Bolsonaro anda de moto e visita deputada Bia Kicis em Brasília

Bolsonaro anda de moto e visita deputada Bia Kicis em Brasília

Pela primeira vez em quase três semanas, o presidente Jair Bolsonaro saiu do Palácio do Alvorada, neste sábado (25), para fazer um passeio pela cidade e foi até a casa da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), na região norte de Brasília.

O presidente fez o percurso pilotando uma moto, escoltado por carros e homens de sua segurança. Antes de ir até a casa da deputada, no início da manhã, ele foi de moto até uma concessionária, para fazer a revisão do veículo.

Nas redes sociais, Bia Kicis postou uma foto ao lado do presidente e familiares. “Comecei o dia com a visita surpresa do presidente Jair Bolsonaro em minha casa. Um gesto que simboliza os laços de amizade e alinhamento que nos unem e que seguem firmes. Apreciei muito essa surpresa”, escreveu.

Na última quarta-feira (22/7), o presidente Jair Bolsonaro solicitou a dispensa de Bia Kicis da vice-liderança do governo na Câmara dos Deputados, após ela ser uma das parlamentares a votarem contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que tornou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) uma política permanente.

Após a visita, o presidente retornou ao Palácio do Alvorada e se encontrou com motociclistas que vieram de várias partes do país. Ele conversou e cumprimentou os apoiadores, além posar para fotos.

Teste negativo
Pela manhã, Bolsonaro anunciou que o resultado de um novo teste para a covid-19 deu negativo. Ele foi diagnosticado com a doença no último dia 7 e estava mantendo o isolamento na residência oficial.

Ministro da Educação tem início de pneumonia por causa da covid-19

Cerimônia de posse do ministro da Educação, Milton Ribeiro.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que teve o diagnóstico de início de uma pneumonia. Ele está isolado em casa desde o início da semana, quando teve a confirmação positiva para o novo coronavírus (covid-19). Segundo Ribeiro, ele está medicado, mas com um pouco de tosse e sem apetite.

“Amanheci bem melhor, mas ontem meus médicos constataram um início de pneumonia. Fui à clínica e tomei via venosa antibiótico. Hoje acordei bem melhor, 10% de tosse mas ainda sem apetite. Obrigado pelas orações e por tudo. Abraço fraterno a todos”, postou nas redes sociais.

Entregadores de aplicativos promovem segunda paralisação nacional

Motoboy, usa máscara de proteção contra covid-19  na rua da Consolação

Os entregadores de aplicativos promovem hoje (25) a 2ª paralisação nacional da categoria. A primeira foi realizada no dia 1º de julho. Eles reivindicam melhores condições de trabalho, fim de bloqueios indevidos, maior remuneração e apoio para prevenção contra a contaminação durante a pandemia do novo coronavírus.

Os trabalhadores requerem das empresas elevação da taxa mínima e da taxa por quilômetro. Atualmente, eles recebem um valor fixo por corrida e um variável por distância percorrida. Eles argumentam que os dois valores são insuficientes para custear as despesas básicas.

Outro pleito é o fim dos bloqueios indevidos. Entregadores afirmam que são impedidos de continuar prestando o serviço sem explicações. Outra crítica é o fato de que os envolvidos nas paralisações são punidos com esta medida. “Defendemos o fim dos bloqueios. Os caras bloqueia mesmo, aí não quero correr o risco”, relatou um entregador.

O chamado “breque” traz entre suas pautas a adoção de medidas efetivas pelas empresas de proteção no cenário de pandemia. Enquanto algumas empresas forneceram equipamentos e insumos como álcool em gel, outras ainda não tomaram medidas. Eles pedem também um seguro saúde em caso de contaminação ou de acidentes.

Publicações nas redes sociais de grupos de entregadores registravam paralisações marcadas em pelo menos seis unidades da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Paraná.

Rio diz que festa de réveillon é inviável sem vacina contra covid-19

Queima de fogos na praia de Copacabana, Réveillon Rio 2019

A prefeitura do Rio informou hoje (25) que o tradicional réveillon da cidade, assim como o carnaval, “não é viável neste cenário de pandemia, sem a existência de uma vacina”. A Empresa de Turismo do Rio (Riotur) informou que “o réveillon não é um evento rígido e pode acontecer de diversas formas, que não apenas reunindo 3 milhões de pessoas na Praia de Copacabana”.

Nos próximos dias, a Riotur apresentará ao prefeito Marcelo Crivella diferentes formatos possíveis para o evento da virada, sem presença direta de público, em um modelo virtual, onde será possível atingir o público pela TV e pelas plataformas digitais, preservando prioritariamente a segurança das pessoas e considerando também uma atmosfera de reflexão e esperança diante de tantas perdas sofridas.

“Ressaltamos que todos os conceitos desenvolvidos e analisados pela Riotur têm sua viabilidade financeira focada 100% na iniciativa privada, considerando o cenário atual onde os recursos da prefeitura do Rio estão destinados ao combate da pandemia”, disse a empresa.

“Esse modelo, com parceiros privados investindo nos grandes eventos, é adotado pela Riotur durante toda a gestão do prefeito Marcelo Crivella, priorizando que o dinheiro público seja investido nas questões básicas, como saúde e educação”, completou.

A Riotur informou ainda que, seguindo o cronograma dos anos anteriores, o réveillon começaria a ser desenvolvido em agosto. “Isto significa dizer que não há etapas a serem cumpridas pela prefeitura neste momento e estamos dentro do cronograma natural”.

Carnaval
O presidente em exercício da Riotur, Fabrício Villa Flor de Carvalho, tem participado de reuniões virtuais com o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, para tratar do desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.

Atendendo pedido da Liesa, a Riotur não abriu a venda de ingressos para o setor turístico do Sambódromo. A empresa aguarda a próxima assembleia da Liga que definirá o rumo dos desfiles para anunciar novas medidas.

Já para o carnaval de rua, a Riotur tem mantido conversas com o Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público (Gaesp), órgão atuante na construção do evento e que participou da criação do protocolo que garantiu melhorias à folia.

A Riotur afirma que o cenário se mantém inconclusivo e que ainda não há definição sobre o carnaval do próximo ano. “O carnaval é um feriado nacional e envolve outras esferas, e não apenas a municipal, sendo, portanto, uma discussão muito mais ampla, que inclui principalmente resultados de estudos científicos.”

Paulo Câmara abre 258 novos leitos no Sertão para enfrentamento à Covid-19

O governador Paulo Câmara, mantendo seu compromisso com a qualificação da rede de atendimento aos pacientes suspeitos ou confirmados da Covid-19 no Sertão do Estado, inaugurou, na manhã deste sábado (25.07), três novos equipamentos em Petrolina e Serra Talhada, sendo dois hospitais de campanha e a primeira etapa do Hospital Eduardo Campos (HEC). Ao todo, serão disponibilizados mais 258 leitos, sendo 30 de UTI e os demais de enfermaria, para a rede estadual de saúde, dentro do maior esforço sanitário e logístico da história da saúde pública pernambucana. As vagas serão abertas gradativamente, seguindo os fluxos administrativos e de assistência necessários ao pleno funcionamento e garantia da segurança e cuidado aos pernambucanos.

A primeira parada do governador foi em Petrolina, para conhecer a estrutura do hospital de campanha, montado com um investimento de mais de R$ 1,5 milhão no terreno do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf). Gerido pelo Instituto Social das Medianeiras da Paz, o serviço iniciará suas atividades com 20 leitos de enfermaria, chegando à capacidade máxima de 100, sendo cinco leitos de estabilização com respiradores.

“São 100 leitos que estão sendo disponibilizados e que vão se juntar à infraestrutura já existente. O intuito é justamente fortalecer a IV Macrorregião, que abrange o Sertão do São Francisco e do Araripe. As estruturas já estão prontas e os equipamentos, disponibilizados. Nós temos ainda 40 novos respiradores que vamos distribuir da melhor forma na região”, disse Paulo Câmara.

Ao todo, 175 profissionais atuarão na estrutura, garantindo atendimento não apenas à população de Petrolina, mas para mais de dois milhões de pessoas das 53 cidades que integram a Rede Interestadual de Saúde Pernambuco-Bahia (Rede Peba) – 25 de Pernambuco e 28 da Bahia.

“Petrolina é uma das nossas referências como polo de saúde no Sertão pernambucano, e também de parte de cidades da Bahia. O hospital de campanha vem se somar às estruturas que já estão funcionando na localidade, como a UPAE e os leitos contratualizados no Neurocárdio, neste momento em que os números ainda apontam uma tendência de aumento na demanda por atendimento. Estamos permanentemente dialogando com a população sobre as medidas de segurança e higiene, além da importância do isolamento social, por acreditarmos que a prevenção ainda é a melhor solução para enfrentarmos esse delicado momento e doenças graves como a provocada pelo novo coronavírus”, afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

De acordo com o secretário, o Governo de Pernambuco tem empenhado todos os esforços necessários para enfrentar a pandemia, e continuará trabalhando para ofertar a estrutura necessária à população. Em Petrolina, além de André Longo, o governador estava acompanhado do deputado federal Sebastião Oliveira e do deputado estadual Lucas Ramos.

Em Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, Paulo Câmara inaugurou a primeira etapa do Hospital Geral do Sertão Governador Eduardo Campos (HEC). Na unidade, colocou também em funcionamento outro hospital de campanha, voltado para o tratamento da Covid-19. O governador e o secretário de Saúde entregaram os primeiros 10 leitos de UTI da unidade. Com uma programação gradual de abertura, o novo equipamento contará com 58 vagas, sendo 30 de UTI, para compor a rede de enfrentamento ao novo coronavírus.

Essa estrutura funcionará integrada ao hospital de campanha, montado em sua área externa, que inicia as operações com 20 vagas de enfermaria, sendo duas de estabilização com suporte de ventilador, e chegará à capacidade máxima de 100 leitos gradualmente. Para erguer a estrutura, foram investidos R$ 1,3 milhão do Governo de Pernambuco. Ambos têm gestão do Hospital Tricentenário, que está contratando mais de 400 funcionários para atender cerca de 842 mil habitantes de 35 municípios das VI, X e XI Geres, que englobam a Macrorregional III.

“Temos a oportunidade de entregar essa primeira etapa do Hospital Eduardo Campos já adaptada para atender pacientes da Covid-19. Esperamos, com isso, dar uma condição de atendimento adequada e que abranja toda essa macrorregião. Serra Talhada e Petrolina estão recebendo novas estruturas e o Sertão ganha uma melhor condição de enfrentar a pandemia. Esperamos a estabilidade dos números para iniciarmos o processo de convivência, como acontece na Região Metropolitana do Recife”, afirmou Paulo Câmara.

O Hospital Eduardo Campos conta com a estrutura mais moderna do Sertão de Pernambuco, construída com investimentos da ordem de R$ 32 milhões. Após a inauguração das próximas etapas, a expectativa é que o montante gasto na edificação ultrapasse os R$ 47 milhões. Até o final do ano, será aberta a segunda fase de construção, com a inauguração de mais 14 leitos de internação, emergência geral com 39 leitos, ambulatório, além de outras estruturas administrativas e operacionais.

No próximo ano, será entregue a terceira etapa das obras. Quando estiver em sua plena capacidade, o hospital contará com cerca de 200 leitos, sendo 140 de internação. Ao todo, o hospital terá 10 mil metros quadrados de área construída, ampliando ainda mais o atendimento ao trauma e outras patologias na região, e evitando que a população

FGTS — Federação de bancários da Caixa rechaça linha de crédito para antecipação do benefício

A Caixa Econômica Federal anunciou o lançamento, na próxima semana, de uma linha de crédito para os trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e quiserem antecipar as retiradas sem precisar aguardar o cronograma. Será possível, segundo o governo, antecipar até três parcelas anuais, somando um valor total de no mínimo R$ 2 mil. Mas, para isso, o banco vai cobrar juros de 0,99% ao mês nesta nova modalidade, que começa a ser oferecida na próxima segunda-feira (27).

“Essa medida é absurda”, critica o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto. “A Caixa vai cobrar juros para o trabalhador sacar seu próprio dinheiro. É como se estivesse utilizando recurso do trabalhador para fazer empréstimo. É uma exploração o que a Caixa está fazendo com as pessoas que perderam seus empregos e sua fonte de renda e vão ter de pagar juros para ter acesso aos recursos que são delas”, emenda.

Segundo Takemoto, a medida comprova a visão privatista do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e do governo. “Estão se valendo de um momento de desespero da população para lucrar. Estamos em plena pandemia, com milhões de pessoas desempregadas e sem ter como se alimentar”, ressalta o presidente da Fenae.

Para ele, esta é mais uma ação que compromete a credibilidade que o banco conquistou. “Todas as medidas que a direção da Caixa vem adotando visam enfraquecer a imagem do banco público e o importante papel social que ele tem para o desenvolvimento econômico e social do país”, completa.

“PÉSSIMO NEGÓCIO” — No entendimento do economista e ex-diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Sérgio Mendonça, a proposta do presidente da Caixa é um “péssimo negócio” para quem decidir sacar o FGTS.

Mendonça observa que se o trabalhador optar por sacar os recursos na modalidade normal do saque-aniversário, ele resgataria o dinheiro sem incidência de juros. Na nova linha de crédito proposta pelo banco, a taxa de juros será de 0,99 ao mês.

“Em uma conta com juros simples significa dizer, em termos cumulativos, que o trabalhador vai deixar por volta de 12% ao ano do valor do seu FGTS para o banco”, explica o economista. “Por exemplo: vamos admitir que o trabalhador faça aniversário em junho – ele poderia sacar em junho de 2021. Assim, ele vai dar mais de 10% do que ele sacar para a Caixa”, calcula.

Segundo Sérgio Mendonça, se comparado com as taxas de juros de empréstimo pessoal, o percentual é menor. “Mas, não podemos comparar o péssimo com o ruim”, destaca. “Não tem aplicação que renda isso. O trabalhador está pagando uma taxa muito alta para os padrões do mercado financeiro”, analisa.

Considerando o cenário macroeconômico — diante da crise econômica e social gerada pela pandemia do coronavírus —, o economista afirma que não é contra o saque emergencial do FGTS. Mas, ele reitera que a nova modalidade anunciada pelo presidente da Caixa “é uma iniciativa péssima”.

“Se o trabalhador está com dificuldade, ele vai precisar desse dinheiro. Mas, vai entregar para a Caixa aquilo que é dele”, reforça Mendonça. E aconselha: “Em qualquer circunstância, a medida é ruim. Sem dúvida, [o governo] está jogando com a dificuldade do quadro geral diante da pandemia, da dificuldade das famílias, e abrindo uma linha de crédito de algo que o trabalhador deveria usar futuramente”.

“TEM UMA PEGADINHA AÍ” — Sérgio Mendonça ainda orienta: “Quem puder esperar, não saque. De fato, tem uma ‘pegadinha’ aí”. Ele lembra que o saque-aniversário do FGTS é uma das possibilidades de se retirar o dinheiro sem juros. E que há outras possibilidades de acesso aos recursos, como a demissão sem justa causa, a compra da casa própria ou em caso de aposentadoria.

“O saque–aniversário é uma decisão muito particular. Se a pessoa puder esperar e tiver uma alternativa de aplicação, é até aceitável”, pondera. “Mas, você está sacando contra o seu futuro porque o Fundo de Garantia é um pecúlio de proteção”, pontua o economista.

AMEAÇA A INVESTIMENTOS EM ÁREAS ESTRATÉGICAS — Para Rita Serrano, representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa, o problema “é muito maior”. Ela explica que os recursos do FGTS são utilizados como fonte de investimentos em áreas de habitação, saneamento e infraestrutura.

Na avaliação de Serrano, a liberação indiscriminada dos recursos do Fundo de Garantia pelo governo pode prejudicar não só o trabalhador no momento em que ele mais precisar como também impossibilitar investimentos em setores estratégicos e que serão fundamentais para o país sair da crise. “Essas áreas geram muitos empregos; principalmente, para a população de baixa renda. O problema vira um círculo vicioso: ao não se fazer investimentos, não se gera empregos; ao não se gerar empregos, não se recompõe o recurso que está saindo do Fundo de Garantia para fazer investimentos”, analisa.

ESVAZIAMENTO DO FUNDO — Na avaliação de Rita Serrano, o governo está “desvirtuando completamente” o papel do FGTS. “Essa é a maior preocupação. Com esses saques sucessivos, estão acabando com o Fundo e não estão resolvendo o problema do trabalhador. Ele vai usar esse valor para suas necessidades e, se ficar desempregado, não vai ter recurso nenhum para receber”, alerta.

DESEMPREGO — A incapacidade do governo em criar empregos também foi criticada por Serrano. Pela primeira vez no país, mais da metade dos brasileiros com idade para trabalhar está desempregada. É o que revela uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no último mês de junho. É o menor nível de ocupação desde o início do levantamento, em 2012.

“[O governo] Não tem política de investimento, de geração de emprego. O que temos é uma política de precarização das condições de trabalho. E o que o governo faz? Pega os recursos do PIS e do FGTS para movimentar a economia.

Ainda tem falado em usar recursos do fundo de pensão, o que é extremamente grave”, observa. “É uma política paliativa e inócua. Apenas mostra um governo que não tem projeto nem compromisso algum com os trabalhadores, com o desenvolvimento do país. É uma política completamente irresponsável”, reforça Rita Serrano.

DESFALQUE DE R$ 40 BILHÕES — No início da noite desta sexta-feira (24), o jornal O Globo informou que o governo trabalha para que a Medida Provisória 946, que autoriza o saque do FGTS Emergencial de R$ 1.045, perca a validade antes de ser votada pelo Congresso. Editada em 7 de abril, a MP perde a validade no próximo dia 4.
Segundo a reportagem, técnicos do próprio governo avaliam que a ampliação dos saques pode comprometer a sustentabilidade do Fundo de Garantia, “já sacrificado por outras medidas adotadas no enfrentamento da crise”. A matéria também informa que, de acordo com estimativas oficiais, o FGTS terá um desfalque acima de R$ 40 bilhões neste ano, “o que deve reduzir o orçamento para habitação e saneamento em 2021”.

Prefeitura de Caruaru inaugura creches e praça

Ontem (24), a Prefeitura de Caruaru entregou dois novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Ao todo, serão entregues 13 unidades até o fim do ano, reforçando, assim, a rede educacional do município e permitindo que as mães caruaruenses possam deixar os seus filhos em ambientes seguros. Por conta da pandemia da Covid-19, as inaugurações tiveram acesso restrito de pessoas, respeitando todos os protocolos de segurança. Também devido ao novo coronavírus, as estruturas só serão liberadas para uso assim que as aulas forem autorizadas a serem retomadas.

Na Cidade Alta, os moradores receberam o CMEI Wirton Lira. Já no Alto do Moura, o destaque é para o CMEI Severino Vitalino. Cada creche está preparada para atender 125 estudantes da Educação Infantil. “Cada obra concluída representa muito para Caruaru. Tudo foi pensado e feito com muito carinho, para que as mães deixem seus filhos em um ambiente seguro e assim elas possam trabalhar, ter autonomia e independência”, comenta a Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra.

Cada unidade conta com seis salas, sendo três exclusivas para creche, duas para o pré-escolar e uma sala multiuso. As estruturas também oferecem fraldário, sala de amamentação, banheiros, lavanderia, rouparia, lactário, cozinha e playground para os pequenos.

NOVA PRAÇA – Em frente ao CMEI Severino Vitalino também foi inaugurada a praça do Alto do Moura. O local tem uma área total de 422.27m². Assim que liberada para a população, o espaço de convivência estará totalmente preparado com piso em intertravado em toda a área de passeio, bancos, iluminação, paisagismo, playground e outros brinquedos. Por conta da Covid-19, a estrutura ainda não pode ser usada pelo público.

Foto: Arnaldo Félix

Samara Sarmento: um novo nome que irá disputar uma vaga de vereadora

Com 33 anos, mãe de dois filhos, mestra em Economia pela UFPE, atuante em projetos sociais e querendo dar uma “nova cara” à Câmara de Vereadores de Caruaru, Samara Sarmento surge como pré-candidata ao cargo de vereadora do município e busca aumentar o quadro de mulheres na política.

“Uma Caruaru mais justa, de oportunidades e sobretudo bem estar coletivo é o que eu quero. É preciso saber ouvir os problemas da comunidade e mais do que isso, ter comprometimento em solucioná-los”, afirma Samara.

Sendo vista como uma aposta de renovação da casa e comprometimento com o povo, Samara acredita que com o cargo de vereadora vai conseguir fazer mais pela população do que já fez aos mais de cinco mil alunos que passaram por ela, ao longo dos seus 15 anos de sala de aula. Além de tudo, é preciso aumentar o número de mulheres na política, pois atualmente, dos 23 vereadores de Caruaru, apenas uma é mulher. Os dados são piores ainda quando analisamos o país como um todo, pois segundo um ranking elaborado em 2020 pelo Inter-parliamentary Union, o Brasil está na 141ª posição entre os 190 países listados, com apenas 13,6% das mulheres no parlamento.

É preciso modificar esse cenário e essas mudanças começam na nossa região, aumentando e dando forças a candidaturas femininas, ainda mais sendo as mulheres a maior parte do eleitorado brasileiro. Para se ter uma ideia, só na cidade de Caruaru as mulheres representam 55% dos eleitores. Então vamos juntos começar a mudar essa realidade e colocar mais mulheres ocupando os cargos no parlamento?

Quer saber mais sobre Samara ou conhecer os projetos desenvolvidos? Então acessa as redes sociais @samarasarmento

Com mais 1.802 casos e 26 mortes, PE ultrapassa 85 mil diagnósticos da Covid-19 e 6,2 mil óbitos

Foram confirmados, ontem (24), no último boletim divulgado, 1.802 novos casos da Covid-19 em Pernambuco e, com isso, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no estado chegou a 85.042. Além dos novos registros de infectados, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) também contabilizou 26 óbitos, elevando o total de mortes a 6.237.

Segundo a SES, o aumento no número de confirmações em relação aos demais dias é motivado pela instabilidade no sistema de notificação de casos de menor gravidade.

Entre os casos confirmados nesta sexta (24), 166 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Outros 1.636 são leves, de pacientes que não demandaram internamento hospitalar, já estavam na fase final da doença ou curados.

Das 26 mortes confirmadas pelo estado, 14 ocorreram entre os dias 7 de maio e segunda-feira (20). Outros 12 óbitos ocorreram entre a terça-feira (21) e a quinta-feira (23), segundo a SES. Outros detalhes epidemiológicos devem ser informados à noite, de acordo com o governo estadual.

Fonte: G1

Covid: Brasil registra 1.156 novas mortes em 24h; total passa de 85 mil

O Ministério da Saúde divulgou ontem (24), no último boletim, que passou a contabilizar, nas últimas 24 horas, mais 1.156 mortes provocadas pela covid-19 em todo o Brasil. O total de vítimas da infecção causada pelo novo coronavírus ultrapassou a marca dos 85 mil, ficando em exatamente 85.238 óbitos.

O governo federal também anunciou a confirmação de 55.891 novos diagnósticos da doença, elevando para 2.343.366 o número de infectados desde o início da pandemia no país.

De acordo com o ministério, 655.847 pacientes seguem em acompanhamento, enquanto outros 1.592.281 casos são considerados como recuperados da covid-19.

Mortes em alta no interior do Rio de Janeiro

“Cidades polo” no interior do estado do Rio têm registrado nos últimos dias os maiores números de mortes por covid-19 da média móvel verificados até agora.

O movimento contrasta com a capital fluminense — que teve pico de óbitos há dois meses e agora vê redução das mortes desde 20 de junho — e indica confirmação de tendência de interiorização do coronavírus.

Especialistas ouvidos pela reportagem preveem aumento de óbitos em regiões do interior do Rio. Para eles, a estrutura geográfica dessas áreas, onde há menor acesso ao atendimento médico e grande circulação de pessoas em cidades vizinhas, contribui para o cenário.

Dos 92 municípios do estado, apenas quatro ainda não registraram mortes. No mês passado, ainda havia 18 cidades sem óbitos por covid-19.

Veículos se unem em prol da informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Fonte: Uol