Debate marcado por polarização entre Paulo e Armando

O último debate eleitoral, realizado na noite desta terça-feira (2), na Rede Globo, com os candidatos ao Governo de Pernambuco antes da eleição do próximo domingo (7), foi polarizado entre os dois principais postulantes, o governador Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro Neto (PTB), em volta de temas que já vêm sendo tratados durante o pleito e caro aos candidatos: a Operação Torrentes e a Reforma Trabalhista. Maurício Rands (PROS) e Dani Portela (PSOL) também distribuíram críticas aos candidatos mais bem votados.

Em pergunta a Dani, Monteiro voltou a ligar Câmara à operação policial na Casa Militar. O petebista disse ter ficado “estarrecido” ao ver “a Polícia Federal entrando no signo do poder”. “A denúncia alcança figuras notórias e ligadas ao núcleo mais forte do governo”, disse ele. “É algo absolutamente intolerável, desviar dinheiro que deveria ir para assistência na Mata Sul, no momento mais difícil para as pessoas”, acrescentou. A psolita, todavia, não entrou na dobradinha, mas criticou os dois adversários, destacando que a corrupção ocorre em palanques amplos.

Posteriormente, o petebista disse que Câmara foi delatado por um dos diretores da JBS. O socialista, então, afirmou que o diretor estaria preso por mentir e, inclusive, teria delatado um dos candidatos ao Senado da coligação de Monteiro.

Câmara, por sua vez, trouxe a reforma trabalhista e o desemprego à baila para criticar Monteiro. Chamou diversas vezes o senador de “patrão”, disse que ele foi “contra o trabalhador” e que queria “confundir o eleitor”, enquanto reiterava que era “servidor público há 25 anos” para se contrapor. “Você (Monteiro) foi ministro na área que era para gerar desenvolvimento, mas trouxe desemprego, o ‘ministro do Desemprego’. Foi a época de maior desemprego no Brasil”, apontou. “Eduardo Campos foi o maior governador que Pernambuco já teve e Armando o traiu, porque só votou contra o trabalhador”, afirmou, em alusão à menção de Monteiro no debate anterior, destacando que foi o candidato de Campos ao Senado, em 2010.

Já Rands, além de se autocongratular e repetir algumas promessas, afirmou reiteradas vezes que o Estado precisa tomar o poder político perdido com Câmara. “Paulo, o seu governo não teve força política para trazer recursos federais”, disse o candidato do PROS. “É preciso recuperar essa força política, essa capacidade de gestão”, acrescentou.

Dani agradeceu o apoio recebido, anteontem, da Rede, que pediu o cancelamento da candidatura do ex-prefeito Julio Lossio (Rede). Parafraseando o presidenciável Guilherme Boulos (PSOL), a psolista disse: “Estou vendo aqui os 50 tons do PSB”, em alusão ao fato de todos os candidatos presentes terem alguma relação com o partido. “Todos aqui já foram governo antes, já estiveram juntos em eleições passadas”, disse. E, por fim, cobrou coerência a Rands, cujo partido da vice, PDT, ainda está na secretaria de Agricultura do governo do PSB.

Alvo de criticas diretas ou indiretas pelos adversários nos blocos iniciais, o governador buscou fazer dobradinha com Rands, em determinados momentos, enquanto Monteiro tentou fazer o mesmo com os candidatos do PROS e do PSOL, ora com sucesso, ora também sendo alvo de alfinetadas. Nos blocos finais, Câmara e Monteiro se evitaram, mas repetiram críticas. Visando à impressão de tom informal, o petebista repetiu a estratégia de não usar paletó. Já o socialista tentou em algumas situações repetir trejeitos de Campos, ao olhar para a câmera e enfatizar que o adversário queria confusão. Dani manteve o estilo crítico, sem poupar adversários.

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Silvio Costa assina carta de intenção e manifesto pela memória nacional

O deputado federal e candidato ao Senado pela coligação O Pernambuco Que Você Quer, Silvio Costa (Avante), assinou, nesta terça-feira (02), o Manifesto pela Memória Nacional, um documento produzido pela Rede Memorial com constatações e propostas de ações públicas destinadas à preservação das instituições de memória nacional e de seus respectivos acervos. O manifesto é uma mobilização de setores acadêmicos e do patrimônio público nacional em defesa da memória material do País, depois do incêndio que devastou o Museu Nacional do Rio de Janeiro no começo de setembro.

O candidato assinou, também, a Cartão de Intenção pela Memória Nacional, comprometendo-se junto à sociedade e ao movimento Rede Memorial, a incluir na pauta de discussões do Senado Federal, caso eleito, as propostas contidas no Manifesto pela Memoria Nacional. A carta reconhece a importância da “guarda e preservação” dos diferentes acervos históricos, científicos, culturais e educacionais de Pernambuco e do Brasil.

O movimento Rede Memorial reúne os que integram museus, bibliotecas, arquivos e espaços que guardam o patrimônio cultural e científico da história pernambucana e nacional, assim como pesquisadores, estudantes e o publico frequentador desses centros que preservam a memória. “Cabe ao legislativo e ao executivo criar e cumprir legislações, fiscalizar e preservar nossa memória. Não há desenvolvimento de um povo sem a preservação de sua memória”, argumentou Silvio Costa na assinatura.

Folhape

Sesc Garanhuns com ações durante a “Semana do Idoso”

O Sesc Garanhuns está realizando uma série de atividades voltadas para o Grupo Reviver: saúde, bem-estar, recreação, gastronomia e muito mais serviços serão oferecidos gratuitamente durante a Semana do Idoso. As ações fazem parte da comemoração do Dia Internacional do Idoso, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), e vivenciado em 1º de outubro.

Nesta quarta (3/10), haverá uma festa dançante, que tem como tema os anos 60, a partir das 14h. Ambas as atividades acontecem no Salão de Eventos Jaime Pincho. Para finalizar a programação da Semana do Idoso, na sexta-feira (5/10), a partir das 8h30, serão oferecidas atividades recreativas, circuito interativo e banho de piscina, na piscina do Sesc. A Unidade está localizado na Rua Manoel Clemente, 136, no Centro.

Há mais de 15 anos a Unidade promove a Semana do Idoso e a expectativa da organização é que diariamente cerca de 130 pessoas sejam atendidas. “Celebrar esta data reafirma junto a sociedade e a próprio idoso a sua capacidade de estar ativo em todos os segmentos, bem como fortalece as leis que foram criadas para a melhoria da qualidade de vida deles”, reforça a coordenadora do Grupo Reviver, Graça Barros.

Idoso – Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) constatam que políticas públicas precisam ser cada vez mais pensadas e destinadas aos idosos. Em pesquisa divulgada em 2017, foi revelado que o Brasil tem atualmente mais de 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos. A estimativa é que em 2031 este número seja ainda maior e supere o de pessoas entre 0 e 14 anos e, em 2060, 1 em cada 4 brasileiros terá mais de 65 anos.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Simples Nacional é principal pilar de manutenção dos pequenos negócios

A burocracia e a falta de crédito são apontadas pelos empreendedores brasileiros como dois dos principais gargalos para o desenvolvimento dos pequenos negócios no país. Esses obstáculos têm feito com que muitos empreendedores desistam de abrir uma empresa ou se tornem inadimplentes com a falta de recursos para pagar seus tributos, principalmente nos momentos de crise. Nesse contexto, o Simples Nacional, regime de tributação que unifica oito impostos, reduzindo em 40% a carga tributária, é apontado como o principal instrumento de sustentação dos pequenos negócios no Brasil. Estudos realizados pelo Sebrae mostram que, se o modelo de tributação acabasse, 67% das empresas optantes fechariam as portas, seriam empurradas para a informalidade ou reduziriam suas atividades.

O Simples fez com que o número de empresas no país crescesse 364% nos últimos 10 anos, passando de 2,5 milhões de negócios (2007) para 11,6 milhões de empresas (2017). Nesse período, o sistema de tributação foi responsável pela arrecadação de R$ 652,7 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais. A estimativa é de que, até 2022, o número de empresas optantes do Simples possa chegar a 17,7 milhões. Entretanto, apesar desse papel estratégico para a sobrevivência dos pequenos negócios, o Simples vem sendo acusado por alguns setores da Receita Federal e das secretarias estaduais da Fazenda, como o maior responsável pelas perdas de arrecadação tributária no país. “Se dentro do Simples, a vida do dono de pequeno negócio não é fácil, e ainda assim, ele continua segurando a geração de emprego, dando um jeito para inovar e gerar renda. Imagina o que seria dessas milhares de empresas se tivessem que enfrentar o manicômio tributário de fora do Simples”, questiona o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

A crise econômica, levou cerca de 600 mil micro e pequenos negócios a ficarem endividados, mas graças ao Programa Especial de Regularização Tributária do Simples Nacional (Pert-SN), mais de 386 mil empresários tiveram seus débitos refinanciados na Receita Federal. Esse volume representou 73,5% do total de pequenos empresários inadimplentes, como Zenaide Francisca Alves. Com a adesão ao Refis, ela agora só se preocupa com seus clientes no pequeno restaurante que tem em Recife. “Dividi minhas dívidas em 46 vezes”, conta a comerciante. O programa possibilitou aos devedores a quitação das dívidas em até 180 meses com redução de juros e multas. A empresária comenta que sem o Simples, seria impossível manter o negócio em funcionamento.

Simples Nacional

O Simples é um regime tributário facilitado e simplificado para micro e pequenas empresas, que permite o recolhimento de todos os tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia. O modelo de tributação garante aos pequenos negócios o tratamento diferenciado previsto na Constituição. Além da unificação dos tributos, o sistema destaca-se ainda como fator de desempate para empresas que concorrem a licitações do governo e facilita o cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias por parte do contribuinte. Para optar pelo Simples Nacional, as microempresas e empresas de pequeno porte devem estar isentas de débitos da Dívida Ativa da União ou do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

CTEVO promove atividade alusiva ao primeiro ano da Lei Nascer Bem Caruaru

Nesta terça-feira (02), a Lei Nascer Bem Caruaru (Lei nº 5.951), sancionada em dois de outubro de 2017, completa um ano. Norma de iniciativa popular, que foi encaminhada pela prefeita do município, Raquel Lyra, e aprovada pela Câmara Municipal, a lei é o tema de uma esquete teatral produzida pela Oficina Terapêutica de Teatro para Mulher – OTTM, da Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru (SPM), que será levada durante esta semana para unidades de saúde da cidade. O intuito é fazer a divulgação junto às mulheres gestantes que acessam os serviços de saúde.

A primeira ação foi realizada na manhã desta terça-feira (02), no Hospital Regional Jesus Nazareno (Fusam). A apresentação teatral foi seguida da fala da componente da Câmara Técnica de Enfrentamento à Violência Obstétrica de Caruaru – CTEVO, Analice Bezerra, assistente social da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, que junto com as secretarias de Saúde e SPM, representam a Prefeitura de Caruaru nessa Câmara. Instituições de Ensino Superior – IES, conselhos profissionais de classe, movimentos sociais, assim como a Unimed e OAB também integram essa composição.

“O nosso foco é empoderar e informar para que as mulheres tenham conhecimento de que a lei existe, assim como os mecanismos de denúncia. A gente sente que agora que lei entrou em vigor, são as própria mulheres que estão começando a preparar seus planos de parto, indo para as maternidades mais empoderadas, impactando a assistência ao parto de Caruaru”, ressaltou Analice. “O desafio é divulgar ainda mais a CTEVO para mostrar às mulheres gestantes que existe esse canal de apoio, orientação e denúncia em Caruaru, que elas podem contar, sempre que precisarem”, destacou a secretária da SPM, Juliana Gouveia.

A ação tem o intuito de ressaltar a importância da lei que garante os direitos das gestantes e irá percorrer diversos locais. Na quarta-feira (03) será a vez do CRAS Centenário, na quinta-feira (04), a USF do bairro São João da Escócia, e por último, o Hospital Municipal Casa de Saúde Bom Jesus, na sexta-feira (05). O horário será sempre às 08h30.

A violência obstétrica deve ser denunciada

A CTEVO tem papel fundamental na garantia dos direitos da Lei Nascer Bem Caruaru, já que atua com o objetivo de assegurar a toda gestante do município, seu devido cumprimento, garantindo o direito à assistência humanizada durante a gestação, pré-parto, parto e puerpério, incluindo o abortamento espontâneo ou provocado na rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e em estabelecimentos privados de saúde suplementar.

As denúncias de violência obstétrica podem ser feitas através dos telefones 3719-4545 (Disque Denúncia), pelo canal da Ouvidoria Geral de Caruaru, no número 156, pela Ouvidoria Municipal de Saúde, no 0800 281 2080 ou mesmo através do telefone da SPM, o 3724 8600. A CTEVO fica localizada no mesmo prédio da SPM, na Rua Padre Rolim, 40, bairro Maurício de Nassau, em Caruaru.

No Rio, Haddad reafirma compromisso de revogar o teto de gastos e de fazer a reforma tributária

O candidato do Lula, Fernando Haddad (PT), visitou a Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (2/10). Do lado de fora do prédio, uma multidão esperava por Haddad.

Antes de entrar na Fiocruz, Haddad falou com os jornalistas, inclusive da imprensa internacional. O candidato afirmou que seu governo tem a meta de atingir 6% do PIB em investimento em saúde. “Nós já atingimos essa marca, de 6%, na educação, quando eu era ministro. Até superamos. E ainda é insuficiente. Na saúde, estamos perto de 4% do PIB. Temos que rapidamente ampliar os investimentos até 6% pra saúde, sobretudo, para ter espaço para pesquisa. E a Fiocruz oferece condições excelentes de promoção em pesquisa em saúde”, falou.

Perguntado sobre os recursos com os quais ele pretende governar, Haddad reafirmou seu compromisso em promover a revogação da EC 95 e da reforma tributária, dando, assim, confiança à população brasileira de que as finanças públicas estarão equilibras. “Nós temos que dar ênfase à reforma tributária, porque os muito ricos não pagam imposto. Hoje, quem paga imposto é pobre. E os pobres precisam pagar menos para voltar para o mercado de consumo e reativar a economia. Mas a primeira emenda constitucional que precisa ser aprovada é a reforma tributária, inclusive cancelando a EC 95, num movimento só. Porque eu preciso de dinheiro pra investir, mas também garantir sustentabilidade das finanças públicas, fazer as economias necessárias pra pagar dívida pública”.

Haddad falou que tem confiança de que terá suas reformas aprovadas pelo Congresso, porque, para ele, “não existe senador e deputado que não esteja arrependido de ter votado” o teto de gastos.

Ele afirmou que sua candidatura tem sofrido muitos ataques do PSDB, mas essa postura não está favorecendo o partido de Geraldo Alckmin, “está favorecendo o fascismo. Quanto mais se alimenta o ódio, mais o fascismo vai crescer. Isso aconteceu na Alemanha, na Itália, e parte expressiva da elite brasileira abandonou a social-democracia pelo fascismo”, disse.

Para um repórter argentino, Haddad falou sobre a importância de que os dois países se unam, por mais que tenham divergências ideológicas com Maurício Macri, presidente da Argentina. “Porque política de governo é uma coisa e política de estado é outra”.

“Eu acredito que o povo brasileiro vai escolher o caminho da democracia e da igualdade”, afirma Manu em debate no UOL

A candidata à vice-presidência pela coligação “O Povo Feliz de Novo”, Manuela D’Ávila, participou do debate entre candidatos a vice promovido por UOL/Folha/SBT. No debate, ao tratar da retomada do crescimento do Brasil, a vice de Fernando Haddad defendeu essencialmente a revogação da Emenda Constitucional 95, que trata do teto de gastos, e da Reforma Trabalhista, que tira diretos do trabalhador, ambas aprovadas pelo governo ilegítimo de Temer, com apoio do PSDB.

Segundo Manuela, essas são as medidas essenciais para fazer o Brasil voltar a crescer, investindo em Educação e geração de emprego, marcas históricas dos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT, com Haddad à frente do ministério da Educação. “Haddad é o homem certo para governar o país. Além de ser o portador do nosso projeto, que é o de retomada do desenvolvimento e dos direitos, ele é um homem que sabe ouvir, que tem capacidade de unir e de pacificar o país com base neste projeto”, declarou Manu.

Manuela, que participou das manifestações massivas pelo país no último sábado (29/09) contra o candidato à presidência do PSL, afirmou que estas eleições estarão marcadas por duas grandes disputas: “a primeira é se tomaremos ou não o rumo da democracia, a segunda é saber se manteremos os direitos do povo, como o 13º salário”. Manu falou também que a candidatura do PSL representa o fim da democracia e dos direitos.

UniFavip|Wyden inscreve para vestibular 2019.1

O Centro Universitário UniFavip|Wyden, em Caruaru, está com inscrições abertas para o vestibular 2019.1. Estão disponíveis mais de 6.400 vagas em 36 cursos, em áreas como Odontologia, Medicina Veterinária, Tecnologia, Comunicação, Gastronomia, Direito, Gestão e Negócios, Engenharia, Biomedicina, entre outras. Os interessados podem se inscrever até o dia 12 de novembro pelo site www.wyden.com.br/unifavip.

As provas serão realizadas na sede do UniFavip|Wyden, no dia 17 de novembro, das 13h às 17h, com 4 horas de duração. A taxa de inscrição é de R$50. Mais informações pelo telefone 4020.4900, de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados das 9h às 13h, ou pelo e-mail admissoes@unifavip.edu.br.

A instituição – O Centro Universitário UniFavip|Wyden conta com uma estrutura ampla distribuída em mais de 15 mil m². O campus fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, nº 800, em Indianópolis, e dispõe de Núcleo de Comunicação com laboratórios de Fotografia, Rádio, TV e Edição e auditório climatizado com capacidade para 200 pessoas. Além disso, possui laboratórios de Prática Contábil e Sistema, Enfermagem Dietética, Tecnologia da Construção e Hidráulica Física. Conta ainda com cabines para estudo individual e biblioteca central.

Artigo: O Congresso Nacional custa R$ 1,19 milhão por hora. Isso é caro?

Há cerca de um ano, o Neymar foi comprado pelo PSG por 222 milhões de euros ou 820 milhões de reais, considerando a cotação do dia da transação, se tornando o jogador mais caro da história. Além do investimento inicial, estima-se que Neymar custará aos cofres do clube cerca 30 milhões de euros por ano, que feitas as devidas conversões, equivale a R$ 9,2 milhões/mês, R$ 303 mil/dia, R$ 12,6 mil/hora ou R$ 211/minuto. Para o Neymar, no aspecto financeiro, sem dúvida, um baita negócio. Agora, e para o PSG? Isso é caro?

Na oportunidade, o presidente do clube, Nasser Al-Khelaïfi, comentou: “quando olhamos para Neymar como uma marca com o PSG, eu não acho que tenha sido caro. Se tenho certeza que faremos mais dinheiro do que pagamos? Definitivamente.” Trocando em miúdos, ele resumiu a viabilidade econômica de qualquer negócio: o caro é relativo! Tudo depende do retorno que o investimento vai trazer.

Feitas estas considerações, vamos olhar para o poder legislativo brasileiro, que de acordo com o artigo 44 da Constituição Federal, é exercido pelo Congresso Nacional, sendo composto pela Câmara dos Deputados e Senado Federal. Respeitando as particularidades de cada representação, em suma, a responsabilidade de tal poder é elaborar leis que serão aplicadas na sociedade e fiscalizar a aplicação dos recursos públicos.

De acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA), em 2018, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal vão custar aos cofres públicos cerca de R$ 10,5 bilhões. Utilizando da mesma metodologia aplicada ao Neymar, isso equivale a: R$ 874,6 milhões/mês, R$ 28,7 milhões/dia, R$ 1,19 milhão/h ou R$ 19,9 mil/minuto. Se considerarmos o número de representantes em cada órgão, 513 na Câmara e 81 no Senado, cada deputado custa R$ 11,9 milhões/ano e cada senador R$ 53 milhões/ano. Ressalta-se que esses valores de referência representam o custo relativo à União e não o valor recebido individualmente por cada deputado ou senador.

O questionamento que fica: o que o poder legislativo custa é caro? Vamos utilizar a linha de raciocínio do Al-Khelaïfi para refletir. Você, como cidadão contribuinte, consegue enxergar alguma viabilidade econômica nesse “negócio”? No que cabe a função do poder, você enxerga melhorias na legislação do país que justifiquem esse custo? Pois é, analisar o sistema nos leva à conclusão já colocada em diversos materiais semelhantes a este: a democracia não tem preço, mas no Brasil ela custa excessivamente caro.

É evidente que não sou contra a democracia, nem desejo que o congresso seja fechado ou qualquer outra conclusão deturbada, drástica ou demonizada sobre o assunto. O objetivo na verdade é aproveitar o clima eleitoral – em que muitos que habitualmente não ficam ligados em questões políticas (como eu) e agora estão – e refletir sobre as condições que dizem respeito, como os gastos públicos, incluindo mordomias políticas.

E, para finalizar, já que falamos de tantas conversões, com um ano de orçamento do Congresso é possível pagar o salário do Neymar por 94 anos. Ou então, mais dentro da nossa realidade e com fatos recentes, cerca de 25 minutos de Congresso Nacional seria suficiente para o repasse de R$ 500 mil ao Museu Nacional no Rio de Janeiro, destruído pelo incêndio no começo do mês.

Antes de formar sua opinião e dentro do contexto, escolher seus candidatos, estude.

Por João Rosa (Botão), professor do Pecege

Artigo – A complexidade de ser simples

*Por Laércio Cosentino, CEO da TOTVS

Poderia começar este artigo listando um bom número de companhias que eram líderes em seus segmentos de atuação, mas por não acompanharem as expectativas e mudanças da sociedade, simplesmente deixaram de existir. Afinal, de música e filmes, por exemplo, as pessoas sempre vão gostar. Mas como eles querem consumir é a chave para ser bem-sucedido no mercado hoje.

Foi assim que chegamos à era do “mude ou morra”. O que é bom, pois desafia a todos a entregar uma forma mais simples de fazer negócios, ou seja, facilitando o processo de compra, privilegiando a boa experiência de consumo em todos os pontos de contato com a marca e atingindo o nirvana do mundo corporativo – a fidelidade do cliente.

É muito importante, portanto, conhecer quem são essas pessoas, o que buscam e quais problemas delas você pode continuar resolvendo. Leve isso em consideração para revalidar seu modelo de negócio e, se for o caso, criar uma nova estratégia de atuação. Como entregar o que seu cliente quer e da forma que ele precisa? Por quanto tempo você ainda é útil aos seus consumidores?

Com essas respostas em mente, é hora de agir! Planeje esta nova jornada do seu negócio rumo à simplificação e investindo na digitalização da sua empresa. Não há outra forma de conquistar tal objetivo que não envolva a tecnologia. Sim, ela estará na cultura corporativa, no ambiente e em como seus colaboradores trabalham, nos processos e nas suas efetividades, no formato de atendimento e na criação das ofertas.

Pode não parecer, mas ser uma empresa simples exige uma complexidade de ferramentas, análises e até de mindset. Para isso, não bastam só as tecnologias mais faladas do momento, como inteligência artificial e internet das coisas. Muitas vezes o primeiro passo para esse processo de simplificação está no ERP, a espinha dorsal do mundo corporativo.

A boa notícia é que a democratização dessas tecnologias permitirá que milhares de empresas simplifiquem seus negócios, sobrevivam e prosperem nesse novo mundo.

*Laércio Cosentino é fundador e CEO da TOTVS, maior empresa de soluções de negócio, plataforma e consultoria da América Latina, é formado em Engenharia Eletrotécnica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Sua carreira e história consolidaram-se no setor de TI, especialmente com a fundação da TOTVS em 1983. Desde então tornou-a líder absoluta no Brasil e presente em 41 países. Escreveu livros sobre linguagem de desenvolvimento de sistemas e sobre o mercado que atua.