar insegurança jurídica quanto a sua capacidade de cumprir as leis e acordos internacionais em matéria ambiental e climática”.

Na questão indígena e na refoma agrária o quadro se repete. Não houve nenhuma terra indígena identificada, declarada (autorizada a ser demarcada fisicamente) ou homologada em 2019 e 2020. No governo Michel Temer, que até então detinha a pior marca, houve três terras declaradas e uma homologada.

‘No que depender de mim, não tem mais demarcação de terra indígena’, disse o já presidente eleito no final de 2018.

Em 2020, o Ministério Público Federal encaminhou manifestação ao Congresso pedindo a recomposição das verbas do órgão.

O Inesc aponta que o leve aumento nominal do orçamento da Funai de 2021 (R$ 649 milhões) nem de longe remedia as perdas dos últimos anos (em 2013 o orçamento era de R$ 870 milhões). Além disso, o percentual do orçamento que depende de aprovação de crédito suplementar pelo Congresso subiu de 20% para 52%, aumentando as chances de não ser executado.

“A gente precisa considerar que a Funai já está passando por um estrangulamento orçamentário há muito tempo, que não é uma obra específica do governo Bolsonaro, mas que obviamente quando Bolsonaro assume esse estrangulamento se torna um processo muito mais acentuado, de guerra declarada mesmo”, afirma Leila Saraiva, assessora política do Inesc.

Ela aponta o alto número de militares e de policiais em postos de comando –22 dos 39 coordenadores regionais–, sem relação conhecida com as políticas indigenistas e muitos sem experiência de gestão pública, além da ausência de relação prática entre a Funai e o Ministério da Justiça, a quem o órgão está formalmente vinculado.

Ao assumir Bolsonaro tentou passar a Funai para a pasta da Agricultura e, depois, para a da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandada pela pastora evangélica Damares Alves, mas o Congresso barrou a medida.

Na reforma agrária, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) homologou apenas 5.409 famílias de processos antigos de regularização, o pior desempenho de um governo desde pelo menos Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Centenas de processos estão paralisados desde 2019 e a proposta de orçamento para 2021 praticamente reduz a zero a verba de algumas das principais ações destinadas a sem-terra e a melhorias dos assentamentos.

Para o Reconhecimento e Indenização de Territórios Quilombolas, o orçamento que em 2013 era de R$ 48 milhões foi pulverizado para R$ 330 mil em 2021.

“Em 2016, com o golpe [impeachment de Dilma Rousseff], houve paralisia total. Com a entrada do Bolsonaro houve um regresso total, um verdadeiro desmonte do programa nacional de reforma agrária”, diz Alexandre Conceição, da coordenação nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra).

A reportagem procurou e enviou perguntas ao Palácio do Planalto, ministério do Meio Ambiente, Ibama, Incra, ICMBio e Funai.

Só a Funai respondeu. O órgão disse que a atual gestão não é contra demarcações, mas sim contra “irregularidades nesses processos praticadas por gestões anteriores” e que já gastou R$ 36 milhões com regularizações pendentes de áreas já demarcadas.

Diz ser ainda necessário considear as restrições de campo no período da pandemia e que a fatia do orçamento condicionada a aprovação pelo Congresso é similar aos demais órgãos da Administração Federal.

Folhapress

PE: ano letivo de 2021 começará em 3 de fevereiro nas escolas estaduais

O ano letivo de 2021 da rede estadual de ensino em Pernambuco começará em 3 de fevereiro. A data consta em portaria da Secretaria de Educação e Esportes (SEE) publicada na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial do Estado.

O texto da normativa elenca fatores como responsabilidades da infraestrutura das unidades escolares, que deverão ter “padrão básico de funcionamento com vista à organização, limpeza e manutenção dos ambientes escolares”, além de deliberar sobre a manutenção do mínimo de 200 dias letivos.

O primeiro semestre letivo deverá ser encerrado no dia 5 de julho. Já o segundo semestre está marcado para começar em 22 de julho e acabar em 21 de dezembro.

Ao longo do calendário acadêmico, a SEE prevê encontros das famílias dos estudantes com as escolas nos dias 11 de fevereiro e 19 de agosto, datas próximas ao início de cada semestre.

A rede estadual possui 1.060 escolas distribuídas por todos os municípios de Pernambuco e atende aproximadamente 580 mil estudantes.

As férias do ano letivo de 2020 para os estudantes serão entre 4 de janeiro e 3 de fevereiro.

Veja datas do calendário escolar
Formação continuada/planejamento: 03/02/2021
Ação Protagonista de Acolhida ano 2021: 03/02/2021
Início do ano 2021: 03/02/2021
Encontro Família/Escola: 11/02/2021
Formação continuada/planejamento: 12/05/2021
Reunião de pais e mestres: 20/05/2021
Término do 1º Semestre: 05/07/2021
Recesso escolar: 06/07/2021 a 20/07/2021
Formação continuada/planejamento: 21/07/2021
Início do 2º Semestre: 22/07/2021
Reunião de pais e mestres: 06/08/2021
Reunião de pais e mestres: 24/09/2021
Encontro Família/Escola: 18/08/2021
Reunião de pais e mestres: 24/11/2021
Término do Ciclo 2020/2021: 21/12/2021
Novas oportunidades de aprendizagens e recuperação final: 22/12/2021 a 28/12/2021
Organização escolar, término das atividades escolares e autoavaliação com os profissionais das escolas: 29/12/2021 e 30/12/2021

Matrículas
O processo de matrícula nas escolas da rede estadual acabam nesta quarta-feira. Todo o cadastro deve ser feito pela internet, através do site Matrícula Rápida.

Os responsáveis pelo aluno cadastrados devem efetivar a matrícula presencialmente na escola escolhida entre 4 e 15 de janeiro de 2021. Neste momento, deve ser entregue a documentação.

Segundo a secretaria, as vagas não confirmadas retornarão para o sistema de cadastro e poderão ser preenchidas entre os dias 18 e 22 de janeiro. Os responsáveis pelo cadastro nesta fase devem efetivar as matrículas presencialmente nas escolas entre os dias 25 e 29 de janeiro.

Folhape

Sequestrador é preso em flagrante no Agreste; vitíma é libertada sem ferimentos

Um homem suspeito de sequestrar uma vítima na PE-160, no distrito de Poço Fundo, em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano, foi preso em flagrante por policiais do 24º BPM, no início da tarde desta terça-feira (29).

De acordo com a Polícia Militar, o efetivo foi acionado após uma série de denúncias chegarem à Central de Operações do batalhão sobre um suposto sequestro que estava acontecendo por volta das 8h na rodovia estadual.

Segundo o comandante do 24°BPM, Major Roque, que estava à frente das buscas, a vítima foi abandonada pelos sequestradores ainda no distrito de Poço Fundo. “Estávamos realizando as buscas e nos deparamos com um homem pedindo socorro. De acordo com o réfem, dois sequestradores teriam o abordado na estrada e iniciado o sequestro, mas logo depois teriam desistido e empreendido fuga com o veículo que estava em posse da vítima”.

Diante da informação foi montada uma força tarefa com o efetivo da Unidade para localizar os suspeitos. No entanto, apenas no início da tarde, os policiais conseguiram localizar um dos sequestradores , em Jataúba, também no Agreste do Estado.

Com o suspeito foi apreendida uma pistola .40. Após a prisão, a ocorrência foi conduzida para e delegacia de Santa Cruz do Capibaribe para que sejam tomadas as providências cabíveis.

Folhape

Alceu Valença diz ter sido assintomático para Covid-19

Em um ano marcado pelo impacto da Covid-19 na música, o pernambucano Alceu Valença declarou ter sido assintomático para o coronavírus. Em publicação nas redes sociais nesta terça-feira (29), o cantor explicou que ele e a família, apesar dos cuidados do isolamento, se infectaram com o vírus, mas que não possuem carga viral nos corpos.

“No decorrer ano, fiz algumas lives e gravei 33 músicas que me acompanharam, diariamente, junto ao meu violão, nessa quarentena. Todas as vezes que precisei trabalhar, fiz exames. Resultados sempre negativos. Recentemente, nos submetemos a novos exames e constatamos que, apesar de todo o cuidado possível, fomos contaminados de forma assintomática. Já não temos o vírus e adquirimos anticorpos.”, disse Valença em um dos trechos.

Conscientização

O cantor também enfatizou a importância dos cuidados com a pandemia. “Tivemos muita consciência da gravidade da pandemia e, mesmo assim, fomos contaminados. Apesar da imunidade, continuarei recluso, usando máscara ao sair de casa e evitarei qualquer aglomeração. Responsabilidade social é fundamental para ultrapassarmos essa fase tão difícil. Desejo a todos um feliz ano, mais solidário e esperançoso. Já, já, chegará a vacina, guilhotina, navalha, para degolar o Corona canalha.”, finalizou o post.

Folhape

Operação Fim de Ano inicia, nesta quarta-feira (30), nas rodovias de Pernambuco

Com foco na segurança viária e na redução de acidentes graves, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) dá início, nesta quarta-feira (30), à Operação Fim de Ano 2020, nas rodovias federais de Pernambuco. A iniciativa integra a Operação Rodovida e se baseia em três eixos principais de atuação: fiscalização, educação para o trânsito e combate ao crime.

Assim como no Natal, em que houve um aumento na circulação de veículos em direção ao litoral e ao interior do Estado, a expectativa é de que as BRs 101 e 232 tenham um tráfego intenso durante esse período. A estimativa da concessionária Rota do Atlântico é de que cerca de 120 mil veículos trafeguem em direção ao Litoral Sul, no intervalo da quarta até a próxima segunda-feira(04).

A fiscalização da PRF será direcionada para locais onde mais ocorrem acidentes graves, a exemplo da BR-101, entre Igarassu e o Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, e nas rodovias que cortam áreas urbanas. No foco das blitzes estarão infrações arriscadas, como ultrapassagem em local proibido, embriaguez ao volante, uso irregular de motocicletas, além da falta do cinto de segurança e da cadeirinha.

As ações educativas visam modificar comportamentos imprudentes que podem colocar em risco a segurança no trânsito. Durante as abordagens, os policiais irão orientar motoristas e passageiros sobre cuidados que podem preservar vidas.

Já o enfrentamento ao crime é intensificado nessa época para coibir assaltos, receptação de veículos roubados, porte ilegal de arma, tráfico de drogas e contrabando. As ações contam com a participação de grupos especializados da PRF.

Recomendações
Antes de viajar, revise os principais itens do veículo: pneus, sistema de iluminação e de freios, óleo do motor e radiador;

Descanse bem antes de dirigir, o sono pode ser tão prejudicial quanto a ingestão de bebida alcoólica;

Entregue o celular ao passageiro e mantenha a atenção na rodovia;

Reduza a velocidade ao se aproximar de áreas urbanas e fique atento aos pedestres;

Só ultrapasse com segurança e em locais permitidos pela sinalização;

Em caso de emergência, entre em contato com a PRF através do telefone 191.

Nutrólogo alerta sobre excessos no fim de ano

Rotina cheia de compromissos com trabalho, afazeres domésticos e alimentação desregrada. Estes maus hábitos aliados a falta de exercícios físicos são os responsáveis pela obesidade, mas o ganho de peso ganha ainda mais atenção neste período de fim de ano. Com as confraternizações e ceias, os quilos podem causar muitos males a saúde.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, um em cada quatro brasileiros está obeso e mais de 60% da população com mais de 20 anos está sobrepeso, problema que afeta mais as mulheres. A obesidade pode causar várias doenças graves que podem levar a morte, como explica o nutrólogo e especialista em cardiologia, Adriano Marcell.
“A obesidade é um fator de risco para várias doenças. O aumento de peso pode acarretar doenças cardiovasculares, infarto agudo do miocardio, acidente vascular cerebral, hipertensão, diabetes do tipo 2, doenças do refluxo e até tumores de vesícula e de intestino”, alerta.

A obesidade pode causar ainda falta de disposição, insônia e até pode interferir no aparecimento de câncer. A luta contra a balança pode causar o temido efeito sanfona, quando há uma perda e um ganho bruscos de peso, principalmente quando não há acompanhando profissional.

Ainda segundo o médico emagrecer é possível. Para evitar o ganho dos quilos a mais e diminuir o peso é preciso manter uma rotina saudável, principalmente nesse período de festas.

“Pode-se comer de tudo, mas não uma grande quantidade de comidas. A dica é gastar energia no dia após as ceias e as confraternização. A alimentação balanceada rica em proteínas, fibras, frutas, verduras, leguminosas. Esse período é ideal para repensar na alimentação e no estilo de vida”, orienta

Outras dicas

Faça trocas inteligentes na alimentação. Prefira as carnes sem molho e sem pele, como as assadas ou grelhadas. Troque os refrigerantes e as bebidas alcoólicas pelos sucos naturais.

Na hora de fazer o prato, use acompanhamentos integrais e saladas. Não esperar a ceia com fome. No dia 31 se alimente normalmente durante o dia e nada de pular as refeições.

Adriano Marcell é formado em medicina e possui especializações em cardiologia e saúde da família. É ainda pós graduado em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia – Abran.

Auxílio emergencial chega ao fim; última parcela será depositada hoje

A Caixa Econômica Federal deposita o auxílio emergencial para 3,2 milhões de brasileiros hoje. E, com isso, encerra os pagamentos do benefício que tem ajudado a sustentar 68 milhões de brasileiros na pandemia de Covid-19. Por isso, só quem está com algum processo de contestação em aberto ainda terá chances de receber o auxílio a partir de agora.

Criado com o intuito de amparar os trabalhadores informais e as pessoas mais vulneráveis durante a pandemia, o auxílio emergencial custou R$ 321,8 bilhões. Por isso, acaba neste fim de ano apesar dos diversos pedidos para que o benefício fosse mantido no início de 2021 devido ao recrudescimento da pandemia e da alta do desemprego. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a prorrogação só aconteceria caso a segunda onda da pandemia fosse confirmada, mas o governo ainda tem tratado o aumento de casos de Covid-19 como um repique.

Gestor do programa, o Ministério da Cidadania reforçou ontem que, por enquanto, apenas os pagamentos resultantes de processos de contestações administrativas, de contestações extrajudiciais e de decisões judiciais sobre cancelamentos de pagamentos de benefícios serão realizados em 2021. O prazo para que os beneficiários do Bolsa Família contestem o cancelamento do auxílio emergencial por meio do site do Dataprev, por sinal, termina hoje. Já para os demais beneficiários do auxílio, o prazo terminou no sábado.

A Dataprev está analisando os últimos pedidos de contestação para definir quem ainda poderá receber o auxílio em 2021, mas a expectativa é de que esse número seja residual, pois 1,4 milhão de contestações já foram acatadas pelo governo nos últimos meses. Por isso, muita gente já tem se preparado para encarar a vida pós-auxílio e o governo vem tentando melhorar o Bolsa Família. Neste mês, por exemplo, o benefício começou a ser pago de forma digital pelo aplicativo Caixa Tem. Também há uma expectativa de que o número de famílias contempladas pelo Bolsa Família passe de 13,2 milhões para 15,2 milhões em 2021.

Já a situação dos informais que param de receber o auxílio ,neste fim de ano, será tratada “aí na frente”, segundo Guedes. A Caixa, por exemplo, pretende lançar um programa de microcrédito com foco nesse público entre fevereiro e março. O banco também avisou que esses trabalhadores poderão continuar usando as poupanças sociais digitais, criadas na pandemia, gratuitamente pelo aplicativo Caixa Tem em 2021. “A Caixa manterá as Poupanças Sociais Digitais, considerando a importância do processo de bancarização para o Brasil”, informou.

Folhape

Prefeito eleito de Garanhuns, Sivaldo Albino anuncia secretariado municipal

O prefeito eleito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), e seu vice, Dr. Pedro Veloso (PT), anunciaram na manhã desta segunda-feira (28), no auditório da AESGA, os nomes dos futuros secretários que vão compor o primeiro escalão de seu governo, que inicia em 1º de janeiro. Foram anunciados ainda três presidentes de autarquias e três diretores para cargos relevantes, devido à junção de pastas, que permitiu o enxugamento da máquina administrativa.

No auditório lotado, com espaço entre cadeiras e respeitando protocolos sanitários devido à pandemia, a cada nome anunciado por Sivaldo Albino, o cerimonial fazia uma breve apresentação curricular, o que pôde mostrar aos presentes o time criterioso que estará à disposição do município a partir da próxima sexta-feira. O próprio futuro prefeito aproveitou a solenidade para cobrar empenho à equipe, e também humildade, cordialidade e atenção à população. “Precisamos tratar bem as pessoas, ouvir e entender seus problemas, e dar respostas rápidas e eficientes. Não tenho dúvidas que vamos fazer uma grande gestão, e para isto precisamos da participação de todos e de todas.” – Disse Albino.

Os nomes foram escolhidos após criteriosa análise curricular, chegando a pessoas experientes, com vasta formação, mas principalmente com perfil para cada cargo. O objetivo foi formar uma equipe que una esta experiência à juventude, com conhecimento específico e ouvindo sugestões de cada ambiente profissional, chegando a nomes com aprovação da sociedade e dos setores envolvidos.

Confira abaixo a equipe anunciada:

AESGA – Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns – Dra. Adriana Carvalho, advogada e professora da AESGA
AMSTT – Autarquia Municipal de Segurança, Trânsito e Transporte – Sgt PM Rodolpho Melo, Bacharel em Direito
IPSG – Instituto de Previdência dos Servidores de Garanhuns – Dra. Claudomira Andrade, advogada.
Diretor de Obras – Hélio Faustino, engenheiro e ex-secretário de obras de Garanhuns.
Diretora de Cultura – Socorrinho Gueiros, artista plástica e curadora de galerias e exposições de arte.
Diretor de Desenvolvimento Econômico – Joctã Barros, empresário e ex-gerente da JUCEPE em Garanhuns.
Secretaria de Comunicação Social – Ronaldo Cesar, servidor público, radialista, blogueiro.
Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Econômico – Alexandre Marinho, advogado e especialista em gestão pública.
Secretaria de Administração – Acácio Godoy, administrador de empresas
Secretaria de Governo, Articulação Política e Ouvidoria – Gedécio Barros, ex-vereador e agropecuarista
Procuradoria Geral do Município – Dr. Paulo Couto Soares, advogado e ex-presidente da OAB Garanhuns.
Controladoria – Daniel Penaforte, servidor da Controladoria do Estado de Pernambuco
Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer – Carlos Tevano, professor e atleta.
Secretaria da Mulher – Betânia Monteiro, atual vereadora e ex-assessora parlamentar
Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Ivaldo Bispo, formado em Geografia, especialista em Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar
Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Pecuária – Lucimar Oliveira, professora e especialista em Desenvolvimento Rural Sustentável.
Secretaria de Infraestrutura, Obras e Serviços Públicos – Sinval Albino (Fá Albino), Ex-assessor parlamentar e ex-secretário da Prefeitura de São João
Secretaria de Turismo e Cultura – Dr. Givaldo Calado, advogado e empresário de hotelaria
Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos – Eliane Madeira, especialista em Assistência Social e SUAS (Sistema Único).
Secretaria de Educação – Wilza Vitorino, Professora da Rede Municipal, Doutoranda em Educação.
Secretaria de Saúde – Catarina Tenório, Bacharela em Direito e especialista em Saúde Pública. Atual gestora da V GERES

Folhape