A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 4,56 bilhões em fevereiro. Trata-se do melhor resultado para meses de fevereiro desde o início da série histórica do governo, em 1989. As exportações ficaram em 15,472 US$ bilhões, superando os US$ 10,192 bilhões em importações. Os dados foram divulgados esta semana pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
As exportações cresceram 22,4% em relação a fevereiro de 2016 segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. As importações, por sua vez, cresceram 11,8%.
Do lado das exportações, os destaques foram as vendas de petróleo bruto (alta de 326,6% na comparação com fevereiro de 2016), minério de ferro (alta de 126,2%), soja em grão (107%), carne suína (40%), óleos combustíveis (480,7%), veículos de carga (38,8%), ferro fundido (139%), óleo de soja bruto (109,9%) e semimanufaturados de ferro e aço (92,6%).
Nas importações, cresceu a compra de combustíveis e lubrificantes (34,9%) e bens intermediários (16,3%) na comparação com fevereiro do ano passado. Por outro lado, caiu a aquisição de bens de capital (9,8%) e consumo (4,4%).
Saldo acumulado
O saldo positivo de fevereiro ocorreu após o superávit de US$ 2,725 bilhões no primeiro mês deste ano, segundo melhor resultado da história. Em janeiro e fevereiro, há superávit acumulado de US$ 7,3 bilhões, maior saldo no período desde 1989.
Em 2016 a balança comercial também bateu alguns recordes mensais, encerrando o ano no azul em US$ 47,69 bilhões, maior superávit anual já registrado pelo Brasil desde o início da série histórica do governo.
A balança comercial tem superávit quando as exportações, vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior, superam as importações, que são as compras do país também no exterior.