Semana começa com inscrições abertas para 116 concursos públicos

Congresso em Foco

A Universidade Federal do Mato Grosso do Sul abriu concurso público para preencher vagas para o cargo de professor (assistente e auxiliar). O maior salário oferecido será de R$ 8.639,50 e o menor, R$ 2.018,77. As inscrições estão abertas até o próximo dia 17. Para se inscrever, o candidato deverá pagar uma taxa que varia de R$ 59 a R$ 250,50, a depender do cargo pretendido.

No município baiano de São Félix do Coribe, distante 600 Km de Salvador, a prefeitura abriu inscrições para a primeira seleção do ano. São oferecidas vagas para os cargos de agente de endemias, enfermeiro, técnico em laboratório, técnico em radiologia, técnico em saúde bucal, técnico em contabilidade, assistente social, auditor fiscal, biólogo, farmacêutico, médico clínico geral, ginecologista, ortopedista, pediatra, médico plantonista hospitalar, psiquiatra, nutricionista, odontólogo, psicólogo, fonoaudiólogo, pedagogo, cirurgião-dentista, educador físico, professores nas áreas de Letras, Geografia, História, Matemática e Biologia. Os salários variam de R$ 880,00 a R$ 12.000,00, por jornada de trabalho de 20 a 40 horas semanal. As inscrições devem ser feitas até o dia 10 de julho e a taxa de inscrição varia de R$ 75 a R$ 100.

A Prefeitura de Acrelândia encerrará ao meio-dia desta segunda (6), as inscrições para o concurso que busca preencher 13 vagas para professores, sendo sete de início imediato – as demais serão para o cadastro de reserva. As inscrições são gratuitas, mas devem ser feitas na sede da Secretaria Municipal de Educação.

Continuam abertas as inscrições para o concurso público que será realizado em Água Boa (MT), cujo objetivo é contratar mais de 150 profissionais dos níveis fundamental, médio e superior. O menor salário é de R$ 1.033,23 e o maior, R$ 19.564,11. As inscrições devem ser feitas até o próximo dia 16 e as taxas variam de R$ 40 a R$ 140.

Delação de Cerveró envolve 11 políticos e meio de bilhão de reais em propina

Em sua delação premiada, o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró apontou o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina em negócios da estatal e da BR Distribuidora, uma de suas subsidiárias. Cerveró também delatou nominalmente 11 políticos como beneficiários do esquema de corrupção. De acordo com O Globo, as cifras são ainda maiores, já que os valores não foram atualizados e não há informação de quanto foi pago em parte dos negócios.

A transação que rendeu maior repasse de propina, segundo ele, foi a compra pela Petrobras da petrolífera argentina Pérez Companc, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 2002. De acordo com Cerveró, o negócio rendeu US$ 100 milhões a integrantes do governo FHC. Algo em torno de R$ 354 milhões, conforme o câmbio da última sexta-feira.

Segundo o Globo, o ex-diretor da Petrobras contou que recebeu US$ 300 mil (R$ 1 milhão) em 2007 por outra transação envolvendo a Pérez Companc. A mesma quantia, relatou ele, foi paga ao lobista Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB.

De acordo com a reportagem, Cerveró disse que a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, rendeu US$ 15 milhões (R$ 53,1 milhões) em propina para o ex-senador Delcídio Amaral, Fernando Baiano e o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, entre outros. Outros R$ 4 milhões foram pagos a Delcídio em razão da reforma da refinaria. Em 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que Pasadena causou um prejuízo de US$ 792,3 milhões (R$ 2,8 bilhões) à Petrobras.

Presidente do conselho administrativo da estatal à época do negócio, a presidente afastada Dilma Rousseff diz que foi induzida a erro por causa do relatório “tecnicamente falho” apresentado por Cerveró. O ex-diretor da empresa, no entanto, alega que a presidente sabia de todos os detalhes da compra da refinaria.

Nestor Cerveró apontou, ainda, o pagamento de pelo menos US$ 24 milhões (R$ 84,96 milhões) em propina pela compra de sondas. Nesse caso, ele citou como beneficiários o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e Delcídio, entre outros.

Ainda segundo o Globo, o ex-diretor da Petrobras afirmou que a compra de blocos de petróleo em Angola gerou propinas de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões para a campanha presidencial do PT de 2006, quando Lula era candidato à reeleição. Ele indiciou outros R$ 26 milhões em propina para o senador Fernando Collor (PTC-AL), envolvendo contratos da BR Distribuidora. Os ex-presidentes negam envolvimento com irregularidades

Para Janot, ministro do Turismo recebeu dinheiro do petrolão

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, atuou para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS. De acordo com a Folha de S.Paulo, as informações constam do despacho em que Janot pede ao Supremo a abertura de inquérito contra o peemedebista, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro.
Segundo a Folha, o procurador-geral vê indícios de que parte do dinheiro desviado da Petrobras abasteceu a campanha de Henrique Eduardo ao governo do Rio Grande do Norte em 2014. Naquele ano, ele perdeu a disputa para Robinson Faria (PSD).

No pedido de inquérito, Janot diz que os dois peemedebistas atuaram para beneficiar empreiteiras no Congresso, recebendo doações em contrapartida. Eles são suspeitos de corrupção e lavagem de dinheiro.

“Houve, inclusive, atuação do próprio Henrique Eduardo Alves para que houvesse essa destinação de recursos, vinculada à contraprestação de serviços que ditos políticos realizavam em benefício da OAS”, escreveu Janot. “Tais montantes (ou, ao menos, parte deles), por outro lado, adviriam do esquema criminoso montado na Petrobras e que é objeto do caso Lava Jato”, completou.

De acordo com o jornal, esta é a primeira vez que o procurador-geral liga os repasses feitos para Henrique Eduardo aos desvios ocorridos na Petrobras. O peemedebista foi ministro do Turismo do governo Dilma e voltou ao cargo com Michel Temer.

Por tramitar de maneira oculta, ainda não há informação se o ministro Teori Zavascki autorizou ou não a abertura do inquérito. Ainda segundo a Folha, a investigação tem como base mensagens apreendidas no celular de Pinheiro. No pedido, Janot diz que Cunha, a exemplo do ministro, recebeu valores indevidos, em forma de doações oficiais, por ter atuado em favor de empreiteiras.

“Verificou-se não apenas a participação de Henrique Eduardo Alves nesses favores, como também o recebimento de parcela das vantagens indevidas, também disfarçada de ‘doações oficiais’”.

Na prestação de contas da campanha de Alves, há o registro do recebimento de R$ 650 mil da OAS. Outros R$ 4 milhões, doados pela Odebrecht, são considerados suspeitos por Janot, porque as doações foram feitas a pedido de Cunha para um posterior acerto da Odebrecht com a OAS, conforme o procurador-geral.

Segundo a reportagem, o pedido de inquérito também cita outros nomes fortes do governo Michel Temer, como o próprio presidente interino, o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Moreira Franco (secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimento). Janot faz referências a uma doação de R$ 5 milhões que Pinheiro teria feito a Temer e afirma que o pagamento tem ligação com a obtenção da concessão do aeroporto de Guarulhos, atualmente com a OAS.

Renan impediu busca e apreensão contra Aécio Neves no Senado, diz jornal

Com o objetivo de coletar dados para o inquérito que apura a acusação de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) atuou para “maquiar” dados da CPI dos Correios, em 2005, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal autorização para executar uma operação de busca e apreensão no Senado. Segundo apuração do jornal Folha de S. Paulo, a medida foi cancelada depois que o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), informou que estava liberado o acesso irrestrito aos documentos.

A denúncia foi levantada pelo então presidente da CPI dos Correios, o ex-senador Delcídio do Amaral. Segundo o depoimento de Delcídio, no acordo de delação premiada à Operação Lava Jato, Aécio atrasou o envio de dados do Banco Rural à CPI para “apagar dados bancários comprometedores” e evitar que a apuração de fraudes na instituição levasse a nomes do PSDB. O pedido da PGR foi feito por meio de uma ação cautelar sigilosa expedida no mês passado. Janot decidiu pedir a busca e apreensão depois que o jornal O Globo divulgou que os documentos da CPI haviam sido deslocados do arquivo do Senado para outro setor da Casa a pedido de Aécio.

Segundo a Folha, à época, o ministro do STF Gilmar Mendes chegou a autorizar o pedido, fazendo ressalvas de que a ação fosse discreta e acompanhada por um oficial de justiça do Supremo. A operação só não ocorreu porque Renan emitiu uma nota contestando a informação de que os documentos da CPI teriam sido manipulados indevidamente encaminhou ao STF uma petição informando que os documentos eram públicos e estavam à disposição da Justiça.

O gabinete de Aécio Neves divulgou nota afirmando “a solicitação do senador Aécio Neves ao Senado seguiu estritamente a legislação vigente, que permite que qualquer cidadão peça pesquisa de documentos oficiais, o que foi feito pelo setor competente do Senado, como atesta documento oficial”. E ainda avaliou a decisão do ministro como “adequada, pois contribui para garantir transparência ao processo”.

Temer reavalia Pelaes para secretaria de mulheres

Folha de S.Paulo – Gustavo Uribe

Com a repercussão das declarações e suspeita contra a ex-deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP), o presidente interino, Michel Temer, reavalia a indicação da peemedebista para a chefia da secretaria de políticas para as mulheres, vinculada ao Ministério da Justiça.

O governo federal decidiu ampliar a pesquisa sobre o histórico público e judicial da presidente do PMDB Mulher antes de dar posse a ela do cargo. Nas palavras de um assessor presidencial, com o que foi revelado até o momento, tornou-se “insustentável” a permanência dela no posto.

Como a indicação de Pelaes partiu de uma sugestão da bancada feminina na Câmara dos Deputados, o presidente interino pretende conversar antes com as representantes da frente parlamentar.

O peemedebista pretende tomar uma decisão no início desta semana. Para o lugar da peemedebista, os dois nomes mais cotados pelo presidente interino são de Solange Jurema e Nancy Thame, ambas do PSDB, mesmo partido do ministro Alexandre de Moraes (Justiça).

Apontada pelo Ministério Público Federal como integrante de uma “articulação criminosa”, Pelaes foi nomeada na sexta-feira (3), em decisão publicada no Diário Oficial da União.

Segundo relatório da Procuradoria-Geral da República, ela é suspeita de envolvimento no esquema desmantelado pela Operação Voucher, em 2011. Na época, foi citada no escândalo ligado a uma ONG fantasma que havia celebrado convênio com o Ministério do Turismo dois anos antes.

Questionada pela Folha, Pelaes respondeu, por meio da assessoria: “Eu confio no trabalho da polícia e da Justiça e estou tranquila de que tudo será esclarecido”.

Além disso, a peemedebista se posicionou contra o aborto em casos de estupro durante as discussões sobre o projeto do Estatuto do Nasciturno, em 2010, durante seu mandato na Câmara dos Deputados, o que gerou polêmica entre entidades feministas.

Paulo Câmara cria Comitê por Serviços Ambientais

Um decreto assinado pelo governador Paulo Câmara, neste domingo (05.06), criou o Comitê Executivo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), grupo que vai formatar os critérios para a execução do programa de incentivo à preservação do meio ambiente pernambucano. A medida é mais um instrumento desenvolvido pelo governo para intensificar as áreas de recuperação da Mata Atlântica no Estado. O anúncio aconteceu durante uma visita ao Viveiro Florestal de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, município da Região Metropolitana do Recife (RMR). Antes de oficializar o comitê, o gestor plantou uma muda da espécie Oitizeiro na reserva iniciada por Eduardo Campos.

No Dia Internacional do Meio Ambiente, o chefe do Executivo estadual destacou os esforços do governo para avançar nas políticas ambientais. “Esse trabalho, iniciado por Eduardo Campos, continua forte. Nós já avançamos em diversas áreas, e a prova disso é o reflorestamento feito no Viveiro de Suape, que conta hoje com 1,6 milhão de mudas”, disse Câmara, lembrando que, no dia 05 de junho de 2012, o ex-governador deu início ao Programa de Recuperação da Mata Atlântica plantando a primeira muda da espécie Oitizeiro.

Com relação à criação do comitê executivo, o governador disse que o decreto é um passo importante para o andamento do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). “Nós vamos premiar quem faz ações em defesa do meio ambiente. Antes, nós tínhamos a cultura de punir quem degradou a natureza. Agora, Pernambuco vai evitar que isso aconteça”, assegurou Câmara.

Raquel Lyra participou do Maior Quentão do Mundo

 A deputada estadual Raquel Lyra (PSDB) participou da 14ª edição da festa do Maior Quentão do Mundo, na noite deste sábado (04), no bairro Agamenon Magalhães, em Caruaru. Este ano foram distribuídos 560 litros da bebida para o público. “As comidas gigantes se transformaram em um grande movimento, resgatando o São João de rua, que precisa ser cada vez mais valorizado e incentivado”, disse Raquel, bastante cumprimentada pelos presentes.

Bruno Lagos comemora Dia Mundial do Meio Ambiente 


No Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, o Rotary Club Norte desenvolveu uma ação de plantio também para festejar os 25 anos do Rotary. O engenheiro Bruno Lagos participou da plantação de 25 árvores em uma área verde da rua Antônio Apolônio de Oliveira, no bairro Universitário. O espaço deverá ser adotado pelo Rotary.
“Isso é pensar em sustentabilidade. Isso é contribuir com a cidade”, enfatizou Bruno.

Geraldo assina Pacto pela Mata Atlântica

A cidade do Recife celebra, de hoje até a próxima sexta-feira (10), a Semana do Meio Ambiente com diversas atividades ligadas à sustentabilidade, educação ambiental e ampliação do verde nas vias públicas. Na manhã deste domingo (5), data que celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, o prefeito Geraldo Julio deu início às atividades comemorativas com a assinatura do Pacto pela Mata Atlântica, que garante a inclusão da capital pernambucana nesta ação nacional de restauração do bioma.

“Temos um pedaço muito pequeno de Mata Atlântica no Brasil que precisa ser cuidado, preservado e restaurado. Hoje, assinamos esse pacto nacional, que firma o compromisso do Recife nesta iniciativa. Uma boa forma de darmos início a essa Semana do Meio Ambiente, que terá várias atividades, tanto aqui no nosso Jardim Botânico, quanto em outros espaços da cidade como o Econúcleo da Jaqueira”, explicou o prefeito Geraldo Julio.

O Pacto pela Mata Atlântica é uma iniciativa de caráter nacional que reúne ONGs, empresas e órgãos públicos com o objetivo de restaurar o bioma. Com a adesão ao Pacto, o Recife, que possui cerca de 6.400 hectares de Mata Atlântica, vai contar com apoio técnico especializado na realização de projetos de restauração e ampliação do bioma. Além disso, o acordo prevê parceiras que poderão promover a implantação de mosaicos e corredores ecológicos, uso sustentável dos recursos naturais, instrumentos de fiscalização e controle, políticas de pagamento por serviços ambientais.

Na ocasião, o gestor municipal deu início às atividades de comemoração da Semana do Meio Ambiente, que vai contar com diversas atividades para envolver e sensibilizar as pessoas na preservação do verde. O prefeito assistiu ainda à apresentação do espetáculo infantil “Casamento de Rosinha com seu noivo reciclado”, e realizou o plantio de duas mudas, ao lado de seus filhos e da primeira-dama, Cristina Melo.

Efeito Lava Jato: Odebrecht demite 50 mil empregados

Desde o início do terremoto Operação Lava Jato,  a Odebrecht já demitiu 50 mil pessoas. Além disso, a dívida da companhia foi a R$ 110 bilhões, acendendo o sinal amarelo entre seus credores. Ainformação é de reportagem do Estado de S.Paulo deste domingo.

O presidentee da empresa, Marcelo Odebrecht  está preso há quase um ano e poderá sair da cadeia após formalizar sua delação premiada – o que deve atingir 13 governadores e 36 senadores.  O que preserva a empresa é sua diversificação por atividades e também por países.

“Duas peculiaridades deram fôlego para o grupo: a atuação em 21 países e a diversificação em 15 áreas de negócios. Cerca de 61% das receitas vem do exterior. Dois negócios resistiram ao turbilhão: a petroquímica Braskem e Odebrecht Ambiental, de saneamento. Eles compensaram as perdas e fizeram a receita ir de R$ 107 bilhões em 2014 para R$ 132 bilhões em 2015”, diz a reportagem.