Casas de Acolhimento realizam festas juninas

Foi em clima junino e com muita comida típica que 101 crianças e adolescentes atendidos pelas cinco casas de acolhimento institucional do município, onde se incluem o CAUD e a Casa de Passagem, festejaram o São João em Caruaru. Dois eventos pontuaram a data nesta terça-feira (18). O primeiro aconteceu numa casa de festa do município com as crianças. O local foi especialmente preparado para os pequenos com decoração especial. Teve apresentação musical da banda de pífanos Eita Pifô!, do Serviço de

Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do município, brincadeiras de quermesse com brinquedos populares produzidos pelas próprias crianças que também se apresentaram com música e dança, e uma mesa de guloseimas juninas.

Os adolescentes puderam vivenciar um verdadeiro arraial junino com toda a organização da festa elaborada por eles. Na programação teve quadrilha junina e apresentações musicais da orquestra Retreta Junina, também do SCFV do município, e da cantora Rosimar Lemos, acompanhada ao teclado pelo músico e cantor Sivanildo. Todos puderam degustar a culinária junina com os quitutes preparados pelas duas casas de acolhimento institucional que atendem os adolescentes em Caruaru e pelo CAUD, onde a festa aconteceu. O evento contou com a presença de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru (SDSDH), junto às equipes que integram o serviço, além de Conselho Tutelar e UFPE.

“Não tem como a gente caminhar por um caminho diferente que não seja pela integração. Estamos passando pelo momento mais difícil que a assistência já passou, praticamente sem recursos do Governo Federal, contando com o poder público municipal para tocar a política da assistência em Caruaru. Então, hoje é um momento de celebração com nossos grupos musicais do SCFV que são fruto do trabalho social que tem a música como instrumento de inclusão. Nossa luta é por emancipação, por isso contamos com parceiros como a cantora Rosimar Lemos e o músico e cantor Sivanildo, para contar em momentos como este”, destacou em sua fala, a secretária da SDSDH, Perpétua Dantas.

“Para nós, a pior das medidas a ser aplicada é a do acolhimento institucional, mas quando nós estamos aqui em Caruaru e observamos outros municípios que não têm o serviço, ficamos contentes por saber que existe um espaço que possa acolher crianças que terão amor, carinho e respeito. A gente vê realmente a transformação na vida deles, a diferença que tem nessas casas com atividades pedagógicas que ocupam o momento de lazer desses adolescentes. Quando fomos informados hoje aqui, de que tudo na festa foi feito por eles, isso para nós conselheiros é um orgulho por saber que o município e a equipe que trabalha com o sistema de garantia de direitos está fazendo o máximo para suprir um pouco do que foi tirado da infância deles”, pontuou o coordenador do Conselho Tutelar 3 de Caruaru, Denilson Daniel Silva.

Em Caruaru, são cinco casas de acolhimento institucional voltadas para crianças e adolescentes administradas pela prefeitura municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH) : Casa de Passagem, Casas de Acolhimento Institucional 1, 2 e 3 e CAUD.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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