Era Temer faz despencar varejo no Brasil, denuncia Humberto

Crítico do modelo econômico do governo de Michel Temer (PMDB), o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), alertou para a crise no setor de varejo do Brasil. Segundo dados do IBGE, em 12 meses o setor caiu 5,4%. No comparativo com o primeiro bimestre de 2016, a queda foi de 2,2%.

“Quando Temer golpeou a democracia e assumiu a presidência, ele e a sua equipe econômica prometeram mundos e fundos. Disseram que eles tinham a confiança do mercado e o apoio no Congresso. Quase um ano depois, o que a gente vê é um país paralisado, com uma economia em frangalhos e o maior índice de desemprego visto desde o começo da série histórica do IBGE. Os números do varejo são o exemplo de quanto a economia vai mal”, afirmou Humberto.

Em fevereiro, a queda, inclusive, assustou analistas econômicos mais otimistas. Pelas previsões do Valor Data, que consultou 21 economistas e instituições financeiras, a expectativa para o mês de fevereiro era de um avanço de 0,5%. O mês fechou em queda de 0,2%. Se comparado o mesmo período de 2016, o varejo diminuiu 3,2%.

“O que a gente vê é uma equipe econômica cortando apenas na pele do trabalhador. Tiram dinheiro da saúde, da educação, cortam investimentos. Nunca vimos uma crise tão dura no Brasil como a que estamos vendo agora. Em todos os grandes períodos de desenvolvimento que vivemos no Brasil vimos que havia uma grande preocupação em fazer a roda da economia girar. O que o governo Temer está fazendo é exatamente o contrário. Ele está matando por inanição a economia brasileira”, alertou o líder oposicionista.

Espetáculo da Paixão de Cristo foi encenado na noite desta quarta (12) no Alto do Moura

O Alto do Moura, em Caruaru, conhecido por ser o maior Centro de Arte Figurativa das Américas, sediou  na noite desta quarta (12) o espetáculo da Paixão de Cristo, produzido pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do município.

A peça retratou, com emoção e realismo, os últimos passos da vida de Cristo e conta com recursos de cenários, maquiagem e figurino específicos, que retratam de modo fiel a era cristã. O elenco é formado por 80 crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 12 anos, todas atendidas pelos Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que funcionam nos bairros do Salgado, Rendeiras e Taquara.

A peça épica teve a duração média de uma hora e dez minutos e é encenada pelo grupo desde 2011. Este ano os ensaios iniciaram no mês de março e a produção conta com 21 atos e envolve mais de 25 profissionais, além dos atores no palco. O acesso foi gratuito e a apresentação começa às 19h na Praça do Artesão, onde o espetáculo se desenvolveu de forma itinerante nos cenários espalhados pelas ruas do Alto do Moura.

A produção conta com direção de William Smith e coordenação artística de Rodrigo Martins. O evento é realizado pela Prefeitura de Caruaru, através da SDSDH e conta com o apoio da Fundação de Cultura e Turismo.

 

Medicina e internet: uma pausa para reflexão

A Federação Médica Brasileira (FMB) acompanha os recentes episódios envolvendo médicos e futuros médicos nas redes sociais, que têm ganhado grande visibilidade na imprensa e provocado muita repercussão na opinião pública. Somente no primeiro trimestre de 2017, colecionamos casos dos mais diversos e que afetam em cheio a ética profissional e, acima de tudo, o bom senso.

A Entidade mostra-se preocupada com posturas que comprovam que muitos cidadãos ainda não conseguiram dimensionar a capacidade, a velocidade e o alcance das informações na internet. Os espaços digitais, que contribuem para a democratização de informações e para aproximação de pessoas tornam-se, em momentos não raros, território de confrontos, apologias, discriminação e humilhação.

A internet não é um mundo novo. É um espaço que há muito é rotina dos brasileiros de todas as classes sociais. A culpa pelo descontrole, destempero e falta de responsabilidade no uso desses serviços certamente não é de seus inventores, mas sim de seus usuários.

Assim, a FMB chama os médicos à reflexão sobre sua presença nesses espaços e principalmente e mais importante, sobre como o seu comportamento, ações e conceitos podem afetar o seu futuro profissional e de toda a categoria.

O médico não está acima do bem e nem do mal, mas mantém com a sociedade um relacionamento de grande confiança.
Somos constantemente vigiados e temos que ter consciência de agir com a magnitude que a nossa profissão exige, respeitando não só a sociedade, mas o juramento que fizemos quando nos tornamos aptos a exercer a profissão.

Por fim, a FMB rechaça atitudes que venham a denegrir uma categoria honrada e que ocupa o primeiro lugar no quesito credibilidade para os brasileiros.

Diretoria
Federação Médica Brasileira – FMB

Centro de Convivência do Idoso realiza tradicional almoço de Páscoa

O Centro de Convivência do Idoso de Riacho das Almas (CCI) realizou nesta quarta-feira (12) o tradicional almoço de Páscoa. De acordo com a secretária de Assistência Social Gilmara Gomes, a confraternização é a culminância de uma série de atividades que vêm sendo realizadas pelo centro desde a semana passada: “Estamos trabalhando com eles os símbolos da Páscoa e principalmente o amor de Jesus por nós. Realizamos palestras, apresentamos textos e fizemos uma grande oficina de artesanato”. Na oficina, os idosos criaram enfeites de tecido, em forma de coelhinhos e cenouras.

Ao todo 50 idosos frequentam regularmente o CCI em Riacho das Almas. Familiares dos idosos também foram convidados a participar do momento. O Prefeito Mário Mota, vereadores e o secretariado municipal também estiveram presentes. Brevemente, o Prefeito agradeceu aos idosos pela oportunidade de aprendizado com a boa idade: “São vocês que nos dão a fortaleza e o carinho que nós precisamos por causa da experiência de vocês. Gostaria de abraçar a todos”, afirmou.

 

Restaurante Popular é reinaugurado e devolvido aos moradores de Petrolina

Um dos equipamentos de maior importância para a população de baixa renda da capital do Sertão do São Francisco voltou a funcionar nesta quarta-feira (12). O prefeito Miguel Coelho reinaugurou o Restaurante Popular de Petrolina. O equipamento, que estava fechado após sofrer vandalismo e saques no final do ano passado, recebeu uma série de melhorias e reformas por meio de investimento superior a R$ 190 mil.

Entre as principais ações para garantir o funcionamento em condições adequadas, a Prefeitura de Petrolina realizou troca de piso, portas e cercas; pintura geral, substituição de mesas, bancos e louças sanitárias; revisão elétrica e implantação de novo gradil. Ainda foram comprados equipamentos para cozinha como panelas, bandejas, refresqueira, além da instalação de uma TV e uma nova decoração para o refeitório.

Durante o evento de reinauguração, o prefeito Miguel Coelho lembrou as condições em que encontrou o equipamento e pediu à população para ajudar na conservação da estrutura. “Quando assumimos a gestão, encontramos o restaurante fechado, quebrado, faltando diversos equipamentos porque foram roubados e quem perdeu de verdade foi a população mais pobre. Agora, não adianta mais ficar procurando quem deixou desse jeito, o que devemos fazer é garantir a preservação e só peço uma coisa à população, cuidem como se fosse seu, pois o Restaurante Popular é do povo de Petrolina.”

Frequentador há mais de dez anos do espaço, José Caldas, conhecido como “Seu Zequinha”, destacou a importância da reabertura do Restaurante Popular para a cidade. “Eu sempre digo que aqui é um lugar bom para quatro itens. Primeiro para o bolso, depois para fome, saúde e amizade. E esse restaurante, que já era bom para todos, ficou ainda melhor depois dessa reforma”, elogiou “Seu Zequinha”.

Com a reabertura, o Restaurante Popular oferecerá, de segunda a sexta, refeições nos horários do almoço e jantar. No expediente da das 11h às 13h, a população pagará R$ 1,50 pelo prato, já entre as 17h e 19h, o centro de alimentação disponibilizará sopas por R$ 0,50. A expectativa é servir em média 800 almoços e 200 jantares, tudo com acompanhamento nutricional.

Armando acerta na Codevasf perfuração de poços no Sertão

A presidente da Codevasf, Kênia Marcelino, assegurou ao senador Armando Monteiro, em audiência, nesta quarta-feira (12), a perfuração de poços em 14 municípios do Sertão, para atenuar os graves efeitos da seca que há seis anos castiga a região. “A ação da Codevasf é fundamental para minimizar as consequências desastrosas da estiagem”, assinalou o senador pernambucano.

Kênia informou a Armando que a Codevasf já está perfurando poços em vários municípios do agreste, região em que, lembrou a ela o senador petebista, os efeitos da seca são mais amplos, pela densidade populacional e pela alta dependência da água de várias atividades produtivas locais, como a produção de jeans e a avicultura.

Os municípios do sertão a serem atendidos com poços pela Codevasf são Tabira, Serra Talhada, Salgueiro, Cedro, Floresta, Betânia, São José do Belmonte, Paranatama, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Maria da Boa Vista, Flores, Granito, Parnamirim e Serrita.

REINCLUSÃO – Armando Monteiro e a presidente da Codevasf acertaram também negociação com os Ministérios da Integração Nacional, ao qual está vinculada a empresa pública, e do Planejamento para a reinclusão no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do projeto de saneamento de Araripina, no Sertão.

O assunto foi tema de audiência anterior com Kênia Marcelino e de reuniões em separado do senador com os ministros Helder Barbalho (Integração) e Dyogo Oliveira (Planejamento).

O projeto foi iniciado em 2011. Acabou suspenso com 84% da rede coletora de 51 quilômetros e 51% da estação de tratamento concluídos. Foi acordado hoje (quarta, 12) que, diante do severo contingenciamento do Orçamento da União, serão liberados R$ 2 milhões ao empreendimento, este ano, de modo a permitir que, após nova licitação, em julho, seja reiniciado, retomando-se plenamente a obra em 2018.

Temer é citado em dois inquéritos

O Globo – Leticia Fernandes, Eduardo Barretto e Eduardo Bresciani

O presidente Michel Temer é citado em dois inquéritos abertos pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). No caso da investigação contra o senador Humberto Costa (PT-PE), delatores da Odebrecht relatam “possível participação” do atual presidente da República num esquema de favorecimento da empreiteira em contratos fraudulentos com a Petrobras. O documento que menciona Temer é fruto da delação de Márcio Faria, ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo, e outros dois executivos.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destacou, porém, que Temer tem “imunidade temporária” por ocupar o cargo de presidente, não podendo ser investigado por atos estranhos ao exercício de suas funções. Procurada, a Presidência da República não quis comentar as menções a Temer nos inquéritos.

Segundo os depoimentos, Temer participou de uma reunião em seu escritório em São Paulo, em 15 de julho de 2010, ao lado dos então deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-AL). Em dezembro, após revelações da revista “Veja” sobre encontro de Temer com o hoje delator Márcio Faria para discutir recursos em troca de favorecimento, o Palácio do Planalto confirmou que o presidente se encontrou com Cunha acompanhado de um “empresário” que tinha interesse em ajudar campanhas do PMDB. À época, o presidente disse que foi um “rápido encontro” e no qual “não se falou em doação nem em obras da Petrobras”

Sete pernambucanos no listão

Por Magno Martins

Enfim, o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, ontem, a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar nove ministros, 29 senadores e 42 deputados federais que fazem parte da chamada “lista do Janot”, conforme antecipou o jornal O Estado de São Paulo. Na lista, sete pernambucanos: os ministros Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cultura), os senadores Fernando Bezerra Coelho (PSB) e Humberto Costa (PT), os deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Betinho Gomes (PSDB), além do ex-prefeito do Cabo, Vado da Farmácia (sem partido).

Também entre os alvos dos novos inquéritos, segundo o site da publicação, estão os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). O teor das decisões de Fachin não foi divulgado oficialmente. O texto da reportagem informa que o jornal teve acesso a despachos do ministro, assinados eletronicamente no último dia 4.

Os pedidos de investigação apresentados em 14 de março ao Supremo pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se basearam nos depoimentos das delações premiadas de 78 executivos e ex-dirigentes da Odebrecht. De acordo com o site da publicação, Fachin autorizou a quebra do sigilo das 83 investigações que ele mandou abrir a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

A chamada “lista do Janot” contém 83 pedidos de abertura de inquérito, 211 pedidos de remessa de trechos das delações que citam pessoas sem foro no STF para outras instâncias da Justiça, sete pedidos de arquivamento e 19 outras providências. Segundo o jornal, o relator da Lava Jato também autorizou a investigação, no próprio STF, de um ministro do Tribunal de Contas da União, de três governadores e de 24 outros políticos e autoridades que, embora não tenham foro no tribunal, estão relacionados aos fatos narrados pelos colaboradores.

Sebrae lança projeto de formalização empresarial em favelas

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vai lançar o Favela Legal, um projeto de estímulo ao empreendedorismo nas duas maiores favelas de São Paulo, Paraisópolis e Heliópolis. A ideia é tirar da informalidade os donos de pequenos negócios em favelas, incluí-los na Previdência Social, contando tempo para aposentadoria, e também aumentar a arrecadação do Estado.

“Você olha na favela tem farmácia, mercearia, tem tudo lá dentro. É uma cidade, mas uma cidade na informalidade. Nós estamos trazendo todos para a formalidade através do programa Microempreendedor Individual [MEI] ou da microempresa. Nós vamos ajudá-los a organizar”, disse o presidente do Sebrae, Afif Domingos. Segundo ele, o projeto será lançado em maio.

Segundo pesquisa Data Popular, utilizada pelo Sebrae como base para idealização do Favela Legal, os mais de 12 milhões de moradores de favelas brasileiras movimentam cerca de R$ 80 milhões. Além disso, a pesquisa identificou que, na opinião dos moradores das favelas, a interferência do Estado é mal vista. Afif disse que pretende fazer uma inclusão social. “Na pesquisa eles falaram que o Estado só atrapalha. Estamos indo dar a eles condição de se formalizarem, de fazer inclusão social”.

Os empresários das favelas passarão por capacitação, como programas de qualificação do MEI. “Vamos fazer esse mutirão dentro dessas comunidades para fazer a regularização das empresas. Eles estão à margem do processo, eles não têm cobertura previdenciária e, por meio do MEI, ele passa a ter essa cobertura. Isso é bom para a Previdência também, porque aumenta a arrecadação”, disse Afif após encontro com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto.

O projeto nas favelas de São Paulo atuará como um piloto e pode ser expandido para outros locais do Brasil. Segundo o assessor especial da Presidência da República, o jurista Gastão Toledo, a ideia foi apreciada pelo presidente. “O presidente gostou muito dessa ideia. Acha que é uma nova maneira de incluir os empreendedores, até agora desconhecidos, no universo da formalidade. E [esse programa] não vai se dar para infernizar a vida deles e sim para facilitar”

Lava Jato: Aécio e Romero Jucá acumulam maior número de pedidos de investigaçã

Ex-governador de Minas Gerais e candidato derrotado à Presidência da República em 2014, Aécio foi citado nas delações feitas por Marcelo Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Sérgio Luiz Neves, Cláudio Melo Filho e Henrique Valladares. Nas denúncias apresentadas ao STF, o Ministério Público Federal (MPF) diz que o tucano praticou os crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.

No primeiro inquérito, os executivos da maior empreiteira do país afirmam à força tarefa da Lava Jato que Aécio recebeu pagamento de vantagens indevidas em seu favor e em benefício de aliados políticos. No segundo, os delatores relataram promessa e pagamento de vantagens indevidas ao senador mineiro em troca do apoio do parlamentar em assuntos de interesse da Odebrecht relacionados às usinas hidroelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira.

O terceiro inquérito aberto para investigar a conduta do senador é baseado nas declarações de Benedicto Barbosa e Marcelo Odebrecht de que pagaram a Aécio Neves e aliados “vantagens indevidas” durante campanha eleitoral em 2014. À Operação Lava Jato, Benedicto Barbosa e Sérgio Luiz Neves disseram que repassaram de forma ilegal, a pedido de Aécio Neves, R$ 5,475 milhões para a campanha eleitoral do então candidato ao governo de Minas Gerais e hoje senador Antonio Anastasia.

O quinto inquérito investigará a suspeita de que Aécio, no início de 2007, recém-empossado para o segundo mandato como governador de Minas Gerais, teria organizado esquema para fraudar processos licitatórios, mediante organização de um cartel de empreiteiras, na construção da Cidade Administrativa (ou Centro Administrativo) de Minas Gerais.

Romero Jucá Atendendo aos pedidos do Ministério Público, dois inquéritos foram abertos para investigar exclusivamente Romero Jucá. Em um deles, os procuradores sustentam que o parlamentarteria recebido R$ 4 milhões para atuar de acordo com os interesses da Odebrecht no Congresso Nacional, auxiliando a aprovação de uma resolução que reduziria a disputa fiscal entre os estados para o desembarque de mercadorias em portos.

Em um segundo inquérito, no qual são citados diversos parlamentares que teriam atuado em favor da empresa no episódio da licitação da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, Jucá teria recebido, segundo o Ministério Público, R$ 10 milhões da empreiteira e da construtora Andrade Gutierrez.

Juntamente com seu filho, Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, o senador é alvo de um terceiro inquérito no qual são apontadas irregularidades com o objetivo de a Odebrecht ver aprovada outra legislação favorável a seus interesses. Para isso, o parlamentar teria solicitado doações a seu filho, que concorria ao cargo de vice-governador de Roraima, no valor de R$ 150 mil.

Em um dos despachos que coloca o maior número de parlamentares do PMDB em investigação, Fachin aceitou inquérito contra o presidente do Senado, Eunício Oliveira, o líder do partido na Casa, Renan Calheiros, o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o deputado Lúcio Vieira Lima, além de Jucá. O Ministério Público Federal pediu para investigar os parlamentares por supostamente participarem de um esquema onde receberam propina para aprovar projetos legislativos de interesse da empresa.