Horário de verão termina daqui a uma semana

O horário de verão acaba no próximo domingo (19), a partir da 0h, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, em vigor desde outubro, tem como objetivo aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o uso consciente da energia elétrica.

A mudança de horário é adotada no Brasil desde 1931, e visa proporcionar uma economia de energia para o país, com um menor consumo no horário de pico (das 18h às 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.

A previsão do governo é que o Horário de Verão deste ano resulte em uma economia de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas. Na edição anterior (2015/2016), a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões.

Jornalistas brasileiros presos na Venezuela já foram soltos, informa Itamaraty

Os dois jornalistas brasileiros da TV Record detidos ontem (11) na Venezuela já foram liberados e devem sair do país vizinho ainda hoje (12), informou o Ministério das Relações Exteriores. O horário da soltura não foi informado. O Itamaraty aguarda os profissionais deixarem o solo venezuelano para manifestar-se em nota sobre o episódio.

Os jornalistas Leandro Stoliar e Gilson Souza foram presos no sábado no estado de Zulia, no norte da Venezuela, aproximadamente às 12h do horário local. A equipe foi detida pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) junto a dois ativistas venezuelanos, José Urbina e María Jose Túa. Segundo a ONG Transparência Venezuela, os jornalistas brasileiros investigavam denúncias de suborno por parte da construtora Odebrecht no país vizinho.

O Itamaraty informou que acompanha o caso desde ontem e que acionou a embaixada e o consulado brasileiros em Caracas, para auxiliar os brasileiros.

A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) repudiou “veementemente” a ação do governo venezuelano em nota. “Tal decisão é abominável e digna apenas de regimes ditatoriais que não aceitam o livre exercício da imprensa e temem a verdade”, afirma o comunicado. Segundo a Abratel, todo o equipamento e o material jornalístico produzido pela equipe foram apreendidos.

Bloco Mulher de Todos os Dias comemora 10 anos de Carnaval

Este ano, o bloco de Carnaval “Mulher de Todos os Dias” completa dez anos de folia. E para celebrar uma década de festa, os foliões vão se concentrar no dia 18, sábado pré-Carnaval, na Rua dos Expedicionários, a partir das 12h.

Orquestras de frevo e passistas irão saudar os festejos de Momo. Nesta edição, os homenageados são a jornalista Jaciara Fernandes, o bloco afro Ilê Dandara comandado pela advogada Lucimery Passos e o colunista Carlos Pinheiro.

“O bloco foi criado para valorizar as mulheres e fico muito feliz em saber que se consolidou no calendário pré-carnavalesco da nossa cidade, junto a outras prévias localizadas na região da Rua João Condé e adjacências”, disse o presidente do Bloco, Josimar Correia.

 

Boas práticas na política em debate na Câmara de Vereadores

Wagner Gil

O ano legislativo nem bem começou e a Câmara de Vereadores de Caruaru já saiu na frente no que diz respeito à reconquista da credibilidade junto à opinião pública, principalmente pelos fatos que aconteceram na legislatura passada. Na última quarta e quinta-feira (8 e 9), a Casa Jornalista José Carlos Florêncio foi sede do seminário Boas Práticas na Política, evento promovido pela Escola do Legislativo Ministro Fernando Lyra. O encontro teve como público alvo vereadores, assessores e servidores da Casa. A professora de Direito, Rita de Cássia, colunista do VANGUARDA, foi uma das palestrantes.

Inicialmente o evento estava programado para acontecer apenas para o pessoal de Caruaru, mas acabou despertando interesse de parlamentares de Belo Jardim, Bezerros, Altinho, entre outras cidades. O coordenador do seminário, advogado Bruno Martins, conversou com o VANGUARDA. “Estamos oferecendo aqui uma oportunidade dos assessores, vereadores e servidores da administração pública se qualificarem e passarem a entender a real importância de suas funções. Estamos trazendo aqui pessoas importantes e experientes da gestão pública e de vários setores, entre eles do Judiciário, representado na pessoa de doutor José Fernando Santos Souza e do suplente de senador Douglas Cintra, que teve uma atuação destacada quando assumiu o Senado”, disse Bruno Martins.

O presidente da Câmara, Lula Torres (PDT), disse que o evento estava cumprindo uma missão de qualificar os servidores, vereadores, além de mostrar a intenção do atual comando da Casa de reconquistar a credibilidade da população. “Nós temos que entender que o agente político tem que evoluir e seguir os passos da sociedade. A sociedade está avançando no sentido de fiscalizar e cobrar resultados da política. Nós, políticos, no dia-a-dia de muito trabalho, muitas vezes perdemos a oportunidade de nos qualificarmos. Hoje a Câmara promove este seminário que atraiu políticos da região. Espero que o evento ajude a melhorar a qualidade de nosso trabalho”, afirmou o pedetista.

O juiz Fernando Santos Souza, que fez sua palestra em relação à improbidade administrativa, disse que “esta é uma oportunidade ímpar na história de Caruaru”. “Hoje estamos vendo o que vem à tona no Brasil, no que diz respeito à improbidade. Precisamos mais deste tipo de encontro.”

Ricardo Liberato (PDT), que foi reeleito em outubro, destacou também a importância do momento que a política está passando na esfera nacional, que acaba refletindo na local. “Tenho a satisfação de participar de um evento que trata das boas práticas na política. Temos a oportunidade de mostrar aos nossos assessores como deverão se conduzir durante nosso mandato. Ética e transparência estarão sempre na frente de nossos compromissos”, disse Liberato. “Além disso, teremos o pleno conhecimento do Regimento Interno, com destaque para a valorização da ética e da coisa pública”, completou.

O ex-presidente e atual primeiro secretário, Leonardo Chaves (PDT), foi quem criou a Escola do Legislativo Ministro Fernando Lyra. “Um de nossos propósitos de criar a escola foi o de qualificar vereadores e servidores. De mostrar a importância da ética na política e no dia a dia da atuação parlamentar.”

Outro vereador que estava presente foi Sérgio Siqueira (PTN). “Este evento foi muito importante no início da legislatura. Teve uma renovação enorme na Câmara e é um momento que temos para nos qualificarmos. Os assessores e demais servidores também estão tendo essa oportunidade. A população precisa acompanhar e participar de perto dessas ações”, finalizou Siqueira.

 

Hacker de celular de Marcela Temer pediu R$ 300 mil para não jogar nome do marido “na lama”

Hacker do celular da primeira-dama Marcela Temer ameaçou jogar nome de Michel Temer “na lama”. Silvonei de Jesus Souza hackeou o celular de Marcela e usou uma mensagem de voz, enviada por ela ao irmão por meio mensagem do WhatsApp, para tentar extorquir dinheiro da mulher de Temer. O caso aconteceu em abril do ano passado, quando Temer ainda era vice-presidente. As informações foram publicadas no site do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, o caso foi tratado com muita discrição pelas autoridades paulistas. O ministro da Justiça afastado para concorrer à vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF),  Alexandre de Moraes, foi quem comandou a criação, pela Polícia Civil, de uma força-tarefa para prender o racker. Na época, Moraes era o secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo. A força-tarefa que apurou o caso envolveu cinco delegados, 25 investigadores e três peritos a missão de cuidar do caso. Alexandre de Moraes foi indicado à vaga na Corte pelo presidente Michel Temer na última segunda-feira (6).

O texto enviado pelo hacker à primeira-dama dizia: “Pois bem como achei que esse video [na verdade, áudio] joga o nome de vosso marido [Temer] na lama. Quando você disse q ele tem um marqueteiro q faz a parte baixo nível… pensei em ganhar algum com isso!!!!”.

Pela não divulgação do áudio, o hacker teria pedido R$ 300 mil. Além do conteúdo do celular, Souza furtou também contas de e-mail de Marcela. De acordo com apuração da Folha de S. Paulo, o “marqueteiro” citado na conversa entre Marcela e o irmão, a que o hacker se refere, é Arlon Viana, assessor de Temer.

Com a denúncia, o hacker foi condenado em outubro do ano passado a 5 anos e 10 meses de prisão por estelionato e extorsão e cumpre pena em Tremembé (SP). No material que embasa o processo contra ele, em outra mensagem o hacker diz que tem “uma lista de repórteres que oferecem [R$] 100 mil cada pelo material”.

Marcela teria respondido que é “do bem” e questionado: “Você acha que isso prejudicaria alguém? Então, você quer dinheiro por causa desse áudio?”.

No inquérito policial que tramitava sob sigilo, a pedido de Temer e Marcela, seus nomes foram trocados nos registros por “Tango” e “Mike”, respectivamente.

Ao jornal, a assessoria de Temer disse que a frase reproduzida pelo hacker em que fala sobre jogar “na lama” o nome de Temer está “fora de contexto, misturando assuntos e referências para fins de chantagem e extorsão”.

Lava Jato: dezenas de parlamentares ainda têm contas a acertar no STF

Em meio as turbulências das crises política e econômica do país, o Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente presidido pela ministra Cármem Lúcia, terá importante papel neste ano em relação às investigações contra políticos com foro privilegiado que tramitam na Corte. A morte do ministro Teori Zavascki, que relatava os processos da Operação Lava Jato no tribunal, é outro importante ponto que precisa ser vencido ante as especulações sobre o comando do novo ministro na condução dos casos. No último dia 2 de fevereiro, o ministro Edson Fachin, por meio de sorteio, herdou os processos da Lava Jato deixados por Teori.

Ao todo, atualmente, tramitam na Corte pelo menos 41 inquéritos que investigam 110 pessoas, das quais 13 são senadores e 29 são deputados. Os primeiros inquéritos que investigam o esquema de corrupção na Petrobras – maior escândalo de corrupção já descoberto no país, também conhecido como Operação Lava Jato e  petrolão – tiveram início em março de 2015. Os números, no entanto, não incluem os chamados “inquéritos ocultos” – quando o processo tramita em segredo de Justiça.

De março de 2015 até hoje, inquéritos já foram arquivados por falta de provas, outros foram abertos e, apesar das 20 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), apenas três delas foram aceitas no tribunal. No entanto, apesar de acatadas, estas ainda não foram julgadas. As últimas 77 delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht, homologadas por Cármem Lúcia durante o recesso do Judiciário, também prometem render muitos novos processos no STF.

Entre os políticos que se tornaram réus e estão em pleno exercício de suas atividades estão os deputados Nelson Meurer (PP-PR) e Aníbal Gomes (PMDB-CE), além da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Atuante e ferrenha opositora ao atual governo, a senadora foi eleita nesta semana à liderança da bancada do PT no Senado.

Entre as denúncias, outras duas também já haviam sido aceitas pelo tribunal e se tratavam do ex-deputado Eduardo Cunha. No entanto, como o ex-presidente da Câmara teve seu mandato cassado, resultando na perda do foro privilegiado (julgamento apenas no STF), suas denúncias foram parar na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde o juiz Sérgio Moro é o responsável pelos casos da Operação Lava Jato em primeira instância, envolvendo pessoas sem foro.

Entre os investigados estão diversos líderes do parlamento brasileiro como o novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), Edison Lobão. O parlamentar responde a dois inquéritos no STF. A comissão que o peemedebista presidirá é uma das mais importantes da Casa. O parlamentar será o responsável, por exemplo, por conduzir a sabatina do ministro que será o sucessor de Teori Zavascki – morto em acidente aéreo no dia 19 de janeiro na região de Paraty (RJ) – no Supremo, onde o magistrado tinha responsabilidade por cerca de 7,5 mil processos. O presidente Michel Temer indicou na última segunda-feira (6) o então ministro da Justiça de seu governo, Alexandre de Moraes.

Na nova composição da Comissão, dez políticos estão entre os investigados no esquema do petrolão. Renan Calheiros, ex-presidente do Senado até o início deste mês e atual líder do PMDB na Casa, também está na lista. Além do processo da Lava Jato, o parlamentar responde a mais de dez inquéritos no tribunal.

UNIFAVIP apoia lançamento do livro de Francisco José

Em comemoração aos 15 anos do seu curso de Jornalismo, a Devry|UNIFAVIP está apoiando e trazendo para Caruaru o evento do lançamento do livro “40 anos no ar”, do jornalista Francisco José. O evento será realizado às 19h, na loja ao lado da Cia. Do Terno, no primeiro piso do Shopping Difusora. O jornalista cederá entrevistas das 10h às 14h e das 18h30 às 19h30, no local do evento.

O livro pode ser adquirido no lançamento por R$ 39,90, mas já está disponível para compra na Livraria Imperatriz, no terceiro piso do Shopping Difusora. O livro é uma coletânea de histórias e experiências ao longo de sua extensa trajetória como repórter e retrata os bastidores das melhores reportagens realizadas pelo mundo.

“A DeVry|UNIFAVIP acredita que é preciso mudar a realidade da comunicação local, antes encabeçada por profissionais e instituições de outras cidades e estados. Visando a troca de experiências entre profissionais da área que o centro universitário apoia eventos como o lançamento do livro”, explica Rosângela Araújo, coordenadora do curso de Jornalismo da instituição.

Temer quer reduzir em 65% das florestas demarcadas na Amazônia, alerta Humberto

O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), criticou o projeto do governo Temer de reduzir em 65% as florestas demarcadas na Amazônia. A ideia do Palácio do Planalto é encaminhar uma proposta ao Congresso Nacional que extingue uma Unidade de Conservação (UC) e reduz drasticamente outras quatro, todas criadas pela presidenta Dilma Roussef.

“Esse é mais um retrocesso desse presidente golpista e sem voto. Estamos vivendo uma época em que a questão ambiental é totalmente defendida por todos os países. Temer vem na contramão e quer acabar com o que ainda temos na Amazônia. É uma completa irresponsabilidade se isso vier se concretizar”, criticou Humberto.

A ideia do governo não eleito é extinguir a Área de Proteção Ambiental (APA) de Campos de Manicoré, diminuir o Parque Nacional (Parna) de Acari, a Reserva Biológica (Rebio) de Manicoré, as Florestas Nacionais (Flonas) de Urupadi e Aripuanã. A área protegida total cairia de 2,6 milhões de hectares para 1,6 milhão de hectares, um decréscimo de 65%. O território perdido para a conservação, de 1 milhão de hectares, é equivalente à metade do estado de Sergipe.

“Vai ser um completo extermínio de plantas e animais que correm risco de extinção. Temer só quer beneficiar os amigos empresários e donos de grandes latifúndios daquela região que só lucrariam com essa redução que o governo quer promover”, lembrou o líder da Oposição.

As unidades que a equipe de Temer quer retalhar têm função estratégica. Elas fecham o cinturão de áreas protegidas, ao longo do sul do Pará e do Amazonas, que impede o avanço do desmatamento em direção ao centro da floresta amazônica. Eles também pretendem impedir a disseminação da grilagem e do desmatamento frente à pavimentação da rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho), ao norte da região.

“Se essa proposta avançar e se transformar em realidade, correremos grande perigo na questão do desmatamento, que vai aumentar a passos largos. Não podemos deixar mais um retrocesso desse acontecer em nosso país. A questão ambiental hoje é um tema de suma importância que não devemos deixar de lado”, ressaltou Humberto Costa.

Laura Gomes comemora testes do Pirangi

Os testes da adutora e do sistema de bombeamento, iniciados nesta sexta-feira (10) pela COMPESA, já produzem o escoamento d’água, por mais de seis quilômetros, em direção ao reservatório do Prata, único a abastecer Caruaru e, no momento, com 78% a menos da sua capacidade de armazenamento. A deputada estadual Laura Gomes acompanhou os testes, na zona rural de Catende.

A ligação das bombas e a operação da adutora foram conduzidas por equipe técnica da concessionária, liderada pelo Diretor de Engenharia Rômulo Santos. A deputada expressou otimismo com a obra que afasta de vez a ameaça de colapso no abastecimento de Caruaru. “Para mim é um momento de alegria testemunhar esse momento vitorioso para a Compesa e para os mais de 350 mil caruaruenses.”

O sistema adutor do Pirangi, de custo superior a R$ 60 milhões, é um empreendimento emergencial destinado a repor a reserva d’água da Barragem do Prata. Situado em boa parte no município de Catende, o conjunto de tubulações, bombas e estações elevatórias, percorre 27 quilômetros do ponto inicial até o poço de captação no Rio da Prata.

“Se tudo correr como os técnicos esperam, teremos água, que é vida, para trazer segurança hídrica à maior cidade do interior de Pernambuco, a nossa Caruaru. Além de beneficiar Agrestina, Altinho, Cachoeirinha, Catende, Ibirajuba, Riacho das Almas, Passira, Cumaru, Sta. Cruz do Capibaribe e Toritama”, finalizou Laura Gomes.

Em abertura do “Governo em REDE”, Marina Silva e Zé Gustavo defendem transparência na gestão

Durante a abertura do 1º Governo em REDE, que reúne em Brasília os prefeitos e vice-prefeitos eleitos pela REDE em 2016, os porta-vozes nacionais do partido, Marina Silva e Zé Gustavo, defenderam que os gestores desempenhem seu papel nos municípios com transparência e que busquem institucionalizar suas conquistas, para que elas sejam duradouras.

“Essa é a nova política: a transparência, a não-partidarização e não ‘fulanização’. A boa gestão é aquela que a gente não fulaniza, nem partidariza. É a aquela que gente institucionalizar. Temos que institucionalizar as conquistas para que elas possam continuar, independente do partido e do governo”, disse Marina, durante a abertura do evento na noite desta sexta-feira.

“A REDE está disposta a trabalhar diretamente com o poder que está na sociedade – e com a sociedade. Temos que mostrar que a política é de onde as soluções devem emergir. Uma as questões fundamentais do nosso governo é como ser mais participativo, como estar mais perto da sociedade. E, para isso, é importante que tenhamos uma prática de transparência, de prestação de contas”, disse o também porta-voz nacional Zé Gustavo.

Marina também fez um alerta aos novos gestores – o de que é preciso trabalhar com transparência e fazer sempre o bom uso do dinheiro público. “Política não é sinônimo de ascensão econômica. Quem usa a política como ascensão econômica, com certeza não deveria estar na política. O que a Lava Jato está mostrando aí é mais do suficiente para que façamos de tudo para ficar longe disso”, disse a porta-voz.

Falando para a plateia de convidados, de prefeitos e vice-prefeitos eleitos, os dois porta-vozes ressaltaram a importância das conquistas do partido, recém-criado e que ainda sofre com a falta de estrutura. “Fizemos uma campanha sem recursos financeiros, sem tempo de televisão e sem o suporte de ter um partido com estrutura. Mas nossa campanha também teve muita criatividade e muito compromisso de fazer uma nova política”, avaliou Marina.

“Na garra, na coragem e na vontade de fazer uma nova política, nós fomos eleitos. E eu digo para vocês: agora o trabalho vai ser puxado mesmo, pois a gente precisa mostrar nossa identidade. E quem vai ajudar nisso, principalmente, são vocês, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, que já têm um mandato. E as pessoas, a sociedade estão de olho em vocês”, disse Zé Gustavo.

“Temos a chance de mostrar na prática a que veio a REDE”, completou. Para Zé Gustavo, o encontro, que dura todo o final de semana, tem o objetivo de construir essa ponte de colaboração entre os eleitos e ajudar a criar o “jeito REDE de governar”, com participação da sociedade, transparência e, sobretudo, inovação e sustentabilidade.