Agência Brasil explica: vacina da UFMG pode ser usada como reforço

Vaincação contra covid - Vacina Astrazeneca - Centro de Saúde n°13, 23/07/2021 Fotos: Myke Sena/MS

Será necessário se vacinar todo ano contra a covid-19? Quem tomou duas doses precisará de um reforço? As variantes vão exigir novas vacinas? Essas perguntas continuam sem uma resposta definitiva da comunidade científica, mas pesquisadores brasileiros já trabalham em novos projetos de vacinas que poderão suprir possíveis demandas futuras e dar maior independência ao país para manter sua população imunizada.

É o caso da vacina SpiN-Tec contra a covid-19, que teve seu pedido de testes em humanos protocolado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de julho, por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A vacina começou a ser desenvolvida em março do ano passado pelo CTVacinas da UFMG, em parceria com a Fiocruz Minas, e recebeu apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações. Como o Brasil já encomendou mais de 600 milhões doses de outras vacinas contra covid-19 para o ano de 2021, a conclusão dos testes da SpiNtec, em 2022, deve ocorrer com a população já amplamente vacinada. Mesmo assim, a pesquisa segue com a perspectiva de que a vacina mineira possa ser usada como reforço para pessoas já imunizadas.

Dose de reforço

Um dos pesquisadores responsáveis pela SpiN-Tec, o professor Flávio da Fonseca explicou, em entrevista coletiva no início deste mês, que os testes em humanos vão buscar calibrar um esquema de doses para que a vacina seja aplicada em quem já se vacinou.

Nos testes em laboratório, em animais, os pesquisadores usaram um esquema de duas doses, com intervalo de 21 dias, mas, para os estudos clínicos, haverá a avaliação se uma dose basta para reforçar a imunização.

Outra preocupação dos pesquisadores ao planejar o desenvolvimento da vacina foi com as mutações do novo coronavírus. Desde o início da pandemia, já foram identificadas inúmeras novas cepas do SARS-CoV-2, entre elas as variantes de preocupação Alfa, Beta, Gama e Delta, mais transmissíveis e com possíveis impactos na efetividade das vacinas.

Integrante da equipe de pesquisadores, Santuza Teixeira esclareceu que é impossível fazer uma previsão de efetividade contra as variantes. A cientista explicou que uma das estratégias para enfrentar esse problema foi escolher uma proteína viral que tem sofrido menos mutações para compor a combinação de proteínas contida na vacina.

Sempre que os vírus se multiplicam, eles podem sofrer mudanças em sua estrutura. Quando essas alterações passam a representar uma vantagem na replicação, essa nova estrutura tende a se multiplicar mais que as outras, tornando-se dominante. Foi isso o que ocorreu no Brasil com a disseminação da variante Gama (P.1), no início de 2021, e novamente pode ocorrer com a variante Delta.

Como nossas células de defesa são produzidas “sob medida” para atacar formas específicas do vírus, essas mudanças, em alguns casos, também podem permitir que o microorganismo escape. Por isso, a escolha de uma proteína mais estável, como a proteína N, é uma estratégia para minimizar esse risco.

Proteína recombinante

A plataforma tecnológica da SpiN-Tec é chamada de proteína recombinante e difere das quatro vacinas contra covid-19 usadas no Brasil até o momento. Para produzir a vacina da UFMG, os pesquisadores desenvolveram um processo em que informações genéticas do novo coronavírus são inseridas em uma bactéria E.coli, e essa, por sua vez, produz uma proteína fusionada, uma mistura com pedaços das proteínas S e N.

A proteína S tem sido o principal alvo das vacinas genéticas contra a covid-19, sejam elas de RNAm (Pfizer/BioNTec) ou vetor viral (AstraZeneca e Janssen), por despertar uma forte resposta do corpo humano. A pesquisa da SpiN-Tec aproveitou esse potencial e o combinou ao da proteína N, que é menos propensa a mutações e também estimula a produção de anticorpos no organismo humano. Por isso, o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) dessa vacina usa as duas proteínas na mistura proteica chamada pelos cientistas de proteína quimérica ou “quimera”. O nome é uma referência ao monstro da mitologia grega que tinha o corpo formado por partes de diferentes animais, como cabeça de leão e cauda de serpente.

O projeto com a tecnologia de proteína recombinante foi o escolhido pelos pesquisadores, entre outras opções pensadas ao longo da pesquisa. Os motivos foram as razões citadas e também os resultados positivos verificados em testes com animais. Além disso, os pesquisadores ressaltam que o custo dessa tecnologia é menor se comparado a plataformas como as de vetor viral ou RNA.

Testes

Quando houver aprovação da Anvisa, os testes dos pesquisadores em humanos vão começar pelas fases 1 e 2, em que conclusões importantes sobre eventos adversos e esquema de dose são avaliadas. Na fase 1, serão recrutados 40 voluntários, e na 2, entre 150 e 300. Como a vacina deve ser utilizada como dose de reforço, os participantes do estudo precisarão ter sido imunizados com as duas doses da CoronaVac há, no mínimo, seis meses.

As fases 1 e 2 de testes clínicos contam com recursos da prefeitura de Belo Horizonte, que vai repassar R$ 30 milhões até o fim do ano, e de emendas parlamentares, que viabilizaram mais R$ 3 milhões.

Apesar de o pedido para a realização dos testes já ter sido entregue à Anvisa no último dia 30, a agência ainda não havia recebido até semana passada o Dossiê Específico de Ensaio Clínico (DEEC), que é o protocolo clínico do estudo, propriamente dito. A Anvisa afirma que já começou a análise, mas precisa desse documento para concluí-la.

Procurada pela Agência Brasil, a UFMG informou que todas as exigências da Anvisa estão sendo cumpridas. “Nesse processo, é natural que alguns documentos não sejam entregues ao mesmo tempo e que sejam acrescidos à solicitação inicial ao longo de todo o procedimento”, diz nota divulgada à imprensa.

O ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para as doses que serão usadas nas duas primeiras fases de testes clínicos já está em produção na Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos. Segundo a UFMG, não há empresa que desenvolva esse tipo de material no Brasil. Os lotes-piloto do insumo, contendo as proteínas quiméricas, devem chegar ao país em setembro, quando está previsto o início dos testes clínicos.

As fases 1 e 2 devem ter duração de três a quatro meses, com conclusão prevista para os primeiros meses de 2022. Caso sejam bem-sucedidas, um novo pedido de autorização deverá ser feito à Anvisa para os testes de fase 3, em que é calculada a eficácia da vacina em um estudo com número maior de voluntários.

Mais ampla, essa etapa pode demandar investimento de R$ 300 milhões. Segundo a universidade mineira, no entanto, a necessidade de recursos ainda está sendo dimensionada, porque, como a vacina será usada como dose de reforço, a abrangência da fase 3 ainda está sendo examinada pelos pesquisadores da UFMG e os técnicos da Anvisa.

Com 3 de Yuri Alberto, Internacional goleia Flamengo por 4 a 0

Internacional, flamengo, brasileiro

Com grande atuação do atacante Yuri Alberto (que marcou três vezes), o Internacional goleou o Flamengo por 4 a 0, na noite deste domingo (8) em pleno estádio do Maracanã, em partida válida pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com esta vitória, o Colorado assume a 11ª posição da classificação com 18 pontos. Já o Rubro-Negro, com o revés, o primeiro sob o comando do técnico Renato Gaúcho, fica na 5ª posição com 24 pontos.

A etapa inicial começou com uma dinâmica bem definida, o Flamengo mantendo a posse de bola buscando espaços para criar oportunidades de marcar, enquanto o Internacional mantinha uma postura defensiva aguardando chances de contra-atacar.

E o Colorado foi mais eficiente no que se propôs a fazer. Aos 18 minutos Yuri Alberto tabela com Edenílson e toca na saída de Diego Alves para abrir o marcador. Com o gol o time de Porto Alegre melhora ainda mais na partida e consegue ampliar aos 40 minutos, novamente com o camisa 11, que bate cruzado de esquerda após receber de Patrick.

O Internacional volta ainda mais ligado na volta do intervalo, e consegue ampliar logo aos 8 minutos, quando Taison parte sozinho desde antes do meio do campo e se livra da marcação adversária na velocidade para só deslocar Diego Alves.

A vida do Colorado fica ainda mais fácil aos 15 minutos, quando Gabriel Barbosa é expulso por ironizar o árbitro batendo palmas logo após receber o cartão amarelo. Com um homem a mais, o Colorado chega ao quarto aos 24 minutos, quando Yuri Alberto recebe na ponta direita, parte com liberdade e chuta forte para fechar o placar.

Agora, o Flamengo se volta para a Copa Libertadores, onde enfrenta o Olimpia (Paraguai) na próxima quarta (11) na partida de volta das quartas de final. Já o Internacional só volta a entrar em campo no domingo (15) quando recebe o Fluminense no Beira Rio pelo Brasileiro.

Trabalhadores nascidos em maio podem sacar auxílio emergencial

Auxílio emergencial 2021

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em maio podem sacar, a partir de hoje (9), a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de julho.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 25 de agosto, mas foi antecipado em cerca de duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial.
Calendário com as datas dos saques da quarta parcela do auxílio emergencial. – Divulgação/ Caixa

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Alunos criam aplicativo para melhorar experiência sensorial de surdos

Internet Aplicativos de mensagem

Um grupo de alunos da Escola de Inovadores desenvolveu um aplicativo para proporcionar uma experiência sensorial aos portadores de deficiência auditiva. Utilizando uma programação de inteligência artificial o aplicativo Feel the Music (FTN, sinta a música, em tradução livre), capta os sons que estão sendo emitidos e faz o aparelho de telefone celular vibrar no ritmo desses sons, em tempo real.

Segundo os idealizadores do projeto, a ideia nasceu em um hackathon que tinha a proposta de encontrar ideias inovadoras para o mercado da música. O FTM ficou em terceiro lugar na competição que aconteceu em 2020. Em seguida o projeto foi inscrito na edição do primeiro semestre de 2021 da Escola de Inovadores da agência Inova CPS, quando se transformou em startup e foi selecionado para a Vitrine Inova CPS.

O Inova CPS é um curso de extensão online e gratuito do Centro Paula Souza (CPS), que ensina os participantes a transformarem ideias inovadoras em startups. Os idealizadores do FTM, Rafael Zinni Lopes, Ricardo Teruaki Fujikawa e Victor Dias de Oliveira contam que durante o curso entenderam qual seria a capacidade de abrangência da ideia.

“Percebemos que o aplicativo poderia ser usado para levar acessibilidade não só para os aplicativos de música, mas também para transmissões de streaming e canais de vídeos, como Netflix e YouTube. Muitos desses canais mantêm apenas legendas como forma de acessibilidade e temos conhecimento de que muitas pessoas com deficiência auditiva não sabem ler, então, não são devidamente incluídas nesse mercado”, explicou Zinni.

Segundo Zinni, o aplicativo é destinado tanto para pessoas que não sabem libras nem escrita, sabem libras mas não escrevem, sabem libras e sabem escrever. Com o FTM é possível criar um estímulo a mais para que a pessoa com deficiência auditiva sinta a vibração das letras para aprender a escrever.

“O app é importante para pessoas que lutam por acessibilidade no Brasil e nós estamos aqui como um auxílio para eles. Podemos pegar qualquer aplicativo que tenha como base e fazer a tradução para a vibração e assim a pessoa sentir a emoção da música vibrando. Os resultados têm sido positivos entre aqueles que testaram”.

Zinni explicou que a solução está sendo desenvolvida com Interface de Programação de Aplicativos (APIs) em Python, voltado para banco de dados e uma API que traduz o som de maneira diferente do React.JS, também usado para o desenvolvimento do aplicativo. “O React é usado para trabalhar a interface que hoje se assemelha a um Ipod”, disse.

A solução será liberada inicialmente para dispositivos com sistema Android, para que tenha maior abrangência e atinja pessoas que não têm poder aquisitivo alto.

O professor da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Ribeirão Preto, Adriano Buzoli, um dos orientadores do time, explicou que, além das mentorias e dos conteúdos estudados, o curso ofereceu aos alunos a oportunidade de contato com profissionais especialistas no mercado.

“Criamos um elo com mentores voluntários focados em trabalhos com linguagem de programação, marketing e branding. Assim, os estudantes conseguiram tirar dúvidas, foram aprimorando novas versões do produto e puderam chegar ao modelo atual, que está muito próximo do que será lançado ao mercado. Trabalhamos muito também sobre a viabilidade economia, o posicionamento de marca do FTM e tivemos consultoria para a identidade visual. Esse estágio do projeto é crucial para as próximas etapas, como a Vitrine CPS”.

O projeto foi selecionado pela Vitrine Inova SP, que reúne os 50 melhores projetos da Edição da Escola de Inovadores. Os selecionados são conhecidos e avaliados por mentores, investidores e possíveis parceiros. Os dez mais avaliados da etapa participam do Acelera Inova CPS.

EUA terminam Olimpíada de Tóquio no topo do quadro de medalhas

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Uma série de ouros no final da competição deixou os Estados Unidos no topo do quadro de medalhas da Olimpíada de Tóquio (Japão), superando a China, enquanto Brasil e Cuba se destacaram entre os países da América Latina.

A equipe norte-americana já tinha mais de 100 medalhas ao chegar ao último dia de competições, e garantiu o topo pela terceira vez seguida graças a vários ouros, incluindo do basquete e do vôlei feminino.

Os EUA encerraram a disputa com 39 ouros, um a mais do que a China, e 113 medalhas no total. Entretanto, o resultado ficou abaixo daquele dos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), onde a equipe conseguiu 46 ouros e um total de 121 medalhas.

O Japão ficou em terceiro lugar, à frente do Reino Unido.

“Estamos muito felizes com a atuação da equipe dos Estados Unidos nos Jogos de Tóquio”, disse Susanne Lyons, presidente do Comitê Olímpico dos Estados Unidos.

Como de costume, Brasil e Cuba se destacaram entre as equipes da América Latina. A equipe brasileira terminou na 12ª posição, com sete ouros, seis pratas e oito bronzes.

Os cubanos conquistaram o 14º lugar com sete ouros, três pratas e cinco bronzes.

Covid-19: Brasil tem 563 mil mortes e 20 milhões de casos

Vacinação contra a covid-19

O número de vidas perdidas para a pandemia chegou a 563,1 mil neste domingo (8). Nas últimas 24 horas, foram registrados 399 novos óbitos em razão da covid-19. Ontem, o total de óbitos estava em 562.752.

A quantidade de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 20,1 milhões. De ontem para hoje, foram confirmados 13,8 mil novos diagnósticos positivos. Ontem, o sistema de informações da pandemia marcava 20.151.779 casos acumulados.

Ainda há 695,2 mil casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cujo quadro pode evoluir e é observado por equipes de saúde.

A atualização diária do Ministério da Saúde foi divulgada na noite deste domingo (8). O balanço sistematiza os registros levantados pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19.

O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 chegou a 18,9 milhões.

Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.

Estados

O estado que registra mais mortes é São Paulo, com 140,7 mil óbitos. Em seguida, vem o Rio de Janeiro (59,9 mil), Minas Gerais (51,3 mil), Paraná (35,8 mil) e Rio Grande do Sul (33,5 mil). Na parte de baixo da lista estão Acre (1804 mortes), Roraima (1889), Amapá (1924), Tocantins (3,5 mil) e Alagoas (5,8 mil).

Vacinação

De acordo com o Ministério da Saúde, foram entregues aos estados 184,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.

Desse total, já foram aplicados 151,7 milhões de doses, sendo 106,5 milhões da 1ª dose e 45,1 milhões da 2ª dose ou dose única. Nas últimas 24 horas, foram aplicadas 2 milhões de doses de imunizantes.

Paulo Câmara anuncia novo Centro de Distribuição da empresa MadeiraMadeira

O governador Paulo Câmara anuncia, nesta segunda-feira (09), as novas instalações da empresa MadeiraMadeira, no município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. O empreendimento pretende faturar mais de R$ 850 milhões no acumulado até 2024 e gerar 120 empregos diretos e indiretos.

A Companhia de e-commerce – loja virtual, iniciou suas operações em novembro de 2009, em um segmento pioneiro na internet de venda de móveis, eletrodomésticos, itens de decoração e jardim, ferramentas e materiais de construção. As vendas acontecem de forma 100% online e não presencial.

Butantan recebeu 2 milhões de doses da CoronaVac vindas da China

Coronavac

O Instituto Butantan recebeu neste domingo (8) da China 2 milhões de doses prontas da CoronaVac para serem entregues ao Plano Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

No último dia 5, uma nova remessa de 4 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima necessária para a produção da vacina, chegou ao Brasil. A carga se somou aos outros 2 mil litros que haviam sido recebidos no domingo (1). Com esses 6 mil litros, serão produzidas mais 12 milhões de doses da CoronaVac em território nacional.

Segundo informações do Butantan, desde o dia 17 de janeiro, quando o uso emergencial da CoronaVac foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o instituto já disponibilizou 64,849 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde.

O governo estadual informou que amanhã, às 8h, será liberado mais um lote de vacinas ao PNI.

Isaquias Queiroz é ouro na canoagem de velocidade

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Isaquias Queiroz fez história na noite desta sexta-feira (6) no Canal Sea Forest. O baiano faturou a medalha de ouro na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão).

Faltava a dourada pra coleção.

🥇🥈🥈🥉

Agora não falta mais!

📸 Miriam Jeske/COB pic.twitter.com/mXI7k4XdVV

— Time Brasil (@timebrasil) August 7, 2021
Correndo na raia 4, o atleta cravou a marca de 4min04s408. O chinês Hao Liu ficou com a medalha de prata com 4min05s724. O bronze foi para Serghei Tarnovschi, da República da Moldavia, com o tempo de 4min06s069.

Essa é a 4ª medalha do atleta baiano na história das Olimpíadas. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), ele já havia faturado duas pratas, no C1 1000 m e no C2 1000 m, e o bronze no C1 200 m. Agora o baiano se iguala ao líbero Serginho e ao nadador Gustavo Borges, dupla que também tem quatro medalhas olímpicas na carreira.

ELE E ELES… LENDAS COM QUATRO MEDALHAS OLÍMPICAS!

Isaquias Queiroz: 🥇🥈🥈🥉#TimeBrasil #CanoeSprint #JogosOlimpicos #Tokyo2020 #Volleyball #Swimming

📸Gaspar Nóbrega/COB pic.twitter.com/mVguUtCZV7

— Time Brasil (@timebrasil) August 7, 2021
“Muito feliz de poder ganhar essa medalha de ouro para o Brasil. Uma emoção muito grande, me dediquei muito desde 2016 até o exato momento. A medalha no C2 não veio. Nosso objetivo era representar nosso querido treinador, Jesus Morlán, que faleceu em 2018 e conquistou 9 medalhas importantes, com essa de hoje, na nossa carreira. Muito feliz de poder realizar esse sonho”, disse o atleta baiano, ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), após a prova.

Além disso, Isaquias falou que já pensa nos Jogos de 2024 (Paris), onde espera ampliar seu número de conquistas olímpicas: “Sabíamos desde o início que essa medalha era minha, não tinha como alguém tomar de mim. Mostrei isso na semifinal e na final. Agora é ir para casa, me casar, curtir as férias e começar a pensar em Paris. Volto a repetir, não vou a Paris a passeio, vou para fazer o que fiz aqui, brigar pelas medalhas e representar bem o país”.

IPA adota novas embalagens para sementes de cebola

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) apresenta as novas embalagens de sementes das cebolas Vale Ouro IPA-11 e da Franciscana IPA 10. “O novo padrão faz jus aos produtos do IPA, reconhecido nacionalmente pela alta qualidade e produtividade”, destaca Kaio Maniçoba, presidente do IPA. Os rótulos da nova linha têm um design moderno e foram produzidos pelo Núcleo de Comunicação do IPA. O objetivo é integrar elementos de identificação capazes de determinar a escolha e compra do produto.

“As embalagens são responsáveis pela potencialização de vendas e também pela construção e reconhecimento de marcas a ponto de o consumidor não desassociar o produto de sua embalagem. Por isso pensamos em seguir uma linha de criação que siga um conceito para todas as sementes produzidas pelo IPA”, explica Daniel Cruz, responsável pela criação da nova linha de embalagens.

O IPA implantou, em 1972, de modo pioneiro, um Programa de Melhoramento Genético da Cebola que vem sendo executado ininterruptamente até o presente momento. Como resultados foram desenvolvidas as variedades ValeOuro IPA 11 (bulbos amarelo) e Franciscana IPA 10 (bulbos roxo).

“Esse Programa de Melhoramento tem como objetivo desenvolver variedades melhor adaptadas às condições edafoclimáticas, mais resistentes às principais pragas e doenças regionais, bem como dotadas de características compatí­veis com as exigidas pelo mercado consumidor”, conclui Gabriel Maciel, diretor de Pesquisa do IPA.