Novos médicos vão reforçar o atendimento à população durante a pandemia do coronavírus. Isso porque o Ministério da Saúde abriu 5.811 vagas para médicos atuarem nos postos de saúde. De forma emergencial, o programa Mais Médicos vai distribuir os profissionais entre 1.864 municípios e 19 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Além disso, as capitais dos estados e grandes centros urbanos voltam a fazer parte do programa, que estava priorizando os municípios mais carentes. Essa mudança acontece porque as grandes cidades, que têm maior concentração de pessoas, são locais com maior facilidade de circulação do coronavírus. A secretária substituta da Atenção Primária do Ministério da Saúde, Caroline Martins, explica a importância dessa medida para aumentar a proteção aos brasileiros.
“Esses dois editais, um com foco para adesão dos médicos e outro com os municípios, foram abertos para participação de médicos com CRM ou com diploma revalidado aqui no país. A contratação vai ser feita durante o período de um ano, em razão justamente da condição da pandemia do novo coronavírus, a gente está fazendo essa contratação por um ano. Em chamadas anteriores a vigência foi de três anos, então essa chamada atende a essa situação de emergência, ela atende ao objetivo de a gente reforçar a capacidade da Atenção Primária, dos postos de saúde terem os médicos garantidos para fazer o atendimento da população”.
A publicação das vagas já foi realizada no Diário Oficial da União e as inscrições devem começam na segunda-feira (16). Para garantir a contratação de todos os médicos, o Ministério da Saúde vai investir mais de um bilhão de reais. Estudos indicam que a maioria dos casos de coronavírus são leves e podem ser atendidos nos serviços da Atenção Primária. Desta forma, o Brasil possui mais de 42 mil postos de saúde capazes de atender 90% dos casos de coronavírus. A população só deve buscar os serviços quando apresentar os sintomas iniciais do vírus, como febre, tosse, dor de garganta ou dificuldade respiratória.