Demitido por Bolsonaro, Bebianno publica post valorizando a lealdade

Com a demissão da Secretaria-geral da Presidência já decidida pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro Gustavo Bebianno usou sua conta no aplicativo Instagram, na noite da última sexta-feira (15), para publicar um texto destacando a importância da lealdade. De autoria do escritor Edgard Abbehusen, a passagem destaca que “quando perdemos por ser leal, mantemos viva a honra”.

Após idas e vindas nas discussões no Palácio do Planalto nos últimos dias, a demissão de Bebianno foi selada por Bolsonaro na última sexta e deve ser publicada no Diário Oficial da próxima segunda (18). O motivo que determinou a saída foi quebra de confiança: o presidente não gostou de saber que o ministro mostrou, a jornalistas, trechos de conversas entre os dois.

O Congresso em Foco apurou que o governo ainda cogitou dar a Bebianno, como compensação por deixar o ministério, a diretoria da Itaipu Binacional ou até de uma embaixada à escolha dele, o que foi recusado pelo próprio ministro, que não admite ter feito nada de errado. O texto reproduzido por ele no Instagram encerra afirmando que “uma pessoa leal sempre será leal”.

A alternativa de colocar Bebianno na Itaipu seria, de toda forma, vedada por lei: diretores de estatal não podem ter atuado, nos 36 meses anteriores à nomeação, “como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral”. Bebianno presidiu o PSL e coordenou a campanha de Bolsonaro à Presidência no ano passado.

No Congresso

Para o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO), a crise no Planalto não afetará o andamento das reformas de interesse do governo, que devem começar a chegar ao Legislativo na semana que vem.

“Não tem nada a ver. Governo é governo, Congresso é Congresso. Nós vamos continuar o trabalho, para construir a base para aprovação da reforma do mesmo jeito”, garante o parlamentar. O deputado avalia que a questão da confiança foi determinante na decisão de demitir o ministro.

Com fundo partidário, Bivar contratou empresa do filho por R$ 250 mil na campanha eleitoral

Despesa de R$ 250 mil está na mira da Procuradoria Eleitoral de Pernambuco. Foto: Leo Malafaia/Esp. DP
Despesa de R$ 250 mil está na mira da Procuradoria Eleitoral de Pernambuco. Foto: Leo Malafaia/Esp. DP
Diário de Pernambuco
O deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente nacional do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, gastou R$ 250 mil provenientes do fundo eleitoral para contratar a empresa de um dos seus filhos durante a eleição de 2018. Sediada em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, a Nox Entretenimentos está registrada em nome de Cristiano de Petribu Bivar. Foi o segundo maior gasto da campanha dele, segundo o sistema Divulga Contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A contratação está na mira da Procuradoria Eleitoral de Pernambuco, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. Em parecer sobre a prestação de contas de Bivar, o procurador eleitoral Francisco Machado Teixeira se posicionou pela aprovação com ressalvas das contas e citou a necessidade de se investigar o possível “desvio de finalidade” no gasto destinado à empresa do filho do deputado.

“Foram realizadas despesas com fornecedores de campanha que possuem relação de parentesco com o prestador de contas, o que pode indicar desvio de finalidade. O Ministério Público Eleitoral informa que extrairá cópia dos autos para investigação dos fatos”, afirma o documento da Procuradoria Eleitoral sobre a prestação de contas de Bivar ao qual o Blog do Fausto Macedo teve acesso.

À época da contratação, a distribuição dos valores recebidos via fundo eleitoral para os candidatos do PSL, conforme ata do partido registrada na Justiça Eleitoral, era de responsabilidade do atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. Ele presidiu o PSL durante a campanha eleitoral a pedido do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro.

O ministro trava uma disputa com o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, e há dúvidas sobre sua permanência no cargo. A crise esquentou depois de suspeitas de irregularidades no uso do dinheiro do Fundo Partidário e de Carlos chamá-lo de mentiroso por Bebianno ter afirmado que conversou com o presidente sobre o tema. O vereador do Rio chegou a divulgar, inclusive, um áudio de conversa de Whatsapp do presidente dizendo que não estava podendo tratar do assunto. No dia da gravação (12/02), o presidente estava ainda internado no Hospital Albert Einstein, em recuperação de cirurgia.

De acordo com as notas fiscais, a Nox Entretenimentos teria prestado serviços de produção de vídeo para a campanha de Bivar. O telefone registrado pela empresa na Receita Federal é o mesmo do escritório de advocacia Rueda e Rueda, no Recife, que não explicou se divide o espaço com a Nox nem qual sua ligação com a família Bivar. Um dos sócios do escritório de advocacia é Antonio Rueda, presidente do diretório do PSL de Pernambuco no período eleitoral. Outra empresa em que Cristiano Bivar é sócio, a Mitra Participações, aluga salas para o diretório do PSL no Recife.

Campanha 

Luciano Bivar é presidente do PSL desde 1998 e, atualmente, ocupa o cargo de segundo-vice-presidente da Câmara. Bivar foi um dos parlamentares que mais receberam valores do fundo eleitoral. Dos R$ 9,2 milhões recebidos pelo PSL, a campanha do deputado amealhou R$ 1,8 milhão, o que representa 19,5% do total.

Na prestação de contas de campanha, a empresa do filho de Bivar aparece na segunda colocação entre as empresas que mais receberam. Em primeiro lugar está a Vidal Assessoria e Gráfica Ltda., de Luis Alfredo Vidal Nunes da Silva, que é vogal (dirigente com direito a voto) do PSL de Pernambuco. A gráfica fica em Amaraji, na Zona da Mata de Pernambuco.

Especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo disseram não haver proibição legal na contratação de empresas de familiares com dinheiro do Fundo Partidário, mas afirmaram que a citação a um possível “desvio de finalidade” significa que a Procuradoria Eleitoral vai investigar se os serviços foram efetivamente prestados e a preços de acordo com o mercado.

Procurado, o deputado Luciano Bivar afirmou, por intermédio da assessoria, que a contratação da Nox Entretenimentos se “deveu ao fato de ela ter oferecido o menor preço para produzir os vídeos da campanha” e que “há contrato, notas fiscais, tudo perfeitamente legalizado”. Sobre as salas em que fica a sede do PSL em Pernambuco, o deputado disse que “o aluguel é em forma de comodato e que, na verdade, ele empresta a sala para o partido, sem custo”.

O filho do presidente do PSL, Cristiano Bivar, também por meio da assessoria do deputado, declarou que sua empresa foi contratada por vários candidatos e que, no caso de seu pai, prestou serviços de produção de vídeos, jingles e decoração do comitê. Cristiano Bivar declarou ainda que, para desempenhar essa função, também pagou “o projeto arquitetônico, som, palco, projetor, gerador de energia, diesel, mobiliário e as gravações para o programa gratuito de TV”.

A Nox Entretenimentos, por e-mail, afirmou que o serviço foi efetivamente prestado e a preço de mercado. “Inexiste impeditivo legal na contratação. Tendo inclusive as contas do candidato sido aprovadas sem ressalva pelos órgãos competentes”, pontuou a empresa.

Rivalidade move um Clássico das Multidões

Diário de Pernambuco

O primeiro Clássico das Multidões do ano pouco vai mudar o futuro de Santa Cruz e Sport na temporada. Virtualmente classificados às quartas de final do Campeonato Pernambucano, tricolores e rubro-negros disputarão, neste domingo, a partir das 17h, uma partida que, na prática, não vale nada. Mas as arquibancadas do Arruda deverão estar cheias. De um lado e do outro. Não apenas por ser o primeiro jogo no estádio nesta temporada. Sobretudo porque o único tempero deste jogo tem um peso grande: a rivalidade.

Em especial, quando o jogo é no Arruda. Os confrontos entre Santa Cruz e Sport no José do Rego Maciel revelam equilíbrio e vantagem do Leão. Em 166 jogos, houve 62 empates, resultado mais comum. O Rubro-negro ganhou 52 vezes na casa do adversário, contra 50 triunfos dos tricolores.

O Santa Cruz não vence o Sport no Arruda há três jogos. O último confronto aconteceu em 2017. Valendo vaga na final do Nordestão, o Leão venceu por 2 a 0 e eliminou o rival, que havia ganhado na Ilha por 2 a 1. O duelo anterior aconteceu na primeira fase do Pernambucano daquele ano, e o jogo terminou empatado em 1 a 1.

Em 2016, no primeiro turno da Série A, o Rubro-negro ganhou por 1 a 0. O último triunfo coral no Arruda foi no primeiro jogo da final do Pernambucano de 2016. Gol solitário de Lelê que daria o título ao Santa Cruz (no segundo jogo, na Ilha, os times empataram em 0 a 0 e o Tricolor levantou a taça na casa do adversário).

O pequeno jejum coral, entretanto, não se restringe ao Arruda. O Rubro-negro não perde do Tricolor há três jogos. No ano passado, empatou em 1 a 1 com o rival na primeira fase do Pernambucano e, em seguida, nas quartas de final do Estadual, venceu o duelo único na Ilha do Retiro valendo vaga na semifinal por 3 a 0. Antes desses dois duelos,em 2017, ocorreu o duelo pela semifinal do Nordestão.

Consequências
Se o Santa Cruz vencer o Clássico das Multidões deste domingo, mais do que encerrar os pequenos tabus e diminuir a desvantagem que tem para o rival dentro de casa, o Tricolor ganha motivação para seu próximo desafio. Quarta-feira, disputa contra o Náutico uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil, que
vale R$ 1,45 milhão. É a partida mais importante para o clube no ano até o momento.

Para o Sport, um triunfo contra o Santa Cruz ameniza o clima ruim na Ilha do Retiro causado pela eliminação na Copa do Brasil para o Tombense. Como o Estadual foi a única competição que restou ao Leão antes da Série B, estar bem no Pernambucano tornou-se obrigação. Dever absolutamente igual de evitar um tropeço diante de um rival que vai a campo com o time reserva.

Senac com curso para explorar novas deias

O Senac Caruaru estará realizando, de 18 a 22 de fevereiro, o curso ‘Bootcamp. Empreendedorismo em ação’. As aulas acontecerão das 8h às 17h, na instituição que fica localizada na Avenida Maria José Lyra, 140, Indianópolis. O investimento é de R$ 150 e a inscrição pode ser feita no link https:// loja.pe.sebrae.com.br/loja/evento/10105758

Um curso é destinado a todas as pessoas que estão dispostas a explorar novas possibilidades, inovar em seus negócios e colocar seus projetos em prática. Os participantes terão três dias intensos, com atividades que abordam da criação até a execução de uma ideia, todas com acompanhamento de especialistas em negócios. Eles vão ajudar a colocar os projetos dos participantes em prática, colaborando para o desenvolvimento do negócio.

“Nesse curso, trabalho com o conceito de construção na percepção do cliente. Ele vai ajudar aquele que tem uma ideia, mas não sabe como colocar em prática, aquele que quer mudar algo no negócio e não sabe por onde começar”, explicou o analista do Sebrae, Laudemiro Ferreira, ao falar que o treinamento estimula o empreendedorismo inteligente e proporciona a criação de projetos e negócios de sucesso.

Na programação, alguns tópicos sobre mercado, como cliente, problemas e solução, e sobre comportamento empreendedor, que será abordado por meio do tema Mindset Empreendedor, mostrando como mudar a configuração da mente conforme a cabeça de um empreendedor, rompendo pensamentos antigos e mudando em direção a uma mentalidade empreendedora.

Também serão apresentados no curso alguns instrumentos como o Lean Canvas, ferramenta visual que ilustra o modelo de negócio de forma rápida e fácil, ressaltando os pontos que realmente importam, bem como o pitch, que é uma apresentação rápida e direta, em geral até 5 minutos, com o objetivo de despertar o interesse pelo assunto apresentado. Storytelling é outro tema do curso e é a capacidade de contar histórias de maneira que desperte a atenção.

Rua Duque de Caxias em crise

Considerada uma das vias mais valorizadas, a Duque vem perdendo uma série de estabelecimentos

Wagner Gil

Nos últimos três anos o Brasil mergulhou numa crise econômica que foi potencializada com uma crise ética, que atingiu os principais nomes da política, levando, inclusive, o ex-presidente Lula à prisão e alguns dos seus principais assessores. Esse fato acabou gerando uma série de fatores que paralisaram o país, nos fazendo, literalmente, andar para trás, com mais de 13 milhões de desempregados nos últimos anos. Isso fez fechar muitos estabelecimentos país afora e, em Caruaru, a situação não foi diferente. O desemprego cresceu e muitas pessoas foram para a informalidade, mas uma rua chama a atenção: a Duque de Caxias, no centro da cidade.

Considerada uma das ruas mais valorizadas e pujantes do comércio caruaruense, a Duque de Caxias vem perdendo uma série de estabelecimentos e, hoje, mais de 60 estão fechados, desses pelos menos 15 são lojas e o restante escritórios que foram deixando o centro da cidade.

Para o corretor Jaime Anselmo (Anselmo Imóveis), a crise pesou bastante para que alguns estabelecimentos fechassem na cidade, mas, no caso da Rua Duque de Caxias, o corretor faz uma análise mais profunda. “A questão da Rua Duque de Caxias tem que ser observada de forma diferente, pois vários fatores contribuem para a grande quantidade de estabelecimentos fechados, entre eles, a mudança no perfil de imóveis na cidade. As pessoas estão mais exigentes. Para você ter uma ideia, no Bairro Maurício de Nassau, onde tinha uma casa, hoje tem uma média de quatro estabelecimentos. Muitas pessoas estão buscando conforto e comodidade em tudo”, ressaltou Jaime Anselmo.

Ele lembra que a Rua Duque de Caxias teve seu auge comercial nos anos 70, 80 e 90, mas a realidade da cidade vai mudando. “Hoje Caruaru tem quatro grandes centros de compras (Caruaru Shopping, Shopping Difusora, Polo Comercial e Fábrica da Moda) e alguns dos comerciantes da Duque migraram para a Feira (Parque 18 de Maio) ou para a Rua São Sebastião”, argumentou. “Outro detalhe é a falta de estacionamento e ponto de ônibus que aglomera muitas pessoas em frente às lojas e, com isso, elas acabam perdendo clientes”, completou.

Jaime Anselmo ainda lembrou a questão da Livraria Estudantil. “Muitas lojas de rede nacional estão invadindo nosso comércio em locais que eram administrados por famílias tradicionais. A Estudantil fechou e lá vai abrir uma rede de farmácia”, exemplificou.

Para Ramiro Spíndola, da Banca de Revistas Terceiro Mundo, muitos consumidores preferem os shoppings, mas o cliente do centro da cidade tem outro perfil. “São pessoas simples, de cidades vizinhas, que fazem

compras no comércio de Caruaru e o comércio de Caruaru é o Centro. Nos shoppings, o custo é maior para o consumidor e o lojista”, disse Ramiro. “Na minha opinião, precisa melhorar as calçadas e diminuir o fluxo de ônibus. São muitos ônibus em uma rua tão estreita”, completou.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Caruaru (CDL), Adjar Soares, disse que a entidade chegou a conversar com a prefeitura e iniciar um debate sobre a possibilidade de transformar a Rua Duque de Caxias em um calçadão. “Alguns lojistas da Duque têm esse sonho. Nós chegamos a conversar na gestão anterior, mas não vingou. Com essa administração atual também tivemos reuniões e estamos aguardando uma requalificação. Inclusive quando a prefeitura adquiriu o empréstimo do Finisa, o Centro e a Rua Duque estavam contemplados com melhorias.”

Manoel Santos, presidente do Sindicato dos Dirigentes Lojistas de Caruaru (Sindloja), disse que vários fatores estão contribuindo para ‘uma mudança de perfil’ na Rua Duque. Ele lembrou que a via já teve uma grande importância para o comércio, mas, atualmente, um fator chama a atenção: o alto valor do metro quadrado.

“O aluguel na Rua Duque atingiu um preço diferenciado e não atende as expectativas de alguns comerciantes que migraram para outras ruas, inclusive a Agamenon Magalhães. Na minha opinião, não houve perda de empregos. O comércio se acomodou em outras áreas e os empregos foram juntos”, disse.

Manoel Santos falou ainda que é fundamental criar uma comissão de comerciantes e tentar, junto à prefeitura, uma saída para o local. “Algumas pessoas dizem que ali pode ser um calçadão, já as empresas de ônibus são contra. O que fizer ali vai agradar uns e outros não. Por isso acho que deveria ser criada uma comissão especial para debater os problemas e o futuro dessa importante rua”, ressaltou Manoel Santos.

Paulo Câmara visita fábrica da Itaipava

Para conferir os avanços e o andamento da produção de uma das maiores indústrias do polo cervejeiro de Pernambuco, o governador Paulo Câmara visitou, neste sábado (16), as instalações da fábrica da Itaipava, localizada no município de Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife. Acompanhado da vice-governadora Luciana Santos e do presidente do Grupo Petrópolis, Walter Faria, Paulo vistoriou as linhas de produção do parque fabril, que emprega atualmente cerca de 820 trabalhadores diretamente, oportunizando outros 3.200 postos indiretos na região. Nos últimos quatro anos, o Grupo já investiu cerca de R$ 1,4 bilhão na unidade, sendo R$ 400 milhões na expansão das atividades.

“A gente ver uma fábrica como essa do Grupo Petrópolis crescendo a cada ano, vendendo mais e gerando mais empregos aos pernambucanos, para nós é sempre um motivo de muita satisfação e de responsabilidade. Uma fábrica que já ampliou suas atividades várias vezes, desde a sua inauguração em 2015. Isso mostra que com planejamento, com parceiros sérios e, acima de tudo, com a força do nosso povo trabalhador, é possível avançar, se desenvolver, gerar mais emprego e renda no nosso Estado”, frisou o governador.

Paulo destacou os esforços contínuos que a gestão vem desenvolvendo na atração de novos investimentos. “O Grupo Petrópolis e a consolidação desse polo de bebidas aqui na Região Metropolitana Norte, foi fruto de um planejamento muito bem pensado desde lá atrás, no governo de Eduardo Campos. Tudo que foi pactuado, foi cumprido: os incentivos fiscais, a qualificação da mão de obra; assim como a infraestrutura adequada para o empreendimento ser instalado aqui”, pontuou.

Inaugurada em abril de 2015, a unidade da Itaipava em Pernambuco alcançou importantes avanços desde então. Um deles foi o aumento da capacidade de produção, que saiu de 600 milhões de litros por ano para 850 milhões. “Estamos aqui porque o governo nos deu condições e um bom incentivo fiscal. Então, esse apoio é, sim, importante. Eu queria agradecer ao Governo do Estado, a Eduardo Campos, que começou essa parceria, e a Paulo Câmara, que era o secretário da Fazenda, e hoje é governador. Esse incentivo nos ajuda a expandir, a vender mais e, com isso, o estado arrecada mais”, declarou o presidente Walter Faria.

Para estimular a atração de projetos industriais do segmento de bebidas alcoólicas, o Governo do Estado, entre 2016 e 2017, proporcionou isenção fiscal no valor de R$ 30,2 milhões. Esses incentivos proporcionaram avanços no segmento, como apontou uma Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, divulgada em dezembro de 2018. De acordo com o levantamento, de dezembro de 2017 ao mesmo período de 2018, a indústria de bebidas pernambucana cresceu 2,84%.

POLO CERVEJEIRO – Localizado nos municípios de Igarassu e Itapissuma, o consolidado polo cervejeiro de Pernambuco é composto, principalmente, pelas fábricas da Ambev, Schin/Heineken e Itaipava. Nos últimos cinco anos, os investimentos aportados pelas três maiores indústrias do setor no Estado ultrapassam os R$ 2,2 bilhões, gerando cerca de 3,6 mil empregos diretos e mais de 73 mil postos de trabalho indiretos na região.

EMPRESA – O Grupo Petrópolis, dono da Cervejaria Itaipava, é a maior empresa com capital 100% nacional do setor. Fundado em 1994, na cidade de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, o grupo produz seis marcas de cerveja, destilados, isotônicos, energéticos e água mineral. A companhia distribui seus produtos em 21 estados e no Distrito Federal. Ao todo, o grupo emprega cerca de 26 mil pessoas formalmente em todo o país.

Acompanharam o governador durante a visita à fábrica da Itaipava os deputados estaduais Eriberto Medeiros (presidente da Alepe), Sivaldo Albino, Guilherme Uchoa Jr. e Clovis Paiva; os secretários estaduais Bruno Schwambach (Desenvolvimento Econômico), Décio Padilha (Fazenda), Alberes Lopes (Trabalho, Emprego e Qualificação), Rodrigo Novaes (Turismo e Lazer) e Ernani Medicis (Procuradoria Geral do Estado), além dos secretários executivos da Casa Civil, José Maurício e Antônio Limeira.

Brumadinho: operação do MPMG prende oito funcionários da Vale

Oito funcionários da mineradora Vale foram presos temporariamente sexta (15) em uma operação deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o apoio das polícias civis e militares dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Os alvos dos mandados de prisão cumpridos nesta manhã são suspeitos de responsabilidade criminal pelo rompimento da Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Entre os presos estão quatro gerentes e quatro técnicos diretamente envolvidos na segurança e estabilidade do empreendimento. Todos ficarão detidos por 30 dias e serão ouvidos pelo MPMG em Belo Horizonte. Além dos crimes de homicídio qualificado, eles poderão responder por crimes ambientais e falsidade ideológica.

Estão sendo cumpridos ainda 14 mandados de busca e apreensão nos três estados, incluindo a sede da empresa Vale no Rio. Foram levados pelos agentes computadores e documentos em diferentes endereços.

Também são alvos dos mandados de busca e apreensão quatro funcionários da empresa alemã Tüv Süd, que prestou serviços de estabilização da barragem rompida para a Vale, entre eles, um diretor.

“Os documentos e provas apreendidos serão encaminhados ao MPMG para análise. De acordo com os promotores de Justiça, as medidas estão amparadas em elementos concretos colhidos até o momento nas investigações conduzidas pela força-tarefa e são imprescindíveis para a completa apuração dos fatos”, diz a nota do MPMG.

Em nota, a Vale informou que continua colaborando com as autoridades responsáveis pelas investigações. “A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas.”
Há duas semanas, o MPMG, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal conduziram outra ação em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho, que resultou na prisão temporária de três funcionários da Vale responsáveis pelo empreendimento e dois engenheiros terceirizados que atestaram a segurança da barragem. Eles já foram liberados.

*Colaborou Vitor Abdala, do Rio de Janeiro.

Sesc Ler Belo Jardim oferece vagas para modalidades esportivas

O Sesc Ler Belo Jardim está com matrículas abertas para interessados em praticar atividades físicas. Há turmas de hidroginástica, natação, futsal, futebol de campo, ginástica e musculação. As inscrições podem ser feitas no Ponto de Atendimento da Unidade, que fica na Rua Pedro Leite Cavalcanti, s/n, no bairro Cohab II.

No parque aquático do Sesc Ler, são realizadas as aulas de hidroginástica, para pessoas maiores de 16 anos, e de natação, que podem ser praticadas por todos com mais de cinco anos. Os esportes aquáticos ajudam na coordenação motora, concentração e respiração. O futsal, praticado no ginásio da Unidade, e o futebol de campo, no Estádio Mendonção, também possuem vagas.

Os esportes de força são opções para quem busca mobilidade corporal e ganho de massa muscular. O Sesc Ler oferece aulas de ginástica e de musculação, estas realizadas na academia, que dispõe de todos os equipamentos necessários para exercícios com barras e anilhas e aeróbicos. “Buscamos nos aprimorar constantemente para poder repassar nossos conhecimentos aos alunos, para que eles possam realizar os exercícios com a máxima segurança”, explica o professor de esportes do Sesc Ler Belo Jardim, Fabrício Lima Lino.

Para fazer a inscrição, é necessário apresentar a carteira de identidade, CPF, comprovante de residência atualizado e exame de aptidão física. Os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo precisam apresentar o Cartão do Sesc atualizado. Para os cursos de natação e hidroginástica, além do exame de aptidão física, é preciso, também, apresentar o exame dermatológico.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Cursos de Esportes do Sesc Ler Belo Jardim
Local para inscrições: Ponto de Atendimento da Unidade – Rua Pedro Leite Cavalcanti, s/n, Cohab II
Informações: (81) 3726-1576

Cursos disponíveis:
Hidroginástica
Natação
Futsal
Futebol de Campo
Ginástica
Musculação

MEC instala lava jato da educação, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro defendeu sexta (15) a chamada lava jato da educação, batizada com este nome pelo ministro da área, Ricardo Vélez Rodríguez, sobre as investigações de medidas adotadas em gestões anteriores. A afirmação ocorre um dia depois da assinatura de um protocolo de intenções para apurar inídicos de irregularidades no âmbito do Ministério da Educação.

“Muito além de investir, devemos garantir que investimentos sejam bem aplicados e gerem resultados. Partindo dessa determinação, o ministro professor Ricardo Vélez apurou vários indícios de corrupção no âmbito do MEC em gestões passadas. Daremos início à ‘Lava Jato da Educação’”, disse o presidente na sua conta pessoal no Twitter.

O presidente Jair Bolsonaro defendeu hoje (15) a chamada lava jato da educação, batizada com este nome pelo ministro da área, Ricardo Vélez Rodríguez, sobre as investigações de medidas adotadas em gestões anteriores. A afirmação ocorre um dia depois da assinatura de um protocolo de intenções para apurar inídicos de irregularidades no âmbito do Ministério da Educação.

“Muito além de investir, devemos garantir que investimentos sejam bem aplicados e gerem resultados. Partindo dessa determinação, o ministro professor Ricardo Vélez apurou vários indícios de corrupção no âmbito do MEC em gestões passadas. Daremos início à ‘Lava Jato da Educação’”, disse o presidente na sua conta pessoal no Twitter.

O presidente Jair Bolsonaro defendeu hoje (15) a chamada lava jato da educação, batizada com este nome pelo ministro da área, Ricardo Vélez Rodríguez, sobre as investigações de medidas adotadas em gestões anteriores. A afirmação ocorre um dia depois da assinatura de um protocolo de intenções para apurar inídicos de irregularidades no âmbito do Ministério da Educação.

“Muito além de investir, devemos garantir que investimentos sejam bem aplicados e gerem resultados. Partindo dessa determinação, o ministro professor Ricardo Vélez apurou vários indícios de corrupção no âmbito do MEC em gestões passadas. Daremos início à ‘Lava Jato da Educação’”, disse o presidente na sua conta pessoal no Twitter.

Prazo para aderir ao Saúde na Escola é prorrogado até 28 de fevereiro

O prazo para aderir ao programa Saúde na Escola (PSE), que terminaria hoje (15), foi prorrogado até o dia 28 deste mês. Até o momento, segundo o Ministério da Saúde, 4.520 cidades indicaram escolas públicas que realizarão, por dois anos, atividades de educação em saúde.

O credenciamento é feito no site e-Gestor Atenção Básica com o CPF e senha do perfil cadastrado como “gestor municipal” vinculado ao “módulo PSE”. Caso o gestor não seja habilitado ou não tenha perfil no módulo PSE, é o CNPJ e a senha do Fundo Municipal de Saúde que devem gerenciar o cadastro.

Pelo programa, os municípios recebem incentivos financeiros do governo federal para realizar ações de prevenção de doenças e promoção da saúde com estudantes. A partir deste ano, para participar, os gestores municipais devem indicar especificamente as escolas beneficiadas. Pelo menos 50% das escolas prioritárias – escolas quilombolas, indígenas, rurais e com a maioria dos estudantes beneficiários do Bolsa Família – devem ser pactuadas.

Cada município recebe, no mínimo, R$ 5.676 após aderir ao programa para levá-lo a até 600 estudantes. A cada acréscimo entre um e 800 alunos é adicionado R$ 1 mil ao valor total.

Saúde na Escola

O Programa Saúde na Escola foi instituído em 2007 com o objetivo de levar às escolas públicas ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, para enfrentar vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens.

Segundo a última Pesquisa Nacional do Escolar (PENSE), realizada em 2015, a prevalência do consumo de bebida alcoólica e uso de cigarro e drogas ilícitas foi menor entre os estudantes que faziam parte de unidades participantes do PSE.

Outro indicador que demonstra resultado do trabalho das equipes de saúde e educação foi a menor prevalência do consumo de refrigerantes e guloseimas. Além disso, 48,8% dos estudantes de unidades que aderiram ao programa estudam em ambientes livres de bullying.

As ações envolveram um universo de 20 milhões de estudantes de 85.706 escolas e mais de 36 mil equipes da atenção básica do SUS.