Reforma tributária e os candidatos à Presidência da República

Marco Aurélio Pitta*

Passada a agitação da Copa do Mundo, outro campeonato que acontece de quatro em quatro anos passa a tomar a atenção de todos os brasileiros: a eleição para Presidente da República do nosso país. Com a confirmação dos candidatos, já temos a linha de pensamento de cada um sobre vários temas de relevância para a população, constantes no plano de governo de cada um. Diretrizes acerca de temas como recuperação da economia, geração de emprego, infraestrutura, meio ambiente, educação, saúde, programas sociais e combate à corrupção parecem estar nos holofotes.

Mas não tão menos importante, sempre vem à tona a questão tributária, mais especificamente a necessidade de reformas nesse sentido. Por um lado, o governo sofre com recorrentes déficits fiscais. Estima-se algo próximo de R$ 150 bilhões para este ano. Alguns economistas dizem que só teremos superávit a partir de 2022… Reformas deverão ser enfrentadas pelo próximo governo, como a política e a da Previdência. Mas reforma tributária também deverá ter foco de atenção do próximo Presidente. É possível inclusive que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 293/04, cujo relator é o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), avance nos próximos meses e, a partir do fim da intervenção federal no Rio de Janeiro, essa PEC possa ser votada.

O que podemos observar é que existe uma motivação muito grande de toda a população para mudanças no ambiente tributário brasileiro. Os próprios efeitos da greve dos caminhoneiros fizeram com que o governo acendesse o alerta que mudanças precisam ocorrer com urgência – e nada melhor que um ambiente de eleições presidenciais para discussões acerca deste tema. Em todos os debates e entrevistas até aqui todos se posicionaram, embora de forma tímida, sobre a Reforma Tributária para os próximos quatro anos de governo. Abaixo, elenco resumidamente o pensamento dos principais candidatos, com base no plano de governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE):

Alvaro Dias (Podemos): promover reforma tributária que estabeleça como prioridade a mais justa distribuição dos recursos entre os entes federados, no contexto do novo pacto federativo;
Ciro Gomes (PDT): redução de desonerações tributárias, redução do Imposto de Renda para pessoas jurídicas, tributação sobre dividendos e criação do Imposto por Valor Agregado (IVA). Fim da “pejotização” e fim da burocratização para aberturas e fechamento de empresas;
Geraldo Alckmin (PSDB): simplificar o sistema tributário pela substituição de cinco impostos e contribuições por um único tributo: o IVA.
Henrique Meirelles (MDB): simplificar o sistema tributário brasileiro com estudos que visem à criação do IVA. Uma reforma tributária precisará respeitar o tempo de adequação ao novo modelo, sem comprometer incentivos legalmente estabelecidos. Mas deverá resultar num sistema mais eficiente, sem aumentar a carga tributária;
Jair Bolsonaro (PSL): unificação de tributos e a radical simplificação do sistema tributário nacional. Redução de carga tributária por conta de controles de gastos, descentralização tributária e aumento de tributos para sonegadores;
Lula (PT): reforma tributária será orientada pelos princípios da progressividade, simplicidade, eficiência e da promoção da transição ecológica. Dentre as principais frentes está a redução de IR para pessoas físicas que ganhem até cinco salários mínimos, tributação de dividendos e redução do IR para pessoas jurídicas. Também foram citados a criação do IVA, a tributação sobre grandes fortunas e o incentivo tributário relacionado a temas de sustentabilidade.
Marina Silva (Rede): reduzir a complexidade e a insegurança jurídica, que dificultam o estabelecimento de um ambiente favorável aos negócios e ao empreendedorismo, com a implantação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), reunindo cinco tributos: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. Outra iniciativa seria a descentralização da autoridade para tributar, para que o dinheiro público seja gasto o mais perto possível de onde é arrecadado.
Percebe-se que alguns candidatos deixam mais claro o que devem fazer, com mais detalhes, enquanto outros abordam o tema de forma mais superficial. O que a população precisa avaliar agora é o que é mais justo para que a nação volte a crescer. Vamos esperar os próximos capítulos desta, que é uma das eleições mais esperadas do nosso país. O que fica claro é que a nossa participação, como cidadãos, é muito importante neste momento. Dia sete de outubro nos espera…

*Marco Aurélio Pitta é profissional de contabilidade, coordenador e professor dos programas de MBA da Universidade Positivo (UP) nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria.

Congresso em Foco

Bolsonaro é líder em pesquisa Ibope sem Lula, mas vai mal no segundo turno

O candidato a presidente do PSL, Jair Bolsonaro, lidera pesquisa Ibope de intenção de voto divulgada nesta quarta (5), com 22%. No segundo lugar estão Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT), ambos com 12%, e Geraldo Alckmin (PSDB), com 9%, tecnicamente empatado na margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Nas simulações de 2º turno, Bolsonaro perde para Ciro, Alckmin e Marina, e empata com Haddad.

O levantamento foi realizado de 1º a 3 de setembro e ouviu 2.002 eleitores. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo e foi registrada no TSE sob o nº BR-05003/2018. O nível de confiança é de 95%.

Em relação à pesquisa Ibope anterior, de 17 a 19 de agosto, apenas o candidato do PDT, Ciro Gomes, apresentou crescimento fora da margem de erro. O ex-governador do Ceará teve 9% no cenário em que Fernando Haddad é o candidato do PT. Agora, sua pontuação subiu para 12%, a mesma de Marina, que não teve alteração.

Os entrevistados que votariam em branco ou anulariam o voto são 21% agora, 8 pontos percentuais a menos do que em agosto, quando eram 29%. Já os que não sabem ou não responderam oscilaram na margem de erro de 9%, no mês passado, para 7% em setembro.

Leia abaixo os resultados completos:

Jair Bolsonaro (PSL): 22%

Marina Silva (Rede): 12%

Ciro Gomes (PDT): 12%

Geraldo Alckmin (PSDB): 9%

Fernando Haddad (PT): 6%

Alvaro Dias (Podemos): 3%

João Amoêdo (Novo): 3%

Henrique Meirelles (MDB): 2%

Guilherme Boulos (Psol): 1%

Vera (PSTU): 1%

João Goulart Filho (PPL): 1%

Cabo Daciolo (Patriota): 0%

Eymael (DC): 0%

Branco/nulo: 21%

Não sabe/não respondeu: 7%.

Segundo turno: Ciro x Bolsonaro

Ciro Gomes 44% x 33% Jair Bolsonaro

Branco/nulo: 19%

Não sabe/não respondeu: 4%

Segundo turno: Alckmin x Bolsonaro

Geraldo Alckmin 41% x 32% Jair Bolsonaro

Branco/nulo: 23%

Não sabe/não respondeu: 4%

Segundo turno: Marina x Bolsonaro

Marina Silva 43% x 33% Jair Bolsonaro

Branco/nulo: 20%

Não sabe/não respondeu: 3%

Segundo turno: Bolsonaro x Haddad

Jair Bolsonaro 37% x 36% Fernando Haddad

Branco/nulo: 22%

Não sabe/não respondeu: 5%

Bolsonaro é o mais rejeitado

Segundo o Ibope, o candidato do PSL tem a maior taxa de rejeição. Não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro 44% dos entrevistados.

Marina é a segunda mais rejeitada, com 26%, seguida de Haddad (23%), Alckmin (22%) e Ciro (20%).

Os candidatos Meirelles, Daciolo e Eymael têm 14% de rejeição cada. Alvaro Dias, Guilherme Boulos e Vera são rejeitados por 13% dos eleitores.

Os candidatos com menor rejeição são Amoêdo (12%) e João Goulart Filho (11%). Não souberam e não responderam, 10% dos entrevistados, e 1% disse que poderia votar em todos.

Congresso em Foco

ARTIGO — Burocracia contra a inovação

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com

Que o Brasil é o país da burocracia, isso não é novidade para ninguém. Todo mundo já sofreu com a lentidão e os entraves causados pelo excesso de exigências legais para fazer muitas coisas. Quando olhamos para o setor das startups, a burocracia tem barrado as empresas de se desenvolverem, ou até mesmo de serem criadas. A chamada Lei do Bem, em atividade desde 2007 para incentivar o investimento em startups, apesar de bem intencionada, atrapalha mais do que ajuda.

A legislação concede isenção fiscal a empresas privadas que investem em projetos de inovação em parceria com centros públicos de pesquisa. Acontece que, para obter o benefício, é necessário um esforço hercúleo por parte do empreendedor, o que acaba por desestimular a procura. Resumindo, são três etapas para a aprovação de um projeto dentro da Lei do Bem: aprovação por três instâncias, a começar pela gerência do laboratório público parceiro da iniciativa; validação por um comitê formado por membros dos ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia, e Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e, finalmente, comprovação à Capes de que o projeto não reduzirá a produção de artigos científicos, principal forma de avaliação de desempenho dos centros públicos de pesquisa.

Esse caminho pedregoso em nada ajuda um pequeno empreendedor que precisa de incentivo para desenvolver seu negócio inovador. Para piorar, só podem requerer o incentivo empresas que recolhem impostos pelo sistema de lucro real, normalmente adotado apenas pelas grandes companhias. Ou seja, uma Lei do Bem que, no fim das contas, acaba fazendo mal ao ecossistema de inovação brasileiro. Não é à toa que o Brasil amarga péssimas colocações nos rankings mundiais de inovação.

Além das dificuldades econômicas já naturais às startups, um sistema burocrático que dificulta a abertura e o fechamento de empresas também mina as energias dos empreendedores. O setor vem pleiteando, principalmente, a simplificação tributária, o que já amenizaria o impacto da burocracia. Há uma proposta de novo marco regulatório para startups em tramitação no Congresso que prevê algumas mudanças e melhorias, mas ainda sem previsão de aprovação. Resta, então, aos pequenos empreendedores, continuar na luta, remando contra a maré, para fazerem seus negócios prosperarem. Uma pena, pois poderíamos ter grandes negócios de sucesso no país, não fossem todas as forças contrárias impostas pelo poder público.

Desafio do próximo presidente é melhorar qualidade do ensino no país

Os números da educação brasileira são tão grandes quanto o desafio do próximo presidente da República para impulsionar a educação no país. Para assegurar a melhoria da qualidade, serão necessários investimentos em áreas distintas: garantir um ensino médio mais inclusivo e atrativo, ampliar o acesso e o financiamento ao ensino superior e melhorar a formação de docentes.

Na primeira matéria da série sobre desafios da educação, a Agência Brasil aponta os principais problemas do ensino médio, o maior gargalo da educação básica.

A reportagem também apresenta experiências educacionais inovadoras na rede pública. Em parceria com institutos e entidades privadas, essas escolas são exemplos de como a rede pública pode atender com excelência, priorizar currículos que preparem para o mercado de trabalho, além de se preocupar com a diversidade e o desenvolvimento socioemocional de jovens.

Educação básica
Na educação básica, atualmente 48,6 milhões de estudantes de 4 a 17 anos estão matriculados em 184,1 mil escolas públicas e privadas, mas cerca de 2,5 milhões não frequentam as salas de aula.

Isso significa que as redes pública e privada atendem 96,4% das crianças e adolescentes brasileiros. Em 1970, esse índice era de 48%, o que mostra a evolução do acesso à educação nos últimos anos no Brasil. O nível de aprendizagem, porém não acompanhou a universalização do acesso.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador de qualidade da educação do país, que mede tanto a aprovação dos estudantes quanto o nível de aprendizagem dos estudantes em português e matemática, mostra que o país cumpre as metas estipuladas apenas até o 5º ano do ensino fundamental. No ensino médio, a meta não é cumprida desde 2013.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), quando saem da escola, ao final do ensino médio, sete a cada 10 estudantes não aprendem o básico em português. O mesmo número tem aprendizado insuficiente em matemática. Na outra ponta, apenas 4,5% dos estudantes alcançaram um nível de aprendizagem considerada adequada pelo MEC em matemática e 1,6% em língua portuguesa.

Graduação
No ensino superior, o desafio ainda é a ampliação de matrículas. Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), lei em vigor desde 2014, a taxa bruta de matrículas, ou seja, o número total de estudantes matriculados, independente da idade, dividido pela população de 18 a 24 anos, deve chegar a 50% até 2024 – atualmente é 34,6%. Esse número tem caído nos últimos anos, tanto no setor público quanto no setor privado. Políticas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) reduziram o número de beneficiados.

Nas universidades públicas, o orçamento não acompanhou, de acordo com os reitores, o aumento das matrículas e a expansão das instituições que ocorreu nos últimos anos. Os recursos previstos para investimentos em 2018 caíram para quase um quarto do que eram em 2013.

Além disso, sem a ampliação do número de bolsas permanência e outros auxílios – ofertados pelas instituições para estudantes de baixa renda – muitos estudantes que precisariam dos recursos acabam abandonando os estudos.

Formação de professores
Os próximos governantes também terão que voltar a atenção a quem trabalha diariamente em sala de aula. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que muitos professores não têm formação nas disciplinas que lecionam. Em 2016, na educação infantil, 53,4% não tinham formação superior adequada à área. No ensino fundamental, o percentual chegava a 49,1% nos anos finais (do 6º ao 9º ano) e 41% nos anos iniciais (do 1º ao 5º ano). No ensino médio, 39,6% não tinham formação adequada.

Há ainda o desafio de valorizar esses profissionais. Atualmente, professores de escolas públicas ganham, em média, 74,8% do que ganham profissionais assalariados de outras áreas, ou seja, cerca de 25% a menos.

Agência Brasil

“O Brasil vai resgatar o projeto que, por 12 anos, deu certo”, diz Haddad

O candidato a vice-presidente pela coligação “O povo feliz de novo”, Fernando Haddad, visitou a região do ABC, esta semana. Na porta da fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, Fernando Haddad cumprimentou os trabalhadores que estavam chegando para o turno vespertino na empresa. Ao lado do candidato ao governo do estado de São Paulo Luiz Marinho, Haddad deu um recado: “o PT tem um plano de governo para recuperar a economia e os direitos dos trabalhadores e da população em geral”.

Haddad também falou da importância da mobilização em defesa do presidente Lula, “que vocês conhecem há mais de quatro décadas e sabem da trajetória de compromisso, de dignidade e da vontade que o Lula tem de voltar a governar o Brasil”. O ex-ministro de Lula afirmou que “o Brasil vai resgatar o projeto que, por 12 anos, deu certo e, depois da nossa quarta vitória, passou a ser sabotado pela oposição. Isso gerou no país instabilidade, bagunça, caos, falta de rumo”. Haddad se lembrou também da importância do período: “a gente quer o Brasil de volta e, para isso, é importante que a gente se mobilize nos próximos 30 dias”.

Em breve entrevista após a agenda com os operários da Volks, Haddad relembrou que os 12 anos mais gloriosos da história recente do país foram aqueles em que o PT estava no poder, e o povo está pedindo esse tempo de volta. “As pessoas tinham confiança na economia, no país, nas instituições. O Brasil era ouvido no cenário internacional. Nós representamos um partido democrata, que acredita e sempre reforçou as instituições democráticas”.

Na porta da Volkswagen

Em seguida, Haddad foi a Diadema, onde o PT tem uma ligação histórica muito importante: em 1982, nas primeiras eleições diretas para cargos do Executivo e Legislativo (excluindo o posto de presidente da República) desde o golpe de 1964, o PT elegeu o seu primeiro prefeito e depois governou a cidade por vários outros mandatos.

“Quero agradecer a receptividade em Diadema”, ressaltou Haddad, na Praça da Moça, região central da cidade, após percorrer as ruas do centro ao lado do candidato pelo PT ao governo do estado de São Paulo, Luiz Marinho, e dos candidatos ao Senado, Eduardo Suplicy e Jilmar Tatto.

Haddad comentou que esteve nas fábricas em São Bernardo do Campo e os trabalhadores estão angustiados com a situação atual, mas também com muita esperança no que vai acontecer no dia 7 de outubro.

Segundo o candidato a vice-presidente, agora chegou o momento de recuperarmos o tempo perdido, de recolocarmos o Brasil no caminho em que ele estava. Haddad disse: “geramos, em 12 anos, 20 milhões de empregos, passamos a ter 8 milhões de universitários, frente aos 3 milhões de universitários antes dos governos do PT”.

Festival No Ar Coquetel Molotov anuncia bandas selecionadas na etapa Belo Jardim

Apresentado pelo Instituto Conceição Moura, o Festival No Ar Coquetel Molotov – Etapa Belo Jardim anuncia o time de bandas e artistas selecionados para quarta edição do festival, que ocorre no dia 20 de outbro, no Parque do Bambu. Romero Ferro (Garanhuns) Agda (Santa Cruz do Capibaribe), Rasga Mortalha (Caruaru) e Jurandex (Belo Jardim) são algumas das atrações confirmadas no line do festival, que em sua etapa no Agreste de Pernambuco acontece com uma programação completamente gratuita de shows, oficinas e mostras de filmes, entre os dias 17 e 20 de outubro.

A Banda Rasga Mortalha, de Caruaru, fundada em 2015 por Gabriel Bezerra, Matheus Monteiro e Luiz Ribeiro, é uma das vencedoras da Seletiva No Ar Belo Jardim. No início, eram como um trio de cordas e batuques: violão, viola caipira, cavaquinho e pandeiro. Passaram por uma eletrificação com a adição do contrabaixista Igor Santos e, nessa terceira fase, com a entrada de Cássio Torres, a sanfona e o violão foram integrados às performances, trazendo uma espécie de regionalismo futurista, ao mesclar música psicodélica e uma MPB mais urbana.

De Belo Jardim, Jurandex iniciou seus trabalhos em 2014, mas só em 2015 conseguiu lançar sua primeira música. No primeiro álbum, Lado Negro aborda questões sociais e utiliza como mote a conotação negativa que existe em torno da palavra “Negro” (“peste negra”, “magia negra”, “a coisa tá preta”) parafraseando o título do documentário “Preto Pobre Poeta e Periférico”, que narra a vida e a obra do poeta recifense Miró da Muribeca. O show do artista terá a participação de Felipe Leal, PRK, Pierre Tenório e Zord.

Apesar de ser um artista novo, Romero Ferro já é dono de um currículo impressionante. Seu primeiro disco, o elogiado “Arsênico”, de 2016, rendeu uma bela notoriedade ao cantor. Nascido em Garanhuns (PE), Romero estreou no cenário musical com o EP Sangue e Som. Em 2013, lançou cinco videoclipes no youtube para divulgar o seu trabalho e esses já somam mais de 1 MILHÃO de visualizações, tendo um deles premiado no Festcine 2015.

De Santa Cruz do Capiraibe, Agda é a voz feminina que representa o vigor sonoro do interior de pernambuco. A música de Ágda evidencia um diálogo entre composições com arranjos contemporâneos, conectados ao rock pernambucano, ao jazz e ao folk, com elementos rítmicos da nossa tradição, à exemplo do maracatu, ciranda e do coco. As características da cultura do sertão também são reveladas nas suas canções e poesias. Ágda é uma artista contemporânea de conexões estreitas com temas que valorizam a simplicidade da vida.

Com realização da Coda Produções Artísticas, a quarta edição do festival em Belo Jardim conta com patrocínio da Baterias Moura e apoio do Instituto Conceição Moura, IFPE, Buffalo e Cepe, tendo sido contemplado pelo Prêmio Funarte de Programação Continuada para a Música Popular em 2015.

A organização de investimento social privado, sem fins lucrativos, o Instituto Moura promove ações de transformação social por meio da arte e cultura, educação e meio ambiente. O seu maior objetivo é tornar Belo Jardim, a 180 km do Recife, uma cidade melhor para se viver. Anualmente, 10 mil pessoas são beneficiadas pelas ações e projetos do Instituto. As ações acontecem de forma integrada e em parceria com o Poder Público e instituições privadas, articulando competências, ferramentas e métodos para desenvolver jovens, apoiando-os na superação dos desafios da vida pessoal e na atuação cidadã, tendo em vista a construção de uma comunidade engajada na busca por soluções.

Oficinas – Nos dias que antecedem os shows no Parque do Bambu, o Festival No Ar Coquetel Molotov – Etapa Belo Jardim realiza uma série de atividades que incluem oficinas técnicas e a quarta edição da Mostra Play The Movie na cidade. As oficinas e a mostra ocorrem no Cine Teatro Cultura entre os dias 17 e 19 de novembro, em diferentes horários.

Serviço:

Festival No Ar Coquetel Molotov – Etapa Belo Jardim

De 17 a 20 de outubro

No Parque do Bambu – Belo Jardim

Gratuito

Operações desarticulam quadrilhas no Agreste

Pedro Augusto

A Polícia Civil de Pernambuco, no âmbito do Pacto Pela Vida, desencadeou na manhã da última terça-feira (04), em Surubim, no Agreste do Estado, as operações “Gold Village” e “Nativa”. Nelas, quadrilhas envolvidas em diversos tipos de crimes como tráfico de drogas, homicídio, porte ilegal de armas e corrupção de menores acabaram sendo desarticuladas. Em ambas as operações, vários mandados de busca e apreensão bem como de prisão preventiva, expedidos pela Vara Criminal de Surubim, foram cumpridos.

No que se refere à Gold Village, a investigação da Civil foi iniciada no último mês de dezembro, com objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa, especializada na prática de homicídios, tráfico, porte e comércio de armas de fogo e organização criminosa. Já no que diz respeito à Nativa, somados aos crimes citados, o segundo bando desbaratado pela polícia também vinha praticando corrupção de menor.

Durante a Gold Village foram cumpridos, ao todo, 11 mandados de prisão bem como sete mandados de busca e apreensão domiciliar, todos expedidos pelo juiz da Vara Criminal da Comarca de Surubim. Em paralelo, na Nativa, a polícia acabou cumprindo 20 mandados de prisão, 11 mandados de busca e apreensão domiciliar, dois mandados de busca e apreensão como também a apreensão de dois adolescente infrator.

A Gold Village e a Nativa contaram com a participação de 180 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães, além de dois peritos criminais e um médico-legista.

As operações foram coordenadas pela Diretoria Integrada do Interior 1 (Dinter 1) e supervisionada pela chefia da Polícia Civil. As investigações ainda foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel) e os detalhes das investigações foram divulgados na sede da Seccional de Limoeiro.

“Vale ressaltar, que ambas as quadrilhas, possuíam uma extensa atuação nos municípios de Surubim e Feira Nova, também no Agreste. Os adolescentes foram recolhidos ao Cenip Recife, os homens foram encaminhados ao Presídio de Surubim bem como as mulheres seguiram para a Colônia Feminina de Buíque. Em paralelo às prisões dos envolvidos, no somatório das duas operações, foram apreendidos 1.900 pedras de crack, mais de nove quilos de maconha e cinco munições”, informou o delegado seccional de Limoeiro, Paulo Gustavo Gondim.
Segundo ainda o delegado, foram cumpridos mandados em Surubim, Feira Nova, Limoeiro, Nazaré da Mata, Gravatá, Paulista, Itamaracá, São José do Egito, Recife e Salgueiro.

Seleção inicia ciclo nos Estados Unidos pela terceira vez

Do Globo Esporte

O amistoso contra os Estados Unidos, nesta sexta-feira (7), a partir das 21h05 (horário de Brasília), em Nova Jersey, marca um reinício para a seleção brasileira. Mais um recomeço com um roteiro bem conhecido. Pela terceira vez seguida, o Brasil fará o seu primeiro jogo após a Copa do Mundo no país norte-americano. Em 2010, venceu por 2 a 0 sobre os donos da casa, em Nova Jersey, mesmo adversário e local do compromisso da vez. Já em 2014, triunfo por 1 a 0 diante da Colômbia, em Miami.

“É um começo de novo ciclo. Tivemos um bom treino na última segunda-feira (3), minha primeira convocação. Tenho que focar, manter esse nível. Estamos pensando nessa convocação e nas próximas também de olho na Copa América”, frisou o volante Andreas Pereira, do Manchester United.

Segundo o coordenador de seleções da CBF, Edu Gaspar, a comissão técnica dividiu o ciclo até o Catar em três etapas de observação: curto, médio e de longo prazo. O primeiro vai até o fim de dezembro e engloba os seis amistosos que restam ainda nesta temporada. Neste período, o foco da comissão técnica é definir quem será convocado para a Copa América de 2019.

Gols

Além das vitórias e do local, os recomeços de 2010 e 2014 nos Estados Unidos têm outra coincidência: gols de Neymar. Após o Mundial da África, ele foi convocado pela primeira vez para a Seleção e marcou no triunfo por 2 a 0 sobre os Estados Unidos. Já em 2014, fez de falta o gol que garantiu a vitória sobre a Colômbia, logo após deixar a Copa realizada no Brasil justamente diante do rival por receber uma falta dura de Zúñiga.

Se um dia já fez sua estreia logo após um Mundial, Neymar agora vê outros jovens na mesma situação. Casos de Richarlison, Hugo Souza, Lucas Paquetá, Éder Militão, Éverton e Andreas Pereira. Todos de olho na Copa de 2022, mas conscientes de que a corrida até lá será longa. No próximo dia 11, o adversário do Brasil será El Salvador, em Washington.

Caruaru Shopping realizará a 6ª edição do Black Day

A promoção, bastante aguardada, acontecerá nos dias 19 e 20 de setembro

Mais uma edição do Black Day Caruaru Shopping será realizada neste mês de setembro. A promoção, bastante aguardada por clientes da cidade e da região, acontecerá nos dias 19 e 20, com todas as operações do centro de compras e convivência ofertando descontos de até 70%.

Para garantir uma maior tranquilidade na hora das compras, o Shopping terá o seu horário de funcionamento estendido, nos dois dias, isto é, das 8h às 23h. No dia 18, que antecede o Black Day, o centro de compras e convivência funcionará normalmente, o que não ocorria nos outros anos.

Nessa sexta edição do Black Day, além do cliente realizar compras, ele poderá concorrer a vários prêmios. “Para participar é preciso realizar um cadastro no stand de trocas da promoção. São 24 prêmios no total, entre eles TV, celular, geladeira, lavadora e forno micro-ondas”, adiantou Walace Carvalho, gerente de Marketing do Caruaru Shopping. “Haverá sorteios de hora em hora”, completou.

E as novidades não param por aí. Este ano, o centro de compras e convivência realizará a promoção ‘Voucher Premiado Black Day’. “Nessa promoção, os clientes que encontrarem os vouchers premiados dentro do Shopping vão ganhar R$ 500,00 em compras em nossas lojas nos dias do evento”, explicou Walace Carvalho, acrescentando que o cliente pode encontrar dicas para achar o voucher nas redes sociais do Caruaru Shopping.

“O Black Day Caruaru Shopping 2018 será, com certeza, imperdível!”, finalizou o gerente de Marketing.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Indianópolis.