Brasil é o quatro país que mais produz lixo no mundo

Agência Brasil

O estudo “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização”, feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), mostra que o Brasil é o quarto país no mundo que mais produz lixo. São 11.355.220 toneladas e apenas 1,28% de reciclagem. Só está atrás dos Estados Unidos (1º lugar), da China (2º) e da Índia (3º).

No Brasil, segundo dados do Banco Mundial, mais de 2,4 milhões de toneladas de plástico são descartadas de forma irregular, sem tratamento e, em muitos casos, em lixões a céu aberto. Aproximadamente 7,7 milhões de toneladas de lixo são destinados a aterros sanitários.

A poluição por plástico gera mais de US$ 8 bilhões de prejuízo à economia global. Levantamento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) indica que os diretamente afetados são os setores pesqueiro, de comércio marítimo e turismo.

O diretor executivo do WWF no Brasil, Mauricio Voivodic, alertou sobre a necessidade de adotar medidas urgentes para reverter a situação. “O próximo passo para que haja soluções concretas é trabalharmos juntos, por meio de marcos legais, que convoquem à ação os responsáveis pelo lixo gerado. Só assim haverá mudanças urgentes na cadeia de produção de tudo o que consumimos.”

Alerta

Segundo o estudo lançado pelo WWF, o volume de plástico que vaza para os oceanos anualmente é de cerca de 10 milhões de toneladas. Nesse ritmo, mostra a pesquisa, até 2030 serão lançados ao mar o equivalente a 26 mil garrafas de plástico para cada quilômetro quadrado (km2). Aproximadamente metade dos produtos plásticos que poluem o mundo hoje foi criada nos anos 2000.

O diretor-geral do WWF Internacional, Marco Lambertini, afirmou que o sistema atual de produção, uso e descarte de lixo está “falido” e que é necessário mudar o comportamento. “É um sistema sem responsabilidade, e atualmente opera de uma maneira que praticamente garante que volumes cada vez maiores de plástico vazem para a natureza.”

Poluição

A poluição do plástico afeta a qualidade do ar, do solo e sistemas de fornecimento de água. Os impactos diretos estão relacionados a não regulamentação global do tratamento de resíduos de plástico, à ingestão de micro e nanoplásticos (invisíveis aos olhos) e à contaminação do solo com resíduos.

A queima ou incineração do plástico pode liberar na atmosfera gases tóxicos, alógenos e dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre, extremamente prejudiciais à saúde humana. O descarte ao ar livre também polui aquíferos, corpos d’água e reservatórios, provocando aumento de problemas respiratórios, doenças cardíacas e danos ao sistema nervoso de pessoas expostas.

Na poluição do solo, um dos vilões é o microplástico oriundo das lavagens de roupa doméstica e o nanoplástico da indústria de cosméticos, que acabam sendo filtrados no sistema de tratamento de água das cidades e acidentalmente usados como fertilizante, em meio ao lodo de esgoto residual. Quando não são filtradas, essas partículas acabam sendo lançadas no ambiente, ampliando a contaminação.

Soluções

O estudo do WWF faz recomendações sobre possíveis soluções para a situação envolvendo os sistemas de produção, consumo, descarte, tratamento e reúso do plástico. Os cuidados propostos incluem orientação para os setores público e privado, a indústria de reciclagem e o consumidor final.

As propostas incluem que cada produtor seja responsável pela sua produção de plástico, o fim de vazamento do produto nos oceanos – e reúso e reciclagem como base para uso do material. Paralelamente a substituição do plástico por materiais reciclados.

Danos

Entre os principais danos do plástico à natureza estão estrangulamento, ingestão e danos ao habitat. A gerente do Programa Mata Atlântica e Marinho do WWF no Brasil, Anna Carolina Lobo, disse que a maior parte do lixo marinho encontrado no litoral é plástico. Nas últimas décadas, o aumento de consumo de pescados aumentou em quase 200%.

“As pesquisas realizadas no país comprovaram que os frutos do mar têm alto índice de toxinas pesadas, geradas a partir do plástico em seu organismo, portanto, há impacto direto dos plásticos na saúde humana. Até as colônias de corais – que são as ‘florestas submarinas’ – estão morrendo. É preciso lembrar que os oceanos são responsáveis por 54,7% de todo o oxigênio da Terra”, disse.

O estrangulamento de animais por pedaços de plástico já foi registrado em mais de 270 espécies animais, incluindo mamíferos, répteis, pássaros e peixes, causando desde lesões agudas e crônicas, até mesmo a morte. Esse estrangulamento é hoje uma das maiores ameaças à vida selvagem e conservação da biodiversidade.

A ingestão de plástico já foi registrada em mais de 240 espécies. A maior parte dos animais desenvolve úlceras e bloqueios digestivos que resultam em morte, uma vez que o plástico muitas vezes não consegue passar por seu sistema digestivo.

Mancha Verde vence o carnaval de São Paulo

Pela primeira vez, a Mancha Verde é a grande campeã do Grupo Especial do carnaval de São Paulo de 2019. A escola apresentou, no Sambódromo do Anhembi, o enredo Oxalá, Salve a Princesa! A Saga de uma Guerreira Negra, que retratou a beleza e a riqueza da África, mostrando o tráfico negreiro, que trouxe milhões de pessoas escravizadas para o Brasil. A princesa homenageada foi Aqualtune, avó de Zumbi dos Palmares, herói da resistência negra brasileira.

Mancha Verde é a grande campeã do Grupo Especial do carnaval de São Paulo de 2019.
 – Liga das Escolas de Samba de São Paulo/Direitos reservados

Jorge Freitas, carnavalesco da escola, disse que o resultado positivo chegou após muita dedicação em equipe.

“A gente trabalhou muito, ficamos tentando por muito tempo. Sempre batemos na trave, a gente nunca cansou. Passamos por cima de tudo. A gente se uniu, corrigiu nossos erros. Dinheiro não ganha carnaval, o que ganha e trabalho”, afirmou.

“Foi muito trabalho, muita união. O dinheiro sempre ajuda, mas o ser humano tem que ser valorizado, foi um conjunto. Estamos muito felizes, vamos comemorar a noite inteira”, disse Marcos Gonçalves da Silva, diretor de harmonia.

Integrantes da escola Dragões da Real, que conquistou o segundo lugar, também comemoraram muito e se mostraram satisfeitos com o resultado.

“O diferencial da Dragões é que somos uma escola leve, feliz. Que desfila para fazer o espetáculo para todo mundo, sem nenhum compromisso de vitória. Uma hora ela vai chegar”, disse o presidente da escola, Renato Remondini.

Quatorze escolas de samba desfilaram pelo grupo especial de São Paulo na última sexta-feira (1º) e no último sábado (2). Foram rebaixadas, neste ano, as escolas Tucuruvi e Vai-Vai, que disputarão no Grupo de Acesso em 2020.

Neste ano, a Liga das Escolas de Samba de São Paulo implementou algumas mudanças. Uma delas foi a pontuação. Em vez de usar notas em décimos de 8.0 a 10, os jurados trabalharam com os décimos entre 9.0 e 10, o que deixou a disputa entre as escolas ainda mais acirrada.

A campeã e as outras quatro escolas mais bem colocadas vão participar do desfile das campeãs na sexta-feira (8).

Confira a Programação da Quarta-Feira de Cinzas na Diocese de Caruaru para região

A Quarta-feira de Cinzas é um símbolo do dever da conversão e de mudança, para recordar-nos que a vida é passageira e frágil. É sempre o dia seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos 40 dias da Quaresma, que culmina na Sexta-feira da Paixão (Sexta-feira Santa) anterior ao domingo de Páscoa.

Neste dia é celebrada a tradicional Missa das Cinzas, provenientes da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A estas cinzas mistura-se água benta e cada fiel é sinalizado com uma cruz na fronte, seguida da profissão da frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

No Brasil a Quarta-feira de Cinzas também marca a abertura oficial da Campanha da Fraternidade que neste ano tem como tema “Fraternidade e Políticas Públicas”. A celebração oficial da abertura da CF 2019 em Caruaru será presidida pelo bispo Dom Bernardino Marchió, amanhã, às 9h, na Catedral de Nossa Senhora das Dores.

Na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão, a Igreja Católica aconselha os fiéis a fazerem jejum e abstinência de carne. Esta tradição tem como propósito fazer com que os fiéis tomem parte do sacrifício de Jesus.

Horário das Missas de Quarta-feira de Cinzas:

CARUARU

Catedral de Nossa Senhora das Dores
Horário – 9h e 19h30

9h – (Missa presidida pelo bispo diocesano Dom Bernardino Marchió / Abertura da Campanha da Fraternidade);

19h30
Celebrante – Pe. Zenilson Tibúrcio

Paróquia de Nossa Senhora da Conceição (Marco Zero)
Horário: 7h
Celebrante: Pe. Francisco Xavier

Paróquia: Nossa Senhora de Fátima
Horário: 9h e 19h30
Celebrante – Pe. Bianchi Xavier

Paróquia: Nossa Senhora da Assunção
Horário: 19h
Celebrante: Pe. Fagnê

Paróquia: São José
Horário: 17h – Comunidade Jardim Liberdade / 19h – Matriz
Celebrante – Pe. Alexsandro Jorge

Paróquia: Nossa Senhora Aparecida
Horário – 19h
Celebrante – Pe. Roberto Ribeiro

Paróquia: Nossa Senhora do Monte Carmelo
Horário: 19h30
Celebrante: Pe. Jerffeson Adelino Gomes

Paróquia: São Bento
Horário: 7h na Matriz; 9h30 Lagoa de Pedra; 17h Caiucá; 19h30 Matriz
Celebrante: Pe. Ezequias

Paróquia: Nossa Senhora de Guadalupe
Horário: 15h Olho d’água da Cana; 17h Santa Rosa; 19h30 Matriz;
Celebrante: Pe. Paulo Jorge

Paróquia: Santa Teresinha e seus pais, os santos Luiz e Zélia
Horário: 19h30
Celebrante: Pe. Silvano Onofre

ALTINHO

Paróquia: Nossa Senhora do Ó
Horário – 8h e 19h30
Celebrante – Pe. José Osvaldo Cunha

AGRESTINA

Paróquia: Santo Antônio
Horário: 9h e 17h
Celebrante: Pe. Adriano Manuel

GRAVATÁ

Paróquia: Sant’Ana Gravatá
Horário: 07h, 09h, 17h e 19h
Celebrante – Padre João Paulo Gomes

Paróquia: Nossa Senhora de Lourdes
Horário: 16h Sítio Brejo Velho; 19h30 Matriz
Celebrante:

PÃO DE AÇÚCAR

Paróquia: São José
Horário: 10h Vila do Socorro (Capela de Santa Luzia); 16h Algodão (Capela de São Pedro); 19h Igreja Matriz de São José
Celebrante: Pe. Fernando de Lima

CACHOEIRINHA

Paróquia: Matriz de Santo Antônio de Cachoeirinha

Horário – 9h – Local: Igreja Matriz
Celebrante – Padre Elias Joaquim de Lemos.

Horário: 16h – Local: Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Vila Cabanas.

Local: Centro Pastoral.
Horário: 19h30

TAQUARITINGA DO NORTE

Paróquia Santo Amaro – Taquaritinga do Norte

Horário: 19h
Local: Matriz

Apesar de programação modesta, Gravatá Jazz foi sucesso

Intitulado como uma oásis para o período mais agitado do ano, o Gravatá Jazz Festival tem dado o que falar, tanto pela qualidade musical quanto pelo bom acolhimento, segurança e infraestrutura. A terceira edição do GJF está ganhando destaque na mídia estadual e nacional, sendo indicada como uma das melhores opções do país para quem quer aproveitar o feriado de uma forma alternativa.

O descanso para os pés e presente para os ouvidos foi o que motivou a advogada Ana Catarina Maranhão, que veio com os amigos da capital pernambucana para conhecer o Carnaval multicultural de Gravatá.

“Me encantei completamente. Folia a gente encontra em qualquer canto, mas um festival como este aqui, com essa programação incrível, só tem em Gravatá. Agora não tem mais jeito, quero voltar todos os anos e vou indicar para todos os meus amigos”, disse.

Na terceira noite de apresentações da 4ª edição do Gravatá Jazz Festival teve muita música boa com shows de Mr. Trio e Uptwon Blues Band e o público cantou, dançou e interagiu ao som de grandes clássicos do Jazz, Blues, Rock e até do Baião. No palco do GJF as surpresas não param e o prefeito Joaquim Neto, ao lado da Primeira-dama Fátima Félix, homenageou dois grandes ícones do Jazz. Airto Moreira e Flora Purim foram eternizados pelas mãos do artista plástico gravataense Cleuto Azevedo e receberam um quadro das mãos do prefeito que expressou a alegria de vivenciar este momento.

“É uma honra para nós recebermos dois grandes ídolos no nosso Festival. Eles possuem uma carreira incrível e de sucesso, o que já inspirou grandes artistas. Nada mais justo que prestarmos uma homenagem como forma de agradecimento”, disse.

O clima de romance também estava no ar e teve pedido de casamento no palco do Jazz. O gaitista João Vilela surpreendeu sua namorada Poliane Marques e fez a proposta.

“Há um ano eu toquei pela primeira vez com a Uptown Blues Band neste festival, desde então fui convidado para integrar a banda e estou muito feliz em fazer parte dela. Retornei ao Gravatá Jazz Festival e quis dar mais um grande passo pedindo a mulher que amo em casamento. Este festival é muito especial para mim, todos os anos saio daqui com alguma surpresa boa que muda a minha vida”, disse o músico.

Sesc Caruaru promove atividades durante o Carnaval

Quem está em Caruaru neste Carnaval tem programação garantida. É que o Sesc planejou uma série de atividades para as crianças, adultos e idosos para esta terça-feira (5/3). A entrada custa R$ 12 para o público geral. Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes têm desconto e pagam R$ 6.

Na programação, que vai das 10h às 15h, estão oficina de máscaras para crianças, hidroginástica recreativa, brincadeiras, bingo recreativa e banho de piscina. Durante todo o dia, as atividades serão animadas pelo som contagiante do frevo e dos ritmos típicos do Carnaval de Pernambuco. Quem não possuir o cartão e quiser ter acesso à piscina, além da entrada, deve pagar uma taxa de R$ 15.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Sesc Lazer de Carnaval
Local: Área de Lazer do Sesc Caruaru – Rua Rui Limeira Rosal, s/n – Bairro Petrópolis
Data: 5 de março
Horário: das 10h às 15h
Valores: R$ 12 (Público Geral); R$ 6 (Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes); R$ 15 – Quem não possuir o cartão e quiser ter acesso à piscina
Informações: (81) 3721-3967

Neymar deixa Sapucaí às cinco da manhã

G1 Rio

Depois de aproveitar a noite em vários camarotes, Neymar deixou a Sapucaí por volta de 5h desta terça (5) amparado por amigos. Ele deixou a avenida por um saída lateral e entrou num carro que o aguardava, junto com alguns amigos e uma loira. Depois de curtir desfiles em camarotes, Neymar deixa Sapucaí amparado por amigos.

Ao notar que o jogador estava sendo fotografado, uma das pessoas que o acompanhavam tirou o celular da mão da repórter do G1 e só o devolveu depois que o jogador havia entrado no carro. Antes, ao ser abordado por uma mulher que queria tirar uma foto com ele, o jogador a afastou com a mão.

Neymar chegou pouco antes de meia-noite em um camarote da Sapucaí para conferir a última noite de desfiles do Grupo Especial das escolas de samba do Rio de Janeiro. Chegou acompanhado de amigos, entre eles o surfista Gabriel Medina, e se encontrou com a cantora Anitta, com quem posou para fotos.

Meningite meningocócica: saiba como se prevenir

A meningite é uma doença grave que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus.1,2 A meningite bacteriana costuma apresentar um quadro clínico mais grave.2 No Brasil, casos de meningite são esperados ao longo de todo o ano, sendo a ocorrência das bacterianas mais comum no inverno e, das virais, no verão.3

A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito.1 É causada pela bactéria Neisseria meningitidis que possui 12 sorogrupos identificados1,4, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).4

Por ser uma doença grave, é importante conhecer os diferentes tipos de meningite e saber como se prevenir. Confira abaixo algumas informações sobre a doença como transmissão, sintomas e formas de prevenção.

– Quais as diferenças entre meningite viral e meningite bacteriana?

As meningites bacterianas são, do ponto de vista clínico, as mais graves.2 A meningite meningocócica (causada pela Neisseria meningitidis) certamente está entre as doenças imunopreveníveis que causam maior preocupação4 e, pela magnitude, gravidade e potencial de ocasionar surtos e epidemias, apresenta maior importância para a saúde pública.2 Já as meningites virais podem se expressar por meio de surtos, porém com menor gravidade.2

– O que é doença meningocócica? Por que é uma doença grave?

A Doença Meningocócica (DM) é causada pela bactéria Neisseria meningitidis e uma das formas de manifestação é a meningite meningocócica, que é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Uma outra forma mais grave é quando a bactéria atinge a corrente sanguínea, chamada de meningococcemia.1,4,5

Mesmo quando a doença é diagnosticada precocemente e o tratamento adequado é iniciado, 8% a 15% dos pacientes vão a óbito, geralmente dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas.1

Se não for tratada, a meningite meningocócica é fatal em 50% dos casos e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou incapacidade em 10% a 20% dos sobreviventes.1

– Como a meningite meningocócica pode ser transmitida?

O meningococo, bactéria que causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas respiratórias através de tosse, espirro e beijo, por exemplo.1 Aproximadamente 10% dos adolescentes e adultos possuem a bactéria na orofaringe (“garganta”) e podem transmiti-la mesmo sem adoecer – são chamados de portadores assintomáticos.5

– Quais são os sintomas mais comuns?

Os sinais e sintomas iniciais da meningite meningocócica — incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito6 — podem ser confundidos com outras doenças infecciosas.5

Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.5,6

Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito.5,6

Essa rápida evolução e início abrupto, pode levar a óbito em menos de 24 a 48 horas.5 Por isso, é tão importante a prevenção da doença.3

– Quais são as principais formas de prevenção?

A vacinação é considerada uma forma eficaz na prevenção da doença.3 A vacina para prevenção da doença meningocócica causada pelos sorogrupos A, C, W e Y é indicada para crianças a partir dos 2 meses de idade, adolescentes e adultos.7 Já a vacina para a proteção contra a doença meningocócica causada pelo meningococo B é indicada para indivíduos dos dois meses aos 50 anos de idade.8 Nos postos de saúde, a vacina para proteção contra a doença causada pelo meningococo C é gratuita para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.9

Outras formas de prevenção são evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.3

Sobre a GSK

Uma das indústrias farmacêuticas líderes do mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade da vida humana permitindo que pessoas façam mais, vivam melhor e por mais tempo. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.

*Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.

Referências:

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal Meningitis. Disponível em: Acesso em: 16 jul. 2018.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA. Meningites. Disponível em: . Acesso: em 16 jul. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Meningites (Saúde de A a Z). Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2018
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Doença meningocócica (DM). Disponível em: Acesso em: 16 jul. 2018.
CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: . Acesso em 16 jul. 2018.
THOMPSON, MJ. et al. Clinical recognition of meningococcal disease in children and adolescents. Lancet, 367:397-403, 2006.
MENVEO [vacina meningocócica ACWY (conjugada)]. Bula da vacina.
BEXSERO [vacina adsorvida meningocócica B (recombinante)]. Bula da vacina.
BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário nacional de vacinação 2018. Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2018

Briga entre vizinhos por sinal de wi-fi termina em morte

Um funcionário público de 47 anos morreu esfaqueado durante uma briga com o vizinho por causa do sinal de internet, na noite deste domingo (3), em Ourinhos (SP). De acordo com a polícia, a vítima Alexandre Vita compartilhava o sinal de wi-fi com o vizinho, Evandro Leonardo de Paula, de 31 anos, mas teria desligado.

Evandro teria ficado nervoso, foi até a casa do funcionário público e o esfaqueou. Alexandre não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Homem morreu dentro de casa em Ourinhos.

Uma equipe foi acionada e o suspeito foi preso em flagrante na casa dele, onde também foi encontrada a chave da casa da vítima. Ainda de acordo com a polícia, o vizinho confessou o crime à polícia e ainda contou que limpou o chão e lavou as roupas que ficaram sujas de sangue. Ele foi autuado por homicídio qualificado e ficou à disposição da Justiça.

O corpo de Alexandre Vita foi enterrado nesta segunda-feira (4) no cemitério da Saudade, em Ourinhos. Ele deixou a namorada e dois filhos.

As cidades de pequeno porte que mantêm viva a cultura da bicicleta no Brasil

Um retrato sobre as cidades pequenas do país onde a cultura e o uso da bicicleta ainda se mantêm forte e resiliente é o mosaico de narrativas que compõem O Brasil que pedala. Com interesse em descobrir as motivações e curiosidades do cotidiano dos ciclistas dessas cidades, uma equipe de pesquisadores e autores vinculados a organizações civis que promovem a ciclomobilidade se debruçou sobre 11 cidades brasileiras de pequeno porte – com até 100 mil habitantes – para realizar entrevistas, contagens veiculares, pesquisa de perfil e caracterização de ciclistas, entre outros levantamentos para compor um mapeamento da mobilidade ativa nesses municípios.

Organizado por André Soares, da União de Ciclistas do Brasil, e Daniel Guth, da Aliança Bike, com prefácio de Clarisse Linke, do ITDP Brasil e apoio do Itaú Unibanco, o livro é a segunda produção da Parceria Editorial A Bicicleta no Brasil, composta pelas organizações Aliança Bike, Bicicleta para Todos, União de Ciclistas do Brasil e Bike Anjo. A parceria se formou para a produção de A Bicicleta no Brasil 2015, publicação que abordou a situação da mobilidade por bicicletas em dez capitais brasileiras.

Diversidade e perfil de ciclistas

Há diversos pontos curiosos apresentados em cada eixo do livro, que começa com um cordel dedicado especialmente para a publicação. J. Ribamar dos Santos, o autor, que também é ciclista, vive em Gurupi (GO), uma das cidades retratadas.

Um número expressivo de mulheres e crianças pedalam nestas cidades: em Ilha Solteira (SP), por exemplo, a presença feminina representa mais de 40% do total de ciclistas; já em Pomerode (SC) realiza-se anualmente a Copa Hans Fischer de ciclismo para homenagear seu grande herói esportivo, atleta que representou o país em duas edições dos Jogos Olímpicos.

Os resultados da pesquisa de perfil a partir das 2.208 entrevistas realizadas nas 11 cidades revelam o caráter inclusivo e humanitário da bicicleta. Praticamente dois terços dos ciclistas, nesta amostra de cidades pequenas, recebem entre zero e dois salários mínimos mensais. Em Mambaí (GO), 40% declaram não ter renda alguma.

Pardos e negros somam 64,6% dos ciclistas nessas cidades; brancos são 31,67%. Comparando com o Censo 2010, há nesses municípios três vezes mais autodeclarantes como negros entre os ciclistas do que em relação a toda a população. Tamandaré (PE), por exemplo, tem 20% de ciclistas autodeclarados negros, enquanto na cidade o índice corresponde a 5,13%.

Retratar a cultura da bicicleta em todos os biomas brasileiros e mostrar que ela se adapta a qualquer tipo de terreno e condições sociais também foi um desafio contemplado em O Brasil que pedala. Cidades como Tarauacá (AC) no meio da Floresta Amazônica com 73% de viagens feitas apenas de bicicleta, Tamandaré (PE), no litoral, e Cáceres (MT), no Pantanal matogrossense, estão mapeadas. Mambaí (GO), Antonina (PR), Pedro Leopoldo (MG) e São Fidélis (RJ) completam as 11 cidades pesquisadas.

As curtas e plenamente acessíveis distâncias são um ponto em comum entre as cidades. Para 63,6% dos entrevistados as viagens não superam 20 minutos de pedalada. Em Afuá (PA), 84% das viagens não superam 14 minutos e, em Tamandaré (PE), 51% não superam 15 minutos de pedalada.

A pesquisa de perfil, que entrevistou 2.208 ciclistas, revela que mais de um terço (34,3%) deles começou a pedalar porque a bicicleta “é mais rápida e prática”. Para 27,3%, o motivo principal é a economia deste meio de transporte. Para outros 22% dos ciclistas, o principal motivo é a saúde.

Sobre as águas

Afuá (PA) é a cidade que mais chama a atenção. Localizado na Ilha de Marajó, o município proíbe a circulação de automóveis, motos ou qualquer outro tipo de motor que faça andar sobre a terra. Trata-se de um lugar onde irmãos de 8 anos de idade levam irmãos menores na garupa da bicicleta e onde sinais e códigos de trânsito são negociados entre as pessoas. Afuá experimenta, na prática, tudo o que se estuda sobre os benefícios da bicicleta para as cidades.

Efeitos da motorização

Os números revelados nas pesquisas, no entanto, dão um gosto amargo no relato do cotidiano dessas cidades. Fica claro o efeito pernicioso de políticas públicas, que há décadas estimulam o aumento da presença de motores sobre duas ou quatro rodas nas ruas desses municípios – seja por meio de desoneração, linhas de crédito, subsídios aos combustíveis e obras viárias. O Brasil que pedala chama a atenção para o aumento de motocicletas e motonetas: do total de emplacamentos destes veículos feitos entre 2001 e 2014, mais de 70% deles foram em municípios de pequeno porte. As regiões Norte e Nordeste viram a frota de motocicletas crescer 641% e 639%, respectivamente nesse período.

O livro é um alerta, mas também uma homenagem à cultura da bicicleta, que segue resiliente país afora.

Sobre os organizadores

André Soares é graduado em Filosofia, especialista em Educação Ambiental e mestre em Sociologia Política. Educador social, educador ambiental e consultor em mobilidade ciclística, é diretor-presidente da União de Ciclistas do Brasil (UCB), membro da Associação de Ciclismo de Balneário Camboriú e Camboriú (ACBC) e membro da Associação Mobilidade por Bicicleta e Modos Sustentáveis (Amobici). É organizador, com Daniel Guth, do livro A bicicleta no Brasil (2015).

Daniel Guth é consultor de políticas de mobilidade urbana, comunicador e mestrando em Urbanismo pelo Prourb/UFRJ. Ciclista urbano desde 2006, foi coordenador de implantação das ciclofaixas de lazer de São Paulo (2009), viabilizou e organizou o mapa de ciclorrotas de São Paulo (Cebrap, 2010) e Salvador (2017). Idealizador do programa Escolas de Bicicleta (2012), coordenou a primeira pesquisa de perfil de ciclistas de São Paulo (2015) e foi organizador do estudo Economia da Bicicleta no Brasil (2018). Atualmente é coordenador de projetos da Aliança Bike e diretor da Associação Bicicleta para Todos. É coautor do livro Desistir nunca foi uma opção (2013).

Comissão lança cartilha explicativa

Sob a presidência do deputado estadual Delegado Lessa (Progressistas), a Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo (CDET) da Assembleia Legislativa de Pernambuco lançou uma cartilha explicativa sobre os trabalhos do colegiado. O documento retrata as competências da CDET, ressaltando itens como composição dos membros e atuação do colegiado.

Segundo o consultor legislativo Cilano Medeiros, ações como realizações de audiências públicas, seminários e visitas técnicas podem ser empregadas pelos integrantes da CDET com o intuito de aproximar o trabalho dos deputados da realidade dos cidadãos. “Na cartilha, constam informações úteis e relevantes para a sociedade, que é o principal foco dos trabalhos desta casa legislativa”, destacou o consultor.

O presidente da Comissão, deputado estadual Delegado Lessa, declarou que a emissão do documento é uma maneira de reafirmar os compromissos dos parlamentares para com o conjunto da sociedade. “É preciso valorizar cada vez mais as comissões temáticas da Assembleia, pois elas são uma forma de dar um feedback à população sobre os assuntos discutidos na casa”, ressaltou o Delegado Lessa, durante o lançamento da cartilha, que ocorreu na manhã da quarta-feira, 27, no Plenarinho I do Palácio Joaquim Nabuco.

A cartilha está disponibilizada gratuitamente para download no site da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

(http://www.alepe.pe.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/cartilha-comissao-de-desenvolvimento-economico-e-turismo.pdf)