Criadora do canal “Caçando Histórias” vem a Garanhuns

Será no próximo dia 17 de outubro, no Sesc Garanhuns, a realização do 3º Seminário Filig de Leituras, que vai trazer a criadora do primeiro canal dedicado à afro-brasilidade do Youtube, Kemla Baptista, e está com inscrições abertas pelo link encurtador.com.br/uGTU7. Este é o último encontro antes da realização do Festival Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns, que vai acontecer entre 24 e 27 de outubro e tem idealização do Home Center Ferreira Costa.

Após credenciamento e leitura de conto, o público vai participar da palestra “Presença, ancestralidade, visibilidade da africanidade no Mundo Virtual”, mediada pela pedagoga e coordenadora de salas de leituras e bibliotecas, Cris Rufino, e ministrada por Kemla Baptista.

Na conversa, ela vai falar da contribuição no campo da difusão da ancestralidade e na luta contra o racismo, à medida que sensibiliza as pessoas para a escuta e olhar para o outro. Ainda na programação, estão a apresentação de projetos selecionados após convocatória do festival. São iniciativas que foram desenvolvidas nas salas de aula por alunos e professores que utilizaram o tema do Filig e o acervo literário do festival.

Sobre a Ferreira Costa – Nascida em Garanhuns, a Ferreira Costa completou, em 2019, 135 anos de atividade. Reconhecida pela variedade de produtos e serviços e excelência no atendimento, o Home Center agora possui e-commerce, o www.ferreiracosta.com, com entrega para todo Brasil.

Filig – O Festival Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns é resultado da proposta da Ferreira Costa, idealizador do evento junto com a Proa Marketing Cultural e Projetos, de formar leitores. Por isso, crianças e adolescentes são o público-alvo das atividades em outubro. No entanto, pensando no ecossistema, o Filig também traz ações formativas que envolvem pais e mães, professores, bibliotecários e demais profissionais envolvidos no universo literário e educacional. Durante o festival, Garanhuns vivencia dias com intensa programação gratuita para moradores e visitantes de outros municípios que podem participar de espetáculos musicais e cênicos, exposições, conversas com autores locais e mundiais, entre outras atividades. O Filig conta com o apoio da Fundarpe, Governo de Pernambuco, Sesc Garanhuns, Prefeitura de Garanhuns e Universidade Federal Rural de Pernambuco – UAG e a realização da Secretaria Especial da Cultura e Ministério da Cidadania.

UNINASSAU oferece aulas abertas sobre temas variados

Centro Universitário Maurício de Nassau Recife realiza o projeto “UNINASSAU por um dia”. A iniciativa oferece uma série de aulas abertas para estudantes universitários de cursos variados. A programação acontece entre os dias 11 de outubro e 18 de novembro, no bairro das Graças.

Durante as aulas, serão debatidos temas relacionados a diversos cursos, entre eles: Engenharia, Direito, Nutrição, Psicologia, Odontologia, Medicina Veterinária, Biomedicina e Enfermagem. O projeto busca promover a troca de experiências com universitários de várias instituições, despertando nos alunos o interesse pelos temas escolhidos.

No dia 11 de outubro, será realizada a aula “Lipídios: porque as gorduras são tão importantes para o nosso organismo?”, direcionada aos alunos de Nutrição. No dia 17 do mesmo mês, estudantes de Psicologia poderão participar de uma aula sobre a “Teoria da Personalidade de Carl Rogers”. Dia 21 é a vez dos alunos de Direito assistirem uma aula sobre “Direito Penal – A (des)criminalização das drogas x Saúde Social”.

As áreas de Enfermagem e Biomedicina terão programação no dia 22. Já os alunos de Odontologia, poderão desfrutar de uma aula para descomplicar o entendimento da Farmacologia, ministrada em 18 de novembro.

O reitor da UNINASSAU Recife, Yuri Neiman, destacou a importância do projeto. “As aulas abertas possibilitam o exercício da transdisciplinaridade, permitindo que estudantes de diversas áreas conheçam temas de interesse em áreas convergentes ou associadas às suas formações”. “As práticas de aulas abertas permitem o verdadeiro exercício multi e transdisciplinar para os alunos”, completou.

Confira a programação:
11/10 – 10h – Lipídeos: porquê as gorduras são tão importantes no organismo?
17/10 – 18h30 – A teoria da personalidade de Carl Rogers
21/10 -18h30 – Direito Penal – A (des)criminalização das drogas X Saúde Social
22/10 – 8h30 – Cirurgia segura e SAEP
22/10 – 18h30 – Técnicas de Reprodução assistida e micromanipulação
29/10 – 8h20 – Treinamento de força na capacidade funcional de idosos, o que prescrever na melhor idade?
30/10 – 14h – Sistema locomotor animal: a importância do estudo anatômico
18/11 – 8h – Descomplicando a Farmacologia para acadêmicos de Odontologia

Dia da Pecuária: CIEE prevê abertura de 5 mil vagas para aprendizes no campo

Nesta semana, é comemorado no Brasil o Dia da Pecuária (14/10), um importante setor para a economia brasileira. Segundo o Ministério da Agricultura, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Brasil em 2019 foi estimado em R$ 601,9 bilhões, alta de 1,5% em relação a 2018.

Foi justamente diante dessa demanda do mercado que o Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE desenvolveu o Aprendiz Legal Agronegócio. Durante o programa os jovens tem a oportunidade de atuar no manuseio de carnes, além de volantes da agricultura, cultura de cana-de-açúcar e operar máquinas agrícolas.

A previsão do CIEE é que o arco figure entre os três principais programas de aprendizagem da instituição e capacite 5 mil adolescentes e jovens até o ano que vem, ficando atrás do Administrativo e Comércio e Varejo, que contam hoje com 54 mil e 13 mil jovens, respectivamente.

CIEE 55 anos – Transformando vidas, construindo futuros

Desde sua fundação, há 55 anos, o CIEE se dedica à capacitação profissional de estudantes por meio de programas de estágio. Em 2003, abriu uma nova frente socioassistencial com a aprendizagem. Atualmente, administra o estágio de mais de 200 mil estudantes e a aprendizagem de mais de 100 mil adolescentes e jovens. Em paralelo, mantém uma série de ações socioassistenciais voltada à promoção do conhecimento e fortalecimento de vínculos de populações prioritárias.

Nova Lei do Gás volta à pauta na Câmara e deputados pedem rapidez na aprovação

O Projeto de Lei 6407/2013, conhecido como a Nova Lei do Gás, voltou a ser discutido em comissão na Câmara dos Deputados na última semana e já tem previsão para voltar à pauta nesta quarta-feira (16). O deputado federal Coronel Armando (PSL-SC), membro da Comissão de Minas e Energia, acredita que a aprovação do PL é urgente para trazer transformação ao setor e mais estabilidade nas relações entre as empresas.

“Temos um dos mercados de gás mais caros do mundo. E o Brasil tem condições, pelas descobertas que nós temos de exploração, de baixar esse preço. O que não baixa é a insegurança jurídica que a gente tem em todo nosso mercado quando não se definem regras claras”, afirma Coronel Armando. Na opinião do parlamentar, a demora em aprovar um projeto dessa magnitude prejudica a população brasileira. “Quando se postergam decisões, o prejudicado sempre vai ser o cidadão. Ninguém investe onde não tem insegurança jurídica. Então, acho necessário e importante que isso ocorra o mais breve possível”.

O relator do PL, deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), apresentou, na última terça-feira (8), uma complementação de voto ao projeto. Em seu parecer, o parlamentar votou pela aprovação da matéria e pela rejeição às emendas apresentadas, mantendo a sugestão de abertura para empresas privadas atuarem na exploração das atividades econômicas de transporte, importação e exportação de gás natural.

Nova Lei do Gás

A falta de competitividade no setor de gás natural é apontada por especialistas como a principal barreira para o desenvolvimento do mercado no Brasil. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), há grande concentração das atividades do setor em uma única empresa (Petrobras), que dispõe de 92% de toda produção no país, além de administrar a maioria dos campos de gás, gasodutos, termelétricas, transportadoras, distribuidoras e revendedoras do combustível.

O objetivo do PL 6407/2013 é abrir o mercado brasileiro de gás natural, reduzindo a participação da Petrobras por meio de uma agenda de mudanças, e fazer com que o gás natural chegue mais barato ao consumidor.

O texto propõe, ainda, estimular a entrada de novos fornecedores de gás natural no Brasil, tornar o setor de transporte mais transparente, promover a competitividade, além de regulamentar, em nível federal, a atividade de comercialização de gás.

O deputado federal Danrlei de Deus (PSD-RS) concorda que a medida, além de segurança jurídica e mais competitividade ao setor, beneficiaria toda a população brasileira com preços mais baixos. “O mais importante de tudo é que o consumidor saia ganhando. Acredito que essa nova lei venha principalmente para trazer para o consumidor uma tranquilidade de que, no final do mês, sobre um pouco mais para outras coisas.”

Para o parlamentar Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO), a lei beneficiaria não só o Brasil como um todo, mas os estados em suas particularidades. “Em primeiro lugar, vai baixar os custos. Vai colocar os estados, como Tocantins, para poder competir igualitariamente com outros estados. Essa lei vai ser importante para o país.”

O parecer entregue pelo deputado Silas Câmara teve pedido de vista coletivo na última sessão e, por isso, só deverá ser votado na Comissão de Minas e Energia a partir desta semana.

Cadastro unificado facilitará acesso dos cidadãos a serviços federais

Com a competição entre os bancos, em um cenário com taxa básica de juros (a Selic) no menor nível histórico, os juros do crédito imobiliário estão em queda. Entre os cinco maiores bancos, a taxa mínima varia entre 7,30% ao ano a 7,99% ao ano.

No último dia 8, após bancos privados, a Caixa Econômica Federal anunciou redução de até 1 ponto percentual nas taxas de juros para os financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE). A menor taxa passou de 8,5% ao ano para 7,5% ao ano; e a maior de 9,75% ao ano para 9,5% ao ano. As novas taxas serão válidas a partir desta segunda-feira (14).

O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e especialista no mercado imobiliário Pedro Seixas afirma que os bancos “despertaram” para o crédito imobiliário devido à demanda habitacional. “É uma linha de crédito que cria uma relação de longo prazo com o cliente e tem garantia real que é o próprio imóvel. É um crédito muito interessante também para os bancos e eles despertaram para essa modalidade e estão competindo mais pelo mercado”, disse.

Para Seixas, ainda há espaço para redução dos juros, não somente por influência da redução da Selic, mas também por causa da linha de crédito corrigida pela inflação, lançada pela Caixa Econômica Federal.

A nova linha tem saldo corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nesse financiamento, a taxa mínima é o IPCA mais 2,95% ao ano e a máxima, o IPCA mais 4,95% ao ano. Nas outras modalidades, a correção é pela Taxa Referencial (TR). “Essa inovação tem potencial de impacto muito grande na competitividade e, portanto, de redução dos custos para as famílias”, disse Seixas.

A Caixa lidera o mercado de financiamento imobiliário, com 69% de participação.

Portabilidade
Para o professor da FGV, as reduções nas taxas de juros estimulam a portabilidade do crédito imobiliário. “Os juros mais baixos tendem a beneficiar a portabilidade de contratos antigos, com taxas menos interessantes”, disse. Entretanto, antes de aderir à portabilidade, ele aconselha a analisar os custos com cartório, a taxa do contrato original e o tempo que ainda resta para quitar o empréstimo.

Taxas de juros
O banco Santander informou que iniciou a redução das taxas do crédito imobiliário ainda em 2017. Em julho deste ano, foi feito o terceiro corte, com taxa mínima chegando a 7,99% ao ano.

No final de setembro, foi a vez dos demais bancos. O Bradesco anunciou redução da taxa de juros mínima de sua linha de crédito imobiliário de 8,20% ao ano mais TR para a partir de 7,30% ao ano mais TR, com taxas válidas a partir deste mês. No Banco do Brasil, a taxa mínima foi reduzida para 7,40% ao ano mais TR. No Itaú Unibanco, a taxa mínima foi ajustada para 7,45% ao ano mais TR.

Apesar das reduções, nem sempre o cliente consegue fazer o financiamento com a taxa mínima porque o banco avalia o perfil do cliente, o histórico de relacionamento, o prazo do financiamento, entre outros critérios, para definir a taxa. Além disso, os bancos oferecem as taxas mais baixas para novos contratos ou para casos de portabilidade, que é a transferência do contrato de um banco para outro, com condições mais benéficas para o cliente.

Especialistas orientam os clientes a observarem não somente a taxa de juros, mas o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento, que inclui além dos juros, outros custos como seguros e taxas administrativas.

Modalidades de crédito imobiliário
As principais modalidades de crédito no momento atual têm recursos captados, principalmente, dos depósitos de poupança pelos bancos e outras instituições financeiras integrantes do SBPE, composto pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).

O SFH é voltado para os financiamentos de imóveis de menor valor e tem parte das unidades financiadas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esse sistema é regulamentado pelo Governo Federal, que estabelece condições como o valor máximo de avaliação do imóvel igual a R$1,5 milhão e o custo efetivo máximo igual a 12% ao ano.

O SFI é destinado a imóveis mais caros, sem cobertura do FGTS e sem regulamentação do governo. Além dessas modalidades e da nova linha com correção pelo IPCA da Caixa, ainda há a modalidade Pró-Cotista do FGTS, oferecida por alguns bancos. O Pró-Cotista é uma linha de financiamento que utiliza os recursos do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS. O programa financia imóveis novos e usados e tem prazo de até 30 anos. Para contratar um financiamento nesta linha, é preciso ter conta ativa no FGTS e um mínimo de 36 contribuições. Caso a conta esteja inativa é necessário ter saldo superior ou igual a 10% do valor do imóvel.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

Mega-Sena sorteia nesta segunda-feira prêmio de R$ 30 milhões

A Mega-Sena sorteia nesta segunda-feira (14) o prêmio de R$ 30 milhões. As seis dezenas do concurso 2.197 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

Excepcionalmente, o sorteio será realizado hoje porque no último sábado (12) não houve extração devido ao feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país. O bilhete simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 3,50.

Mercado financeiro reduz estimativa de inflação para 3,28% em 2019

Instituições financeiras reduziram, pela décima vez seguida, a estimativa para a inflação este ano. Segundo pesquisa do Banco Central (BC) feita ao mercado financeiro, divulgada todas as segundas-feiras pela internet, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 3,42% para 3,28% em 2019.

Para 2020, a estimativa caiu de 3,78% para 3,73%, na segunda redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50%, em 2022.

As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 4,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5,5% ao ano.

O mercado financeiro alterou a expectativa para o fim de 2020 de 5,5% para 4,75% ao ano.

Para 2021, a expectativa é que a Selic termine o período em 6,50% ao ano, a mesma previsão há duas semanas. Para o fim de 2022, a previsão permanece em 7% ao ano, há 12 semanas.

Crescimento da economia
A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é mantida em 0,87% em 2019, há seis semanas consecutivas.

As estimativas para os anos seguintes também não foram alteradas: 2% em 2020; e 2,50% em 2021 e 2022.

Dólar
A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 4 e, para 2020, em R$ 3,95.

Ciro Gomes sobre Luciano Huck: ‘Um estagiário para a Presidência’

O ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PT) afirmou, em programa de entrevistas da Folha de São Paulo, que o apresentador Luciano Huck, cotado para concorrer à próxima eleição, não tem experiência no setor púlico ou atividade política para enfrentar a crise socioeconômica do país. Por isso, não seria o momento de “mandar um estagiário para a Presidência da República”, disse o presidenciável.

“Você passa numa esquina e vê ali aqueles meninos fazendo malabares, jogando coisas, engolindo fogo. Eu acho aquilo admirável. Mas você entregaria seu filho com apendicite para um malabarista genial fazer a cirurgia dele? Essa é a pergunta que nós temos que fazer. Qual é a credencial? Não é do Luciano Huck. Pelo amor de Deus, chega de mandar estagiário para a Presidência da República”, afirmou.

“Você pegar um malabarista extraordinário, maravilhoso, um grande artista, gente boa”, continuou Ciro. “É amigo pessoal, com pouca frequência, mas nos encontramos. Estive no casamento dele lá atrás. A Angélica encerrou minha campanha de prefeito de Fortaleza. Tenho, assim, delicadezas com ele, mas, camarada, experiência anterior no setor público, na política? Nenhuma. Aí vamos entregar a Presidência da República no olho do furacão da pior crise socioeconômica da história do Brasil a um grande malabarista? Eu não dou meu filho para ele fazer uma cirurgia. Se o Brasil quiser, entrega o filho com apendicite para ele fazer a cirurgia. Eu não entrego”.

Na mesma entrevista, Ciro também chegou a afirmar que não existe clima para impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Nós estamos reconstituindo um bastidor que ainda está muito perdido por essa radicalização odienta da burocracia corrompida do PT e do bolsonarismo boçal que está infernizando o debate, impedindo a sociedade brasileira de trabalhar e produzir”.

“Eu lutei muito contra o impeachment.Lá atrás, também fiquei contra o impeachment que o Lula propôs contra Fernando Henrique Cardoso pela mesma razão. Remédio para governo ruim e para a nossa frustração não é impedimento. O PSDB, por exemplo, percebeu a grande bobagem que fez com o impedimento da Dilma. Estão profundamente arrependidos e com razão”.

IBGE: 11% dos trabalhadores que cursaram faculdade ganham até um salário mínimo

Faz tempo que o diploma universitário não garante um salário mais alto no futuro. Desde a recessão, que tirou milhões de brasileiros de seus empregos e corroeu a renda das famílias, porém, só aumenta o número de trabalhadores que cursaram faculdade, mas tiveram de aceitar funções que pagavam, no máximo um salário mínimo.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, colhidos pela consultoria IDados, apontam que 11% dos trabalhadores formais e informais que cursaram faculdade ganhavam até um salário mínimo (R$ 998) no segundo trimestre. É o maior patamar desde que a pesquisa começou, em 2012.

Entre abril e junho deste ano, eram 2,77 milhões de brasileiros nessa situação. É mais do que a população de Salvador e 1,07 milhão a mais de pessoas do que cinco anos antes, quando o País ainda não tinha entrado em recessão. Enquanto a crise foi se espalhando pelo mercado de trabalho, fechando vagas, aumentando a informalidade e reduzindo o rendimento das famílias, o número de graduados trabalhando por até um salário mínimo foi aumentando.

A assistente comunitária Valdelice Lima Nery, de 44 anos, faz parte desse porcentual de profissionais. Formada em administração de empresas, em 2010, ela hoje trabalha por cerca de um salário, em um posto de saúde na zona oeste do Rio de Janeiro. “Mesmo empregada, fiz dois anos de cursinhos preparatórios para concursos, mas a quantidade de seleções caiu e não consegui trocar de emprego. Queria tentar uma vaga com salário maior, mas tudo foi ficando difícil, pela piora da situação do País”, conta.

Ela, que presta atendimento a mais de mil famílias na região, diz que a preocupação agora é manter o emprego. “Mesmo com um número de assistentes abaixo do necessário na cidade, o contrato só vai até o fim do ano, e a Prefeitura ameaça não renovar o serviço.” Apesar de pouco, por dois anos, esse salário foi a única renda da família.

Precarização
“A verdade é que o trabalhador está em uma situação complicada”, avalia o economista Bruno Ottoni, da IDados. “O mercado não está gerando tantos postos e os que surgem são de baixa remuneração. Ele vê o que está disponível e, muitas vezes, acaba aceitando uma ocupação que paga bem menos do que gostaria.”

Para o economista, a situação atual do mercado de trabalho, com desocupação ainda elevada (de 12,6% em agosto) e poucas oportunidades com melhor remuneração, é o pior dos mundos para muitos ex-universitários. “Alguns deles tiveram finalmente a chance de entrar na faculdade nos anos anteriores à recessão, mas se depararam com um mercado que não consegue absorvê-los.”

Um efeito colateral preocupante da falta de boas oportunidades de emprego para quem tem mais anos de formação seria desestimular as pessoas a seguirem estudando, diz Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

“Isso é ruim, principalmente para as famílias mais pobres, que investiram com sacrifício em formação superior, com a expectativa de ascender socialmente. Se o trabalhador sente que não precisava ter estudado tanto, pode cair em uma frustração difícil de superar”, diz.

Informalidade
A busca dos trabalhadores mais qualificados por vagas com remuneração melhor deve ser longa, na avaliação de economistas ouvidos pelo Estado. O mercado de trabalho tem se recuperado em um ritmo mais lento do que se antecipava no início do ano e tem se ancorado, sobretudo, no avanço do trabalho informal – que é recorde.

O avanço da informalidade ajuda a explicar o aumento do número de graduados em universidades que ganham um salário mínimo ou menos. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostra que em um ano, até agosto, foram criados 1,4 milhão de postos sem carteira assinada ou CNPJ (que inclui profissionais liberais e microempreendedores, por exemplo) e apenas 403 mil vagas de carteira assinada.

Um outro levantamento da consultoria IDados, feito a partir dos números da Pnad Contínua, aponta que um terço dos trabalhadores informais ganhava menos de R$ 5 por hora. Desde o início da recessão, há quatro anos, esse porcentual não fica abaixo dos 30%.

“Se a maioria dos novos postos de trabalho é precária, isso gera uma dinâmica negativa no mercado de trabalho”, avalia Ganz Lúcio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). “Isso precisa ser objeto de preocupação do poder público. O Brasil não pode se acostumar a ser um País de informais ou uma economia com trabalhadores de baixa remuneração.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Pequenas e médias empresas podem contratar crédito rápido online

O último trimestre do ano é, tradicionalmente, o período em que as pequenas e médias empresas têm necessidade de aumentar seu capital de giro, seja para o pagamento do 13º salário dos funcionários, seja para reforçar os estoques de mercadorias para o Natal. O Banco Daycoval, especializado em crédito para empresas de pequeno, médio e grande porte, possui a linha de crédito Girofácil, com prazo de pagamento de 12 a 24 meses. A grande vantagem dessa modalidade é que ela pode ser contratada totalmente online, por meio do website do Banco Daycoval (https://girofacildaycoval.com.br/), sem qualquer burocracia e sem a exigência das inúmeras certidões.

“O Banco Daycoval faz uma análise individual de crédito da empresa, o que costuma ser bem rápido. Sabemos que, muitas vezes, um empresário é excelente pagador, mas, por algum motivo, não pode dar um bem em garantia ou está impossibilitado de obter certidões negativas tributos ou da dívida ativa da União. A linha Girofácil foi criada justamente para apoiar este empreendedor a tocar para frente seu negócio”, explica a gerente geral do Banco Daycoval, Daniela Warchavsky Prato, destacando que a única certidão necessária à contratação é a de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No site do Banco Daycoval (https://girofacildaycoval.com.br/) há um simulador que permite uma simulação do empréstimo.

Na mesma família de produtos digitais, o Banco Daycoval oferece o Daygiro, um crédito destinado a capital de giro ofertado com o apoio do FGI BNDES, com foco em empresas com, no mínimo, cinco anos de fundação, que tenham faturamento entre R$ 1 milhão e R$ 90 milhões anuais. “Com taxa de juros de 1,5% ao mês, esta linha oferece crédito entre R$ 50 mil e R$ 500 mil, também sem necessidade de apresentação das chamadas garantias reais”. A diferença é que, para obter esta linha, a empresa precisa apresentar, além da certidão de regularidade com o FGTS, as certidões de débitos relativos a créditos tributários federais e de dívida ativa da União.