Coronavírus: Ministério da Saúde registra diminuição de casos suspeitos

O Ministério da Saúde atualizou, na terça-feira (4), as informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde sobre a situação dos casos suspeitos do coronavírus no Brasil. O novo boletim registrou a diminuição de um caso suspeito em relação à atualização anterior. Agora, 13 casos se enquadram na atual definição de caso suspeito para coronavírus. O Secretário de vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, reforçou que todas as medidas de cuidado com a saúde pública estão sendo tomadas pelo governo do Brasil.

“Nós fizemos a publicação, hoje, da portaria 188 que declara emergência de saúde pública. Não tem nenhum caso confirmado no Brasil, reiteramos não temos nenhum caso confirmado no Brasil. Mas dada a conjectura da declaração de emergência de saúde pública de importância internacional, entendemos que era necessário fazer um ajuste para poder dar celeridade aos processos, mas é basicamente uma atividade no âmbito administrativo, não tem nenhum impacto no âmbito epidemiológico”.

Os casos suspeitos da doença estão sendo monitorados pelo Ministério da Saúde nos seguintes estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Todas as notificações foram recebidas, avaliadas e discutidas com especialistas do Ministério da Saúde, caso a caso, junto com as autoridades de saúde dos estados e municípios.

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Inadimplência das empresas cai 10,6% em 2019, diz Boa Vista

A inadimplência das empresas em todo o país caiu 10,6% em 2019, de acordo com dados nacionais coletados pela Boa Vista. O indicador é um somatório dos principais mecanismos de apontamento da inadimplência empresarial, isto é, cheques devolvidos, títulos protestados e registros de débitos realizados na base do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Na comparação semestral, o 2º semestre de 2019 apresentou alta de 3,7% frente ao semestre imediatamente anterior, descontados os efeitos sazonais. Já na análise interanual, nos três últimos meses de 2019 o indicador aumentou 9,1% contra o mesmo trimestre do ano anterior.

Os últimos resultados indicam para a continuidade da manutenção dos baixos níveis de inadimplência das empresas, que no início de 2017 começaram a registrar queda no acumulado em quatro trimestres. Em um primeiro momento, esse movimento se deveu, principalmente, à restrição de crédito por parte das concedentes, mas com a gradual melhora na economia, as empresas registraram aumento nas receitas, com inflação menor e juros em queda, fatores que têm colaborado para a amenização dos fluxos de inadimplência.

E apesar da desaceleração da queda na análise em quatro trimestres, a tendência é que a inadimplência das empresas se mantenha baixa nos próximos meses, favorecida pela recuperação da economia e pela redução das taxas de juros. Um ponto de atenção, porém, é a mudança no mix da carteira de crédito, com crescimento mais significativo dos empréstimos para micro, pequenas e médias empresas, que, historicamente, apresentam índices de atraso superiores aos das grandes empresas.

Uruguai recebe mais de 3 milhões de turistas e quase 2 bilhões de dólares em 2019

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A Ministra de Turismo do Uruguai, Liliam Kechichian e o Vice-ministro de Turismo, Benjamin Liberoff; apresentaram os números oficiais de entrada e gastos de turistas no país em 2019. O vizinho recebeu 3.220.602 visitantes, representando 13,2% a menos do que no mesmo período de 2018 que recebeu 3.711.948 visitantes.

A receita de câmbio para despesas de serviços turísticos em 2019 foi de US $ 1.753: 781.316, queda de 18,6% em relação ao mesmo período de 2018, com US $ 2.154: 770.925. O saldo positivo da balança se destaca entre as despesas efetuadas por turistas uruguaios no exterior e a contribuição de turistas não residentes no país, que representa mais de 553 milhões de dólares.

Os itens que se destacam são: acomodação com US $ 534.148.770, 30,5% do total da despesa; alimentos com US $ 471.953.729 ou 26,9% e compras com US $ 243.277.422, com 13,9% do total da despesa.

Visitantes por nacionalidade:

84.399 americanos estiveram no Uruguai em 2019, aumento de 0,8% em relação a 2018 (83.712). Também houve aumento de 1,3% de turistas europeus, em 2019 foram 152.128, contra 150.146 em 2018. A chegada dos brasileiros também cresceu, 489.701, 4,9% superior ao mesmo período de 2018 (466.673). Os paraguaios foram 40.776 em comparação com 38.685 em 2018.

Cresceu em 11,7% a quantidade de visitantes uruguaios ao país. Em 2019, 513.799 uruguaios entraram, em comparação com 459.851 em 2018.Os visitantes argentinos admitidos em 2019 foram de 1.744.643, 24,8% inferior aos registrados em 2018, quando eram 2.319.640 e chilenos foi de 53.889, em comparação com 61.369 em 2018.

Principais destinos e gastos:

Montevidéu continua sendo o destino preferido para visitantes que chegam ao Uruguai, com 1.003.379 visitantes. Os ganhos na região foram de US $ 574.986.163. Já Punta del Este foi a segunda em preferência dos turistas, recebendo 584.251. Com ganhos de US $ 672.115.467 de dólares; ocupando o primeiro lugar em relação à gastos em serviços turísticos.

Em terceiro lugar, foi a Costa Termal, onde foram recebidos 565.825 visitantes em 2019. Ele recebeu uma receita de US $ 134.427.307. O quarto destino mais visitado foi Colônia, que recebeu 285.988 visitantes em 2019. A despesa foi de US $ 66.971.465.

Piriápolis seguiu com 174.514 visitantes e uma despesa de US $ 112.745.566; costa de Rocha com 165.832 visitantes e uma despesa de US $ 95.030.097; Costa de Oro, com 143.268 visitantes e ganho de US $ 54.364.610. Em trânsito, 140.179 pessoas e outras pessoas (sem dados) 157.365 foram registradas.

Os números analisados ​​pelo Departamento de Pesquisa e Estatística do Ministério do Turismo, com base nos dados fornecidos pela Diretoria Nacional de Migração, não incluem os visitantes de cruzeiros ou aqueles que entraram na fronteira seca com o Brasil que não realizaram o trâmite migratório.

Paulo Câmara intensifica ações policiais no Estado com a Operação FORTE

O governador Paulo Câmara lançou, na tarde da terça-feira (04.02), a Operação Força Ostensiva de Recobrimento Tático Extraordinário (FORTE), em cerimônia no Quartel do Derby. A ação, que chega para fortalecer ainda mais a segurança no Estado, tem como objetivo, na primeira fase, reduzir as atividades criminosas em pontos do Recife e da Região Metropolitana com histórico elevado de homicídios e roubos. Ao todo, serão 150 policiais militares em 26 viaturas que, durante o evento desta terça, já saíram às ruas para reforçar rondas, abordagens e incursões. Além deles, outros 230 homens e mulheres vão atuar em patrulhas a pé.

“É um reforço a mais nas ruas, uma operação nova, pensada e planejada pela Polícia Militar de Pernambuco, que busca justamente aproveitar esses novos homens e mulheres que ingressaram na PM para fazer um patrulhamento cada vez maior nas localidades que têm apresentado índices de maior violência”, explicou Paulo Câmara, acrescentando que a operação será um foco permanente de atuação da polícia para diminuir a quantidade de ocorrências de homicídios, furtos, roubos ou assaltos. “Essa é a nossa forma de atuar, da Polícia Militar, pensando em uma maior presença e evitando cada vez mais algum tipo de violência no nosso Estado”, disse o governador.

A segunda etapa do projeto está prevista para começar em março, e vai contemplar cidades do Agreste e da Zona da Mata de Pernambuco que também registrem índices maiores de violência. A terceira etapa será lançada posteriormente no Sertão. O modelo Koban – que traduz o conceito de Policiamento Comunitário – será utilizado nas patrulhas a pé, aproximando o efetivo das comunidades beneficiadas.

O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, destacou que a Operação FORTE é uma ação inovadora e que as áreas de risco foram identificadas pelo Grupo de Estatísticas da PMPE. “Conseguimos identificar as áreas quentes, como chamamos os pontos de maior risco, através desse grupo e, à medida que recebemos os dados, começamos a operar nessas áreas. Por isso, reforçamos que as vítimas sempre registrem as ocorrências, para que possamos contabilizá-las”, frisou.

Comandante da Polícia Militar, o coronel Vanildo Maranhão explicou que as guarnições motorizadas trabalharão das 14h às 2h, de forma ininterrupta. “Essa é uma operação de impacto, pois, na prática, as 26 guarnições equivalem a quatro batalhões da Polícia Militar. Essa operação vai aumentar a sensação de segurança do cidadão nos pontos mais críticos”, observou.

Produção industrial brasileira fecha 2019 com queda de 1,1%

A indústrias extrativas do país fechou 2019 com uma queda de 1,1%, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio depois de duas altas consecutivas, em 2017 (2,5%) e 2018 (1%).

Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, um dos responsáveis pela queda de 2019 foi o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), que teve impacto importante no recuo de 9,7% das indústrias extrativas no ano.

Mas esse não foi o único motivo para a queda. Dezesseis das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram queda no ano. “A produção industrial pode estar sendo impactada pelas incertezas no ambiente externo e também pela situação do mercado de trabalho no país que, embora tenha tido melhora, ainda afeta a demanda doméstica”, explica Macedo.

Além das indústrias extrativas, tiveram quedas importantes os segmentos de metalurgia (-2,9%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,9%) e de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-9,1%).

Por outro lado, dez atividades tiveram alta e evitaram um desempenho mais negativo da indústria, entre elas produtos alimentícios (1,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (2,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%), produtos de metal (5,1%) e bebidas (4%).

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, a queda foi puxada pelos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (-2,2%) e pelos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (-0,4%).

Por outro lado, os bens de consumo tiveram alta. Os bens duráveis cresceram 2% e os bens semi e não duráveis, de 0,9%.

Dezembro
Analisando-se apenas o mês de dezembro de 2019, a indústria teve quedas de 0,7% na comparação com o mês anterior e de 1,2% em relação a dezembro de 2018.

Na comparação com novembro, a queda foi puxada pelos bens de capital (-8,8%). Entre as atividades da indústria, os principais recuos vieram de indústrias extrativas (-1,4%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,2%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-6,6%), de metalurgia (-1,9%) e de produtos de metal (-2,9%).

Em relação a dezembro de 2018, o principal resultado negativo também veio dos bens de capital (-5,9%). Entre as atividades, as maiores quedas foram observadas nos segmentos de indústrias extrativas (-12,2%), metalurgia (-10,4%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-17,3%) e máquinas e equipamentos (-7,2%).

Vendas de veículos caem 1,61% em janeiro

As vendas de veículos caíram 1,61% em janeiro em comparação ao mesmo mês de 2019. Segundo o balanço divulgado, ontem (4), pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram emplacadas no primeiro mês deste ano 298,4 mil unidades, contra 303,3 mil no ano passado. Em relação a dezembro, quando foram vendidos 370,7 mil veículos, a retração ficou em 19,5%.

Os automóveis tiveram a maior queda, com redução de 5,62% nos emplacamentos de janeiro em relação ao primeiro mês do ano passado. De acordo com a Fenabrave, foram vendidos 154,5 mil carros em janeiro. Na comparação com dezembro, o número representa uma retração de 28,1% nas vendas. No último mês de 2019 chegaram a ser comercializados 215,2 mil carros.

As motos tiveram um resultado positivo, com crescimento de 1,08% nas vendas em janeiro de 2020 contra o mesmo mês de 2019. Foram emplacadas 91,7 mil unidades no primeiro mês do ano.

Os caminhões também registraram alta nas vendas, 3,66%, com a comercialização de 7,1 mil veículos do tipo em janeiro. Já os ônibus apresentaram uma diminuição de 2,27% nos emplacamentos, com a venda de 2,1 mil veículos de transporte coletivo no mesmo período.

Com 62% dos votos apurados, Pete Buttigieg lidera primárias nos EUA

Os votos ainda não estão todos contados, mas, por enquanto, Pete Buttigieg está na frente das primárias dos democratas em Iowa, nos Estados Unidos (EUA).

Com 62% dos votos contabilizados, Buttigieg lidera com 26,9%, seguido de perto por Bernie Sanders, considerado favorito, com 25,1%, e em terceiro lugar aparece Elizabeth Warren, com 18,3%. Joe Biden não chega aos 16%.

A votação em Iowa é vista como uma espécie de barômetro, já que apontou o candidato vencedor das últimas quatro primárias dos democratas.

O democrata Pete Buttigieg é o primeiro candidato declaradamente gay a concorrer ao cargo de presidente dos Estados Unidos.

Trump diz que “anos de decadência econômica terminaram”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, em seu terceiro discurso sobre o Estado da União e o último do primeiro mandato, que “anos de decadência econômica terminaram”.

“Os dias daqueles que usavam o nosso país, aproveitavam-se dele, estando até desacreditado junto de outras nações, ficaram para trás”, declarou Trump, nessa terça-feira (4),em discurso cheio de críticas à administração de Barack Obama (2009-2017), que não mencionou, e que deixou entusiasmados republicanos, mas não democratas. Ao final do discurso do Estado da União, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, rasgou uma cópia do discurso do presidente.

Para Trump, se “as políticas econômicas falidas do governo anterior” não tivessem sido revertidas, “o mundo agora não estava a ver esse grande êxito econômico”, com criação de emprego, queda de impostos e luta “por acordos comerciais justos e recíprocos”.

“A nossa agenda é implacavelmente pró-trabalhadores, pró-família, pró-crescimento e, sobretudo, pró-Estados Unidos”, destacou o chefe de Estado norte-americano, acrescentando que, há três anos, iniciou “o grande regresso” do país.

“Inacreditavelmente, a taxa média de desemprego durante o meu governo é menor do que durante qualquer outra administração na história do nosso país”, afirmou Trump.

Sobre o comércio, um dos pilares da atual administração, o presidente dos Estados Unidos afirmou ter prometido aos cidadãos norte-americanos que ia impor taxas alfandegárias à China para resolver o roubo maciço de empregos. “Nossa estratégia funcionou”.

Depois de quase 18 meses de “guerra” comercial, Trump assinou em dezembro uma trégua parcial com Pequim.

OpPresidente norte-americano falou ainda da substituição do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), assinado com o México e o Canadá durante o governo Bill Clinton.

“Muitos políticos vieram e foram com a promessa de mudar ou substituit o Nafta [o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio}, mas, no fim, não fizeram absolutamente nada. Ao contrário de muitos outros antes de mim, eu cumpro as minhas promessas”, declarou.

Número de mortes pelo coronavírus chega a 490 na China

Autoridades de saúde da China informaram que mais 65 pessoas morreram na província de Hubei nessa terça-feira (4) em decorrência do novo coronavírus. A mais recente atualização eleva o número total de mortes na China para 490.

O número de pacientes infectados aumentou em 3.887, com o total alcançando 24.324 pessoas no país.

Casos da nova variante do coronavírus foram confirmados em 27 países e regiões além da China. O número total de pessoas infectadas fora da China continental já chega a 226.

Os casos confirmados incluem 33 no Japão, 25 na Tailândia, 24 em Singapura, 18 em Hong Kong, 18 na Coreia do Sul, 13 na Austrália, 12 na Alemanha, 11 nos Estados Unidos e 11 em Taiwan.

Malásia, Macau e Vietnã têm 10 casos confirmados cada, enquanto a França confirmou seis, os Emirados Árabes, cinco e a Índia, três casos.

Canadá, Itália, Reino Unido, Rússia e Filipinas têm dois casos cada confirmados. Nepal, Camboja, Sri Lanka, Finlândia, Suécia, Espanha e Bélgica têm um caso confirmado por país.

Até o momento, uma pessoa nas Filipinas e uma em Hong Kong morreram em decorrência do coronavírus.

Sem sintomas

Cientistas no Japão dizem que uma em cada duas pessoas afetadas pelo novo coronavírus pode ter sido infectada por outra pessoa que não apresentava sintomas no momento. O estudo sugere que o vírus tem a habilidade de se espalhar significativamente durante o período de incubação.

Uma equipe de pesquisa da Universidade de Hokkaido, liderada pelo professor Hiroshi Nishiura, analisou dados de 52 pacientes de países que incluem China e Alemanha, onde um estudo já havia sido feito para rastrear o vírus.

O grupo pesquisou o período de tempo entre o surgimento dos sintomas e a manifestação deles em outra pessoa suspeita de ter sido infectada por esse paciente. O grupo descobriu que o período de incubação médio foi de 3,8 dias, mais curto que os 5 dias que haviam sido relatados anteriormente.

Os cientistas realizaram outras análises, utilizando hipóteses de que cada pessoa infectada transmite o vírus para 2,2 pessoas. Eles dizem que a análise revelou que um em dois pacientes pode ter sido infectado por pessoas que não apresentavam sintomas.

A equipe afirma que apesar de o estudo ser pequeno, mostra a necessidade de um mecanismo médico para proteger aqueles que tendem a desenvolver sintomas graves, incluindo idosos e pessoas com condições preexistentes.