Bolsonaro se submete a cirurgia para reconstruir trânsito intestinal

Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro será submetido, nesta segunda-feira (28/1), à cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia, que usa há quatro meses, desde o ataque a facadas em Juiz de Fora, Minas Gerais, e reconstrução do trânsito intestinal. A previsão é que a operação dure de três a quatro horas. Será a terceira cirurgia que o presidente fará nesse período.

A cirurgia do presidente Jair Bolsonaro para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal começou por volta das 7h. A previsão da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto é que o porta-voz da Presidência da República, general Otávio Santana do Rêgo Barros, conceda um briefing no final da manhã desta segunda-feira.

Um boletim médico será divulgado somente após a cirurgia. A previsão inicial era que a cirurgia fosse realizada a partir das 6h. No domingo, em vídeo, o presidente citou que seria às 7 horas. O procedimento será executado por três cirurgiões, dois anestesistas e uma instrumentadora irão executar o procedimento. Os gastroenterologistas Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, Julio Gozani e Rodolfo Di Dario são os cirurgiões responsáveis pela cirurgia.

Os exames laboratoriais e de imagem pré-operatórios, feitos nesse domingo (27/1), apontaram normalidade, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein na capital paulista. O presidente deverá ficar no Hospital Albert Einstein por cerca de 10 dias. Nesse período, ele pretende trabalhar normalmente, despachando com ministros e assessores, além de transmitir orientações para a equipe ministerial.

O Hospital Albert Einstein organizou um espaço para o presidente despachar. Segundo o porta-voz, existe um dispositivo montado pelo gabinete de Segurança Institucional com equipamentos, possibilidades técnicas para Bolsonaro orientar seus ministros e seus órgãos e despachar.

Brumadinho
Em vídeo divulgado, nesse domingo, nas redes sociais, já no hospital, Bolsonaro lamentou o rompimento da barragem, que classificou como “barbaridade” em Brumadinho. “Algo que afeta a todos nós e somos solidários às vítimas”, ressaltou.

O porta-voz informou que o gabinete está subsidiando as ações de apoio do governo federal ao estado de Minas Gerais e à cidade de Brumadinho. O governo federal avalia prestar auxílio financeiro às famílias atingidas, como a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo Barros, o presidente recebe diariamente atualizações dos ministros. De acordo com ele, Bolsonaro está preocupado com os impactos da barragem de rejeitos da mineradora Vale em Brumadinho (MG), que ocorreu há três dias. No sábado (26/1), o presidente sobrevoou a região atingida.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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