Ex-ministro, ex-deputado e empresários são alvos de nova fase da Lava Jato

Polícia Federal

A Polícia Federal cumpre 12 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão em uma operação na manhã desta quinta-feira (25) com base em uma investigação que apura fraudes na Eletronuclear.

Segundo a GloboNews, o ex-ministro das Minas e Energia no governo Lula Silas Rondeau é um dos alvos. Além do ex-ministro, um ex-deputado federal (que não teve o nome divulgado), empresários e ex-executivos da estatal são investigados na operação Fiat Lux, que é um desdobramento da Lava Jato que ocorre nos estados do Rio de Janeiro (capital, Niterói e Petrópolis), São Paulo e no Distrito Federal.

Segundo MPF (Ministério Público Federal), foi pedido também o sequestro dos bens dos envolvidos e de suas empresas pelos danos materiais e morais causados no valor de R$ 207.878.147,18. A investigação gira em torno da análise de contratos fraudulentos e pagamento de propina na Eletronuclear. A base para esta etapa, segundo nota da PF, foi a colaboração premiada de dois lobistas ligados ao MDB, que foram presos em 2017.

Em nota, o MPF diz que a colaboração premiada “elucidou o pagamento de vantagens indevidas” em pelo menos seis contratos firmados pela Eletronuclear. “Os recursos eram desviados por meio de subcontratação fictícia de empresas de serviços e offshores, que por sua vez distribuíam os valores entre os investigados”, diz a nota.

Ainda segundo o MPF, a exigência de propina teve início quando Othon Pinheiro “chegou à presidência da estatal como contrapartida à celebração de novos contratos e ao pagamento de valores em aberto de contratos que se encontravam em vigor”.

O MPF informou que solicitou cooperação internacional, pois parte do esquema operou com empresas sediadas no Canadá, na França e na Dinamarca.

Operações anteriores envolvendo investigações sobre irregularidades na Eletronuclear geraram, em 2019, a prisão preventiva do ex-presidente Michel Temer. Posteriormente, ele foi denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato (desvio de dinheiro ou recursos públicos em benefício próprio).

Segundo a PF, a fase desta quinta não abrange alvos das operações Radioatividade, Irmandade, Prypiat e Descontaminação, todas relacionadas a investigações na Eletronuclear. A primeira operação relativa ao caso ocorreu em julho de 2015 e ganhou o nome de Radioatividade. Ela investigava desvios nas obras da usina nuclear de Angra 3.

OMS alerta sobre aumento de casos de coronavírus na Europa após flexibilização progressiva

O número de contágios por coronavírus voltou a subir na Europa, advertiu nesta quinta-feira (25) a Organização Mundial da Saúde (OMS), com um alerta para os riscos que um segunda onda fora de controle da pandemia terá nos sistemas de saúde do continente.

“Na semana passada, a Europa registrou um aumento no número de casos semanais pela primeira vez em meses. Em 11 países, a transmissão acelerada levou a um ressurgimento muito significativo que, se não for controlado, levará ao limite de novo os sistemas de saúde europeus”, afirmou o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge, em Copenhague.

De acordo com a OMS, a Europa está registrando diariamente quase 20.000 novos casos e 700 mortes por coronavírus. Kluge destacou a reação rápida de países como Espanha, Polônia, Alemanha ou Israel ante o aumento de novos casos em “escolas, minas de carvão ou locais de produção de alimentos”, nas últimas semanas.

A unidade europeia da OMS inclui 53 países e no conjunto do bloco a organização registra 2,5 milhões de casos de coronavírus até o momento.

Maestro João Carlos Martins comemora 80 anos com live nesta quinta

Ministra Carmém Lúcia participa da palestra do maestro João Carlos Martins, no Ciclo de palestras para compartilhar pensamento e ideias, no STF.

Os dedos já não respondiam, com facilidade, o que a cabeça e o coração tocavam. Desde 1965, quando sofreu um acidente jogando futebol nos Estados Unidos, e teve uma perfuração na altura do cotovelo direito, o maestro paulistano João Carlos Martins passou a escrever (ou melhor, tocar) uma incrível história de superação. Primeiro, com os três dedos atrofiados, precisou se adaptar. Mas depois desenvolveu uma doença na mão esquerda: uma contratura que aumentou ainda mais a limitação.

Ele se submeteu a 24 cirurgias. Mesmo assim, nunca desistiu de trabalhar. Contrário a todos os prognósticos e indicações, ele compôs uma história de vida que estimula aplausos aonde chega. A maior novidade é que tecnologias de luvas e robôs deram novas condições ao maestro para tocar e se apresentar.

Nesta quinta (25), João Carlos Martins, um dos ícones da música clássica no país, que soma mais de 1,7 mil concertos, completa 80 anos de vida com uma apresentação em uma live às 20h. “Anunciarei meus planos para os próximos 20 anos”, divulgou o maestro em rede social. Saiba mais sobre o músico em entrevistas e reportagens feitas pela EBC

O evento está previsto para ser transmitido pelo Youtube e pelo Facebook nos perfis do maestro. A pandemia do coronavírus alterou, por enquanto, o que o músico programava. Em entrevista à TV Brasil, no ano passado, ele contou que planejava celebrar o aniversário com uma apresentação no Carnegie Hall, em Nova York, com obras de Bach, Villa Lobos, Guerra Peixe e Tom Jobim. Além do aniversário, a data marca a primeira apresentação do maestro na famosa casa de espetáculo norte-americana, há 60 anos.

Confira nesta quinta-feira entrevista inédita com o maestro João Carlos Martins no Programa Antena MEC, às 18h.

Tecnologia

Foi com apenas 8 anos de idade que o paulistano João Carlos Martins começou a tocar piano e teve contato com as obras de Johann Sebatian Bach. Tornou-se um dos principais intérpretes do mundo da obra do músico alemão. Estudioso, viu-se surpreendido pelo o que a tecnologia poderia fazer. “Quem diria que as tecnologias e as artes acabam se encontrando?”. Encontraram-se pela primeira vez em um concerto em outubro do ano passado quando ele utilizou o dispositivo robótico Joquinha para virar as páginas da partituras. A apresentação ocorreu com a Orquestra Filarmônica Bachiana Sesi-São Paulo.

Outra novidade que a tecnologia trouxe foi uma luva biônica que permitiu ao maestro utilizar todos os dedos novamente. Na apresentação de aniversário, nesta quinta, Martins vai utilizar o equipamento. E pensar que, em 2018, ele chegou a se despedir do piano. No ano passado, ele vestiu pela primeira vez a luva e voltou a colocar os 10 dedos nas teclas de um piano. “Em palavras, eu não saberia me expressar. A forma que eu expressei depois de 22 anos foi em forma de uma lágrima”, disse em entrevista à Rádio Nacional. No contato com a equipe da EBC, em fevereiro, ele revelou que uma das maiores inspirações veio do pai que, aos 37 anos, soube de um câncer, o que, em tese abreviaria a vida dele. “Ele disse: ‘é porque vocês não me conhecem. Meu pai morreu aos 102 anos em um acidente”.

A luva foi desenvolvida pelo designer industrial Ubiratan Costa. Pouco antes do Carnaval de 2020, o músico concedeu entrevista para a Rádio Nacional para falar sobre a novidade. “Tem uma frase que repito sempre: ‘a pessoa tem que correr atrás dos seus sonhos, quando ela menos esperar, os sonhos correm atrás dela'”, afirmou.

O autor do projeto das luvas biônicas, do designer industrial e professor Ubiratan Costa, morador da cidade de Sumaré (SP). As luvas foram um presente para um ídolo. “Eu estava assistindo a uma entrevista e ouvi que ele iria se despedir do piano e pensei que poderia fazer algo que pudesse melhorar para ele”. O professor desenvolveu um adaptador e se baseou nas imagens que assistia na TV para criar o protótipo. “Luvas extensoras para ajudar nas mãos. Eu coloquei quatro hastes, que servem como mola, em cima de cada dedo”.

Depois do contato pessoal com o maestro, ele desenvolveu três protótipos que melhoraram o equipamento. Com o sucesso, o professor pensa em criar outros produtos que possam ajudar mais gente. Para fazer em larga escala, ele precisa que as indústrias abracem a ideia. Saiba mais sobre a luva biônica na entrevista acima, feita por apresentadores da Rádio Nacional.

BC prevê queda de 6,4% na economia este ano

O Banco Central (BC) prevê queda de 6,4% da economia este ano, devido aos efeitos da pandemia da covid-19. No Relatório de Inflação (RI), divulgado nesta quinta-feira (25), o BC revisa a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de estabilidade, prevista em março, para a retração de 6,4%, neste ano.

“A alteração da projeção está associada, essencialmente, ao avanço e à duração da pandemia da covid-19 em território nacional, com a consequente adoção, a partir da segunda quinzena de março, de medidas de isolamento social no país. A magnitude desses dois fatores tem superado significativamente o que se esperava na data de corte do último RI”.

Segundo o BC, a projeção para o PIB anual considera que o recuo no segundo trimestre será o maior observado desde 1996, início do atual Sistema de Contas Nacionais Trimestrais. “Espera-se que tal contração seja seguida de recuperação gradual nos dois últimos trimestres do ano, repercutindo diminuição paulatina e heterogênea do distanciamento social e de seus efeitos econômicos”, disse o BC, no relatório.

Indústria
A previsão para a variação do setor industrial passou de queda de 0,5% para uma retração ainda maior: – 8,5%, “com perspectiva de recuo em todas as atividades em função de efeitos do surto da Covid-19 maiores do que os antecipados anteriormente”.

A projeção para o desempenho da indústria de transformação passou de variação de -1,3% para -12,8%, “motivada pela maior retração na demanda final, principalmente por bens de consumo duráveis e de capital, além da redução na oferta resultante das medidas de distanciamento social”. A variação estimada para a produção da indústria extrativa recuou de 2,4% para estabilidade, “ante expectativa de menor demanda por minério de ferro e petróleo, em cenário de maior desaceleração mundial”.

A construção deve apresentar retração de 6,7%, comparativamente à projeção de recuo de 0,5% feita em março, “repercutindo comportamento de maior cautela das famílias e dos empresários do setor, além de diminuição no ritmo de algumas obras pela necessidade de adoção de protocolos especiais para prevenir contágio pelo novo coronavírus”.

Comércio e Serviços
O BC estima ainda queda de 5,3% no setor de comércio e serviços em 2020, ante estabilidade projetada em março. O BC destaca as revisões em setores mais afetados por medidas de restrição de mobilidade: o comércio de -0,7% para -10,8%; transporte, armazenagem e correio, de -1,2% para -13,4%; e outros serviços – que engloba atividades como alojamento, alimentação fora de casa e atividades artísticas de -1,1% para -9,4%.

Consumo
O BC projeta “contração expressiva do consumo das famílias, apesar da magnitude das medidas governamentais de transferência de renda”. “Em relação ao último RI, a projeção foi revista de crescimento de 0,8% para queda de 7,4% em virtude dos impactos maiores do que os antecipados anteriormente da pandemia sobre o comportamento dos consumidores e a evolução da massa de rendimentos do trabalho, além dos efeitos decorrentes das medidas de distanciamento social e de restrições à mobilidade”, acrescentou.

Investimentos e consumo de governo
Para o BC, a “perspectiva de efeitos mais pronunciados da pandemia sobre a atividade econômica e incertezas elevadas em relação ao processo de retomada devem ocasionar postergação de decisões de investimentos”. Assim, a previsão para o desempenho anual da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) mudou de -1,1% para -13,8%.

A projeção para o consumo do governo permaneceu inalterada (0,2%). “Apesar da estimativa de significativa perda de receitas, o governo deve preservar gastos essenciais em momento de crise”, disse o BC.

Exportações e importações
As exportações e as importações de bens e serviços, em 2020, devem variar, nesta ordem, -8,1% e -11,1%, ante projeções respectivas de 0,9% e 0,6% apresentadas no RI anterior. “A redução na projeção para exportações resulta da expectativa de menor demanda externa, especialmente por bens manufaturados, em virtude de reavaliação da atividade econômica global. A diminuição na estimativa para as importações reflete a redução nas projeções de crescimento da atividade doméstica, em especial da indústria de transformação e da FBCF, com o consequente decréscimo nas aquisições de insumos e de máquinas e equipamentos, bem como a perspectiva de redução do consumo das famílias”, destacou o BC.

Agência Brasil

Prévia da inflação oficial fica em 0,02% em junho, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do país, registrou taxa de 0,02% em junho deste ano. Apesar de ser superior à observada em maio deste ano (-0,59%), é a menor taxa para um mês de junho desde 2006 (-0,15%).

O IPCA-15 acumula taxa de deflação (queda de preços) de 0,58% no segundo trimestre do ano. No acumulado do ano, a inflação é de 0,37%, enquanto no acumulado de 12 meses, a taxa chega a 1,92%. Os dados foram divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro apresentaram inflação, com destaque para alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 0,47% na prévia de junho. Os destaques deste grupo de despesas foram a batata inglesa (16,84%), carnes (1,08%), a cebola (14,05%) e o feijão-carioca (9,38%).

Também tiveram deflação os grupos de despesa habitação (-0,07%), vestuário (-0,15%), saúde e cuidados pessoais (-0,01%) e despesas pessoais (-0,03%).

Agência Brasil

Covid-19: três meses após primeira morte em Pernambuco, mais de 83% das cidades têm óbitos

A medical staff member checks a blood sample during a free rapid test for the COVID-19 coronavirus sponsored by the Indonesian National Police in Jakarta on June 21, 2020. (Photo by ADEK BERRY / AFP)

Pernambuco completa, nesta quinta-feira (25), três meses da confirmação da primeira morte provocada pela Covid-19. Em 25 de março, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou o óbito de um idoso de 85 anos, morador do bairro de Areias, na Zona Oeste do Recife, vítima da doença causada pelo novo coronavírus.

Desde então, 154 dos 184 municípios do Estado têm pelo menos uma morte pela doença confirmada. Esse total equivale a 83,24% das cidades pernambucanas, segundo dados do Instituto para Redução de Riscos e Desastres da Universidade Federal Rural de Pernambuco (IRRD/UFRPE). Ou seja, 30 cidades, além do distrito estadual de Fernando de Noronha, não têm mortes por Covid-19 oficialmente confirmadas. [Veja a lista no final do texto]

O Recife, capital e cidade mais populosa do Estado, lidera o total de óbitos, com 1.719. Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), está em segundo, com 484 mortes. Olinda, também na RMR, ocupa o terceiro lugar, com 211 óbitos. A cidade do Interior com mais mortes é Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Norte, com 105.

A maioria dos óbitos se concentra na faixa etária de 80 anos ou mais. Segundo a SES-PE, 1.171 pacientes nesse grupo morreram vítimas da Covid-19 até a quarta-feira. O total equivale a 26,7% dos óbitos. Na sequência, com 1.112 mortes (25,1%) estão os infectados com idades entre 70 e 79 anos. Veja a lista completa, com óbitos por faixas etárias:

– 80 anos ou mais: 1.171 mortes (26,7%)
– 70 a 79 anos: 1.112 mortes (25,1%)
– 60 a 69 anos: 991 mortes (22,4%)
– 50 a 59 anos: 613 mortes (13,9%)
– 40 a 49 anos: 305 mortes (6,9%)
– 30 a 39 anos: 136 mortes (3,1%)
– 20 a 29 anos: 60 mortes (1,4%)
– 10 a 19 anos: 12 mortes (0,3%)
– 0 a 9 anos: 25 mortes (0,6%)

Casos confirmados
O IRRD ainda contabiliza 183 cidades e Fernando de Noronha com casos confirmados da Covid-19 no Estado. Apenas o município de Moreilândia, no Sertão, não registrou pacientes com a doença até agora.

Veja a lista das cidades sem óbitos por Covid-19 em Pernambuco:
Angelim
Belém de Maria
Belém do São Francisco
Bodocó
Brejão
Brejinho
Calçado
Dormentes
Fernando de Noronha (distrito estadual)
Granito
Iati
Ibirajuba
Ingazeira
Jatobá
Jurema
Lagoa do Ouro
Manari
Mirandiba
Moreilândia
Riacho das Almas
Salgadinho
Santa Cruz
Santa Cruz da Baixa Verde
Santa Filomena
Santa Maria da Boa Vista
Santa Terezinha
São Caetano
São João
São José do Belmonte
Solidão
Verdejante

Folhape

Prazo para a Declaração Anual dos MEI encerra no dia 30 de junho

Microempreendedores Individuais (MEI) tem até o dia 30 de junho para entregar a Declaração Anual Simplificada (DASN-SIMEI) referente ao ano de 2019. Neste ano, o prazo de entrega foi prorrogado em um mês, em virtude da pandemia do coronavírus. Os MEI que ainda não entregaram precisam correr para não ficarem inadimplentes. O documento é uma obrigação e deve ser entregue, anualmente, à Receita Federal.

Os MEI que não entregarem a declaração ficarão inadimplentes com o Simples Nacional e não poderão obter certidão negativa de débito junto à Receita Federal, documento necessário para contratar uma linha de crédito, por exemplo. Enquanto a declaração não for realizada, o MEI fica impedido de emitir os boletos de 2020. Além disso, os microempreendedores individuais podem ficar sujeitos ao cancelamento do CNPJ e multa no valor de R$ 50. Caso o pagamento for realizado no prazo de 30 dias, será concedido um desconto de 50% no valor total da multa.

Para a declaração, o MEI deverá ter em mãos o faturamento anual de sua empresa em 2019; o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e declarar, se houve admissão de funcionário no decorrer do ano.

O Paraná conta com mais de 643 mil microempreendedores individuais, pouco mais de 6% do total no país. Em todo o Brasil são mais de 10 milhões de MEI.

Por conta da interrupção nos atendimentos presenciais desde o mês de março, o Sebrae/PR tem oferecido as orientações remotamente aos empreendedores.

“Os MEI que estão com dificuldades e precisam de orientação para preencher corretamente a Declaração Anual de Faturamento podem entrar em contato com o Sebrae, gratuitamente, por meio dos nossos canais de atendimento. O ideal é que eles regularizem a situação o quanto antes e não deixem para a última hora”, afirma o consultor do Sebrae/PR, Rodrigo Feyerabend.

Para entrar em contato, os MEI podem acessar o site www.sebraepr.com.br, ligar para a Central de Atendimento pelo 0800 570 0800 ou pelo WhatsApp no (41) 99787-8003.

Águas do Rio São Francisco chegam ao Ceará nesta sexta-feira

O Projeto de Integração do Rio São Francisco levará água para 12 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Serão contemplados 390 municípios

As águas do Rio São Francisco chegam nesta sexta-feira (26) ao Ceará, com o acionamento da comporta do Eixo Norte do Projeto de Integração do São Francisco. A cerimônia deverá ter a presença do presidente República, Jair Bolsonaro.

Com a abertura da comporta, as águas que já abastecem o Reservatório Milagres, em Pernambuco, passarão pelo Túnel Milagres, na divisa dos dois estados, chegarão ao Reservatório Jati e seguirão, por fim, até a Paraíba e o Rio Grande do Norte.

“Esse é um marco para o Ceará, para o Rio Grande do Norte e para todo o Nordeste. Além de garantir água a milhões de pessoas, o Eixo Norte impulsionará o desenvolvimento econômico na região que sempre enfrentou muita escassez hídrica”, disse o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que também participa do evento..

O Projeto de Integração do Rio São Francisco soma 477 quilômetros de extensão é o maior empreendimento hídrico do país. Quando todas as estruturas e sistemas complementares nos estados estiverem em operação, cerca de 12 milhões de pessoas em 390 municípios de Pernambuco, da Paraíba, do Ceará e Rio Grande do Norte serão beneficiadas.

Caixa paga 3ª parcela de auxílio a beneficiários do Bolsa Família

Beneficiários do Bolsa Família com Número de Identificação Social (NIS) final 7 recebem hoje (25) a terceira parcela do auxílio emergencial. Os integrantes do programa começaram a receber a terceira parcela no último dia 17. Os primeiros a receber foram os beneficiários com NIS final 1.

Os repasses de R$ 600 a R$ 1.200 obedecem ao calendário habitual do programa até 30 de junho.

O auxílio emergencial é parte das ações do governo federal para reduzir os impactos socioeconômicos causados pela pandemia de covid-19.

Confira calendário de pagamento para beneficiários do Bolsa Família:

Data Nº. de beneficiados Último dígito do NIS
18 de junho 1.926.557 dígito 2
19 de junho 1.923.492 dígito 3
22 de junho 1.924.261 dígito 4
23 de junho 1.922.522 dígito 5
24 de junho 1.919.453 dígito 6
25 de junho 1.921.061 dígito 7
26 de junho 1.917.991 dígito 8
29 de junho 1920.953 dígito 9
30 de junho 1.918.047 dígito 0

Confiança da Construção recupera parte das perdas de março e abril

Construção civil

O Índice de Confiança da Construção (ICST), divulgado hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 9,1 pontos em junho e atingiu 77,1 pontos. É a maior variação positiva da série histórica e o segundo mês seguido de recuperação. O indicador de maio e junho conseguiu recuperar apenas 43% das perdas ocorridas em março e abril por causa da pandemia de covid-19.

A coordenadora de Projetos da Construção da FGV Ibre, Ana Maria Castelo, avalia que a sondagem mostrou um cenário menos desolador para a construção em junho, mas como as incertezas prevalecem, ainda não é possível estabelecer a recuperação da atividade.

“A segunda alta consecutiva do indicador de expectativas confirma uma percepção mais favorável em relação aos próximos meses. Outro destaque positivo foi a inflexão do Indicador de Situação Atual. Vale notar que ainda é um quadro muito difícil: a insuficiência de demanda é a maior limitação à melhoria dos negócios em todos os segmentos do setor. Apesar da abertura das empresas e estandes de venda na maioria das cidades do país, a deterioração do quadro fiscal, do emprego e da renda não favorece a demanda”.

O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 4,7 pontos, para 71,5 pontos, após registrar quedas por três meses seguidos. Contribuíram para esse resultado o aumento de 6,2 pontos do indicador de situação atual dos negócios, que chegou a 71,0 pontos, e o indicador de carteira de contratos, com recuperação de 2,9 pontos, para 72,1 pontos.

Segundo a FGV, o avanço do índice no mês ocorreu por causa da melhora da percepção dos empresários em relação à situação atual, apesar do pessimismo em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 13,5 pontos e chegou em 83,2 pontos, mas ainda está 21,0 pontos abaixo do valor de janeiro, quando o indicador atingiu 104,2 pontos.

O indicador de demanda prevista subiu 13,5 pontos e chegou a 83,1 pontos. O de tendência dos negócios aumentou 13,6 pontos em junho, atingindo 83,5 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor está em 68,0%, após subir 6,3 pontos percentuais no mês. O NUCI de Mão de Obra aumentou 6,6 pontos percentuais e está em 69,4%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos variou 4,6 pontos percentuais e atingiu 61,4%.

O Índice de Nível de Atividades da construção reflete o impacto da pandemia, mesmo o setor tendo entrado na categoria de atividades essenciais. Em abril e maio, a queda somou 28,1 pontos e a recuperação de junho foi de apenas 3,4 pontos.