OPINIÃO: Quatro pilares para alcançar uma gestão de excelência

Por Erik Penna*

Muito se tem falado sobre a excelência no mundo dos negócios. Mas como engajar toda equipe para conseguir uma alta performance e conquistar a verdadeira excelência nos resultados?

Um bom exemplo a ser seguido é o da maior e melhor empresa de entretenimento do mundo: a Disney. Ela recebeu no ano passado mais de 132 milhões de convidados e, através de uma gestão de excelência, consegue espetaculares níveis de retenção que chegam a 70% nos parques e 90% dos seus clientes da rede hoteleira retornam.

É possível destacar 4 importantes pilares na gestão de excelência Disney que, com muito trabalho e boa vontade, podemos aplicar em nosso cotidiano profissional. De propósito, enumero em ordem decrescente abaixo. Veja:

4) Rentabilidade: sim, a gestão de excelência de uma empresa objetiva o lucro, deseja superar as expectativas de clientes, mas também dos shareholders/acionistas com ótimos resultados financeiros no final ciclo contábil.

Mas só conseguem isso se:

3) Clientes externos: quando os clientes estão encantados com um atendimento espetacular e serviços excepcionais, conseguem propiciar uma verdadeira experiência de compra. Ferramentas como a denominada “Múltiplas Formas de Escuta” é vital para manter a empresa sempre oxigenada com pesquisas e opiniões de clientes. E o que dizer então da enorme atenção com tantos detalhes na hora de recepcionar as pessoas, desde a acolhida até a despedida nos parques ou hotéis? Pontos fundamentais numa gestão que surpreende e agrega valor e, por isso, o cliente se sente valorizado, feliz ao se deleitar com os chamados “momentos mágicos”, e a consequente e intensa aquisição de produtos e serviços ofertados pela Disney.

Mas isso se concretiza se:

2) Clientes Internos: quando os cast member – membros do elenco, como são chamados os funcionários na Disney, estiverem satisfeitos e motivados. É fundamental que os funcionários prestem um serviço de ponta. A qualidade do serviço interno precisa ser excelente, mas para isso acontecer, é fundamental ter profissionais bem treinados, engajados, com orgulho de vestir aquela camisa e que por tudo isso fazem verdadeiramente a diferença. É preciso identificar e reter talentos e, mais do que isso, valorizar o empenho de cada um, afinal: “Se não  puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço.” (Dave Weinbaum).

Mas tudo isso só é possível se:

1) Liderança: líderes excelentes que inspiram pessoas e transformam resultados.
Tudo começa aqui, na liderança evolutiva, gestores compromissados com a mudança transformacional que guiam através do exemplo. Eles levam o treinamento a sério, motivam pessoas a agir pelo que acreditam e valorizam conseguindo, assim, extrair o máximo dos talentos que compõem a organização. Jim Collins, autor do livro “Empresas Feitas para Vencer”, ousa afirmar que o principal ativo das empresas não são as pessoas, são as pessoas CERTAS. São esses líderes que reconhecem e recompensam os funcionários extraordinários que fazem a diferença e, transbordando entusiasmo, cheios de uma atitude amigável e proativa, norteados diariamente pela matriz de prioridades da Disney: Segurança, Cortesia, Show e Eficiência, estão sempre determinados a conseguirem o aplauso exterior, mas também seu mérito e aplauso interior.

Não é por acaso que um dos motes do RH da Disney é “Contratamos atitude, depois treinamos habilidades”.

É fundamental, ainda, saber contratar respeitando a cultura organizacional. Só para dar um exemplo, a missão da Disney é proporcionar alegria aos seus clientes, portanto, Bob Iger, CEO da The Walt Disney Company, disse em entrevista à revista Veja que, para trabalhar lá, é preciso, entre outras características, ser otimista, bem humorado e empático.

O sucesso é uma consequência natural e a implementação desses pilares da excelência geram resultados espetaculares e marcas impressionantes. A Disney acaba de ser eleita a marca mais amada do planeta, segundo pesquisa feita pela APCO Worldwide.

Será que é possível aplicar isso em nossa gestão? Eu penso que sim, mas para quem acha que não, o próprio Walt Disney responde: “Eu gosto é do impossível porque lá a concorrência é menor”.

*Erik Penna é especialista em vendas, consultor, palestrante e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender” e “Motivação Nota 10”.

Desemprego ameaça o avanço social

Da CartaCapital

O desemprego baixo e o aumento real da renda, diferenciais da economia brasileira no cenário mundial na última década, deram lugar a sucessivas elevações da taxa de desocupação e a um forte declínio dos rendimentos, e ameaçam o avanço social. Depois de despencar de 12,3% em 2003 para 4,8% em 2014, o desemprego subiu para 8% entre fevereiro e abril, segundo divulgou o IBGE na quarta-feira 3, com base na pesquisa Pnad Contínua, apurada em trimestres móveis. Em comparação ao período entre novembro e janeiro, 511 mil postos de trabalho foram fechados.

Com o resultado, cresce a probabilidade de o desemprego atingir 9% no fim deste ano, apontam projeções de diversos economistas com base no conceito de população economicamente ativa ampliada, do IBGE. A escalada desde o início do ano está mais ligada a uma deterioração da atividade econômica desde 2013 do que a fatores recentes, como o ajuste fiscal, pois o mercado de trabalho funciona de maneira defasada em relação aos demais agregados macroeconômicos. A queda do PIB em 0,2% no primeiro trimestre deste ano, a contenção de gastos públicos, a redução do crédito, as altas dos juros, os cortes orçamentários e a piora das expectativas de consumidores e empresários só tendem a agravar o problema. A diminuição de 4,62% na arrecadação federal em abril, no declínio mais acentuado desde 2010, intensifica as dispensas e pode comprometer os objetivos do pacote do governo. Com a retração, as vendas do comércio caíram 5,8% em maio em São Paulo, informa a Associação Comercial.

O caso de José Djalma de Souza, 40 anos, é típico das incertezas atuais dos trabalhadores. Operador de máquinas por 12 anos na Mercedes-Benz, em São Paulo, foi incluído no ano passado em um programa de lay-off, suspensão temporária do contrato de trabalho para preservação de vagas e qualificação profissional. O metalúrgico recebeu 1,3 mil reais mensais durante um semestre, retomou o trabalho, mas em novembro foi relacionado em um segundo lay-off, de 750 funcionários. Agora será um dos 500 afetados pelo corte anunciado em maio pela empresa. Os 7 mil funcionários restantes na linha de produção entrarão em férias coletivas obrigatórias. “O lay-off deveria ser usado apenas para qualificação, não para a empresa jogar o trabalhador fora”, protesta. Apesar do mau momento, Souza acredita na superação da crise em dois anos. “Espero que a presidente Dilma aprove o Programa de Proteção ao Emprego proposto por centrais sindicais. As atividades nas montadoras e autopeças poderiam ser retomadas.” A preocupação de Souza tem motivação familiar. Seu filho formou-se em um curso do Senai e deve começar a trabalhar em uma montadora neste mês.

A previsão de um desemprego de 9% no fim do ano não é consenso. O economista Fábio Romão, da LCA consultores, projeta 6% em dezembro. As suas explicações para a estimativa inferior à média do mercado são a mudança estrutural da população economicamente ativa, com ampliação das faixas de maior idade e das aposentadorias, e o retorno gradual dos jovens que adiaram o ingresso no mercado de trabalho para estudar, antes uma opção possibilitada pela elevação da renda familiar. Com o aumento das dispensas, isso deverá mudar. “Muitos aposentados não voltam a trabalhar e não acredito que os jovens retornarão todos de uma vez ao mercado.” Mesmo abaixo de outras projeções, o porcentual estimado por Romão, caso se concretize, representará um saldo líquido de 277,7 mil postos de trabalho eliminados neste ano, computadas todas as admissões e demissões.

A ascensão do desemprego é acompanhada por uma redução expressiva da renda dos trabalhadores. Pelo terceiro mês consecutivo, a variação diante do mesmo mês do ano anterior mostra uma perda real. As quedas foram de 0,5% em fevereiro, 3% em março, e 2,9% em abril. De 2006 a 2012, descontada a inflação, a renda teve um acréscimo médio anual de 3,5%. O processo arrefeceu em 2013, com uma variação positiva de 1,8%. Voltou a melhorar em 2014, mas cresceu 2,7%, um avanço igual à menor taxa anual do período de 2006 a 2012. “Depois de 11 anos seguidos de ganhos reais da renda, é muito provável que em 2015 ocorra uma queda real da ordem de 1,2%”, prevê Romão.

Segundo uma pesquisa da Fipe com base em informações da recrutadora Catho, o salário médio de admissão registrou uma queda real de 1,4% entre abril de 2015 e o mesmo mês do ano anterior e os novos admitidos são contratados por um salário 10,4% menor comparado àquele dos demitidos. A situação contrasta com a do ano passado, quando 92% das categorias de trabalhadores obtiveram aumentos reais, de 1,39% na média, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. “Nos últimos quatro anos, o mercado de trabalho mostrou muita resistência à deterioração econômica. Presumivelmente, essa situação demoraria a se modificar, mas a taxa de desemprego caiu muito rápido e a renda despencou. Há uma assimetria preocupante aí, entre a demora da melhora do mercado de trabalho e a sua deterioração rápida”, diz o economista André Biancarelli, professor do Instituto de Economia da Unicamp.

A ampliação do número de postos de trabalho com carteira assinada, uma conquista dos anos recentes, sofreu um retrocesso. O emprego formal caiu 1,9% em abril de 2015 ante o mesmo mês de 2014, e o sem carteira diminuiu 1,6%, uma indicação de um recrudescimento da precarização.

A regressão econômica e social deve se aprofundar. “A mobilidade social descendente começou em 2013 e afeta principalmente aqueles mais frágeis, que se beneficiaram recentemente. Um total de 684 mil jovens adultos com idades entre 25 e 29 foi deslocado para baixo de 2012 a 2013, o equivalente a 4,4% da população desta faixa etária. Um impacto superior àquele sofrido pelo conjunto da população, de 2,8%”, afirma o economista Waldir Quadros, professor da Facamp. A parcela mais escolarizada foi a mais atingida. No total, cerca de 5 milhões de indivíduos descenderam socioeconomicamente em 2013, aponta Quadros, autor de um estudo sobre o assunto. “Diante da estagnação na economia, é possível que o mau desempenho da mobilidade social tenha se mantido em 2014. Nesse caso, parece bastante plausível admitir que o cenário de retrocesso social tenha contribuído com as dificuldades que Dilma Rousseff enfrentou nas últimas eleições.”

Os problemas da economia se acentuaram com o fim do ciclo excepcionalmente longo de valorização das commodities, entre 2002 e 2012, benéfico às exportações de soja e minério de ferro, principais produtos vendidos pelo País. No período, a participação de primários na pauta global de exportações avançou 8 pontos porcentuais. O crescimento desses itens nas exportações brasileiras subiu 14 pontos porcentuais. O aumento do PIB até dois anos atrás dependeu fortemente dos bons preços obtidos por essas matérias-primas, um dos principais sustentáculos da melhora da distribuição de renda promovida nos dois mandatos de Lula e no começo da primeira administração de Dilma.

A correlação entre a situação econômica externa favorável e a criação de empregos é elevada. Em sete dos dez anos do chamado superciclo de commodities, a criação de postos de trabalho formais, com carteira assinada, superou 1 milhão por ano. Em 2010, totalizou 2,1 milhões de vagas. A redução prevista para este ano, de 277,7 mil empregos, no caso de a desocupação ficar em 6%, supera o fechamento de 196 mil postos em 1999 e só fica abaixo da eliminação de 581,7 mil vagas em 1998.

A queda da receita das exportações de commodities correspondeu a um aumento da importação de industrializados, com impacto negativo na manufatura local. Em abril, a produção industrial recuou 1,2% sobre março e o declínio no ano chegou a 6,3%. A variação negativa de 4,8% acumulados nos últimos 12 meses é a maior desde dezembro de 2009, quando chegou a 7,1%.

Crônico na indústria, o desemprego chegou ao setor de serviços, o de maior participação no PIB, com o fechamento de 7,5 mil postos de trabalho em abril em relação ao mês anterior, segundo o Ministério do Trabalho. O segmento reúne 30% das pequenas e médias empresas. Cerca de 56% desses estabelecimentos estão no comércio, que encerrou 20,8 mil vagas no período, e 14% na indústria, que eliminou 53,8 mil empregos. Na construção civil, a perda totalizou 23 mil vagas.

A crise econômica afeta trabalhadores e empresários, especialmente os pequenos. Marcos Bassanezi, dono da Fábrica de Puffs, em Osasco (SP), pressionado pela redução do consumo e a alta do dólar, demitiu quatro funcionários. Três deles foram aproveitados pela Eletropaulo, em atenção a uma recomendação do ex-patrão. “As micros e pequenas empresas precisam se resguardar. Uma única ação na Justiça pode fechar a minha firma”, diz Bassanezi. Ele está muito preocupado com o ajuste fiscal. “As microempresas acabam sendo mais afetadas pelas medidas do governo e os consumidores não têm dinheiro.”

O governo Dilma saltou de um keynesianismo rastaquera para uma austeridade tosca. O risco de errar novamente a dose é alto, o que pioraria ainda mais uma economia já na UTI.

Congresso do PT rejeita mudança na política econômica do governo

Da Agência Brasil

O PT rejeitou hoje (13), durante a reunião de encerramento do 5º Congresso Nacional do partido, em Salvador, proposta para mudar a estratégia econômica do governo da presidenta Dilma Rousseff, apresentada por integrantes da legenda e colocada em votação no plenário. Todas as deliberações aprovadas no congresso vão constar no documento final do encontro, chamado Carta de Salvador.

Durante o congresso, o PT também decidiu manter aliança política com PMDB. Por maioria de votos, os delegados do partido encaminharam ao Diretório Nacional a deliberação final sobre as formas de financiamento da legenda. No entanto, prevalece a decisão anterior da cúpula da legenda de não aceitar mais doações financeiras de empresas.

As emendas que criticavam o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e propunham a volta da cobrança da CPMF, conhecido como imposto do cheque, foram rejeitadas pela maioria. No discurso de encerramento do congresso, o presidente do PT, Rui Falcão, defendeu apoio dos militantes ao governo da presidente Dilma Rousseff.

“Todo o debate que foi feito revela que, depois desse congresso, o PT vai ter que mudar mais. O PT não será mais o mesmo, seja nas suas relações internas, seja acentuando nossa autonomia de formular políticas públicas em relação ao nosso governo, que nós apoiamos, mas queremos que avance. Queremos dar sustentação, mas queremos empurrar também para que a gente não ingresse numa fase recessiva e para que nosso país volte à trajetória de desenvolvimento econômico”, disse Falcão.

O presidente também prestou solidariedade a João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do partido, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Falcão defendeu ainda manifestações livres e democráticas, como as passeatas em defesa dos direitos LGBT, conhecidas como Parada Gay.

“Vaccari foi preso injustamente, numa campanha nítida para tentar criminalizar o PT. Ele não fez nada além de seguir as orientações partidárias e nossas diretrizes, no que dizia respeito à arrecadação financeira. Vaccari nunca se apropriou de nenhum centavo em benefício próprio, nunca cometeu nenhuma irregularidade, e está sendo incriminado, porque o alvo específico é atingir nosso partido”, declarou o presidente.

Na quinta-feira (11), na abertura do congresso, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo teve a coragem de fazer os ajustes fiscais e pediu aos militantes que apoiem as medidas e ajudem a defender sua gestão de críticas. Segundo Dilma, as mudanças na economia não reduzem o compromisso do governo com as causas defendidas historicamente pelo partido.

Ontem (12), no segundo dia do congresso do partido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou uma campanha para arrecadar fundos para a legenda. O ex-presidente fez a primeira doação simbólica e pediu que a militância petista volte a fazer contribuições financeiras para o partido. A iniciativa ocorreu após o partido ter anunciado que não vai mais aceitar doações de empresas privadas.

Hospital Mestre Vitalino completa 1 ano de funcionamento nesta segunda

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Neste período, HMV já realizou mais de 12 mil atendimentos em urgência e emergência (Foto: Divulgação)

O Hospital Mestre Vitalino completa um ano de funcionamento nesta segunda-feira (15). Cerimônias religiosas em comemoração ao aniversário estão agendadas para o dia 19 e contarão com as presenças do bispo de Caruaru, dom Bernardino Marchió, às 9h, e do pastor da Igreja Presbiteriana, Flávio Marcus, às 17h. As celebrações serão voltadas aos pacientes, acompanhantes e colaboradores da unidade. O vice-presidente da Fundação Altino Ventura, Marcelo Ventura, também participará das comemorações.

Durante o primeiro ano de atividades, o HMV já realizou mais de 12 mil atendimentos em urgência e emergência, somando os atendimentos médicos e de enfermagem, dedicados aos pacientes da 4ª e 5ª Regiões de Saúde, que compreendem 53 municípios, além de atender as demandas de outras áreas do Estado. A unidade opera, atualmente, com 62% de sua capacidade total de 302 leitos operacionais. São 186 leitos em funcionamento, sendo 40 de UTI adulto, 10 de UTI pediátrica, 25 de neurologia, 19 de oncologia, 22 de pediatria, 31 de clínica médica e 39 de urgência e emergência.

Está prevista ainda a implantação de novos serviços, como o centro cirúrgico que compreende seis salas, 13 leitos de recuperação pós-anestésica e um setor de hemodinâmica, além da ativação de dez leitos de UTI coronariana, emergência cardíaca e leitos de internação para clínicas cirúrgicas.

Projeto de Humberto garante proteção imediata a vítimas vulneráveis

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Para o senador petista, as medidas de urgência devem ser aplicadas de pronto (Foto: Alessandro Dantas)

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou, na última quarta-feira (10), projeto de lei de autoria do líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), que visa garantir mecanismos de proteção imediata às vítimas e testemunhas vulneráveis. O projeto de lei do senado nº 89, de 2015, segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça.

O texto estabelece que o delegado de polícia poderá aplicar as medidas protetivas cabíveis logo que tomar conhecimento dos fatos e riscos, sem a necessidade de aguardar a decisão de outras instâncias. Atualmente, as vítimas e testemunhas que estão em situação de vulnerabilidade têm de aguardar a abertura de expediente ou dia útil em instituições públicas do Judiciário para serem amparadas, demora que gera insegurança.

“No atual modelo, as leis especiais que amparam idosos, crianças, adolescentes, pessoas com necessidades especiais e mulheres em situação de violência doméstica estabelecem medidas de proteção dependentes de representação ou requerimento de algumas autoridades, o que vem a postergar a aplicação dessas medidas, muitas vezes deferidas quando não são mais necessárias”, explica Humberto.

Para o senador, as medidas de urgência devem ser aplicadas de pronto, sempre que a vida ou a integridade das vítimas e testemunhas estejam sob grave risco. “E isso se dá nos momentos mais inesperados, quando apenas a delegacia de polícia encontra-se aberta para recebê-las”, afirma.

Por isso, o parlamentar ressalta que o objetivo do projeto é tornar as delegacias de polícia locais de defesa da cidadania, dignidade e proteção imediata à vítima e à testemunha, especialmente as vulneráveis. “Para tanto, é urgente a adoção de medidas eficazes à proteção dessas vítimas, quase sempre relegadas ao esquecimento pelo legislador”, diz.

Pela proposta, os delegados deverão comunicar a sua decisão ao juiz, o qual deverá ouvir o Ministério Público. As medidas protetivas podem ser a apreensão de objetos que tragam risco à vítima ou testemunha, a restituição de bens a elas pertencentes e a imposição de distanciamento em relação ao acusado.

Entre as medidas de proteção estão ainda segurança na residência da pessoa vulnerável, escolta nos deslocamentos e transferência de domicílio ou acomodação provisória em local compatível com a proteção.

Correios lançam selo oficial de quadrilhas no São João de Caruaru

O Polo das Quadrilhas de Caruaru foi cenário, ontem, para o lançamento da emissão especial do selo dos Correios “Quadrilhas Juninas – Dança”. Para retratar a grande homenagem, a noite começou com apresentação da quadrilha da Escola Josélia Florêncio, que deu um show de animação, exibindo os motivos pelos quais a dança foi definida o ponto alto das festividades juninas.

Na solenidade de lançamento, o vice-prefeito Jorge Gomes (PSB) fez questão de ressaltar a importância do selo para o município. “A escolha por Caruaru caiu bem, logo esta cidade que tem a tradição das festas juninas enraizada em sua história. A beleza deste selo e a sensibilidade do artista evidenciaram bem as nossas quadrilhas, a nossa festa”, destacou.

Ao todo, são quatro selos que apresentam cenas típicas das festas juninas, com casais dançando a quadrilha. A arte de Jô Oliveira destaca os movimentos dos dançarinos, as coreografias, os músicos, os instrumentos e o casamento matuto.

Os selos têm circulação nacional e podem ser adquiridos em qualquer agência dos Correios no São João de Caruaru.

Brasil enfrenta ‘dificuldade momentânea’, afirma Dilma

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Presidente concede entrevista ao “Programa do Jô”, exibido na TV Globo (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Da Folhapress

Em entrevista ao “Programa do Jô”, a presidente Dilma Rousseff defendeu o ajuste fiscal e reforçou o discurso de que o cenário de dificuldade econômica no país é “momentâneo”.

Na conversa, Dilma prometeu fazer “o possível e o impossível” para o país “voltar a ter uma inflação bem estável, dentro da meta” e avaliou que a situação econômica do país deve melhorar no final deste ano. “O Brasil tem uma estrutura forte. Nós estamos enfrentando uma dificuldade momentânea. Vamos superar essa dificuldade”, disse.

A entrevista foi gravada na tarde de sexta-feira no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e foi ao ar na madrugada deste sábado (13). Ao longo dos três blocos do programa, Dilma comentou temas como saúde, educação, crise na Petrobras e, principalmente, a economia do país.

“O Brasil não passa por uma situação em que ele é estruturalmente doente. Pelo contrário, ele está momentaneamente com problemas e dificuldades. Por isso que é importante fazer logo o ajuste pra gente sair o mais rápido possível dessa situação”, disse na entrevista.

Ela reconheceu que o aumento do preço dos alimentos “é uma das coisas que mais me preocupam”. “Sei que é passageiro, mas sei também que mesmo sendo passageiro, afeta o dia a dia das pessoas.”

Questionada sobre a taxação de grandes fortunas, a presidente respondeu: “É uma ideia que deve ser avaliada, como todas as boas ideias”.

INVESTIMENTOS

Dilma destacou que, ao mesmo tempo em que é feito o ajuste fiscal, o governo vem mantendo investimentos e citou como exemplo o lançamento recente de pacote de concessões em obras de infraestrutura.

Ela mencionou que, em agosto, será lançado uma nova etapa do programa Minha Casa Minha Vida, com mais 3 milhões de moradias disponíveis e fez elogios ao legado deixado pela Copa do Mundo no Brasil. “Nós até podemos ter perdido de 7 a 1 dentro do campo, mas ganhamos fora do campo.”

PETROBRAS
Questionada sobre o que a motivou a trocar a diretoria da Petrobras em 2012, Dilma justificou que tomou decisão porque “não eram pessoas da minha confiança”. Entre os que deixaram a empresa, estava Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal.

“A Petrobras não é um barquinho que você vira rapidamente. Passou um ano e eu troquei a diretoria toda e coloquei uma diretoria da minha confiança. Foi isso o que eu fiz.” Ela voltou a afirmar que a empresa “virou a página” e “está no caminho certo”. “Pode ter certeza: [a Petrobras] será uma das empresas mais lucrativas do mundo nessa área.”

POLÍTICA

Na conversa, Dilma fez afagos ao vice-presidente Michel Temer, articulador político do Planalto, e minimizou protestos contra sua gestão. “Eu acho o Temer um grande parlamentar, com muita experiência. É extremamente hábil”, disse sobre o peemedebista.

Sobre manifestações contrárias ao seu governo, disse que “diante de radicais, o melhor remédio é a democracia”. “O Brasil não pode achar estranho as manifestações. Elas têm de ser vistas como algo normal. Sempre defenderei o direito e liberdade de expressão de quem quer que seja.”

Mais tarde, ela ponderou, no entanto, que a sociedade brasileira muitas vezes é excessivamente crítica. “No Brasil tem uma coisa que não vejo em outros países: eu acho que nós somos mais críticos conosco do que nós merecemos”.

Esta foi a segunda entrevista de Dilma a Jô Soares. Em 2008, ela participou do “Programa do Jô” ainda na condição de ministra da Casa Civil. A gravação durou cerca de 70 minutos.

“NINGUÉM É DE FERRO”

O apresentador questionou a presidente se, diante das críticas recorrentes na imprensa, ela ainda lê jornal. “Eu leio. Presidente tem de conviver com isso, todo dia. Tem hora…eles exageram um pouco, pegam pesado. É da atividade pública. () Eu não levo no pessoal. Agora, se quer saber se fico triste? Fico sim. Algumas horas, bastante triste. Porque é aquele negócio: ninguém é de ferro”, resumiu Dilma.

Em seguida, ponderou ter “imensa capacidade de resistir”. “Aprendi ao longo da vida. Me prenderam, me botaram na cadeia, aprendi a resistir. Tem que ter tranquilidade para aguentar sabendo que uma hora, passa”.

Aliados de Paulo e Armando vivem “terceiro turno” eleitoral

Por FRANCO BENITES
Do Jornal do Commercio

Paulo Câmara (PSB) completará dois meses de gestão à frente do Estado daqui a 15 dias, mas paira no ar uma espécie de “terceiro turno eleitoral” entre os aliados do governador e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB). O petebista disputou com o socialista o posto de chefe do Executivo estadual em 2014.

A disputa entre socialistas e petebistas é natural devido à polaridade governo x oposição, mas foi intensificada este mês após uma entrevista de Armando Monteiro à Rádio Jornal. Na ocasião, o ministro afirmou que não recebeu nenhuma ligação de Paulo para tratar de assuntos ligados ao Estado e acusou a administração socialista de pecar na articulação política.

A declaração deu início a uma série de contra-ataques por parte dos governistas. O revide ocorre tanto abertamente quando nos bastidores. Na audiência pública realizada no último dia 10 para apresentar o relatório fiscal do Estado, os deputados Aluísio Lessa e Waldemar Borges, ambos do PSB, destacaram que Armando é que precisaria se articular mais.

Na ocasião, Aluísio Lessa iniciou o seu discurso de forma elogiosa, rotulando Armando de grande liderança pernambucana, mas arrematou a frase com críticas. “Pernambuco tem ministro, tem líder do governo no Senado, na Câmara dos Deputados. A gente precisa também puxar a orelha desse pessoal”, disse, incluindo o senador Humberto Costa (PT), ao se referir à ajuda que os aliados da presidente Dilma Rousseff (PT) poderiam dar ao Estado para superar a crise econômica.

As críticas a Armando por parte dos governistas são ainda maiores nos bastidores e não partem apenas de filiados do PSB. Apesar da gestão Paulo Câmara estar quase na metade do seu primeiro ano de governo, muitos aliados reclamam que o petebista nunca desarmou o palanque eleitoral. Uma das principais reclamações é sobre uma eventual falta de cortesia do ministro, que não teria telefonado para o socialista para parabenizá-lo pela vitória nas eleições. “Isso é algo elementar em qualquer sociedade que tenha um processo democrático estabelecido”, falou um integrante de um dos partidos da base de apoio a Paulo .

O fogo cerrado também parte dos aliados de Armando e é maior quando feito em reserva. Alguns oposicionistas se referem a Paulo como “governador-estagiário” devido ao fato do socialista estar em seu primeiro cargo político. As declarações em defesa do ministro também são para rebater a crítica de que ele não tem atuado em favor de Pernambuco no que diz respeito à crise econômica e, mais recentemente, à disputa para atrair o centro de conexões de voos nacionais e internacionais do grupo Latam, formado pela chilena LAN e pela brasileira TAM.

De acordo com os oposicionistas, Armando tem se movimentado para defender os interesses de Pernambuco, mas, devido ao papel de ministro, precisa ter cuidado para não criar problemas com outros Estados.

PAULO E ARMANDO “DESARMADOS”

O “terceiro turno eleitoral” envolvendo Paulo Câmara e Armando Monteiro pode até se estender por mais algum tempo, mas no que depender do governador e do ministro o clima deverá se tornar mais tranquilo ao menos publicamente.

Armando voltou a criticar o governo estadual nos microfones da Rádio Jornal na última sexta-feira, mas procurou moderar o tom ao falar especificamente do governador. O ministro, inclusive, agradeceu o convite de Paulo para participar de uma reunião suprapartidária no Palácio do Campo das Princesas amanhã para debater o empreendimento que a Latam pretende implantar no Nordeste.

“Só posso ver como positiva essa iniciativa do governador. O que eu puder fazer eu farei. Desde abril que mantenho contato com essas empresas. Mesmo não podendo estar presente na reunião de amanhã, estou à disposição do governador e de todas as forças de Pernambuco para nos somarmos nesse processo”, destacou Armando.

Paulo também deu provas de que não pretende alimentar qualquer polêmica em relação a Armando. Ele não ligou diretamente para o ministro para convidá-lo para a reunião de amanhã, mas tem ressaltado a importância do petebista no processo para tentar conquistar o centro de conexões da Latam.

O governador também garantiu que as declarações de Armando no dia 1º de junho, que motivaram as críticas dos governistas, não terão interferência na sua relação com o ministro. “Da minha parte, não há tensão”, resumiu.

A trégua foi dada. Pelo menos até que a proximidade das eleições de 2016 abra novos pontos de conflito.

Turistas contam com mais Centros de Atendimento durante o São João

No intuito de ampliar a recepção aos turistas que vêm para as festas juninas no Estado, a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco (Seturel-PE), por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco – Governador Eduardo Campos (Empetur), investe na instalação de Centros de Atendimento ao Turista (CATs) temporários nos principais centros de fluxo turístico e no reforço de postos já existentes.

Entre os CATs temporários estão o de Caruaru, que fica localizado no Polo Cultural, e terá com parceiro a Prefeitura do município, por meio da Fundação de Cultura. O espaço funcionará a partir da sexta-feira (12/06), seguindo até o dia 30 de junho, sempre da terça-feira ao domingo, das 13h às 24h. Já o município de Arcorverde contará com o CAT móvel (microônibus) na Praça da Bandeira, principal polo de animação junina, que funcionará entre os dias 19 e 26 de junho, sempre das 13h às 22h e também contará com a parceria municipal.

Atualmente, Pernambuco conta com 11 Centros de Atendimento ao Turista, sendo oito permanentes e três temporários, que oferecem atendimento personalizado, com recomendações de atividades adequadas às necessidades dos visitantes. Os atendentes, que além do português, falam inglês e espanhol, também disponibilizam folheteria sobre as principais rotas e destinos de Pernambuco.

Confira os horários de funcionamento dos Centros de Atendimento ao Turista:

 

CATs Temporários Funcionamento
CAT Caruaru (localizado no Polo Cultural, próximo ao Restaurante Varanda) Do dia 12/06 até 30/06, sempre de terça a domingo, das 13h às 24h.
CAT Móvel em Arcoverde (na Praça da Bandeira, principal polo de animação junino da cidade) Entre os dias 19 e 26/06, das 13h às 22h.
CATs Permanentes Funcionamento
Aeroporto do Recife Diariamente 24h.
Aeroporto de Petrolina Segunda a Sexta, das 8h às 18h e sábados e domingos, das 12h às 16h
Terminal Integrado de Passageiros (TIP) Diariamente das 8h às 18h
Praça do Carmo, em Olinda Segunda a Sexta, das 8h às 18h e sábados e no dia 24/06, das 9h às 13h
Praça de Boa Viagem, no Recife Diariamente 8h às 20h
Shopping Riomar, no Recife Segunda a sábado, das 9h às 22h; domingos, das 12h às 21h. No dia 24/06, o Shopping estará fechado.
Casa da Cultura, no Recife Segunda a sexta, das 9h às 19h; sábados e domingos, das 9h às 13h; dia 23, das 9h às 13h; dia 24 – a Casa da Cultura estará fechada.
Shopping Recife

Segunda a sábado, das 9h às 22h; domingos, das 12h às 21h. No dia 24/06, o Shopping estará fechado.

 

Atividades no Congresso Nacional debaterão primeiro ano de implementação do PNE

Como parte das atividades políticas previstas para a Semana de Açao Mundial 2015 (SAM, coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, será realizada audiência pública no Senado Federal no dia 08/07, para discutir o primeiro ano de implementação do Plano Nacional de Educação, temática da SAM deste ano.

A audiência também trará um balanço do primeiro ano do PNE, com fins de sua implementação. E também será o primeiro evento no Brasil que promoverá uma devolutiva aos parlamentares e participantes sobre as novas metas internacionais para a Educação, definidas no Fórum Mundial de Educação 2015, ocorrido de 15 a 22 de maio em Incheon, na Coreia do Sul.

Antes disso, no dia 25/06, com o objetivo de também discutir a implementação do PNE, a Frente Parlamentar em Defesa da Implementação do Plano Nacional de Educação, em parceria com a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realizará o Seminário Nacional “Um ano de PNE: os desafios para os próximos nove”. Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação integrará a mesa “O PNE e a qualidade da Educação”. O seminário ainda contará com a presença do Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e com a participação de parlamentares, autoridades governamentais e representantes de entidades da sociedade civil.

Andamento das metas

Os primeiros prazos a serem cumpridos no PNE encerram-se no dia 25/06/2015, um ano após a sanção do Plano. Uma das metas que devem ser cumpridas nesse prazo é a elaboração dos Planos Estaduais e Municipais de Educação. O acompanhamento do Ministério da Educação mostra que poucos são os estados e municípios com leis sancionadas.Apesar dos números, a elaboração dos planos deve ser participativa em torno dos fóruns de educação. Contudo, como os processos não vêm sendo democráticos, há críticas em diversos estados e municípios do país.

Além disso, a meta 9 do Plano prevê elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até este ano. Ainda, a aprovação de uma Lei de Responsabilidade Educacional e de políticas nacionais de formação inicial e formação continuada dos profissionais da educação também têm prazo até 25/06.

Dentre as 20 metas intermediárias do PNE previstas para 2016, está a criação de mais de 2 milhões de matrículas no sentido de garantir a obrigatoriedade do ensino para todos os brasileiros com idade entre 4 e 17 anos, como abordam as metas 1, 2 e 3 do plano e exige a Emenda à Constituição 59/2009. A implementação do mecanismo do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi), também deve acontecer até 2016. De acordo com Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o “Governo Federal ainda patina em sua obrigação de implementar o mecanismo” e “insiste em não convocar a sociedade civil e pesquisadores para a tarefa”.

A audiência pública no Senado Federal deverá discutir tais prioridades para o cumprimento do Plano, assim como as novas metas do programa Educação Para Todos (EPT), que foram trabalhadas em Incheon, na Coreia do Sul, em maio deste ano e devem ser aprovadas em Paris, em novembro. A Campanha Nacional pelo Direito à Educação integrou a comitiva oficial do governo brasileiro no evento.

Educação para Todos (EPT) e Declaração de Incheon
As bases para as novas metas internacionais foram definidas no Fórum Mundial de Educação, em maio de 2015, na Coreia do Sul. Assim, além de pautar o PNE, a Campanha teve o estratégico papel de atuar na incidência direta no Fórum, como também hoje de trazer para o cenário nacional os seus desdobramentos por meio da realização da Semana de Ação Mundial no Brasil.

O programa EPT foi firmado por 164 Estados, inclusive o Brasil, durante a Cúpula Mundial de Educação, em Dakar (2000). Seu objetivo era assegurar a todas as crianças, jovens e adultos o direito à educação. No Brasil, o “Balanço do Programa EPT e a Proposição de novas metas para o período pós-2015” representa uma grande oportunidade para discutir e, mais que isso, garantir a implementação do novo PNE e de outras legislações que já normatizam o direito à educação no País de forma bastante avançada. Mas, infelizmente, segundo a Unesco, o Brasil só cumpriu duas das seis metas de Dakar. É preciso fazer diferente a partir de Incheon.