Gonzaga: Corrupção deve ser combatida diariamente

Em entrevista a um programa de rádio, o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) afirmou que a corrupção deve ser combatida diariamente e não apenas em casos pontuais. O parlamentar alegou que existe corrupção em todos os meios.

“Existe ladrão em todos os locais, não apenas na política. No Ministério Público, na justiça e, principalmente, nos meios de comunicação existe corrupção. E ela deve ser combatida e os seus envolvidos punidos”, disse.

Patriota referiu-se às denúncias de irregularidades no governo, mas também ao caso de dois jornalistas que teriam recebido juntos mais de R$ 8,3 milhões de reais em publicidade estatal no Governo Dilma. Trata-se de Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif, este último um dos mais qualificados jornalistas de economia do País, recebeu — no período em que o PT esteve no poder — 5,7 milhões de reais. Ele é um dos críticos mais consistentes do projeto tucano e um dos defensores mais frequentes do projeto petista no plano nacional. Já o jornalista Paulo Henrique que faz uma cruzada visceral em defesa dos governos do PT e uma crítica persistente e agressiva ao tucanato, faturou 2,6 milhões de reais no mesmo período. Dilma repassou R$ 11 milhões a blogueiros só este ano.

Gonzaga Patriota acredita que uma reforma política mais eficiente seria uma das alternativas para combater a corrupção e ainda completou dizendo que essa prática é generalizada e hoje é uma forma de se fazer negócios, o que envolve múltiplos atores.

Parecer da CCJ poderá livrar Cunha da cassação

Na véspera da votação do parecer pedindo a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) apresentou nesta segunda-feira, 6, parecer à consulta feita à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa que pode salvar o peemedebista da cassação. Se aprovado pelo colegiado, o parecer poderá fazer com que o plenário da Câmara adote um rito diferente do usado até então nos processos por quebra de decoro parlamentar como o de Cunha.

No parecer, Lira recomendou que o plenário da Câmara deverá deliberar sobre um projeto de Resolução com a decisão final do Conselho de Ética, e não o parecer do relator. Decidiu também que cabem emendas a esse projeto e que elas não podem ser prejudiciais ao representado. Além disso, recomendou ainda que o projeto de Resolução deverá ser “simplesmente arquivado”, com a consequente absolvição do parlamentar processado, caso a projeto seja rejeitado pelo plenário.

Entenda como o parecer, se aprovado pela CCJ, pode ser favorável a Cunha:

– Ao propor que o plenário vote um projeto de Resolução e não um parecer vindo do Conselho de Ética, Lira abre espaço para que a proposta – seja cassação ou punição mais branda – sofra alterações de mérito no plenário da Câmara. A regra em vigor até o momento estabelecia que o plenário votasse o parecer do relator, que não permite emendas. Pela proposta do aliado de Cunha, se o conselho aprovar o pedido de perda de mandato, o plenário poderá aprovar uma emenda abrandando a punição.

– Lira deixa claro sua intenção de favorecer o peemedebista ao responder na consulta que é permitido emenda, desde que ela não prejudique o representado. Isso significa que se o conselho aprovar uma suspensão de mandato, por exemplo, o plenário não poderá incluir uma emenda pela cassação.

– Outro ponto do parecer de Lira favorável a Cunha abre espaço para o arquivamento sumário do processo disciplinar. Se o projeto de resolução – como defende Lira – não for aprovado com os 257 votos necessários, o representado é simplesmente absolvido. O entendimento em vigor até então na Câmara era que, caso um parecer do conselho fosse derrotado pelo plenário, o que seria colocado em votação na sequência seria a representação original dos partidos. No caso de Cunha, a representação do PSOL e da Rede pede a cassação do mandato.

Recursos

A consulta original relatada por Lira é de autoria do deputado Wellington Roberto (PR-PB), membro da chamada “tropa de choque” de Cunha. Ela foi encaminhada na semana passada à CCJ pelo presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), também aliado do peemedebista. O parecer do Lira deve ser votado na sessão desta terça-feira, 7, da CCJ. Segundo assessores técnicos da Câmara, caberá ao presidente da Casa acatar ou não a decisão da comissão. Ele poderá acatar a decisão monocraticamente ou submetê-la antes ao plenário.

Há dúvidas, porém, em relação à possibilidade de recurso à decisão monocrática do presidente da Câmara de acatar ou não as recomendações aprovadas pela CCJ. Alguns técnicos afirmam que deputados poderão recorrer em plenário, enquanto outros dizem que não há previsão regimental para essa contestação. Deputados não estão impedidos, no entanto, de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assunto.

Programa Governo Presente chega à Gravatá no próximo dia 13‏

No próximo dia 13 deste mês, Gravatá, receberá o Programa Governo Presente, uma ação do Governo do Estado que, em conjunto com a Prefeitura e secretarias municipais, trará dezenas de serviços e ações integradas para os gravataenses. A ação, que seguirá até o dia 18, irá ofertar diversos serviços para comunidades carentes da cidade. São eles: emissão de documentos, palestras educativas, seminários de mediação de conflitos, atendimento médico, capacitações, entre outros.

O interventor do município, Mário Cavalcanti, recebeu em seu gabinete na última sexta-feira (3), a secretária executiva de Articulação Social de Pernambuco, Olívia Soares, e equipe técnica que, na ocasião, apresentaram ao gestor toda a estrutura que a ação oferece nas cidades onde já foi realizada, a exemplo de Caruaru, no Agreste. Também participaram da reunião o assessor especial, Walter Werner, Laurisabel Pinheiro (Assistência Social), Maria Ângela Andrade (Educação), Luci Lopes (Ipseg), Irnaldo Pedro (Guarda Municipal), Pricylla Lopes (Turismo), e Roberto Teixeira (Governo, Comunicação e Imprensa).

O Governo Presente irá atender as comunidades com maior vulnerabilidade social. Elas serão contempladas com ações nas escolas e associações de bairro. O Dia D do evento será no sábado (18), quando na Escola Monsenhor José Elias de Almeida (Caic) acontece a feira de serviços das 8h às 12h.

Durante a reunião ficou definido que as secretarias do município irão mapear as ações pontuais necessárias para a cidade e, em seguida, encaminhar à organização para que outros serviços sejam ofertadas durante a semana na cidade.

Exemplar da Tocha Olímpica dos jogos Rio 2016 permanece em Gravatá‏

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A partir do dia 20 de agosto o Memorial de Gravatá, situado na Rua Cleto Campelo, no Centro, contará com mais uma peça em seu acervo. É que a Tocha Olímpica, que passou pela cidade no último dia 31 de maio, permanecerá no município como patrimônio histórico. O exemplar olímpico ficou na cidade graças ao apoio do Trade Turístico e do comércio local.

Antes de chegar ao Memorial, o exemplar da Tocha passará por um revezamento entre as empresas que colaboraram para a aquisição da mesma. Até o dia 08 de deste mês, a Tocha Olímpica permanecerá no Condomínio Chamonix e, posteriormente, revezará entre os seguintes locais: do dia 09 a 14 de junho, na Farmácia 10; de 15 a 23 do mesmo mês, no Condomínio Champerry; de 24 a 31 de junho, no Hotel Portal de Gravatá; de 01 a 07 de julho, no Supermercado Soberano; de 08 a 14 de julho, na Bebelu Sanduíches; de 15 a 21 de julho, no Barito Restaurante; de 22 a 28 de julho, no Caroatá Home Center; de 29 de julho a 04 de agosto, no Privê Serrano; de 05 a 11 de agosto, no Bar do Pirata; 12 a 19 de agosto, Lisarb Compensados, madeiras e ferragens.

Com exceção dos condomínios, os demais estabelecimentos comerciais estarão abertos para a visitação da população que quiserem conhece o símbolo olímpico.

“Esta é uma forma de deixar registrado no município este ato histórico que, no futuro, não sabemos se voltará a acontecer em Gravatá. Com o apoio dos comerciantes e condomínios foi possível adquirir esta peça que, desde a compra, foi doada ao Memorial de Gravatá. Lá, ela ficará exposta à população e visitantes”, destacou a secretária de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer, Daniela Alecrim.

São João da Macuca completa 27 anos

macuca

De 23 a 25 de junho, a Macuca completa 27 anos celebrando o São João. E como não poderia ser diferente, o capitão Zé da Macuca prepara o sítio para receber um acampamento e arma uma festa com muitas brincadeiras, música e cortejo, mantendo viva a tradição junina no interior do Estado. O lote promocional com pacote para os três dias da festa já está a venda por R$ 90,00.

O sanfoneiro Didi Caxiado fica com a responsabilidade de abrir a programação musical da festa. No sábado, 24, Edmílson do Pífano começa a festa para esquentar o Salão para a Forrólindense que fecha a noite. A despedida do São João da Macuca começa com o tradicional Cortejo do Boi da Macuca, repleto de carros de boi, cavalos e pessoas a pé, acompanhados pela Orquestra do Maestro Oséas. A partir das 18h, no sítio, o Conjunto Bole-Bole e o Quarteto Olinda retomam o festejo no palco.

Colégio Motivo realiza São João Solidário em Caruaru

No próximo dia (10), o Colégio Motivo Caruaru irá realizar o São João Solidário 2016. Os alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio irão se apresentar com trajes típicos ao som das músicas populares do mês de junho.

Além do clima de confraternização, a solidariedade será mais uma vez vivenciada pelos estudantes. Na quadra do colégio, os alunos do Ensino Fundamental II irão montar barracas onde serão vendidas comidas típicas. O valor arrecadado nas vendas será doado a instituições assistidas pelo colégio. No ano passado, o Centro de Educação Popular Maria Mãe de Misericórdia, no bairro do Salgado, foi contemplado com as doações. A entrega foi realizada pelos próprios alunos que passaram a tarde em atividades com as crianças carentes.

Após as apresentações das quadrilhas quem anima a festa é o cantor caruaruense Valdir Santos. A festa começa a partir das 16h na quadra do colégio.

Artigo: A triplicidade contratual da gestação sub-rogada

A TIPICIDADE CONTRATUAL DA GESTAÇÃO SUB-ROGADA
 
Amanda Gondim Dantas Rodrigues, é estudante de Direito da Universidade Católica e estagiária do Escritório Rodrigues & Tabosa.
 
O direito de família é um dos ramos do direito que mais tem sofrido modificações com a evolução da sociedade, sobretudo após a promulgação da Constituição Federal de 1988 e com os valores e princípios por ela implementados. Hoje, a instituição familiar está fundamentada e instrumentalizada em favor da afetividade. Através dela, a família deixou de ser aquela constituída unicamente pelo casamento e pela filiação carnal, passando a ser tecida pela complexidade das relações afetivas, que o ser humano constrói entre a liberdade e a responsabilidade. Em outras palavras: houve a flexibilização das configurações familiares e o rompimento com o modelo exclusivista, matrimonial e biológico anterior.  

Os crescentes avanços biotecnológicos, principalmente quanto às técnicas de reprodução humana assistida, repercutem diretamente no âmbito familiar, uma vez que garantem ao indivíduo mais uma possibilidade de criação do vínculo de filiação e, consequentemente, trazem a necessidade de novos delineamentos jurídicos para a respectiva adequação do ordenamento aos referidos progressos. Essas técnicas podem subdividir-se em: doação de gametas e cessão de útero. A última, também conhecida como gestação por sub-rogação, maternidade por substituição, maternidade solidária e, popularmente identificada como barriga de aluguel. Trata-se de procedimento que envolve a participação de terceira pessoa no projeto parental e tem sua prática cada vez mais difundida no Brasil.

Entretanto, apesar de sua reconhecida importância na concretização de projetos parentais – seja por indivíduos que desejem constituir família individualmente, casais homoafetivos ou até mesmo casais heterossexuais incapazes de contemplar a gestação natural – e, consequentemente, substancial participação no exercício da dignidade humana, a referida técnica não encontra regulamentação legal no país, estando sua aplicação limitada à normas de natureza ética, como a Resolução 2.121/2015 do CFM, que por sua vez são destituídas de caráter cogente. Um dos requisitos exigidos pela retromencionada Resolução, para a realização da gestação sub-rogada, é o estabelecimento de termo de compromisso entre as partes interessadas no projeto parental. Termo este gerador de polêmicas no âmbito jurídico no que concerne à sua validade. 

As técnicas de reprodução humana possuem reflexos interdisciplinares, abrangendo não apenas a esfera do Direito, como também da bioética, da religião, da questão cultural, social e do biodireito. Por estar inserida nessa realidade complexa que envolve ciências variadas é que inexiste pacificação quanto ao tema.

Tendo em vista a multidisciplinaridade de searas afetadas pela consideração de validade contratual do termo de compromisso da gestação por substituição, torna-se mais dificultoso, porém necessário, o seu reconhecimento, pois que a ausência de normas jurídicas que regulamentem tal instituto gera grande insegurança jurídica relativamente ao trato acordado entre as partes. Além disso, pode pôr em risco a efetivação do direito constitucional da liberdade de planejamento familiar e ensejar a criação de inúmeros conflitos judiciais em razão de uma prática indiscriminada e do livre arbítrio percebido pelos magistrados na solução de tais litígios. 

Os novos valores trazidos pela Constituição Federal de 1988, como anteriormente aludido, dissolveram com o modelo tradicional de família matrimonializada, biológica, patriarcal e inflexível, mormente com a inserção do princípio da igualdade – que legitimou a pluralidade de arranjos familiares – conjugado com a liberdade de planejamento familiar, prevista pelas vias constitucional e infraconstitucional, conferindo aos cidadãos autonomia de escolha na constituição da entidade familiar que melhor lhe adeque.

Nesse mérito, é possível afirmar que as inovações tecnológicas em matéria de reprodução humana assistida repercutiram diretamente no direito de família, pois que são meios acessórios de planejamento familiar. Ademais, os novos procedimentos médicos, em especial a gestação por sub-rogação, representaram um grande avanço à parcela da população incapaz de gerar sua prole de maneira natural, passando essa minoria a ter a ciência como aliada na elaboração de projetos parentais.

Contudo, recai sobre o instituto da cessão de útero além de grande estigma social, relutância na sua recepção formalizada, o que prejudica a qualidade de vida dos grupos que dele se beneficiam, em razão da condição de vulnerabilidade à que são expostos. A ausência de limitação legal oportuniza uma autonomia descomedida, com possível violação de princípios jurídicos, bioéticos e de biodireito.

A problemática do tema gira em torno de três pontos: 1. a falta de amparo legal acarreta insegurança jurídica ao termo de compromisso, revestido apenas por normas éticas; 2. a regulamentação mediante nova tipificação contratual não prevista no ordenamento também gera insegurança, posto que rompe com as regras que norteiam os contratos; e 3. a admissão da validade conforme as espécies contratuais existentes representaria uma verdadeira objetificação do ser humano e afronta à dignidade humana.

Considerando a restritiva legislação contratual do ordenamento jurídico brasileiro e o estágio atual dos valores culturais, religiosos e morais relativamente à maior parte da sociedade, não há, hoje, capacidade de comportar a prática da maternidade de substituição lícita e o reconhecimento de sua validade contratual. Isto porque apesar do contrato existir, não atende a todos os requisitos gerais dos negócios jurídicos, o que acaba por obstar a sua validade. Ele existe, mas é inválido. Todavia, é incontestável que o emprego de tal técnica tem dado saltos quantitativos no âmbito nacional, incidindo diretamente sob diversas questões controversas, mormente quanto ao direito de família e as relações que dele emanam, que ficam sem solução enquanto não há uma normatização a respeito do tema, não podendo a legislação ignorar e ficar inerte à realidade que acomete grande parte da população.

Destarte, não encontrando solução ou respaldo para a polêmica aqui analisada no conjunto de normas que regem o país, é mister que se busque, através do direito comparado como instrumento de auxílio na construção e interpretação de regras que devem vigorar nacionalmente ou da priorização da análise das propostas de lei em andamento a respeito do assunto, a forma mais satisfatória de converter a situação precária dos que dependem desse instituto para concretizar seus projetos parentais, além da adequação do ordenamento jurídico brasileiro à realidade social, haja vista a insustentabilidade de uma legislação inflexível frente à dinamicidade das relações humanas, que interferem diretamente no âmbito jurídico.

 
 

Gelo impróprio para consumo foi apreendido no Pátio de Eventos

O departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde apreendeu, neste domingo (05), 488 sacolas de gelo impróprio para consumo, ou seja, sem o selo sanitário, no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga. Foram 1.464 quilos de gelo em cubos, onde as embalagens não possuíam o “selo sanitário”, que é exigido pela lei Estadual 15.566 de 02/09/2015.

O selo indica/atesta que o gelo foi produzido observando todos os aspectos de higiene, desde a água utilizada até o armazenamento nas unidades de distribuição, evitando riscos à saúde do consumidor. “É extremamente importante que as pessoas só consumam o produto quando virem o selo na embalagem, caso contrário, podem acionar a equipe da Vigilância Sanitária pelo whatsApp: (81) 9-8648.3534. Todos os dias de festa nós fazemos uma vistoria nas barracas”, destacou o Diretor da Vigilância Sanitária, Paulo Florêncio

Assim como no ano passado, a equipe da Vigilância está munida com tablets, mapeando toda a área de fiscalização. As autuações são on-line e isso facilita a ação dos trabalhadores da prefeitura.

Campanha de vacinação contra a gripe atinge 95,5% de cobertura

Mais de 47,6 milhões de pessoas já se vacinaram contra a influenza neste ano, o que representa uma cobertura de 95,5% do público-alvo da campanha, composto de 49,8 milhões de pessoas. Esta população é considerada de maior risco para desenvolver complicações causadas pela doença. Apesar de a campanha ter encerrado no dia 20 de maio, a vacinação prossegue em alguns estados e municípios, já que o Ministério da Saúde disponibilizou 54 milhões de doses da vacina – uma reserva técnica de 4,2 milhões de doses acima do quantitativo de pessoas que integram o público prioritário.

O público-alvo é formado por crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis. As pessoas deste último grupo são mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença. As crianças que tomaram a vacina pela primeira vez neste ano devem retornar aos postos de saúde para aplicação da 2ª dose até o dia 20 de junho.

De acordo com o balanço, o Distrito Federal se destacou vacinando até esta segunda-feira (6) quase a totalidade de seu público-alvo (99,5%), seguido pelos estados de São Paulo (97%), Espírito Santo (95,25), Paraná (93,2%), Rondônia (93%), Santa Catarina (92,9%), Goiás (92,5%) Minas Gerais (91,8%), Rio Grande do Sul (90,8) e Alagoas (90,1%). Os outros estados seguem com cobertura acima da meta de 80%, com exceção do Acre (76,2%) e Roraima (76,9%).

“A vacina é segura e é a principal arma para a gente reduzir as complicações, casos graves e óbitos decorrentes da gripe, assim como evita contaminar as pessoas que convivem conosco e que podem ser suscetíveis a complicações”, alertou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

Até o momento, a região Sudeste apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 93,9% de imunização, seguida pelas regiões Sul (92,3%); Centro-Oeste (90,9%); Nordeste (87,2%) e Norte (86,3%). Dentre os grupos prioritários para vacinação, os trabalhadores da saúde apresentam, até o momento, a maior cobertura, com 4,5 milhões de doses aplicadas, o que representa 110,4% dos profissionais a serem vacinados. Em seguida estão as puérperas, com 374 mil vacinadas (101,9%); 19,7 milhões de idosos (94,4%); crianças de seis meses a menores de cinco anos, com 10,8 milhões de vacinados (84,2%); 1,6 milhão de gestantes (74,1%).
Com 530 mil doses aplicadas, 85% dos indígenas já foram vacinados. Como a vacinação deste grupo é realizada em áreas remotas, a atualização dos dados segue outra dinâmica. Também foram aplicadas 463,6 mil na população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional, e 9 milhões de doses nos grupos de pessoas com comorbidades. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, o que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esses grupos não há meta específica de vacinação.

Após o encerramento da campanha nacional, no dia 20 de maio, o Ministério da Saúde recomendou a continuidade da vacinação aos estados que não atingiram a meta. Ficou a cargo dos estados e municípios, no entanto, avaliar se já tinham sido esgotadas todas as possibilidades de vacinação dos grupos-alvo. A partir desta análise, os estados foram orientados a definir o novo público a ser incluído na campanha, de acordo com as necessidades locais. Vale ressaltar que a vacina da gripe tem duração de um ano, e não deve ser devolvida.

Paulo Câmara ficará neutro em Caruaru

Por Inaldo Sampaio 

O governador Paulo Câmara ficará neutro da disputa eleitoral pela prefeitura de Caruaru. Foi o que ele garantiu lá, sábado passado, antes de abrir oficialmente os festejos juninos ao lado do prefeito José Queiroz. A notícia foi bem recebida pelo deputado Tony Gel (PMDB), que tentará governar a cidade pela terceira vez e enfrenta a concorrência na Frente Popular do vice-prefeito Jorge Gomes (PSB), o candidato de Queiroz. Com a neutralidade do governador, o vice Raul Henry estará liberado para subir no palanque de Tony Gel, que é a principal esperança do PMDB em Pernambuco nas próximas eleições. Caso conquiste a prefeitura de Caruaru e mantenha a de Petrolina, o PMDB poderá animar-se para disputar o governo estadual em aliança com o PSDB. Convém lembrar que os tucanos estão afastados do PSB e vão precisar de um palanque em Pernambuco para o seu candidato a presidente da República em 2018