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Caruaru já entregou medicamentos a 6.000 famílias com o programa Remédio na Porta
A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria Municipal de Saúde, já realizou a entrega de medicamentos de uso contínuo a quase seis mil famílias caruaruenses através do Programa Remédio na Porta, tanto da zona rural quanto da zona urbana, em 20 dias de trabalho.
Segundo o Decreto nº 041/2020, este programa tem o objetivo de realizar a entrega de medicamentos de uso contínuo em domicílio, para o período de tratamento de 30 dias, enquanto perdurar a pandemia do Covid-19, independente de número de pessoas que necessitem do serviço na mesma residência.
As entregas são realizadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, mas, enxergando a necessidade da população, no último fim de semana foi realizado um mutirão para acelerar a distribuição dos medicamentos e neste processo alcançamos mais de mil pacientes.
Para participar do Programa Remédio na Porta é preciso ter idade igual ou superior a 60 anos e ser cadastrado pela Equipe de Atenção Básica que presta atendimento ao usuário, ou, em casos de áreas descobertas pelo Programa Saúde da Família, o usuário deve buscar se cadastrar em uma das farmácias do município (Farmácia do AME Indianópolis, AME Caiucá e Centro de Saúde Ana Rodrigues).Para realizar o cadastro, o paciente deve entregar sua receita médica (advinda da rede SUS) atualizada, além de cópia do comprovante de residência e informar o número de seu cartão SUS no ato do cadastro.
“O Remédio na Porta é mais uma ferramenta que a Secretaria Municipal de Saúde possui para combater a disseminação do Coronavírus, porque mantendo o tratamento, sem a necessidade de deslocamento, podemos proteger ainda mais a nossa população”, disse o secretário de Saúde de Caruaru, Francisco Santos.
Foto: Arnaldo Felix
Ex-prefeita de Pombos é condenada por desvio de recursos do FNDE
Ontem (12), a 13ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco condenou a ex-prefeita de Pombos, Zona da Mata pernambucana, Cleide Jane Sudário Oliveira, conhecida como Jane Povão, e do ex-diretor de tesouraria do município, Ildo Antônio da Silva, por crime de responsabilidade praticado com recursos federais vinculados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A denúncia foi elaborada pelo Ministério Público Federal (MPF).
Segundo a apuração dos procuradores, os ex-gestores municipais desviaram a finalidade de cerca de R$ 1,5 milhão usados no pagamento de despesas não ligadas à educação. No ano de 2012, a então prefeita firmou termo de compromisso com o FNDE, no valor de aproximadamente R$ 2 milhões, para financiar a aquisição de ônibus escolares, equipamentos e mobiliário para a rede municipal de ensino. Contudo, apenas quatro dos nove contratos assinados no âmbito do termo de compromisso foram executados, com a utilização de R$ 575 mil, de acordo com o levantamento do MPF.
Os procuradores denunciaram desvio de finalidade do restante da verba repassada, que foi usada com gastos de pessoal administrativo, compra de combustível para veículos oficiais e quitação de contratos de engenharia e advocacia. A Justiça Federal acatou os pedidos do MPF e condenou Cleide Jane Sudário a quatro anos e um mês de detenção, em regime semiaberto.
O ex-secretários Ildo Antônio da Silva foi condenado à pena de dois anos, oito meses e 20 dias, substituída por duas restritivas de direitos, consistentes na prestação de serviços comunitários e em prestação pecuniária. A Justiça Federal decretou a perda de eventual cargo público dos réus por cinco anos e determinou a devolução do dano causado aos cofres públicos, em valores corrigidos.
Em 2019, Jane Povão já havia sido condenada em ação penal ajuizada pelo MPF por desvio de finalidade de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Nessa ação, a pena aplicada pela Justiça Federal a Cleide Jane Sudário foi de dois anos e seis meses de reclusão, também substituída por duas restritivas de direitos.
Diario de Pernambuco
Senado aprova maior proteção a profissionais expostos à Covid-19
O Senado aprovou ontem (12) um projeto de lei (PL) que determina a adoção de medidas de proteção aos profissionais que são expostos a pessoas doentes ou suspeitas de contaminação pelo novo coronavírus. Dentre essas medidas, estão o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI) e a prioridade na realização de testes de diagnóstico de covid-19. Por ter havido alterações da relatora, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN), o projeto volta à Câmara para análise.
“É fato que a pandemia causada pelo novo coronavírus vem expondo a riscos significativos de contraíram a doença e evoluírem de forma letal os profissionais que atuam em contato com pessoas com covid-19, sobretudo médicos e enfermeiros”, disse Zenaide em seu relatório.
A relatora incluiu uma série de profissões no PL, acatando emendas de colegas. Dessa forma, o substitutivo aprovado no Senado traz, entre outros, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, policiais, agentes penitenciários, bombeiros, agentes comunitários de saúde, veterinários e profissionais de limpeza entre os que terão direito garantido a EPI e prioridade em testes.
Fies e suspensão do SPC e Serasa
Outros dois projetos foram aprovados hoje pelos senadores. Um deles, o PL 675/2020, que suspende a inscrição de informações negativas de consumidores em cadastros como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa. Como foi alterado, o projeto retorna à Câmara, casa de origem, para nova apreciação.
“Nesse momento da pandemia tem muita gente que não consegue um real emprestado porque não tem crédito, porque está inadimplente. É para dar oportunidade, que ele possa sentar na mesa de negociação e potencialmente abrir um crédito, pagar o que deve e tentar uma nova operação de crédito para se inserir no mercado como consumidor”, disse a relatora, senadora Rose de Freitas (Podemos-ES).
Outro projeto aprovado foi o PL 1.079/2020. Esse projeto suspende temporariamente os débitos dos estudantes beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) até o término do estado de calamidade pública, em 31 de dezembro. O texto, relatado no Senado por Dário Berger (MDB-SC), também voltará à Câmara dos Deputados.
O Fies é o programa de financiamento estudantil para cursos superiores particulares. O financiamento pode ser a juros zero para estudantes com renda familiar de até três salários mínimos ou com taxas mais baixas para famílias renda de até cinco salários mínimos.
Agência Brasil
Trio é detido transportando 185 quilos de maconha em Floresta
Dois homens, de 38 e 26 anos, e uma mulher, de 25 anos, foram detidos pelo transporte de 185 quilos de maconha na noite de ontem (12), na BR-316, em Floresta, no Sertão de Pernambuco. O flagrante foi realizado durante uma ação de combate ao crime da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Policiais do Grupo de Patrulhamento Tático realizavam uma fiscalização no quilômetro 303 da rodovia, quando abordaram um carro ocupado por um casal e logo em seguida outro veículo ocupado apenas pelo motorista. O casal entrou em contradição sobre o motivo da viagem e ao averiguar o segundo automóvel, foram encontrados 15 sacos contendo maconha, no banco traseiro e no porta-malas do carro.
O condutor do primeiro veículo admitiu que trabalhava como motorista de aplicativo e havia sido contratado para dar cobertura ao transporte da droga. O outro homem informou que havia sido contratado para realizar o transporte da droga do Sertão para Recife.
O trio foi encaminhado junto com o entorpecente à delegacia de Polícia Civil de Floresta. Eles podem responder por tráfico de drogas, com pena de cinco a 15 anos de reclusão e multa.
Diario de Pernambuco
Senado aprova suspensão do pagamento do Fies durante calamidade do coronavírus
O Senado aprovou ontem (12) a suspensão do pagamento de parcelas do Fies (Financiamento Estudantil) durante o estado de calamidade pública decretado por causa do novo coronavírus.
Pela proposta, a medida valerá pelo prazo de 60 dias e poderá ser prorrogada por igual período. O estado de calamidade estará em vigor até o dia 31 de dezembro deste ano.
O texto agora voltará à análise da Câmara, onde foi apresentado pelo deputado Denis Bezerra (PSB-CE). Os senadores fizeram dez alterações na proposta.
Na Casa, o projeto de lei foi aprovado, em sessão virtual, por 75 senadores. Não houve nenhum voto contrário.
O relator do texto, senador Dario Berger (MDB-SC), disse que, segundo o MEC (Ministério da Educação), mais de 900 mil estudantes estão com atraso superior a 360 dias com o Fies.
No caso do projeto, porém, serão beneficiados os estudantes que estão com o pagamento em dia ou aqueles que têm parcelas pendentes no período de até 180 dias antes da vigência da lei.
“Esse projeto vai beneficiar milhares de estudantes brasileiros que estão sofrendo com essa pandemia, muitos perdendo os empregos”, disse o líder do MDB, Eduardo Braga (AM).
A proposta ainda proíbe a inscrição dos estudantes beneficiários da suspensão como inadimplentes, assim como veda a consideração deles como descumpridores de quaisquer obrigações com o Fies.
“É preciso uma pandemia dessas para mostrar que no país em que vivemos a última coisa com que se preocupam é com a educação. Jovens, especialmente os mais pobres, tendo de se endividar para poder se formar e ter um futuro”, disse a senadora Simone Tebet (MDB-MS).
Para obter o benefício previsto na proposta, o estudante deverá manifestar interesse ao banco. Passado o prazo, ele voltaria a pagar as parcelas.
Além da suspensão do pagamento, o texto tem um dispositivo que alivia estudantes com dívidas vencidas até a publicação da lei. Eles poderão aderir ao programa de regularização do Fies.
Se decidir quitar a íntegra da dívida até 31 de dezembro deste ano, em parcela única, o estudante terá redução de 100% dos encargos moratórios.
Terá ainda a opção de parcelar em até 145 meses, que começarão a vencer a partir de janeiro de 2021, com redução de 40% dos encargos moratórios, ou em até 175 prestações mensais, vencendo também a partir de janeiro de 2021, com diminuição de 25% desses encargos.
Segundo a proposta, a União poderá aumentar de cerca de R$ 3,2 bilhões para R$ 5,5 bilhões sua participação no FG-Fies (Fundo Garantidor do Fies), privado, que busca assegurar o crédito do Fies.
O projeto estende ainda ao conjunto dos profissionais da saúde do SUS que trabalham no combate à Covid-19 a possibilidade de abatimento mensal de 1% do saldo devedor consolidado, bem como de até 50% do valor mensal devido pelo financiado.
Segundo o relator, o MEC alegou que a medida pode alcançar aproximadamente 714 mil contratos ativos e, ainda que restrita ao período de calamidade, a renúncia de receitas para o programa poderia alcançar R$ 4 bilhões, o que traria dificuldades para o equilíbrio das ações de financiamento.
Diante disso, a proposta do relator foi para que seja ampliado, de um mês para seis meses, o período necessário para requerer o abatimento do saldo devedor.
Folhapress
CNT/MDA: Avaliação negativa do governo Bolsonaro sobe para 43,4%; a pior do mandato
A avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro (sem partido) subiu 12,4 pontos percentuais, de 31% para 43,4%, entre janeiro e maio deste ano, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (12). A positiva oscilou negativamente de 34,5% para 32% nesse período.
Segundo o instituto de pesquisas MDA, cujo estudo foi contratado pela Confederação Nacional dos Transportes, foram feitas 2.002 entrevistas por telefone, entre 7 e 10 de maio, em 494 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
A avaliação positiva considera os índices de “ótimo” e “bom”. Já a avaliação negativa, as somas de “ruim” e “péssimo”. Os maiores saltos aconteceram nos dois extremos: os que avaliam como ótimo o governo (de 9,5% para 14,3%, fora da margem de erro) ou péssimo (de 21,5% para 32,3%).
O levantamento mostra os índices de popularidade do governo e também do próprio presidente Jair Bolsonaro.
Traz ainda a avaliação dos brasileiros sobre a atuação dos governos federal e estaduais no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, além de apontar a opinião dos entrevistados sobre outros temas, como a manutenção das eleições municipais em 2020 e a saída do ex-ministro Sergio Moro do governo.
Avaliação do governo do presidente Bolsonaro em maio de 2020:
Ótimo: 14,3% (eram 9,5% em janeiro de 2020)
Bom: 17,7% (eram 25% em janeiro de 2020)
Regular: 22,9% (eram 32,1% em janeiro de 2020)
Ruim: 11,1% (eram 9,5% em janeiro de 2020)
Péssimo: 32,3% (eram 21,5% em janeiro de 2020)
Não sabe/não respondeu: 1,7% (eram 2,4% em janeiro de 2020)
A avaliação do governo Bolsonaro é diferente da avaliação pessoal de Jair Bolsonaro. Esta pesquisa analisa apenas o desempenho do presidente, e não do governo como um todo. Nesta pesquisa, 55,4% dos entrevistados desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro. Outros 39,2% aprovam. Em janeiro, a aprovação pessoal de Bolsonaro era de 47,8%. A desaprovação era de 47%.
COMBATE AO CORONAVÍRUS
Outro tópico abordado na pesquisa foi a atuação do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus. O estudo apontou que 51,7% aprovam a atuação do governo, outros 42,3% desaprovam, 6% não souberam avaliar ou não responderam.
Quando a pergunta se refere à atuação dos estados no combate à pandemia, a aprovação é maior: 69,2%. Já 26,8% dos entrevistados reprovam, enquanto 4% não sabem ou ou não opinaram.
A pesquisa CNT/MDA também perguntou aos entrevistados sobre o isolamento social. Para 67,3%, o distanciamento deve ser mantido por todas as pessoas. Para 29,3%, deve ser feito apenas por aqueles que integram o grupo de risco. Já 2,6% opinaram que não deveria haver isolamento social. 0,8% não sabem ou não responderam.
A atuação de Bolsonaro durante a crise de Covid-19 tem sido diferente da de grande parte dos governadores. A maioria dos líderes de executivo estaduais defendem medidas de distanciamento social mais duras, enquanto o presidente é favorável ao isolamento mais brando, apenas de pessoas que estejam no grupo de risco.
Segundo pesquisa Datafolha, divulgada em março deste ano, a crescente disputa com governadores de estado acerca da condução da crise do coronavírus fez com que o presidente Jair Bolsonaro fosse pior avaliado do que eles neste quesito.
A pesquisa Datafolha ouviu 1.558 pessoas de 18 a 20 de março. Feita por telefone para evitar contato com o público, ela tem margem de erro de três pontos para mais ou para menos.
Bolsonaro tinha sua gestão da pandemia aprovada por 35%, enquanto governadores eram vistos como ótimos ou bons em seu trabalho por 54%.
Mesmo o Ministério da Saúde era mais bem avaliado que o presidente: 55% aprovavam o trabalho da pasta na época a cargo de Luiz Henrique Mandetta. A demissão dele foi reprovada por 64% dos brasileiros, também segundo o Datafolha.
Folhapress
Setor de bebidas registra queda na demanda e no faturamento
Engana-se quem pensa que o setor de bebidas está faturando alto em tempos de isolamento social. Isso porque, boa parte das vendas do segmento industrial está associada ao consumo de bares, restaurantes e festas públicas e, por isso, o nicho de mercado também sente fortemente os efeitos da Covid-19. A prova disso está nos dados mais recentes da Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE, que revelam recuo do segmento de 18,8% em março deste ano contra março de 2019 no País.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias da Cerveja e Bebidas em Geral, do Vinho e de Águas Minerais de Pernambuco (Sindibebe), Ricardo Heráclio, o Estado segue a tendência nacional de retração, situação que vem afetando uma cadeia produtiva que reúne 120 empresas. “Isso acontece porque, neste momento, o consumidor final está optando por garantir os bens essenciais de consumo, evitando gastos com outras despesas em virtude, até, do cenário de incerteza”, afirmou, destacando que o coronavírus chegou a afetar entre 30% e 50% o faturamento das indústrias de bebidas de Pernambuco.
A análise do presidente, inclusive, foi identificada na última pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), que revelou que, assim como confecções, gesso, móveis, cerâmica vermelha e metalmecânica, a cadeia de bebidas tinha sido uma das mais afetadas com a crise atual. Para se ter ideia, 61,88% respondentes indicaram queda acima de 50% em seus faturamentos.
Para a sócia e proprietária da Cachaçaria Triumpho, Ana Carolina Macedo, esse cenário foi bem pior. Ela precisou suspender e reduzir a carga horária dos seus colaboradores, em torno de 20 funcionários, a depender do período de moagem. “Infelizmente, essa decisão foi necessária para evitar o pior, já que as nossas vendas não chegam a ser 10% do que vendíamos antes”, analisou, frisando que, antes da chegada da Covid-19, a produção era de 20 mil litros de cachaça por ano.
Na visão da empresária do ramo industrial, o desafio agora é conseguir empréstimos via bancos públicos para manter o capital de giro do negócio. “Queremos garantir esses recursos, pois estamos de olho no que está por vir daqui a alguns meses, quando o pós-pandemia chegar. Isso porque, o capital de giro que dispomos atualmente é pequeno para nos sustentar por meses, por isso esses recursos são fundamentais”, argumentou, destacando a necessidade da desburocratização nesses processos.
Já para João Nunes, proprietário da Cachaçaria Tabocas, a situação para um microempresário também não é fácil. Com um faturamento que caiu 80%, ele precisou rever seu posicionamento e começou a apostar na produção momentânea de álcool a 70% para garantir, ao menos, a sobrevida. “Como sou um pequeno produtor, eu faço tudo. Sem demanda, passou a ficar mais difícil levar o negócio”, lamentou.
No entanto, Nunes acredita que o planejamento tem sido um grande aliado no enfretamento dessa crise sem precedente. “Mantenho ainda o meu sonho de construir uma fábrica de cachaça e aumentar a minha produção de 20 litros por dia para 200 litros por dia. Como é algo que leva tempo, vou usar esse momento para amadurecer essa ideia”, projetou. No futuro negócio, o microempresário quer ampliar a produção para mel, rapadura e açúcar.
É para a manutenção de negócios como o da Cachaçaria Tabocas que o presidente do Sindibebe, Ricardo Heráclio, defende um melhor alinhamento dos governos na realização de políticas de incentivo e acesso ao crédito para manter as empresas. “Sem isso, muitas empresas familiares vão fechar, sobretudo as pequenas, cuja dificuldade é ainda maior”, comentou.
Pernambuco tem recorde diário de curados da Covid-19
Embora viva uma fase delicada de aceleração dos casos de infecção pelo novo coronavírus e aumento significativo no número de óbitos em virtude da Covid-19, Pernambuco teve, nesta terça-feira (12), uma notícia positiva.
De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), foram registradas nas últimas 24 horas mais 928 curas clínicas de pacientes que contraíram a doença e a desenvolveram de forma mais séria, com a chamada Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).
Esse foi o maior número diário de pessoas recuperadas no Estado, que soma agora 2.466 reabilitados. Esse dado, é importante frisar, está relacionado somente aos pacientes considerados graves. O Estado tem, até esta terça, 14.309 casos oficiais da Covid-19, com diagnóstico laboratorial, sendo 7.644 deles classificados como graves. Esses pacientes são monitorados mais de perto pela SES-PE.
Além dos 2.466 curados, outros 1.651 evoluíram de forma positiva após atendimento hospitalar, tiveram alta e estão dando continuidade ao tratamento em isolamento domiciliar. Outros 2.370 estão internados no momento, sendo 238 em leitos de UTI e 2.132 em enfermarias.
Os pacientes leves no Estado são 6.665. Os mesmos, segundo os gestores da Saúde, podem ser considerados clinicamente curados após passados 14 dias dos primeiros sintomas e 72 horas desde o desaparecimento dos sintomas característicos da Covid-19.
Recife
A maior concentração dos curados está na Capital. Recife, epicentro da doença no Estado, tem 1.287 pessoas recuperadas após enfrentarem a Covid-19. O Recife tem um total de 7.224 casos confirmados em laboratório, sendo 3.513 casos leves da doença e 3.711 casos de Srag.
Folhape
MPT-PE e Justiça destinam R$ 199.800 para a compra de cestas básicas
Em uma nova ação conjunta, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco e a Justiça do Trabalho fizeram mais uma destinação para o combate ao novo coronavírus (Covid-19). A unidade do Recife do Instituto Maria da Penha e o Lar de Clara foram contemplados com R$ 199.800 para aquisição de 1.010 cestas básicas.
“Além das medidas de combate direto à Covid-19, é preciso pensar em iniciativas que também amparem a população mais pobre, que já sofre os impactos da necessária paralisação das atividades econômicas, diante da situação de pandemia”, coloca o procurador do Trabalho que solicitou a reversão, Leonardo Osório.
“A 21ª Vara do Trabalho do Recife entende a importância da ajuda humanitária realizada através das instituições beneficiadas pela liberação dos valores existentes em ACP a pedido do MPT, porquanto longe de ser apenas um problema de saúde pública, a pandemia da Covid-19 resultou em crise econômica e social, estando a Justiça do Trabalho atenta aos fatos sociais”, reforça a juíza do Trabalho da 21ª Vara do Trabalho.
O pedido de reversão do MPT foi acolhido pela 21ª Vara do Trabalho do Recife. Cada Organização Não Governamental (ONG) irá receber 505 cestas básicas, que irão beneficiar famílias do Recife, de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho, municípios onde as ONGs mantém trabalhos assistenciais.
“Essa destinação é muito necessária e chega em boa hora. Com ela, podemos garantir a segurança alimentar as crianças e adolescentes que assistimos e que têm alimentação garantida quando atendidos por nós”, comenta o presidente do Lar de Clara, Marcelo Gonçalves. Hoje, a ONG atende 430 crianças e 100 adolescentes de 250 famílias.
“Para a gente foi muito importante porque conseguimos ajudar 13 comunidade e 370 famílias com as cestas básicas. Muitas famílias, que não tinham nem o que comer, foram beneficiadas. Fomos recebidos com muita alegria nas comunidades”, co-fundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha, Regina Célia Barbosa.
Com a nova destinação, os valores do MPT em Pernambuco revertidos para o combate à pandemia ultrapassam R$ 2 milhões. Além de cestas básicas, as destinações têm financiado exames da doença, pesquisas e produção de EPIs para os profissionais de saúde, além de equipamentos e mobiliário hospitalar.
BRASIL
No Brasil, as destinações do MPT para o combate à Covid-19 já ultrapassam o valor de R$ 213 milhões. A quantia, obtido junto à Justiça do Trabalho, já rendeu benefício para 26 estados e o Distrito Federal. As reversões decorrentes da atuação do MPT são orientadas por meio de um cadastro nacional criado para diagnosticar as necessidades da rede pública e privada de saúde.