Oito em cada dez brasileiros estão dispostos a adotar mais práticas de consumo colaborativo

O consumo por meio de trocas e compartilhamento vem ganhando espaço no cotidiano dos brasileiros. Enquanto alguns já adotam essas práticas, muitos se veem como futuros adeptos. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, em um ano, aumentou de 68% para 81% o número de brasileiros que estão dispostos a adotar mais práticas de consumo colaborativo no seu dia a dia nos próximos dois anos, percentual que se mantém próximo em todas as faixas etárias e classes sociais.

No geral, 74% das pessoas ouvidas já utilizaram ao menos uma vez, ainda que sem frequência definida, alguma modalidade de consumo colaborativo. Para muitos, o consumo compartilhado é um caminho sem volta: 88% dos entrevistados acreditam que essas práticas vêm ganhando espaço na vida das pessoas. E essa mudança de paradigma é impulsionada, principalmente, pelas novas tecnologias. Para 85%, a internet e as redes sociais contribuem para o desenvolvimento de confiança entre os envolvidos nesse tipo de prática.

Na avaliação do educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, a sociedade está, gradativamente, se reinventado em direção a um modelo mais sustentável. “A economia compartilhada une dois propósitos, que é fazer o orçamento render e contribuir para um mundo melhor, a partir do uso racional de bens e serviços. A internet ampliou exponencialmente esse movimento, colocando essas pessoas em contato por meio de sites e aplicativos. Ao mesmo tempo em que parece inovador, consumir de forma compartilhada é uma volta às origens. Bem antes da invenção do dinheiro, era pelo escambo que as pessoas obtinham diversos itens”, explica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Caronas, aluguel de residências e compartilhamento de roupas são modalidades mais usadas; internet e redes sociais contribuem para adoção dessas práticas

De acordo com o levantamento, as modalidades de consumo colaborativo com maior potencial de utilização, ou seja, aquelas que os brasileiros mais reconhecem que poderiam experimentar no futuro, são o coworking, que consistente no compartilhamento do espaço físico de trabalho (61%), o aluguel ou troca de brinquedos (59%) e a hospedagem de animais de estimação na casa de terceiros (59%).

Entre os que já são adeptos de alguma prática, as mais comuns são as caronas para ir ao trabalho, faculdade, passeios ou viagem (42%), o aluguel de residências para curtas temporadas (38%), além do compartilhamento e da locação de roupas (33%).

No geral, 91% dos usuários se dizem satisfeitos com relação às práticas de compartilhamento que já utilizaram. Além disso, a maioria (70%) dos entrevistados já refletiu sobre o tamanho da economia que a prática rende, sendo que 40% consideram grande os recursos poupados.

A internet (55%) e as redes sociais (48%) foram os meios que mais contribuíram para que os interessados conhecessem melhor as práticas de consumo colaborativo. Há ainda um número relevante de 37% de pessoas que contaram com a recomendação de amigos e conhecidos. “A economia colaborativa fortalece o senso de comunidade, contribuindo para um estilo de vida mais sustentável. Trata-se de uma relação de benefício mútuo, em que ambas as partes envolvidas na negociação obtêm algum tipo de retorno, seja o lucro financeiro, a economia de recursos ou a satisfação de uma necessidade”, analisa o educador financeiro Vignoli.

Economia é o que mais atrai adeptos do consumo colaborativo, mas 44% querem contribuir com a sociedade e meio ambiente

A pesquisa mostra que 98% dos brasileiros, sejam eles adeptos ou não, enxergam alguma vantagem na prática do consumo colaborativo, sendo que as principais são a oportunidade economizar dinheiro (45%), evitar o desperdício (44%) e diminuir o consumo excessivo (43%). Outros aspectos positivos são poupar energia e recursos naturais (34%) e poder ajudar outras pessoas (33%).

Quando a pesquisa se detém às pessoas que já experimentaram alguma prática de consumo compartilhado, a chance de economizar dinheiro (57%) foi o que mais pesou na decisão pessoal delas. Outros 44% recorreram a economia colaborativa para contribuir com a sociedade e o meio ambiente, enquanto 33% queriam ajudar as demais pessoas e 29% economizar tempo.

45% reclamam da falta de confiança e 42% entre os que não dariam caronas têm receio de lidar com estranhos

O crescimento do consumo colaborativo no Brasil, contudo, ainda enfrenta barreiras. Na avaliação dos entrevistados, as principais são a falta de confiança entre as pessoas e o medo de serem passados para trás (45%), a falta de informação (43%), o perigo de lidar diretamente com pessoas estranhas (38%) e a ausência de garantias em caso de não cumprimento do acordo (33%).

Além disso, nem sempre é uma tarefa simples compartilhar roupas e outros itens de uso pessoal, assim como a moradia ou o espaço de trabalho com estranhos. São casos que exigem uma boa dose de desprendimento. No caso do consumo compartilhado, os maiores índices de rejeição, ou seja, aqueles itens que os entrevistados possuem, mas jamais dividiriam com outros, estão o compartilhamento de moradia, também conhecido como cohousing (41%), o aluguel de roupas (33%) e de residências para temporadas (32%).

Entre essa parcela que rejeita a possibilidade de compartilhar algum item pessoal, a pesquisa revela que o medo de lidar com estranhos é a principal barreira para dar caronas (42%), assim como para compartilhar o local de moradia (38%). O fato de não gostarem da sensação de dividir o próprio espaço com terceiros é também o que impede o compartilhamento de moradias (26%). Já o receio de que o bem emprestado seja danificado é fonte de preocupação no caso do aluguel de veículos (44%), bicicletas ou patinetes (40%). A incerteza de que as pessoas não devolvam o item emprestado é o que mais afasta as pessoas do aluguel ou compartilhamento de brinquedos (29%), por exemplo.

“O medo do desconhecido continua sendo um problema a ser superado na economia compartilhada, mas assim como a tecnologia proporciona a aproximação de pessoas, ela também vem se aprimorando no quesito segurança. Hoje, muitos sites e aplicativos deste mercado já contam com filtro de reputação, que avalia tanto quem presta o serviço quanto o cliente, seguindo uma série de atributos como pontualidade na devolução, cuidado na utilização, estado de conservação e pagamento. Trata-se de uma interação que exige uma confiança mútua”, avalia o educador financeiro.

62% compraram algum produto usado nos últimos 12 meses; livros, móveis e automóveis lideram ranking

Outro aspecto investigado pela pesquisa é o mercado de compra e venda de usados, que é uma alternativa para gastar menos ou ganhar uma renda extra. De acordo com o levantamento, em cada dez consumidores, seis (62%) compraram algum produto usado nos últimos 12 meses. Dentre esses clientes, a maioria (96%) ficou satisfeita com a compra.

A tecnologia também vem facilitando as formas de contato entre compradores e vendedores de produtos de segunda-mão, permitindo negociações rápidas e seguras. A internet é o meio que mais impulsiona esse tipo de compra, principalmente por meio dos aplicativos ou sites especializados (69%) e redes sociais (54%). Outros 46% chegaram a esse mercado por meio de amigos ou conhecidos.

Em alguns casos, é tão mais vantajoso adquirir um produto usado, que essa é a primeira opção do consumidor. De acordo com a pesquisa, 79% dos entrevistados costumam verificar a possibilidade de adquirir um item usado em bom estado antes de comprar um novo. Os que não têm esse hábito somam 21% da amostra. Os itens que ganham destaque são os livros (51%), móveis (50%), automóveis (49%), celulares (49%), eletrônicos (46%) e eletrodomésticos (46%). “Em um período em que muitos enfrentam dificuldades financeiras, essa pode ser uma saída para quem deseja fazer compras a preços acessíveis ou vender objetos que apenas ocupam espaço em casa”, analisa Vignoli.

Metodologia

A pesquisa ouviu 837 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros, de todas as classes sociais e que residem nas 27 capitais do país. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos a um intervalo de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

Programação esportiva: assista aos seus jogos favoritos no Asala Lounge

O Asala Lounge oferece um ambiente perfeito para você que aprecia esporte. Além do local ideal, o espaço conta com um excelente cardápio de bebidas, tira-gosto, refeição, hambúrgueres, sobremesas e muito mais!

Confira abaixo os jogos que serão transmitidos no Asala, que funciona na Rua Rodrigues de Abreu, 585 – Maurício de Nassau (próximo ao CCAA)

13/08 a 17/08

Terça

437 –
18h – ATP Master 1000 tenis

439 –
Brasileiro série B
19h – Atlético/GO x Oeste/SP

595 –                                                                                                                                  20h – WWE

598 –
MLB
20h – Cleveland Indians x Boston Red Sox

Quarta
437 –
18h – ATP Master 1000 tenis

439 –
21h30 – Grêmio x Athletico/PR

597 –
MLB
Philadelphia Phillies x Chicago Cubs

Quinta
437 –
18h – ATP Master 1000 tenis

439-
21h30 – Brasileiro série B
A confirmar

595 –
18h40 – WWE
21h30 – NASCAR truck series

597 –
Pré-temporada NFL
21h – Arizona Cardinals x Oakland Raiders

Sexta
437 –
18h – ATP Master 1000 tenis

595 –
15h25 – Bayern de Munique x Hertha Berlim

598 –
15h50 – Athletic Bilbao x Barcelona

Sábado

437 –
18h – ATP Master 1000 tenis

439-
16h30 – Brasileiro série B
A confirmar

João Gordo é transferido para o quarto após passagem pela UTI

O músico João Gordo, vocalista do Ratos de Porão, foi transferido para um quarto no hospital São Camilo, em São Paulo, depois de três dias internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por conta de um quadro de pneumonia. A notícia foi confirmada pela assessoria de imprensa da banda Ratos de Porão e anunciada também pela esposa do músico no Instagram.

“Sentimos este desafio como mais uma oportunidade que João vai pegar para curar tudo o que precisar”, escreveu Vivi Torrico. “Somos muito gratos pelo amor e todos as vibrações que estão emanando!”

Ainda não há previsão de alta.

O Ratos de Porão cancelou a maior parte dos shows agendados até o fim do ano, mas manteve as próximas apresentações na agenda, com o guitarrista Jão assumindo os vocais no lugar de João Gordo.

O próximo show ocorre no dia 17, em Fortaleza (CE).

Em junho, João Gordo passou três dias na UTI também por causa de uma pneumonia.

Ônibus colide com outros veículos em Vitória de Santo Antão

Um ônibus da Prefeitura de Vitória de Santo Antão, que transportava estudantes para a Universidade Federal Rural de Pernambuco perdeu o controle e colidiu com outros veículos na tarde da segunda-feira (12). O acidente aconteceu por volta das 16h50, na Praça 03 de Agosto, bairro do Livramento. No momento da colisão estavam dentro do veículo modelo VW/MPOLO TORINO, de placa KLJ9866, cerca de onze pessoas. O acidente, que aconteceu a poucos metros de uma escola particular do bairro, não deixou vítimas.

A estudante Juliana de Freitas, 23, que cursa Administração na UFRPE disse que graças a manobra do motorista, não houve uma tragédia. “O ônibus geralmente chega por volta das 16h20 e hoje atrasou, chegando por volta das 16h40. A gente entrou no ônibus com cerca de 10 estudantes. Assim que ele saiu, andou uns 10 metros e parou no sinal. Quando o sinal abriu, ele acelerou e em menos de 100 metros, logo após a lombada, perdeu o freio e ficou sem controle. O motorista conseguiu manobrar o veículo, fazendo o que o veículo perdesse velocidade. Se ele não tivesse feito isso, o ônibus teria ganhado força e seria um acidente bem pior”. A aluna Jacilene de Lima, 20, que faz História na mesma instituição, disse que só percebeu o descontrole do ônibus após ouvir um barulho muito forte. “Foi quando percebemos que o ônibus tinha batido no carro da frente. O motorista fez uma curva muito grande e conseguiu parar a tempo”.

Um estudante que não quis ser identificado relatou que assim que percebeu a falta de freio no veículo, o condutor começou a gritar para sinalizar a falta de freio e a fazer manobras para reduzir a velocidade do veículo. “O pessoal da oficina percebeu que o ônibus estava sem freio e correram na frente alertando as pessoas que passavam na hora do acidente. Ele colidiu com duas motos e quatro carros”. Ainda segundo ele, o mesmo ônibus já deu problemas em outros momentos. “Teve uma vez que a gente tava voltando do Recife, por volta das 22h e houve um problema na bateria. Mesmo assim, voltamos com ele todo apagado na BR. Já aconteceu também de faltar alguma peça e o motorista parar na hora para consertar. A tragédia só não foi pior porque o motorista jogou para a esquerda”.

A Secretaria Executiva de Educação do município informou que houve uma falha mecânica no veículo, especificamente no freio e que nesta terça-feira (13), haverá uma reunião com a presença do Secretário de Educação junto à empresa responsável pelo transporte dos estudantes, para obter mais informações sobre o ocorrido. Devido ao acidente, os estudantes não conseguiram se deslocar até a Universidade.

Diario de Pernambuco

Colisão com carro mata cavalo na BR-232, em São Caetano

Um carro colidiu com um cavalo que estava na pista na altura do quilômetro 157 da BR-232, em São Caetano, no Agreste de Pernambuco. O animal faleceu no local após o impacto. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu por volta da 1h40.

O proprietário do animal não foi localizado pela polícia. Ainda de acordo com a PRF, três pessoas estavam no carro, mas nenhuma delas ficou ferida. Um guindaste foi acionado para remover o carro da pista. A prefeitura realizou a remoção do corpo do cavalo.

Folhape

Polícia abre inquérito sobre acidente com jovem em kart

A sogra da jovem Débora Stefany, 19 anos, que sofreu acidente de kart em supermercado na Zona Sul do Recife, fez Boletim de Ocorrência (BO) na tarde desta segunda-feira (12), na Delegacia de Boa Viagem. A comerciante Adrea Tumajan, 50 anos, estava acompanhada do advogado Carlos Carvalho. “Vamos esperar o andamento do inquérito e a evolução clínica da Débora para avaliarmos quais medidas judiciais vamos tomar”, disse Carvalho.

Visivelmente abalada, a sogra de Débora disse que a empresa foi negligente. “Não tinha ninguém para orientar direito sobre as normas de segurança. Ela só estava com capacete. Não vi luva, macacão, touca, nada. Ninguém chegou para dar orientação nenhuma”, disse a comerciante Adrea Tumajan. Ela disse ainda que espera Justiça e que Débora se recupere logo. “Foi o parque dos horrores para falar a verdade. Não desejo isso para ninguém. Que sirva de alerta para todos. Vocês não imaginam a dor de pegar um saco cheio de cabelo dela.”

A delegada Beatriz Leite recebeu o caso e disse que será solicitada uma perícia no local do ocorrido. “Vamos apurar se houve negligência por parte da empresa. O trabalho dos peritos será essencial para esclarecermos o que houve. Temos até 30 dias para concluir o inquérito”, disse. As investigações serão repassadas para o delegado Alfredo Jorge, titular da delegacia de Boa Viagem.

Agentes do Programa de Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) e do Corpo de Bombeiros fiscalizaram, nesta segunda-feira (12), o circuito de kart. A falta de sinalização específica sobre os equipamentos de segurança e da maneira correta sobre como prender o cabelo são alguns dos motivos da causa do acidente ocorrido no circuito localizado no estacionamento do Walmart, na Zona Sul do Recife, apontam o Corpo de Bombeiros e ProconPE.

Além disso, a falta de um profissional para orientar os usuários é outro ponto criticado pelos órgãos fiscalizadores. O Procon-PE alertou que a empresa será multada – o valor varia entre R$ 1.050 e R$ 1 milhão e se baseará na quantidade de irregularidades encontrada pelo Corpo de Bombeiros e pelo Procon. O circuito se encontra interditado.

Entenda o caso
A jovem Débora Stefany Dantas Oliveira, de 19 anos, teve o couro cabeludo arrancado pelo motor de um kart que pilotava em um circuito administrado pela empresa Adrenalina Kart. O acidente ocorreu na tarde do domingo (11), no estabelecimento instalado no estacionamento do supermercado Walmart, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Débora participava da corrida com o namorado, com quem foi ao circuito. A sogra acompanhava o casal e gravou um vídeo antes do acidente.

Segundo relato do tio de Débora, Douglas Nascimento, o socorro à auxiliar de ensino infantil – que mora no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife – demorou cerca de meia hora. “Não prestaram socorro, não tinha ambulância, não tinha bombeiro civil”, reclamou, em entrevista por telefone ao Portal FolhaPE. A jovem foi socorrida por um amigo e pelo namorado, que a levaram para o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, na área central da Capital.

Débora passou por uma neurocirurgia de emergência no HR. Segundo a assessoria de comunicação do hospital, o estado de saúde dela, nesta segunda-feira (12), é grave e a jovem permanece entubada. A família pretende registrar o caso em Boletim de Ocorrência.

Folhape

Walmart muda de nome no Brasil e prevê investir R$ 1,2 bi

A rede de varejo Walmart Brasil​ decidiu mudar sua marca no país para Grupo Big. A troca ocorre cerca de um ano após 80% de suas operações terem sido adquiridas pela empresa de investimentos Advent.

Os atuais gestores da companhia tinham um prazo de até três anos para seguir usando a marca americana, contados da data da compra da empresa. Pesaram na decisão de antecipar a mudança, de um lado, a possibilidade de reduzir o pagamento de royalties e, de outro, o plano de mudar o perfil da rede já apresentando ela com uma nova marca.

A companhia informa que tem como plano reforçar o investimento no canal atacarejo e em clubes de compras. Nessa direção, afirma que irá converter 10 hipermercados em lojas da rede de atacarejo Maxxi que hoje tem 43 unidades. Em comunicado, a empresa afirma que essa bandeira deve ser estratégica para a empresa e atender consumidores finais e comerciantes.

O Walmart prevê investimentos de R$ 1,2 bilhão no Brasil nos próximos 18 meses. O objetivo é a modernização e a ampliação de suas lojas. Elas terão maior foco nos formatos de atacarejo, explorados por rivais como GPA e Carrefour. As concorrentes planejam investimentos para 2019 de, ao menos, R$ 1,6 bilhão. Ricardo Rodrigues, diretor de gestão de cadeia de suprimentos da AGR Consultores, diz acreditar que o direcionamento de esforços do Walmart em relação ao atacarejo (que oferece preços menores do que as demais modalidades) é consequência de uma perda de espaço generalizada dos hipermercados.

“O atacarejo é visto por grande parte dos consumidores como modelo que traz melhores oportunidades de compra do que o hipermercado, que reinou soberano até a virada do milênio”, afirma. Segundo Rodrigues, a virada do Grupo Big em relação ao atacarejo acontece tardiamente, com marcas como Assaí e Roldão já bem posicionadas no setor, mas ainda é possível atuar com competitividade nessa área.

Rodrigues diz considerar positiva a mudança da marca da empresa, levando em conta que, em sua visão, o nome Walmart tinha pouco apelo junto ao consumidor brasileiro. “Walmart era uma marca que tocava o ‘top of mind’ de poucos consumidores, talvez alguns que viajavam mais para fora viam alguma diferenciação”, diz. O agora Grupo Big opera atualmente com cerca de 550 lojas e 50 mil funcionários em 18 estados, além do Distrito Federal. A companhia afirma ser o terceiro maior conglomerado de varejo alimentar do Brasil.

Em relação ao hipermercado, a companhia afirma ter, após pesquisas, optado por adotar suas marcas regionais, que possuiriam vínculo emocional com consumidores.

As lojas do modelo nas regiões Sul e Sudeste passarão a se chamar BIG, enquanto no Nordeste, todos os hipermercados serão Big Bompreço”, afirmou a companhia em comunicado à imprensa.

“Até junho de 2020, a expectativa é concluir a reforma de 100 hipermercados”, diz o comunicado. A empresa também afirma que irá reformular sua estratégia de preços e ampliar o sortimento de produtos em 30%. A bandeira Sam’s Club terá, em um período de um ano, dez novas lojas. A primeira será inaugurada no início deste semestre e, até o final do ano, mais três unidades serão abertas, segundo a rede.”

Desde janeiro, a companhia fechou 24 unidades: 13 da bandeira Todo Dia (lojas de bairro), 9 hipermercados e 2 supermercados. A avaliação é que essas lojas apresentavam baixo desempenho. Outras 20 lojas estão em processo de conversão e passam por reforma para que possam operar a partir de outra bandeira do grupo.

Também como parte da reestruturação da empresa, o agora Big anunciou em maio que iria interromper as atividades no comércio eletrônico. Desde 2017, o site da empresa funcionava como marketplace (plataforma para vendas de produtos de terceiros). Foram demitidos na época 70 dos 90 funcionários responsáveis pela operação.

A empresa afirmou que, no futuro, deveria buscar uma convergência entre o canal físico e o digital, indicando que planeja um retorno ao comércio eletrônico no futuro.

Folhapress

Bolsonaro e Moro escalam Força Nacional para protestos de mulheres em Brasília

Com receio de marchas organizadas por mulheres, o governo Jair Bolsonaro voltou a autorizar que a Força Nacional seja acionada para realizar a segurança da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União, assinada pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e é válida para terça (13) e quarta-feira (14).

Ela foi feita por recomendação do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que editou um protocolo de segurança que permite o emprego das forças policiais para proteger o patrimônio público.

A iniciativa foi tomada em virtude de duas manifestações. Nesta terça (13), será realizada a Marcha das Mulheres Indígenas. As participantes devem iniciar a caminhada da Funarte (Fundação Nacional de Artes) até a Esplanada dos Ministérios.

Na quarta (14), ocorrerá na capital federal a Marcha das Margaridas, realizada desde 2000 por trabalhadoras rurais. Os dois movimentos reivindicam igualdade de direitos e melhores condições de vida. O Palácio do Planalto afirma que a autorização é “preventiva” e tem como objetivo desencorajar eventuais episódios de violência. A partir desta terça (13), o efetivo de segurança pode ser escalado a qualquer momento caso seja identificado risco de depredação.

Em abril, o presidente também escalou a Força Nacional para movimento organizado por indígenas. Em comemoração ao Dia do Índio, foi organizado o ATL (Acampamento Terra Livre). Antes da manifestação, Bolsonaro definiu o evento como um “encontrão de índio” e disse que quem pagaria os custos seria o contribuinte. A afirmação, no entanto, não era verdadeira.

As delegações de indígenas pagaram tanto a alimentação como o transporte dos participantes do movimento. Eles também não protagonizaram nenhum episódio de depredação. Em 2017, o então presidente Michel Temer autorizou o uso de tropas das Forças Armadas na Esplanada dos Ministérios após protesto contra a reforma previdenciária.

A iniciativa foi criticada pelo Poder Legislativo. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que houve excesso na iniciativa e que havia sugerido ao emedebista o emprego da Força Nacional.

Folhapress

Garanhuns terá oficinas sobre gestão empresarial e vendas

A utilização das redes sociais para impulsionar as vendas tem sido cada vez mais presente nas empresas em todo o país, principalmente entre os pequenos empreendedores. São vários os segmentos que têm lançado mão desses recursos para atrair clientes e, consequentemente, fechar negócios. E os resultados têm sido muito positivos. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as redes sociais foram responsáveis por 21% das vendas em 2018 e a estimativa para 2019 é de que esse número seja 16% maior. Mas o sucesso das empresas depende também de uma gestão sólida, responsável e, acima de tudo, conhecedora do mercado.

Um dos segmentos que terá a oportunidade de receber informações sobre gestão empresarial e como as mídias digitais podem auxiliar no aumento do faturamento das empresas é o de vidraçarias. Para isso, o Sebrae, em parceria com a Vivix (fábrica de vidros com sede no município de Goiana, na Região Metropolitana do Recife) e a AEP (Associação das Empresas do Polo Pernambuco-Paraíba) realiza uma série de oficinas nos dias 15, 22, 28 e 29 de agosto, exclusivas para os vidraceiros do Agreste Meridional. As atividades serão realizadas no auditório da Unidade Agreste Meridional do Sebrae em Garanhuns, sempre das 18h às 22h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela loja virtual www.loja.pe.sebrae.com.br, pelo 0800-570 0800 ou na própria unidade, localizada na Avenida Rui Barbosa, 671, no bairro Heliópolis.

No dia 15/08, a oficina será “Como definir o preço de vendas”. Nela, os participantes serão apresentados às ferramentas necessárias para que possam entender a estrutura dos gastos do negócio, formar preços de venda e tornar as empresas mais rentáveis. O tema da oficina do dia 22/08 será “Como aumentar suas vendas”. As orientações desta atividade terão o objetivo de preparar os empreendedores para pensar e planejar suas vendas, adotando o composto de marketing, a fim de entender as necessidades do mercado e ampliar o crescimento do negócio.

Já nos dias 28 e 29, serão duas oficinas voltadas para o uso de mídias sociais no processo de vendas. A primeira é “Faça negócios com o Whatsapp Business”, em que os participantes vão aprender técnicas para utilizar essa ferramenta a fim de facilitar a interação com os clientes, para automatizar, classificar e responder rapidamente as mensagens. Além disso, as instruções vão permitir que eles entendam e saibam como utilizar a plataforma para agregar mais valor ao perfil do seu cliente. Na oficina ”Instagram para negócios”, os empreendedores vão aprender a usar os recursos do Instagram, entender a importância do planejamento do conteúdo para o sucesso dos anúncios, conhecer o passo a passo da configuração de um anúncio pelo aplicativo, predispor-se a utilizar os recursos da rede social como forma de propagar os seus negócios e configurar um anúncio de publicidade com o aplicativo.

“É impensável, hoje em dia, que os empreendedores não tenham conhecimentos acerca da gestão empresarial e não possuam perfis empresariais nas redes sociais. Por isso, essas oficinas que o Sebrae traz para Garanhuns, em conjunto com a Vivix e a AEP, serão de grande importância para que os vidraceiros da cidade e de toda a região possam não só se inserirem no mundo virtual como terem aliados muito fortes na propagação de seus produtos e serviços e possam desenvolver um potencial de gestão”, explica Alessandra Mendes, analista do Sebrae.

Serviço: Oficinas sobre Gestão Empresarial e Vendas para Vidraceiros

Local: auditório da Unidade Agreste Meridional do Sebrae – Av. Rui Barbosa, 671, Heliópolis – Garanhuns

Horário: sempre das 18h às 22h

Programação:

Quinta (15/08) – “Como definir o preço de vendas”

Quinta (22/08) – “Como aumentar suas vendas”

Quarta (28/08) – “Whatsapp Business como Ferramenta de Vendas”

Quinta (29/08) – “Instagram Para Negócios”

Oito em cada dez brasileiros estão dispostos a adotar mais práticas de consumo colaborativo

O consumo por meio de trocas e compartilhamento vem ganhando espaço no cotidiano dos brasileiros. Enquanto alguns já adotam essas práticas, muitos se veem como futuros adeptos. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, em um ano, aumentou de 68% para 81% o número de brasileiros que estão dispostos a adotar mais práticas de consumo colaborativo no seu dia a dia nos próximos dois anos, percentual que se mantém próximo em todas as faixas etárias e classes sociais.

No geral, 74% das pessoas ouvidas já utilizaram ao menos uma vez, ainda que sem frequência definida, alguma modalidade de consumo colaborativo. Para muitos, o consumo compartilhado é um caminho sem volta: 88% dos entrevistados acreditam que essas práticas vêm ganhando espaço na vida das pessoas. E essa mudança de paradigma é impulsionada, principalmente, pelas novas tecnologias. Para 85%, a internet e as redes sociais contribuem para o desenvolvimento de confiança entre os envolvidos nesse tipo de prática.

Na avaliação do educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, a sociedade está, gradativamente, se reinventado em direção a um modelo mais sustentável. “A economia compartilhada une dois propósitos, que é fazer o orçamento render e contribuir para um mundo melhor, a partir do uso racional de bens e serviços. A internet ampliou exponencialmente esse movimento, colocando essas pessoas em contato por meio de sites e aplicativos. Ao mesmo tempo em que parece inovador, consumir de forma compartilhada é uma volta às origens. Bem antes da invenção do dinheiro, era pelo escambo que as pessoas obtinham diversos itens”, explica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.