Bonanza oferece várias vagas para pessoas com deficiência

unnamed (21)

Já se foi o tempo em que a busca por uma oportunidade de emprego para deficientes físicos era uma tarefa árdua. Hoje em todo o Brasil são muitas as vagas de trabalho em diversas funções destinadas aos deficientes. O grupo DFC, por exemplo, possui centenas de Pessoas com Deficiência (PCDs) no seu quadro funcional. São homens e mulheres que se sentem realizados por serem tratados de igual para igual pelos demais colegas de trabalho e pela oportunidade de mostrar que podem contribuir da mesma forma com o funcionamento e as metas da empresa.

De acordo com a Gerente Corpoporativa de RH do Bonanza, Marijones Pinheiro, até o mês de agosto de 2015, 31 PCDs já haviam sido contratados e que há vagas em aberto para funções administrativas e operacionais. “Quando recrutamos, buscamos sempre direcionar um percentual para os PCDs e avaliamos os profissionais pelo nível de competência (conhecimento, habilidades e atitudes) que ele apresenta no dia a dia das suas atividades. Acredito também que tanto empresas privadas quanto o governo podem melhorar ainda mais nessa parceria do ingresso de PCDs no mundo organizacional”, diz.

O auxiliar administrativo, Cleiton José da Silva, é um desses exemplos. Ele conta que já trabalha há quatro anos no Bonanza e sempre acreditou no seu potencial, apesar da deficiência física que possui. “A deficiência atrapalha um pouco, mas não o suficiente para impedir que sejamos incluídos no mercado. O segredo é procurar se qualificar e ficar ligado nas vagas que são oferecidas”, destaca.

Segundo Cleiton, não importa o tipo nem o grau de deficiência para quem quer trabalhar, pois quando o deficiente é contratado ele passa por uma avaliação médica que indicará quais as funções que ele pode exercer. “O problema é que muitos não querem buscar as oportunidades de emprego para não perder o benefício da aposentadoria, mais eu garanto que é muito melhor e mais saudável ganhar dinheiro trabalhando, produzindo e sendo útil do que ficar em casa sem fazer nada”, afirma.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *