Foto da carteira de motorista poderá conter itens religiosos

Foto da carteira de motorista poderá conter itens religiosos
Poderão ser usados itens como véus e hábitos. Foto: Arquivo Pessoal

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou nesta segunda-feira (8) regra que passa a permitir que os motoristas usem itens de vestuário que cubram parte do rosto e da cabeça na foto da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), desde que seja por motivos religiosos, de crença, queda de cabelo decorrente de doenças ou tratamento médico.

De acordo com a Resolução nº 1.006, os itens de vestuário relacionados à crença ou religião, como véus e hábitos, e relacionados à queda de cabelo por causa de doenças e tratamento médico poderão ser utilizados nas fotos usadas para tirar o documento ou renová-lo, porém a face, a testa e o queixo precisam ficar visíveis.

A legislação mantém a proibição para utilização de óculos, bonés, gorros e chapéus nas fotos da carteira de motorista.

Em 2022, Mãe Francys de Óya conseguiu tirar a fotografia da carteira de motorista (imagem em destaque), no Distrito Federal, com turbante. A mãe de santo agora comemora que a medida passará a vigorar para todo o país. “É de suma importância para valorização, reconhecimento e identidade de axé”, disse.

Em fevereiro deste ano, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou documento ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que informava a intenção do governo federal de alterar as normas sobre trajes religiosos em fotos da CNH. Na ocasião, a AGU argumentou que medida é para respeitar a liberdade religiosa e facilitar o reconhecimento dos cidadãos pelas autoridades de segurança pública, além de ressaltar que não é vedado o uso de roupas religiosas para emissão da carteira de identidade e do passaporte.

No mesmo mês, o STF iniciou julgamento de ação sobre permissão para uso de trajes religiosos que cobrem rosto e cabeça em fotografias de documentos oficiais.  O processo teve origem após uma freira ser impedida de tirar a foto para renovação da CNH vestida com o hábito religioso, em Cascavel (PR).

Parecer da PGR é contra o pedido de soltura do ex-jogador Robinho

Caso Robinho - Pela decisão do STJ Robinho pode ser preso a qualquer momento para que cumpra pena na unidade prisional mais próxima de sua residência, em Santos (SP).  Ex-atacante Robinho durante partida da seleção brasileira. 27/06/2015. REUTERS/Andres Stapff

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou nesta segunda-feira (8) ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer contra a soltura do ex-jogador de futebol Robinho. Na semana passada, a defesa de Robinho recorreu ao Supremo para tirar o ex-jogador da prisão.

Ele foi preso no dia 21 de março, em Santos, para dar início ao cumprimento da pena de nove anos definida pela Justiça da Itália, onde o ex-jogador foi condenado pelo envolvimento no estupro de uma mulher, ocorrido dentro de uma boate de Milão, em 2013.

No parecer, a PGR afirma que não há ilegalidades na decretação da prisão, que foi executada após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologar no Brasil a sentença italiana contra Robinho.

“Acontece que sua culpabilidade não é discutida no processo de homologação de sentença estrangeira, no qual o STJ se limita a realizar juízo de delibação e não reanalisa o mérito da causa, esta já decidida pela jurisdição do Estado requerente. Não há garantia constitucional para que o brasileiro responda em liberdade até o trânsito em julgado da decisão homologatória de sentença estrangeira”, argumentou a procuradoria.

Para a defesa de Robinho, o ex-jogador deve aguardar em liberdade o julgamento do recurso protocolado para anular a decisão do STJ. “O regramento não autoriza a transferência da execução da pena, versando tão somente acerca da possibilidade do nacional ser julgado em seu país de origem, em homenagem ao princípio da extraterritorialidade da lei penal”, afirmam os advogados.

No mês passado, o ministro Luiz Fux, do Supremo, negou o primeiro habeas corpus protocolado pela defesa para evitar a prisão.

Robinho está preso no presídio de Tremembé, conhecido como a “penitenciária dos famosos”. Entre os detentos do local estão Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Gil Rugai, o ex-médico Roger Abdelmassih entre outros.

Regulamentação de redes sociais no Brasil é inevitável, diz Pacheco

Brasília (DF) 25-03-22024 Senador Rodrigo Pacheco durante Coletiva no Senado Federal.  Foto Lula Marques/ Agência Brasil

O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira (8) que a regulamentação das redes sociais no país é inevitável para que não haja discricionariedade por parte das plataformas.

“O que podemos contribuir para efetivação da solução desse debate que se travou nos últimos dias é entregar marcos legislativos que sejam inteligentes e eficientes para poder disciplinar o uso dessas redes sociais no país”, disse o senador, em entrevista coletiva, após manifestações do empresário Elon Musk, dono da rede X, sobre decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Segundo Pacheco, é preciso ter uma disciplina legal sobre o tema, inclusive para evitar que o Poder Judiciário tenha que decidir sobre questões relativas ao uso das redes sociais sem que haja uma lei que discipline o assunto.

“Isso acaba gerando controvérsias como essa que nós vimos de o Poder Judiciário precisar agir em relação a atos antidemocráticos, a violações de direitos, atentado à democracia e isso ser interpretado como algum tipo de censura ou inibição da liberdade de expressão”.

Pacheco citou o projeto de lei sobre a regulação das plataformas digitais, que foi aprovado em 2020 no Senado e agora tramita na Câmara dos Deputados.

“Considero isso fundamental, não é censura, não é limitação da liberdade de expressão, são regras para o uso dessas plataformas digitais para que não haja captura de mentes de forma indiscriminada e que possa manipular desinformações, disseminar ódio, violência, ataques a instituições. Há um papel cívico que deve ser exercido pelas plataformas digitais de não permitir que esse ambiente seja um ambiente de vale tudo vale tudo”.

Outra proposta em debate no Congresso é a que prevê um marco regulatório sobre o uso da tecnologia de inteligência artificial (IA) no país, de autoria do próprio senador Rodrigo Pacheco.

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, considerou “inadmissíveis” os ataques de Musk ao STF. Ele também ressaltou a necessidade de aprovação da legislação sobre inteligência artificial, e disse que o governo apoia a proposta, que está sendo relatada pelo senador de oposição, Eduardo Gomes (PL-TO).

“A melhor resposta que o Brasil pode dar a esse que eu considero um ataque inadmissível à Suprema Corte e à própria soberania brasileira é a resposta político-institucional. De um lado, todo apoio ao trabalho do Judiciário pelos instrumentos de apuração de quem utiliza as redes sociais para atos criminosos. E ao mesmo tempo, o debate político que o Congresso Nacional vem fazendo”

Nos últimos dias, Elon Musk publicou uma uma série de postagens criticando o ministro Alexandre de Moraes e o STF. No sábado (6), ele usou o espaço para comentários do perfil do próprio ministro no X para atacá-lo. Na noite de domingo, Moraes determinou a inclusão de Musk entre os investigados do chamado Inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4.874), que apura a atuação criminosa de grupos suspeitos de disseminar notícias falsas em redes sociais para influenciar processos políticos. Na mesma decisão, o ministro ordena a instauração de um “inquérito por prevenção” para apurar as condutas de Musk

Rodrigo Pinheiro vai pra reeleição com exército de 20 vereadores de 23

Dos 23 vereadores que compõem à Casa Jornalista José Carlos Florêncio, pelo menos 20, vão disputar a reeleição pela base do prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB).

Só não estão com Rodrigo, Kátia das Rendeiras (UB), Mano do Som (PDT) e Fagner Fernandes (PDT).

Seu partido, o PSDB traz dez nomes de mandato. São eles: Bruno Lambreta, Lula Torres, Leonardo Chaves, Ricardo Liberato, Ranílson Enfermeiro, Edmílson do Salgado, Val Lima, Nelson Diniz, Mere da Sáude, Galego de Lajes.

O Podemos traz a segunda maior bancada para o atual prefeito com cinco vereadores de mandato. São eles:Carlinos da Ceaca, Jorge Quintino, Felipe José, Maurício Caruaru e o Irmão Ronaldo. Detalhe é que o Podemos traz ainda três ex-vereadores: Sérgio Siqueira, Heleno Oscar e Duda do Vassoural.

Já o Avante, traz três vereadores para a base de Rodrigo Pinheiro: Cabo Cardoso, Perpétua dantas e Izaac da Saúde, além de dois ex-vereadores (Marcelo Gomes e Zezé Parteira)

Já o Partido Progressistas (PP), traz dois vereadores: Anderson Correia e Aline Nascimento.

Veja lista de pré-candidatos do Podemos; cinco ja são vereadores

Na lista de pré-candidatos a vereador, os cinco primeiros são vereadores:

Carlinhos da Ceaca

Jorge Quintino

Filipe José

Mauricio Caruaru

Irmão Ronaldo

Sergio Siqueira

Heleno Oscar

Duda do Vassoral

Thiago macaco

Wesley Gouveia

Nayara santos

Roberta Costa

Lairton Vieira

Emanuel Mendes

Suelayne

Evinha

Gleyce Kelly

Rockcyane

Alison da farmácia

Adriele

Professor expedito

Anacelia

Veja lista de pré-candidatos a vereador pelo Avante em Caruaru

Perpétua Dantas

Cabo Cardoso –

Izaac da Saúde

Marcelo Gomes

Zezé Parteira

Dedê –

Rui Sales –

Marcos Mercury –

Prof Anderson –

Marcelo Novo Mundo

Monaliza –

Léo da São Gabriel

Egirlene –

Núbia LBT-

Nayara Cartorio

Marta do Rafael –

Sandro Correia –

Almir Salsicha (Fundação de Cultura )

Jeferson Tavares (irmão Pierson Leite)

Brasil tem 575.930 médicos ativos: 2,81 por mil habitantes

Brasília (DF), 14/08/2023 - A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participa da cerimônia de acolhimento dos profissionais do Programa Mais Médicos para o Brasil. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Brasil registra, atualmente, 575.930 médicos ativos – uma proporção de 2,81 profissionais por mil habitantes, a maior já registrada no país. Os dados fazem parte da Demografia Médica 2024, divulgada nesta segunda-feira (8) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Desde o início da década de 1990, o número de médicos no país mais que quadruplicou, passando de 131.278 para a quantidade atual, registrada em janeiro de 2024. No mesmo período, a população brasileira aumentou 42%, passando de 144 milhões para 205 milhões, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de médicos, portanto, aumentou oito vezes mais do que o da população em geral. Entre 1990 e 2023, a população médica registrou crescimento médio de 5% ao ano, contra aumento médio de 1% ao ano identificado na população em geral.

A maior progressão no volume de médicos ocorreu de 2022 a 2023, quando o contingente saltou de 538.095 para 572.960 – um aumento de 6,5%. Com índice de 2,8 médicos por mil habitantes, o Brasil tem hoje taxa semelhante à registrada no Canadá e supera países como os Estados Unidos, o Japão, a Coreia do Sul e o México.

Para o CFM, o crescimento foi impulsionado por fatores como a expansão do ensino médico, sobretudo nas últimas duas décadas, e pela crescente demanda por serviços de saúde.

Escolas médicas

Dados da Demografia Médica mostram que, atualmente, há 389 escolas médicas espalhadas pelo país – o segundo maior número no mundo, atrás apenas da Índia. A quantidade de faculdades de medicina no Brasil quase quintuplicou desde 1990, quando o total chegava a 78. Nos últimos dez anos, a quantidade de escolas médicas criadas (190) superou o total de todo o século passado.

“O CFM vê com muita preocupação a velocidade de abertura de novas escolas médicas e do aumento das vagas em escolas já existentes. A abertura de vagas em escolas médicas é algo de interesse público e deve acontecer por necessidade social”, destacou o supervisor do estudo e conselheiro Donizetti Giamberardino.

“A preocupação do conselho hoje é que se forme médicos de boa qualidade e com princípios éticos, a fim de atender à população”, completou.

Desigualdade

Apesar do significativo aumento no contingente de médicos brasileiros, o CFM considera que ainda há um cenário de desigualdade na distribuição, na fixação e no acesso aos profissionais.

“O Brasil hoje tem número razoável de médicos registrados nos conselhos regionais de medicina, quando comparado às principais nações do mundo. Mas um dos principais problemas ainda é a distribuição desses médicos no país continental que é o Brasil”, avaliou Giamberardino.

Os números mostram que a maioria dos profissionais opta por se instalar nos estados do Sul e do Sudeste e nas capitais, devido às condições de trabalho. Os que vivem no Norte, no Nordeste e em municípios mais pobres relatam falta de investimentos em saúde, vínculos precários de emprego e ausência de perspectivas.

“Esse fato, por si só, trás muita dificuldade de acesso. Acesso é um princípio fundamental do Sistema Único de Saúde (SUS), adotado pelo Brasil em sua Constituição como direito do paciente”, destacou o conselheiro. “Se nós permitirmos que a medicina obedeça a uma lógica de mercado, atendendo às riquezas regionais, vamos promover desigualdade.”

Perfil

A idade média dos médicos em atividade no Brasil é 44,6 anos. Entre os homens, a idade média é 47,4 ano. Já para as mulheres, 42 anos. Observa-se também uma diferença no tempo de formação entre os gêneros: em média, os médicos têm 21 anos de formados, enquanto as médicas têm 16 anos.

Em 2023, os homens ainda representavam, ligeiramente, a maioria entre os médicos com até 80 anos, respondendo por 50,08% do total, enquanto as mulheres representavam 49,92%. Em 2024, a estimativa é que o número de médicas ultrapasse o de médicos. Atualmente, entre os médicos com 39 anos ou menos, as mulheres já constituem maioria, representando 58% em comparação a 42% dos homens.

“Se observarmos os profissionais hoje abaixo de 40 anos, a maioria é formada por mulheres”, destacou Giamberardino. “É uma característica das profissões. A mulher está impondo o seu justo papel de liderança e reconhecimento. Medicina se mede por conhecimento e só tem liderança na medicina quem tem conhecimento.”

Distribuição

O estudo mostra ainda que o aumento no número de médicos ao longo das últimas décadas não resultou em distribuição igualitária pelo país. O Sudeste tem proporção de profissionais superior à média nacional, de 2,81 por mil habitantes. A região tem a maior densidade e proporção de médicos; 3,76 por mil habitantes e 51% do total de médicos, enquanto abriga 41% da população brasileira.

Em contraste, o Norte exibe a menor proporção de médicos (1,73 por mil habitantes), ficando significativamente abaixo da média nacional. O Nordeste, com 19,3% dos médicos e 26,8% da população, apresenta uma razão de 2,22 médicos por mil habitantes, também abaixo da média nacional.

O Sul, por sua vez, com 15,8% dos médicos e 14,8% da população, registra 3,27 médicos por mil habitantes, enquanto o Centro-Oeste, com 9% dos médicos e 8,1% da população, tem 3,39 médicos por mil habitantes, ambos acima da média nacional.

Nas capitais, a média de médicos por mil habitantes alcança o patamar de 7,03, contra 1,89 observada no conjunto das cidades do interior. Ao analisar os extremos dessa distribuição, Vitória registra a maior densidade: 18,68 médicos por mil habitantes. Em contrapartida, no interior do Amazonas, a densidade é de 0,20 médico por mil habitantes.

“O número de médicos é razoável, mas ainda é mal distribuído. Se nós crescermos sem uma política de fixação, isso vai aumentar a desigualdade”, ressaltou Giamberardino.

“Aumentar o número de médicos é algo muito simplista. Precisamos de uma rede de assistência que deve começar pela atenção primária. Esse número de médicos não merece comemoração. Precisamos estar preocupados com a formação desses médicos, que eles continuem num processo de aprendizado. O curso de medicina não é terminativo. O médico necessita de uma obrigação de atualização”, concluiu.

TRE abre terceiro dia de julgamento que pode cassar Moro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, fala à  imprensa

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná retoma nesta segunda-feira (8) o julgamento que pode levar à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato. Será a terceira sessão para analisar o caso, que está prevista para começar às 14h.

Se for cassado pelo TRE, Moro não deixará o cargo imediatamente porque a defesa poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se a eventual cassação for confirmada pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher a vaga do senador. Ele também poderá ficar inelegível por oito anos.

Até o momento, o julgamento está empatado em 1 a 1. Na segunda-feira (1º), primeiro dia do julgamento, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza votou contra a cassação. Na quarta-feira (3), o desembargador José Rodrigo Sade se manifestou a favor da cassação.

No mesmo dia, após o empate na votação, a desembargadora Claudia Cristina Cristofani pediu vista do processo (mais tempo para analisar) e suspendeu o julgamento. Faltam os votos de cinco magistrados.

O tribunal julga duas ações nas quais o PT, o PL e o Ministério Público Eleitoral (MPE) acusam Moro de abuso de poder econômico pela suposta realização de gastos irregulares no período de pré-campanha, nas eleições de 2022.

No final de 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve “desvantagem ilícita” em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos “altos investimentos financeiros” realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo União.

Para o Ministério Público, foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões, oriundos do Fundo Partidário, com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões. Para o PT, foram R$ 21 milhões.

Defesa

No primeiro dia do julgamento, a defesa de Moro defendeu a manutenção do mandato e negou irregularidades na pré-campanha.

De acordo com o advogado Gustavo Guedes, Moro não se elegeu no Paraná pela suposta pré-campanha “mais robusta”, conforme acusam as legendas.

Sobre os gastos, Guedes disse que as quantias foram” infladas” pela acusação. “Não houve caixa 2 nas eleições, não houve irregularidade. Então, se cria uma tese bem criativa de abuso na pré-campanha”, completou.

Líder comunitário do 1º distrito de Caruaru, Wallyson Henrique se filia ao PSD em Caruaru

Wallyson Henrique, administrador público por formação, especialista em saúde pública e gestão em seguranca pública se filiou ao PSD, e será candidato na base do prefeito Rodrigo Pinheiro.

Wallyson já foi assessor especial da então deputada Raquel Lyra, já passou pela Fundacao de Cultura de Caruaru, CELPE e Governo de Pernambuco. Com vasta experiência agora coloca à disposição seu nome para o legislativo de Caruaru. Wallyson também é aluno do RenovaBr maior escola de formação política do Brasil.
Morador do Sítio Murici, conhece de perto as dificuldades do homem, da mulher e dos jovens da zona rural.

“Estou colocando meu nome a disposição para uma pré-candidatura ao legislativo municipal, Quero ser o porta-voz dos menos favorecidos. Tá na hora de renovar a Câmara Municipal de Caruaru, e a juventude precisa se colocar a disposição, quem quer mudar a política tem que estar dentro da política. “

Pernambuco soma 324 assassinatos em março; Recife tem mês mais violento dos últimos 7 anos

Pernambuco voltou a registrar alta na violência no terceiro mês de 2024. De acordo com as estatísticas divulgadas pela Secretaria de Defesa Social (SDS), 324 mortes violentas intencionais foram somadas pela polícia em março. O aumento foi de 6,57% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando 304 pessoas foram mortas.

A situação mais preocupante está no Recife, que registrou 80 assassinatos em março. O crescimento foi de 73,9% em relação ao mesmo período de 2023, quando 46 pessoas foram assassinadas. Esse foi o pior resultado dos últimos sete anos, perdendo apenas para março de 2017, quando 96 mortes foram somadas pela polícia. As informações são do Jornal do Commercio.

Parte expressiva dos assassinatos na capital pernambucana e no Estado, em março, tem relação com o tráfico de drogas e com a disputa de territórios entre facções rivais, o que indica que a polícia precisa traçar novas estratégias para tentar interromper o aumento desses crimes.

“Há pequenos grupos se matando entre si”, reconheceu o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, durante reunião convocada para discutir os desafios da segurança pública, na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), na última quarta-feira (3).

Segundo ele, diferentemente de outros estados do Nordeste, facções como Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) não estão instaladas em Pernambuco. “Nós temos faccionados que vieram praticar crimes aqui (no Estado) e acabaram presos, e alguns que estão soltos e que têm vinculação com esses dois grandes grupos criminosos. Eles (PCC e CV) são os principais fornecedores de drogas para as mais diversas pequenas facções, tropas, bondes, que existem em Pernambuco”, disse.

No acumulado do ano, entre janeiro e março, Pernambuco somou 989 mortes violentas intencionais. Aumento de 9,16% em relação ao primeiro trimestre de 2023. Naquele período, 906 pessoas perderam a vida para a violência.

Nas estatísticas de mortes violentas intencionais, como atualmente são classificadas pela SDS, estão incluídos os homicídios, feminicídios, latrocínios (roubo seguido de morte), lesões corporais seguidas de morte e óbitos decorrentes de intervenção policial.

Outras regiões de Pernambuco

Com exceção da Zona da Mata, as outras regiões de Pernambuco também apresentaram aumento da violência em março de 2024.

Na Região Metropolitana do Recife (incluindo a capital), 168 pessoas foram assassinadas. Crescimento de 30,23% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 129 registros.

No Agreste, 69 mortes foram somadas pela polícia. Sete a mais que em 2023. Aumento de 11,2%.

No Sertão, 40 pessoas foram mortas em março. Houve um registro a mais do que no mesmo período do ano passado. O crescimento foi de 2,56%.

Já na Zona da Mata, o resultado surpreendeu. A polícia registrou 47 assassinatos no último mês. Uma queda de 36,5% em relação ao mesmo período de 2023, quando 74 pessoas foram mortas.

Meta distante de ser alcançada

A meta do Juntos pela Segurança, anunciada pela governadora Raquel Lyra em novembro de 2023, segue distante de ser alcançada em Pernambuco. Diferentemente do Pacto pela Vida, que estabelecia uma redução anual de 12% nos assassinatos, o atual programa de segurança prevê uma queda de 30% nas mortes até o final de 2026 (tendo como base o resultado de 2022).

Sob críticas e após a troca dos titulares das polícias Civil e Militar, a governadora passou a participar semanalmente das reuniões do Juntos pela Segurança. Em fevereiro, representantes do Poder Judiciário foram convocados a colaborarem com ações para agilização dos processos criminais e, consequentemente, diminuição da impunidade.

Queda de braço com as forças de segurança

Em meio ao resultado insatisfatório, o governo estadual enfrenta uma forte queda de braço com as forças de segurança.

Na última quinta-feira (4), em assembleia, os delegados decidiram não aceitar a proposta apresentada pela gestão estadual em relação ao pedido de reajuste salarial e valorização da carreira. Por causa disso, a Associação de Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) afirmou que iria ampliar a operação padrão das atividades.

Além de não aderir ao Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES) desde o início do ano, agora a categoria não vai mais participar das operações de repressão qualificada, que, em sua maioria, não deflagradas para prender facções especializadas em tráfico de drogas e homicídios.

Parte da Polícia Militar de Pernambuco também está em embate com o governo estadual por causa do projeto de lei que acaba com as faixas salariais dos praças. Enquanto a gestão apresentou uma proposta de extinção das faixas por etapas, até junho de 2026, a categoria quer que isso ocorra ainda em 2024.

Numa votação apertada e tensa, na última semana, a Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou o projeto de lei, que seguiu para análise de outras comissões antes de chegar ao plenário.

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