Rands fala das suas propostas para os empresários da construção

Plano estratégico de desenvolvimento, propostas inovadoras para geração de empregos com aumento da infraestrutura viária e uma forma para o pagamento dos fornecedores do Estado foram algumas das ideias que o candidato a governador pela coligação O Pernambuco que você quer (PROS, PDT, Avante), Maurício Rands, apresentou para os empresários que compareceram ao Sindicato da Construção de Pernambuco (Sinduscon). O evento teve a participação, também, da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) e Sindicato da Habitação (Secovi).

Maurício Rands mostrou aos empresários como é possível fazer Pernambuco sair da estagnação em que se encontra a partir de propostas inovadoras, que têm como base a boa política, na qual o governador retoma assume o protagonismo que o Estado sempre possuiu. “Eu tenho trânsito em Brasília, tenho relações nas instituições internacionais, já trabalhei como empresário e como parlamentar: é esse capital político que ofereço para o meu Estado, se tiver a honra de ser eleito”, argumentou.

Uma das propostas de Maurício Rands que mais agradou o público foi o plano para o pagamento dos fornecedores do Estado. Uma dívida superior a R$ 2 bilhões. “Estes recursos estão fazendo falta à economia de Pernambuco, como um todo, pois fornecedor que não recebe tem dificuldade em pagar suas obrigações”. Rands propõe pagar os fornecedores com criptomoedas, já regulamentadas pelo Banco Central. As moedas poderam pagar parte dos impostos, que a empresa deve ao Estado e, também, poderam ser negociadas com outras empresas que, por sua vez, vão poder pagar parte dos tributos estaduais. “Com essa medida, injetamos dinheiro na economia e resolvemos um enorme passivo oficial”.

Com relação à geração de empregos, Maurício Rands propôs uma solução que, além de criar novos postos de trabalho, aumenta a malha viária e oferece novos contratos para a indústria da construção. Rands defende um modelo de edital no qual as empresas que ganhassem a licitação para construção ou ampliação de determinado trecho de estrada, também seriam responsáveis pela manutenção por um período de 20 anos. “É uma proposta de ganha-ganha”, comparou: as empreiteiras que ganham a licitação poderão conseguir financiamento através dos títulos que possuem, de que vão receber pela manutenção por 20 anos. O cidadão ganha nova malha viária. O Estado ganha rodovias de qualidade, porque as empreiteiras não farão com material de qualidade inferior, uma vez que vão ter de assumir a manutenção. “E o melhor de tudo é a geração de empregos por todas as doze regiões do Estado”.

Maurício Rands se comprometeu com a adoção de um plano estratégico para o desenvolvimento de Pernambuco. Ele disse que a ideia é adotar um plano de Estado e não um plano de governo – como princípio para o projeto estratégico não sofrer com as mudanças naturais que ocorrem com a rotatividade do poder. “Precisamos tocar corações e mentes, para retomarmos o caminho do desenvolvimento – necessário a todos os pernambucanos”, disse.

Universitária FM
Antes de se apresentar aos empresários, Maurício Rands foi o primeiro dos candidatos ao governo de Pernambuco a ser entrevistado pelo Programa Fora da Curva, das rádios Universitária AM e FM. Rands foi sabatinado pelos jornalistas Carmem Silva, da ONG SOS Corpo, Laércio Portela, da Marco Zero Conteúdo, e pelo radialista Wagner Souto, da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço). A professora Paula Reis foi a âncora do programa.

Por uma hora, Maurício Rands apresentou suas propostas para a saúde, segurança, educação e abastecimento de água. Abordou temas como o combate ao feminicídio, ideias para a TV Pernambuco, criação de novas redes de distribuição de água e sua visão sem restrição prévia dos novos modelos de gestão, como as PPP (parcerias público privada), apropriadas para a construção de novos presídios, ou as OS (organizações sociais), que têm sido utilizadas para a administração de unidades de saúde.

Tony Gel faz campanha na zona rural de Caruaru

A agenda de compromissos do deputado estadual e candidato à reeleição, Tony Gel (MDB), foi dedicada à zona rural de Caruaru, neste domingo (09). Depois de visitar duas feiras de bairro o candidato seguiu em comitiva para área rural do município e visitou diversas comunidades, entre elas, Sítio Medeiros, Xique Xique, Firmeza, Xicuru, Serrote dos Bois e Lajedo do Cedro, no 4º distrito.

Recebido pelos moradores, o candidato debateu sobre propostas e relembrou tudo que já fez em benefício da zona rural. “Quando o senhor foi prefeito colocou esse calçamento aqui na comunidade, mas agora ele está destruído, infelizmente não temos assistência”, lamentou o agricultor Antônio José, e demais moradores do Sítio Medeiros.

A líder comunitária e presidente do Conselho de Segurança Cidadã dos Bairros e Zona Rural de Caruaru – CONSEC, no 4º distrito, Madelon Pereira, acompanhou o candidato e destacou que na sua trajetória política a zona rural sempre foi prioridade. “Nós não tínhamos tanta dificuldade como temos hoje, principalmente na saúde, a área mais carente da população rural”, enfatizou.

“Tenho um compromisso especial em ajudar os moradores da zona rural, oferecendo melhor estrutura e segurança para essas áreas, por isso conto com o apoio de todos para mais uma vez representar o município na Assembleia Legislativa e batalhar por mais conquistas”, afirmou Tony Gel durante as visitas.

Varejo cresceu 0,9% em agosto ante julho, diz Serasa Experian

As vendas do comércio varejista no País cresceram 0,9% em agosto na comparação com o desempenho registrado em julho, revela indicador da Serasa Experian. Já em comparação a agosto de 2017 subiu 7,9%, enquanto no acumulado do ano a alta é de 6,7% em relação ao período equivalente do ano passado.

O segmento de veículos, motos e peças (3,4% ante julho) sustentou a alta de agosto, aponta a Serasa Experian, “beneficiado pela expansão do crédito neste segmento, bem como pela recuperação do setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas”.

A instituição lembra que o movimento ocorre após os efeitos inflacionários temporários da paralisação dos caminhoneiros em maio terem sido superados.

Também registraram alta nos negócios os setores de móveis, eletroeletrônicos e informática (0,1%); combustíveis e lubrificantes (0,8%); material de construção (0,5%). Apenas o segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios registrou retração (-1,9%).

Entre janeiro e agosto, os segmentos de móveis, eletroeletrônicos e informática e o de veículos, motos e peças cresceram 14,8% e 6,3%, respectivamente.

Já em terreno negativo estão: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-2,6%); combustíveis e lubrificantes (-3 0%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,7%); material de construção (-5,8%).

Agência Estado

Com chances de crescimento, João Amoêdo começa a incomodar centro-direta

Aos 55 anos, João Dionísio Filgueira Barreto Amoêdo é um homem de números e cálculos. R$ 425.066.485,46 de bens, dois cursos universitários — incluindo engenharia civil, que tem a matemática como princípio —, mais de dois milhões de likes e seis ironmans, a modalidade de triatlo com 3,8km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida. Pode-se elencar outras cifras ou contas, a partir de patrimônio, gastos financeiros de campanha, milhas acumuladas, impulsionamentos nas redes sociais ou tempos de provas, mas o mais importante para Amoêdo, neste momento, são os votos que terá no primeiro turno da eleição presidencial como candidato do Partido Novo.

Até agora, se os percentuais não são favoráveis a ele, pelo menos trazem alguma esperança de pontuar em 7 de outubro. Basta ver, por exemplo, a pesquisa do Instituto Opinião Pública, encomendada pelo Correio Braziliense. No levantamento estimulado e sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Amoêdo empata com Henrique Meirelles (MDB). Na espontânea — quando os nomes dos candidatos não são apresentados —, ele fica no mesmo patamar de Álvaro Dias (Podemos). Os percentuais não ultrapassam os 2%, mas hoje poderiam levar o candidato do Novo a um sexto lugar.

É prematuro apostar até onde vai o fôlego de triatleta de Amoêdo. Mas há um fato: ele começa a incomodar. Na semana anterior ao ataque contra Jair Bolsonaro (PSL), na cidade mineira de Juiz de Fora, simpatizantes ligados à direita mais radical começaram a espalhar memes contra o candidato do Novo. Uma das imagens mostra Amoêdo dentro de um barril, como um náufrago: “O boi de piranha para a esquerda ganhar no segundo turno”. Em entrevista por telefone há 10 dias, o próprio Amoêdo apontou para a turma dos simpatizantes de Bolsonaro: “Tem coisas bem pesadas. Como a candidatura tem crescido, acho que a estratégia deles é a de tentar matar ainda na origem”. Depois do atentado, o candidato do Novo disse ser lamentável o episódio contra o ex-capitão do Exército. “Independentemente de divergências políticas, não é possível aceitar nenhum ato de violência. Que o agressor sofra as devidas punições. Meus votos de melhoras para o candidato”, escreveu no Twitter.

Para Amoêdo, as pautas parecidas com as dos candidatos de centro-direita o transformam num adversário a ser batido. “O problema é que essa semelhança não ocorre na prática. Somos diferentes, os planos são outros”, afirma. A questão é que eleitores de Bolsonaro, por exemplo, podem estar apontando para o alvo errado. “É muito difícil um apoiador do capitão reformado largar um candidato lá na frente por alguém bem abaixo nas pesquisas”, avaliou Ricardo Caldas, professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). Para o acadêmico, o eleitor típico de Amoêdo é aquele que não teria candidato caso o engenheiro não estivesse na corrida. “Ele não é alguém carismático, mas é simpático e, claro, pode avançar, sim, sobre votos ainda não consolidados de Meirelles, Álvaro Dias e Alckmin.”

Estudante

Nascido em 22 de outubro de 1962, no Rio de Janeiro, Amoêdo é filho de um médico paraense com uma administradora de empresas potiguar. Casado, é pai de três mulheres. O Correio localizou três amigos do presidenciável da época da faculdade, um deles, morador de Brasília. “Desde aquela época, ele se mostrava alguém especial, sempre focado em objetivos”, afirmou o engenheiro Almerindo Torres, 60 anos, que frequentou a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na mesma época de Amoêdo. Torres faz campanha aberta para o colega, e se mostra irritado com as críticas. “A candidatura dele fez com que voltasse a me empolgar com a política. Alguns falam que ele é rico, que era do mercado financeiro. E qual é o problema?” A carreira de Amoêdo começou ainda em 1985 como trainee no Citibank, passando por outras instituições até chegar a membro do conselho de administração do Itaú-BBA.

A trajetória profissional de Amoêdo o tornou alguém mais do que rico, pelo menos para a imensa maioria dos brasileiros. A declaração de bens apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que ele tem por volta de meio bilhão de reais, o que o coloca num grupo de privilegiados apenas comparado a nomes estrangeiros. A título de comparação, Meirelles — ex-presidente internacional do BankBoston — declarou R$ 377 milhões. Um dos apelidos do presidenciável do Partido Novo, visto aqui e ali na rede, é João das Moedas. “Isso não é algo necessariamente ruim, aliás, eventuais crescimentos estarão por conta da baixa rejeição que ele tem”, diz o professor Ricardo Caldas. “Um candidato bem-sucedido é bem-visto por parte do eleitorado. Não é um motivo para ele ter poucos apoios. O mais importante será o voto útil, definido na véspera das urnas, por eleitores mais estratégicos, de olho nos favoritos. Isso, sim, pode atrapalhá-lo.”

Sem tempo de televisão para concorrer com os políticos de partidos com maior representação, os estrategistas do Novo se apoiam nas redes sociais para fortalecer a candidatura. A legenda conta hoje com mais de dois milhões de likes no Facebook — os números se repetem no Instagram e no Twitter. Uma boa medida do avanço de Amoêdo pode ser testada nos grupos de WhatsApp da família e de amigos. Sempre aparece um ou outro eleitor simpático ao fundador do Novo, mesmo que não crave o voto. Por trás de tal movimento, está o próprio Amoêdo, que, na entrevista ao Correio, disse ter investido R$ 5 milhões na criação da legenda. “Hoje, ela se paga a partir das contribuições dos filiados”, diz ele. A campanha deve consumir mais R$ 7 milhões, com o presidenciável investindo, desse total, cerca de meio milhão.

Propostas

“O que está por trás da campanha do Amoêdo é uma estratégia de marketing eficiente, a começar pelo próprio nome do partido criado por ele. Mas isso não é uma novidade, é só lembrar como Fernando Collor se apresentava”, diz Paulo Kliass, doutor em Economia pela Universidade de Paris 10 e especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, uma das carreiras mais prestigiadas do governo federal. A pedido do Correio, Kliass analisou alguns planos de Amoêdo. “As propostas dele não são novas, inclusive têm, pelo menos algumas, similaridade com a austeridade que tenta ser implantada no governo Michel Temer.” A redução do número de ministérios, por exemplo, sempre apareceu como promessa de campanha de um ou outro político. “É uma medida política, sem impacto na realidade, pois não mexe na ponta da estrutura do Estado, o que é muito mais complexo”, afirma Kliass.

Na entrevista ao Correio, Amoêdo rechaçou a comparação com Collor. “Não tenho parentes na política, fundei um partido com o apoio de várias pessoas, de um sem-número de segmentos, e minha família nunca teve relação com empresas de comunicação. Não há nada que possa ser comparado ao Collor”, disse ele, que transformou a rotina nos últimos seis meses. Perdeu a conta de viagens em voos comerciais — ele diz ser raras as vezes em que precisou alugar jatinhos para campanha —, o que o tem afastado dos treinos de triatlo. “Antes, treinava cerca de seis vezes por semana, agora mal tenho conseguido me exercitar uma vez a cada sete dias.” A prática do esporte é exaltada pelos amigos como uma qualidade de quem consegue fazer várias atividades ao mesmo tempo. “Ele consegue tempo para tudo, mas faz tudo com foco e precisão”, admira-se um colega de faculdade de Amoêdo, que hoje mora na Ásia, mas, por exigências contratuais da empresa onde trabalha, não pode falar sobre política.

Entre as propostas defendidas por Amoêdo, há uma surpresa para gente mais ligada à esquerda: a manutenção do Bolsa Família. “É um ótimo programa, não tenho dúvida.” As alterações previstas por ele estariam na porta de saída do programa. “Tem de ser mais gradual, há muita gente que não formaliza o trabalho porque não quer perder o benefício. Tem de ter regras mais flexíveis para a saída do cidadão do programa.” Amoêdo, entretanto, é direto sobre outras políticas, como a privatização de estatais e a criação de vale educação, para que alunos de baixa renda tenham acesso às escolas privadas. A ideia é começar por um pequeno grupo. “Não vamos acabar com a escola pública, mas sabemos que a qualidade da escola privada hoje é melhor, então a gente não acha justo impedir que as pessoas mais pobres coloquem os seus filhos no ensino privado”, disse.

Para Paulo Kliass, tratar responsabilidades do Estado como mercadoria é um dos maiores erros. “É preciso valorizar o ensino público. Os exemplos de iniciativas até agora mostram que a iniciativa privada acaba funcionando como grandes fábricas para vendas de diplomas ou certificados”, afirmou o economista. Amoêdo parece disposto ao debate, chegando, em determinados momentos, a perguntar ao interlocutor o que ele faria para resolver questões imediatas. E diz que, apesar da rotina pesada, está se divertindo. “Você vai aprendendo. É como fazer os primeiros triatlos, você sempre perde um tempinho aqui ou outro ali, principalmente nas transições (os intervalos para troca de equipamentos entre cada uma das provas).” De uma forma geral, nas provas amadoras, os competidores mais experientes sabem que concorrem contra si mesmos. “A grande aposta dele, assim, pode estar daqui a quatro anos”, afirmou o professor Ricardo Caldas.

Correio Braziliense

Sesc Ler Surubim recebe 21ª edição do projeto Sonora Brasil

Nesta quarta (12/9) o Sesc Ler Surubim vai receber a 21ª edição do Sonora Brasil. A apresentação é gratuita e será comandada pela Sociedade Musical União Josefense, do estado de Santa Catarina. Vai acontecer a partir das 20h, no auditório da Escola em Referência em Ensino Médio Severino Farias localizada na Avenida Severino Clemente de Arruda, 307, no loteamento da Exposição.

No biênio 2017/2018 o projeto Sonora Brasil apresenta os temas “Na pisada dos cocos” e “Bandas de música: formações e repertórios”. A Sociedade Musical União Josefense vai apresentar ao público repertório com especial atenção aos dobrados e marchas religiosas e também a inclusão de gêneros populares dançantes típicos das gafieiras.

Em março de 2016, a União Josefense recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial de São José (SC). A instituição mantém uma escola de música que oferece aulas gratuitas de instrumentos de sopro e percussão a jovens maiores de 12 anos, com o objetivo de contribuir para a formação educacional dos alunos, além de garantir a longevidade do grupo. A banda é composta por Fábio Agostini Mello (flauta, flautim, saxofone soprano e tenor), Ney Platt (flauta, saxofone alto e tenor), Braion Johnny Zabel (clarinete, sax alto), Rui Gilvano Da Silva (clarinete), Jean Carlos da Silva Rodrigues (trompete), João Paulo Trierwaller (trompete), Carlos Felipe Andrade Schmidt (bombardino e trombone), João Geraldo Salvador Filho (tuba), Artur José Fernandes (trombone), Jean Leiria (percussão) e Cristiano Canabarro Forte (percussão) sob a condução do regente Jean Gonçalves (clarinete e regência).

Sonora Brasil – considerado o maior projeto de circulação musical do país, o Sonora tem como objetivo desenvolver programações que se comuniquem com a história da música no Brasil, permitindo assim o contato da população com a diversidade da música brasileira. É importante destacar que todas as apresentações do projeto são acústicas, valorizando assim a qualidade do que é produzido.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Sonora Brasil

Data: 12/09/2018

Horário: 20h

Local: Escola em Referência em Ensino Médio Severino Farias – Avenida Severino

Clemente de Arruda, 307, loteamento da Exposição

Entrada: Gratuita

Informações: (81) 3634-5280

PE vacinará 1,5 milhão de cães e gatos contra raiva no sábado (15)

Os municípios pernambucanos realizam no próximo sábado (15.09) o dia D da Campanha Nacional de Vacinação Antirrábica Canina e Felina. Neste dia, cerca de 8 mil pontos de vacinação estarão funcionando, de acordo com a organização de cada cidade. A meta no Estado é imunizar mais de 1,5 milhão de cães (1.160.989) e gatos (366.855).

A campanha tem o objetivo de controlar a circulação do vírus da raiva canina e felina, prevenindo, assim, a raiva humana. O último caso da doença em humanos, transmitido por cão, em Pernambuco, foi no ano de 2006; e em 2017 por gato, que deve ter entrado em contato com um morcego contaminado.

A raiva é uma doença viral e infecciosa, transmitida por mamíferos. A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura, arranhadura e lambedura de mucosas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se e atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central. O coordenador estadual do Programa de Controle da Raiva, da SES, Francisco Duarte, ressalta que a melhor forma de prevenção é vacinação. Quem não conseguir vacinar seu animal no dia D da Campanha deve procurar a secretaria de saúde do seu município, no setor de zoonoses.

Ao ser agredida por um animal, a pessoa deve lavar imediatamente o ferimento com água e sabão, e procurar com urgência o Posto de Saúde mais próximo. Cães raivosos apresentam sintomas como: agressividade (atacando pessoas e objetos) ou tristeza (procurando lugares escuros), salivação excessiva, dificuldade para engolir, latido rouco e paralisia das patas traseiras. Nos humanos, a doença ataca o sistema nervoso central, levando à morte. O período de incubação é extremamente variável, desde dias até anos, com uma média de 45 dias, no homem, e de 10 dias a 2 meses, no cão.

O tratamento profilático anti-rábico também é recomendado para toda agressão por espécie silvestre (morcegos, raposa/cachorro do mato e sagüis). O soro e a vacina para esse tratamento estão disponibilizados na rede do SUS, gratuitamente. A vacina anti-rábica canina também é gratuita. O único meio de prevenir a ocorrência da doença em áreas urbanas é por meio da vacinação anual de cães e gatos.

Faculdade realiza projeto Ação Tropical

Com intuito de conscientizar as pessoas sobre os cuidados com o meio ambiente e promover a reflexão sobre as ações de cidadania e coletividade, a UNINASSAU realiza em parceria com o Instituto Limpa Brasil, o projeto Ação Tropical. O evento será realizado no Dia Mundial da Limpeza, 15 de setembro às 10h, na Avenida Boa Viagem, em frente ao Hotel Internacional Palace.

O Instituto Limpa Brasil é o representante nacional do Let’s do it!, uma iniciativa que mobiliza centenas de países em defesa do descarte adequado do lixo e que promove anualmente World Cleanup Day com o objetivo de promover uma grande ação cívica para a limpeza de cidades em todo o mundo.

De acordo com o coordenador de responsabilidade social da UNINASSAU, Sergio Murilo, é importante envolver os estudantes neste tipo de ação. “A parceria com o Instituto Limpa Brasil é uma oportunidade de unir esforços, aliando o que as Unidades já fazem com o maior movimento mundial de cidadania e cuidado com o meio ambiente” disse.

Em Recife, a ação será realizada na Arena do Projeto Praia sem Barreiras, que fica na Avenida Boa Viagem, s/n, em frente ao Hotel Internacional Palace, no local serão realizadas a limpeza da faixa da praia onde está localizada a Arena, além de atividades educativas e recreativas.

A Instituição vai ter uma infraestrutura de apoio, auxiliando com o material de limpeza. Além disso, quem desejar pode levar seu próprio kit de limpeza para colaborar com a ação.

PRF registra redução da violência na Operação Independência em Pernambuco

Menos acidentes e nenhuma morte foi registrada nas estradas que cortam o estado de Pernambuco durante o feriadão da Independência este ano. Ao todo, foram 45 acidentes com 31 feridos e nenhum óbito. O balanço das ocorrências, registradas entre a última quinta-feira (6) e domingo (9) acabou de ser divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na Operação do Sete de Setembro do ano passado, que teve um dia a mais, foram registrados 66 acidentes, com 45 feridos e sete mortes. Comparando-se a média da quantidade de ocorrências, foram verificados 11,25 acidentes por dia este ano e 13,2 no ano anterior.

Um dos acidentes ocorrido este ano envolveu três veículos no domingo (9), às 22h15, na Serra da Quitéria, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O motorista de um carro entrou na contramão da rodovia, colidiu na lateral de uma van e em uma caminhonete. O condutor do carro se evadiu do local. A caminhonete caiu de uma ribanceira, mas ninguém ficou ferido.

Em quatro dias foram fiscalizados 2.370 pessoas e 1.918 veículos, sendo emitidas 852 autuações por diversas irregularidades, como ultrapassagens indevidas (80), não uso do cinto de segurança (42), falta da cadeirinha (6) e do capacete (3). Além disso, foram registradas 633 imagens de radar por excesso de velocidade, entre elas um veículo flagrado a 176 km/h, em Caruaru, na BR 232.

No combate à embriaguez ao volante foram realizados 829 testes com o bafômetro, sendo emitidas 21 autuações e presos quatro motoristas que estavam sob efeito de álcool. Além da multa e suspensão do direito de dirigir, o condutor que apresenta o índice igual ou superior a 0,34mg/l no teste do bafômetro, é encaminhado à delegacia de Polícia Civil.

A PRF também realizou 42 auxílios a motoristas que tiveram defeitos mecânicos ou se envolveram em acidentes sem vítima nas rodovias, e alcançou 157 pessoas através de abordagens educativas.

Ao todo, oito pessoas foram detidas, por embriaguez ao volante e com mandados de prisão em aberto por homicídio, roubo e receptação. A fiscalização a caminhões resultou no transbordo de 12,1 toneladas de carga com excesso de peso.

Diario de Pernambuco

Mais de 100 presos fogem de presídio de segurança máxima na Paraíba

Mais de 100 presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes (PB) de João Pessoa na madrugada desta segunda-feira (10/9) De acordo com a Administração Penitenciária do Estado da Paraíba, as polícias Militar e Civil já recapturaram 33 fugitivos.

A fuga aconteceu após a ação de diversos indivíduos armados com fuzis e explosivos no presídio localizado em Jacarapé, na capital da Paraíba. Os trabalhos para recapturar os detentos seguem em andamento, segundo nota oficial da Secretaria de Segurança e da Defesa Social.

O secretário de Estado da Administração Penitenciária, tenente-coronel Sérgio Fonseca de Souza, informou que um inquérito policial já foi instaurado para apurar o caso.

Agência Estado

Procuradora diz que agressor de Bolsonaro mostrou lucidez em audiência

A procuradora da República Zani Cajueiro, do Ministério Público Federal em Juiz de Fora (MG), que atua no caso do ataque ao candidato Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que Adélio Bispo de Oliveira, preso em flagrante pela agressão, mostrou “lucidez e coesão” em seu raciocínio na audiência de custódia realizada no município mineiro na sexta-feira, 7, um dia após sua prisão. A avaliação da procuradora contrasta com a alegação de insanidade mental que a defesa do pedreiro de 40 anos tem feito.

“No que tange à lucidez, no curso da oitiva na audiência de custódia, o raciocínio do preso era absolutamente coeso, sem lacunas. Externalizou que discordava do candidato Bolsonaro em vários pontos. Não demonstrou a princípio nenhum sinal de insanidade mental”, afirmou.

Uma dentre os três procuradores que atuam na Procuradoria da República no Município de Juiz de Fora, Zani Cajueiro frisou que o investigado tem segundo grau completo e se mostrou bem articulado ao depor sobre o crime que confessou. Segundo ela, Adélio Bispo de Oliveira disse que não gostaria que Bolsonaro fosse presidente da República porque acha que ocorreria algum tipo de perseguição a certos grupos.

Um dos quatro advogados de Adélio, Zanone Manuel de Oliveira, disse que a defesa vai apresentar nesta segunda-feira, 10, um requerimento formal à Justiça para a realização de exame psiquiátrico. A alegação de insanidade mental já foi feita na audiência de custódia.

“Ele (Adélio) disse que foi uso de medicação controlada, já se consultou com psiquiatras, neurologistas, todos esses fatos levantaram suspeitas quanto ao Estado de saúde mental dele no momento da ação”, disse o advogado à Coluna do Estadão. Ele disse que utilizará declarações do cliente de que “recebeu uma ordem de Deus para tirar a vida de Bolsonaro” – afirmação feita em depoimento.

Também em depoimento, Adélio se identificou como de “esquerda” e afirmou que Bolsonaro “defende ideologia diametralmente oposta, ou seja, de extrema direita” e que o candidato “defende o extermínio de homossexuais, negros, pobres e índios, situação que discorda radicalmente”.

O fato de Adélio ter à disposição quatro advogados também é algo que chamou a atenção dos órgãos de investigação, assim como a posse de quatro celulares e de notebook de última geração. Segundo a procuradora, a investigação está focando na análise de todos os possíveis contatos de Adélio que possibilitaram ele chegar a Juiz de Fora, permanecer na cidade e também ser defendido por escritório particular. Adélio disse que não foi contratado por ninguém nem recebeu qualquer tipo de auxílio para atacar Bolsonaro.