Caruaru Shopping promove mais uma feira de adoção de animais

O Caruaru Shopping realizará, neste domingo (30), mais uma edição do projeto “Adote um Amigo”. O evento acontecerá no lounge próximo à agência de viagem, das 11h às 17h, e é uma grande oportunidade para você dar um lar para um bichinho.

Na ocasião estarão disponíveis cerca de 60 animais, entre cães e gatos (adultos e filhotes). Para que o processo de adoção seja firmado, é necessário que o interessado apresente um documento com foto e comprovante de residência. Ao fim, um cadastro será feito e o pet poderá ser levado para casa. “Lembrando que todos os animais já estão vacinados”, afirmou Walace Carvalho, gerente de Marketing do centro de compras e convivência.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, no Bairro Indianópolis.

Raquel Lyra realiza extensa programação de campanha até domingo (30)

Em Caruaru, após visitar, desde o começo da semana, os bairros São Francisco, Salgado e Riachão, Raquel Lyra, acompanhada de lideranças e militância, realiza uma extensa agenda de campanha até o próximo domingo (30).

“Vamos continuar levando os nomes dos nossos candidatos para cada canto de Caruaru, pois o que está posto aí não serve nem para nosso estado, muito menos para nossa cidade. Por todo lugar que já passamos, somos recebidos com muita energia e reconhecimento ao nosso trabalho”, ressalta Raquel.

A prefeita de Caruaru apoia Armando governador, Bruno e Mendonça senadores, além de Daniel Coelho para deputado federal e Priscila Krause para deputada estadual.

Dia 30 (Domingo)

07h – Visita à Feira do Salgado
10h – Visita ao Sítio Peladas
15h – Grande Carreata (Concentração a partir das 13h, na Av. Rui Barbosa, INSS)

Julio Lossio assegura valorização salarial para escrivães e delegados

Candidato a governador de Pernambuco, Julio Lossio participou de encontro na Associação de Escrivães de Polícia de Pernambuco (UNEPPE), na tarde desta quinta-feira (27). Durante a manhã, o postulante apresentou sua Plataforma de Governo para os membros da Associação de Delegados de Polícia de Pernambuco (ADEPPE). Nas duas ocasiões, Lossio reforçou as propostas na área de segurança pública e reafirmou o compromisso com as categorias.

“Uma missão importante é melhorar a integração das categorias. E isso passa, necessariamente, por questões salariais. Funções mais altas devem possuir salários maiores, mas não pode ser um valor discrepante. Além disso, caso eu seja eleito, o futuro secretário de segurança pública de Pernambuco não virá de forças externas, mas será alguém conhecedor da área e da realidade dos profissionais”, afirmou Lossio.

De acordo com o presidente da UNEPPE, Marcos Rodrigues, o debate superou as expectativas da categoria. “Julio Lossio tem uma postura coerente nas suas propostas, pois debateu com segurança e discutiu temas de relevância para o estado na nossa área, bem como para os escrivães de polícia. Além disso, mostrou sensibilidade e conhecimento de causa, por também ter sido prefeito de uma cidade desenvolvida como Petrolina”, destacou.

ADEPPE – Em reunião na ADEPPE, Lossio destacou a importância de todas as categorias. “A Secretaria de Defesa Social (SDS) representa, hoje, um gasto de cerca de 35% a 40%, a depender do ano, de todo orçamento da Segurança Pública de Pernambuco, enquanto o cabo e o soldado não têm aumento de salário; e os policiais civis estão sem combustível para colocar nas viaturas, que ficam paradas porque o dinheiro está concentrado em gastos na burocracia pública. Nós precisamos colocar esse dinheiro na rua, com mais policiais, mais profissionais motivados, delegacias com insumos e abertas 24h”, disse.

8 motivos pelos quais as pessoas não compram um produto na internet

Aquela história de “nadar, nadar e morrer na praia” é um pesadelo para quem empreende, ainda mais pela internet; no entanto, não deixa de ser comum. Muitas vezes, mesmo que o empreendedor circule um conteúdo de qualidade, possua uma audiência consistente e seja visto como autoridade no negócio em que trabalha, o momento da venda ainda tem um final infeliz. E isso acontece porque “costumamos esbarrar nas objeções dos compradores e não convertemos nossas vendas”, explica Samuel Pereira, publicitário e especialista em tráfego e audiência na internet.

Motivado a entender sobre onde caía a responsabilidade desse insucesso em um momento tão crucial, que é o da compra, Samuel desvendou as 8 principais objeções do consumidor e ensina como driblar cada uma delas a seguir:

1º Isso não funciona

É comum que o consumidor “duvide”, ou ao menos questione se o produto ou serviço realmente cumpra tudo o que está prometendo. “Você mata essa objeção mostrando estudos de caso. Mostre como você ou alguém que já tenha usufruído do seu produto ou serviço conseguiu alcançar o resultado que está mostrando”, detalha o especialista.

Samuel dá o próprio exemplo: no lançamento do primeiro curso online criado por ele, o prestigiado “Segredos da Audiência”, o especialista mostrou vários casos de como alcançou 300 mil visitas por mês em alguns dos sites em poucos meses. “Gravei um vídeo com as métricas e compartilhei na internet. Esse conteúdo mostrou que o método que usei funciona e gerou bastante autoridade para mim”, conclui.

2º Não confio no vendedor

Mais uma vez, a dúvida se faz presente na mente do consumidor, ainda mais se for o primeiro contato com o produto ou com a marca. Quem não gosta de conhecer a procedência do que está comprando, não é mesmo? Desse modo, Samuel recomenda: “Ter muitas pessoas falando sobre você no mercado gera autoridade. Pode ser desde gente interessada no assunto que você aborda até profissionais do seu mercado que admiram seu trabalho”.

A partir do momento em que um especialista analisa o serviço ou produto de outro especialista da mesma área de forma positiva, uma parcela da autoridade dele é transferida para o outro, e isso gera confiança e segurança ao consumidor.

3º Isso não funciona pra mim

Nesta objeção, Samuel traz duas estratégias que podem ser usada tanto juntas como separadamente. A identificação com o outro é o primeiro passo. É comum que as pessoas encontrem motivos para diferenciar o negócio delas do restante e, desse modo, gerar a impressão de que aquela fórmula não é a melhor opção para ela. “Apesar de termos um conhecimento a mais, não somos melhores ou mais espertos que ninguém”, explica Samuel. É preciso lembrá-la que negócios bem-sucedidos são construídos através de riscos tomados e, especialmente, de erros cometidos. “Quanto mais você mostra que é uma pessoa comum, mais identificação e conexão você gera”, continua o especialista.

A segunda estratégia é mostrar estudos de caso mais uma vez. No entanto, é hora de partir para algum caso extremo. Desse modo, a pessoa se convence que, se deu certo “até” com tal negócio, é mais provável que o dela também tenha um final feliz.

4º Eu não vou conseguir implementar

Não há argumentação mais valiosa que o “baseado em fatos reais”. É por isso que Samuel bate na tecla dos estudos de caso. Exemplos de pessoas que se deram bem com o produto em um contexto “pior” do que o do consumidor que ainda não comprou é a chave para convencê-lo. “O objetivo é fazer seu público ter a seguinte sensação: ‘se ele conseguiu, eu também consigo!’”, completa o publicitário.

5º Não preciso disso agora

Uma das frases ditas pelo consumidor e mais ouvidas por quem tem um negócio é “Vou deixar para o mês que vem!”. As pessoas tendem sempre a postergar a compra de algo que ela julga não tão urgente por um motivo simples: elas sabem que poderão voltar para comprar quando quiserem. Samuel resume a solução desta objeção em uma só palavra: escassez. “Fechar as suas inscrições ou um evento mudar de lote, isso faz com que o cliente tenha vontade de aproveitar antes que aumente o preço ou se encerrem as inscrições – senão, vai perder a oportunidade”, são algumas das sugestões do especialista.

Contudo, Samuel ressalta que este recurso deve ser sempre usado com integridade.

6º Não tenho dinheiro

Essa objeção parte da mesma premissa da frase “Não tenho tempo”. Mas essas não são verdadeiras questões. A questão aqui é prioridade. Desse modo, o segredo é transformar a oferta do produto ou serviço em prioridade para o consumidor. Primeiro passo: ressaltar como o preço está bom. Segundo passo: trazer de volta a estratégia da escassez. Samuel dá um exemplo: “você já deixou de fazer um trabalho de escola ou de estudar para uma prova porque a data de entrega do trabalho ou da prova ainda estava longe, mas um dia antes da data você deu prioridade máxima ao tema? Portanto, gere senso de prioridade no seu cliente”.

Essa sensação de escassez pode ser trabalhada com eficiência no texto de venda, a chamada “copy”, no marketing digital. Produzida tanto em formato de vídeo como em formato de texto, a estratégia é tornar a oferta o mais irresistível possível. É válido mostrar o quanto a pessoa vai perder no futuro por ter deixado escapar a oportunidade agora.

Quando a questão do consumidor é não ter, de fato, dinheiro para pagar, a ideia é concentrar-se nas formas de pagamento possíveis e, se for o caso, “ancorar o preço”, sugere Samuel, mas com a ressalva de que “se a pessoa tem prioridade, ela pega o cartão de crédito do vizinho emprestado e compra”.

7º E se eu não gostar?

O medo do arrependimento. A pessoa pode até estar convencida que conseguiria implementar o que foi planejado e vai dar um jeito de pagar, mas há algo que ainda a impede: o medo de não gostar do produto ou serviço. Para esta objeção, Samuel recomenda aplicação de garantias. É necessário encontrar a que mais combine com o negócio em questão e oferecê-la aos clientes. “Geralmente, a garantia para venda de produtos digitais é de trinta dias. Funciona da seguinte forma: se em trinta dias o seu cliente não conquistar um resultado proporcional ao que seu produto oferece, ou por qualquer desaprovação dele, você devolve o dinheiro”, exemplifica o especialista.

Outras garantias que, segundo ele, são mais fortes ainda: a devolução do dinheiro investido, caso o consumidor não tenha o resultado esperado em trinta, sessenta dias; ou a cobertura da passagem de deslocamento do consumidor até o serviço comprado. É possível lançar garantias ainda mais ousadas, mas também é preciso ter segurança para fazê-las.

8º Objeção na hora da compra

Após vencer todos os obstáculos descritos acima, o consumidor só precisa dar o clique da compra. Mesmo assim, algumas vezes, isso não acontece. É hora de entender os motivos específicos da marca. Samuel sugere manter sempre um feedback e coletar depoimentos das pessoas que compraram o produto ou serviço; certamente houve quem hesitou na hora de efetivar a compra. “Ter esses depoimentos pode ajudá-lo até a pensar em estratégias de persuasão com futuros clientes”, explica o especialista em marketing digital. “Você pode usar a experiência de seus clientes e incluí-la num vídeo de venda: ‘Eu estava pensando em comprar, mas achava que o cara era picareta. Mas, decidi e comprei assim mesmo. Percebi que eu estava totalmente errado e ter comprado foi a melhor decisão que tomei’”, continua Samuel. A pessoa que está assistindo ao depoimento pode se identificar com a opinião daquele cliente e ser motivada a comprar.

Quando o assunto é empreender, é preciso atentar-se não apenas às estratégias para atrair o cliente, como também às situações que podem dificultar a venda e que gerarão efeitos indesejados. Dessa maneira, aquele medo de “morrer na praia”, como foi comentado no início, tende a desaparecer e os bons resultados vêm naturalmente. Todas as estratégias para o sucesso de um negócio estão reunidas no livro “Atenção: o maior ativo do mundo”, escrito por Samuel Pereira e considerado uma referência quando o assunto é tráfego e audiência na internet.

ARTIGO — Efeito nulo

Maurício Assuero

No mês passado foram criadas 100 mil novas vagas com carteira assinada e o presidente Temer foi às redes sociais para comemorar. Lógico que isso é assunto para comemorar mesmo e muito porque num sufoco miserável como esse, 100 mil novos empregos é um grande alento. Precisamos criar mais 100 mil, ou mais, este mês. Não é fácil e o processo eleitoral embola tudo de vez.

O medo de uma vitória de Bolsonaro, hoje, se assemelha ao medo de uma vitória de Lula no passado. Para o mercado era uma grande incógnita um governo petista. Lula precisou acalmar o mercado com uma carta, da mesma forma que Bolsonaro está fazendo agora. Sua proposta econômica tem pontos de interesse do mercado como privatização, redução do tamanho do estado e redução do déficit de uma forma bem delineada: vendendo estatais para arrecadar R$ 2 trilhões e fazendo concessões. Se formos comparar com a proposta do PT (atenção: não entender como declaração de voto nem contra nem a favor), por exemplo, o mercado deve se interessar muito mais por Bolsonaro. Há um consenso entre os candidatos de que a PEC dos gastos deveria ser anulada. Para alguns, essa leitura passa a ideia de frouxidão fiscal e as consequências são danosas e isso é uma das coisas que mais preocupa numa possível volta do PT.

Hoje a maior necessidade do Brasil é no controle do déficit. Muito embora o governo tenha optado pelo caminho mais tortuoso para fazer isso, que foi a PEC, não se pode abrir mão desse controle porque isso impacta diretamente nos indicadores econômicos. A taxa de juros mantida em 6,5% ao ano não agrega valor ao investimento; a inflação deve ser maior do que as projeções indicam e o dólar deve fechar o ano perto dos R$ 4,00. É com isso que o mercado conta.

Para 2019 o grande dilema será a fixação do salario mínimo. As projeções do governo chegaram a R$ 1.006,00 e depois caíram para R$ 998,00. Vejam a situação: por conta de R$ 2,00 não se paga R$ 1.000,00, mas não duvide quando o governo diz que não pode. Ele está sendo sincero e está é a única verdade disso tudo. O governo Dilma tinha colocado a variação do salário mínimo atrelada ao crescimento do PIB, mas diante da conjetura econômica essa regra precisa ser revista.

O fato é que uma notícia boa acaba sendo tragada pela dura realidade da incerteza. Temer vai concluir o mandato em viagens que nada significam para o país. não há mais como ele atrair investimentos porque as cartas, dentro de um mês, serão dadas por outro. A única coisa positiva do seu governo foi a liberação das contas inativas do FGTS e do PIS/PASEP. O resto é resto mesmo.

Número de homicídios continua em alta

Pedro Augusto

Embora a Secretaria de Defesa Social venha destacando a suposta redução da violência na região Agreste, a criminalidade segue fazendo várias vítimas fatais em Caruaru. Para se ter idéia, somente da sexta-feira (21) até a manhã da última quinta-feira (27), quando esta matéria foi produzida, quatro crimes de mortes haviam sido registrados na Capital do Agreste. Os homicídios ocorreram, na sequência, no Bairro João Mota, nas imediações do Sítio Juá, no Sítio Cipó, no Bairro Centenário e no Sítio Encanto. Após os levantamentos cadavéricos do Instituto de Criminalística, os corpos das vítimas foram encaminhados ao IML local.

O servente de pedreiro Erivan dos Santos Silva, o “Jaburu”, de 35 anos, morreu durante a manhã da sexta-feira (21), no Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, após ter sido baleado com vários tiros, na Rua La Paz, no Bairro João Mota. De acordo com informações repassadas por familiares, ele estava retornando a pé de uma bebedeira, quando acabou sendo surpreendido com a chegada de criminosos, que efetuaram diversos disparos. “Jaburu” tinha passagem pelo presídio pelo prática de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

Ainda na sexta, mas já à noite, o segurança Joéliton Fernandes Freitas, de 36 anos, foi morto a tiros, na estrada que dá acesso ao Sítio Juá, na zona rural. De acordo com informações repassadas pelo amigo da vítima, Paulo Cavalcanti de Paula, de 32 anos, eles estavam circulando numa motocicleta, quando foram interceptados por dois homens, que se encontravam em um carro. Atingido com dois disparos de arma de fogo, Joéliton chegou a ser socorrido, porém não resistiu aos ferimentos. Ele já havia sofrido tentativa de homicídio no Sítio Cachoeira Seca.

Já na noite do último sábado (22), mais precisamente às 22h, o autônomo José Evaldo da Silva, o “Miguel”, de 38 anos, foi assassinado a facadas no Sítio Cipó, na zona rural. De acordo com informações levantadas pela polícia, a vítima estava bebendo num bar, quando teria visto um desafeto de nome não identificado. No retorno para casa, ele acabou sendo atingido com vários golpes de faca peixeira. Miguel trabalhava como descarregador de caminhão na Ceaca.

Na tarde da última segunda-feira (24), o corpo do aposentado José Quirino da Silva, de 70 anos, foi encontrado no Sítio Encanto, também na zona rural de Caruaru. De acordo com informações repassadas pela Polícia Civil, ele morava sozinho e o seu cadáver foi localizado pela irmã, que tinha ido visitá-lo. A suspeita é de que José Quirino tenha sido vítima de latrocínio (assalto seguido de morte). O levantamento cadavérico do IC apontou que ele foi morto com dois tiros no rosto. A motocicleta e um aparelho de TV do idoso acabaram sendo levados pelos criminosos.

Leão pega Galo pelo Brasileirão

Cada vez mais afundado na zona de rebaixamento, o Sport tenta voltar a respirar no Campeonato Brasileiro da Série A. Sem refresco em termos de adversários, o Leão encara, nada mais, nada menos, do que o Atlético-MG, neste domingo (30), a partir das 16h, no Estádio Independência. O rubro-negro pernambucano está na vice-lanterna com 24 pontos, já o Galo ocupa a sexta colocação, com 42 pontos.

Pedala Caruaru reúne cerca de 500 ciclistas

As ruas de Caruaru foram tomadas por ciclistas na manhã do último domingo (23), durante a segunda edição do “Pedala Caruaru”. O evento, que reuniu cerca de 500 participantes para um passeio ciclístico de 10 km, fez parte da programação da Semana Nacional de Trânsito. Com a proposta de incentivar a mobilidade ativa, o Pedala já está se consolidando entre grupos de pedal de Caruaru e região. Estiveram presentes ciclistas de cidades como Agrestina, Cupira, Bezerros, Santa Cruz, São Caetano e Camocim de São Félix.

Durante a concentração, os participantes puderam usufruir de serviços de saúde como aferição de pressão, teste de glicemia, cálculo de índice de massa corpórea, ventosaterapia e massagens. Os ciclistas também participaram de atividades de alongamento e compartilharam de um café da manhã.

“O Pedala Caruaru é uma forma de incentivar a utilização da bicicleta como meio de transporte, bem como o respeito aos usuários desse modal no trânsito. Mais uma vez, o evento foi um sucesso e desejamos que ele fique marcado no calendário dos caruaruenses para contarmos ainda mais com participantes na próxima edição”, comentou o diretor-presidente da Destra, Roberto Bezerra.

Ao longo do percurso, agentes de trânsito e guardas municipais da Destra realizaram os bloqueios das ruas, como também garantiram a segurança viária durante o trajeto. Os inscritos no evento colaboraram com alimentos não perecíveis, os quais serão doados a uma instituição de caridade, em Caruaru.

Jogos das quartas da 2ª Divisão serão definidos

Pedro Augusto

A primeira fase do Campeonato Pernambucano da 2ª Divisão chegou à sua reta final. Neste domingo (30), quando ocorrerá a sexta rodada, serão conhecidos todos os clubes classificados para as quartas de final. Enquanto alguns times já carimbaram o seu passaporte, outros ainda estão brigando para disputar a próxima etapa. Apesar de estarem fazendo boas campanhas, o que os garantiram na fase seguinte, tanto Sport e Náutico, respectivamente primeiro do grupo D, com 13 pontos, e segundo da chave C, com oito, estão fora das quartas devido ao regulamento, que prevê apenas as suas participações na etapa de grupos.

Já estão classificados para as quartas de final Petrolina e 1º de Maio, respectivamente, na primeira e segunda colocação da chave A, com 13 e 10 pontos; Decisão e Porto, que estão na liderança e vice-liderança do grupo B, com sete e cinco pontos; Centro Limoeirense e Vera Cruz, respectivamente na primeira e terceira posição do grupo C, com oito pontos, além do Íbis, que se encontra na vice-liderança da chave D, também com oito pontos. Os resultados deste fim de semana é que irão determinar os confrontos só de ida. Pelo regulamento, os mais bem pontuados disputarão as vagas para as semifinais dentro de casa.

Nesta sexta e última rodada, o 1º de Maio mede forças com o Petrolina, a partir das 16h, no Estádio Paulo Coelho. Um pouco mais cedo, ou seja, às 15h, o Porto encara o Ypiranga, no Antônio Inácio; o Náutico duela com o Vera Cruz, no Arruda, o Central Limoeirense pega o Timbaúba, no José Vareda; a Cabense enfrenta o Ferroviário do Cabo, no Gileno de Carli, já o Íbis mede forças com o Sport, na Ilha do Retiro.

Gavião

Único representante de Caruaru na competição, o Gavião do Agreste está garantido na etapa seguinte, porém precisa vencer a Máquina de Costura para terminar a primeira fase na liderança da chave B. Em três jogos disputados, a equipe comandada pelo técnico Janduir Lira colecionou dois empates e uma vitória.

Sub20

Pela quinta rodada do Pernambucano Sub20, o Central recebe o Afogados, neste sábado (29), a partir das 15h, no Luiz Lacerda, já o Porto encarou o Náutico, na tarde da última quinta-feira (27), no Antônio Inácio.

Informalidade tem sido a saída para sobrevivência

Pedro Augusto

Na semana passada, o presidente Michel Temer acabou antecipando os dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ao divulgar que, no último mês de agosto, o Brasil criou 100 mil postos de trabalho com carteira assinada. A boa notícia pode até ter trazido certo ânimo para quem está desempregado, mas o número informado ainda é muito pequeno, quando comparado ao quantitativo de profissionais sem ocupação no país: mais de 13 milhões. Já que o mercado formal ainda se encontra restrito para a maioria dos trabalhadores, o jeito tem sido entrar de “cabeça” na informalidade. De acordo com o estudo do IBGE, com a intensificação da crise política/financeira, atualmente 37 milhões de brasileiros têm tirado os seus sustentos operando no mercado informal.

O último quantitativo citado corresponde a 40% da soma total de trabalhadores que vêm atuando no mercado nacional. Sem ser à exceção da regra, Caruaru também tem comportado, hoje, um volume quase que redobrado de profissionais sem carteira assinada. Para os que perderam o emprego formal recentemente e obtiveram valores de rescisões satisfatórios, uma das alternativas está sendo investir no negócio próprio, dotando-os de estruturas melhores. Mas para os que já se encontram há muito tempo longe do mercado e os boletos não param de chegar, a saída tem sido procurar um lugar ao sol, comercializando nos pontos alternativos de vendas das ruas da cidade.
Neles, a concorrência entre os informais tem sido cada vez mais alta, haja vista que o número de trabalhadores ingressando neste tipo de mercado ainda se encontra em ordem crescente. De acordo, por exemplo, com Jonatas de Moura, que trabalha como ambulante há pelo menos dez anos, hoje, se encontra difícil até de encontrar um local para vender mercadorias. “Antigamente não era bem assim, longe disso! Havia espaços sobrando para se trabalhar, mas, hoje, com essa crise que vem tirando o emprego de muita gente, tem ambulante disputando cada metro de esquina. Eu mesmo atuo num segmento que possui bastante concorrência, o de acessórios de celular, e, para conseguir lucrar alguma coisa, tenho tido de me esforçar em dobro. Tenho investido muito na qualidade dos produtos e no atendimento”, explicou.

De acordo com o levantamento do IBGE, nos últimos três anos – período em que a crise provocou efeitos devastadores na economia nacional -, o volume de informais que começaram a vender comida nas ruas das cidades saltou de 79.261 para 483.389. Quando tomado como parâmetro o mercado local, pode-se ter certa noção desta realidade atual.

Em suas devidas proporções, é claro, em comparação com as grandes metrópoles espalhadas pelo país, a Capital do Agreste também tem sido comportada por milhares de profissionais do tipo operando, sejam em locais fixos ou móveis. Das bastantes demandas das quentinhas aos tradicionais cachorros-quentes, o certo é que tem muito trabalhador sobrevivendo da comercialização de alimentos.

Dentre os exemplos está a autônoma Jaqueline Maria da Silva. Cansada de entregar currículos nas empresas formais, ela enveredou para o segmento de gastronomia e não se disse arrependida. “O trabalho é bastante árduo, ou seja, acordo todos os dias às 4h, tenho de empurrar a carroça até o Centro e já, aqui, preparo a comida na hora. Se não está dando para enricar, ao menos está dando para sobreviver, porque, hoje, trabalho com carteira assinada se encontra bastante difícil. Vivo de aluguel, tenho filhos para criar, as contas não param de chegar e, caso não venda todos os dias na rua, a situação fica muito complicada. Saio sempre de casa com o pensamento de garantir o pão de cada dia”, comentou.

Segundo ainda o estudo do IBGE, desde que iniciou a crise política/financeira, pouco mais de quatro milhões de trabalhadores deixaram o mercado formal no país. Dentre eles, a jovem Amanda Caroline, que conseguiu voltar a exercer uma atividade, há dois meses. “Estava parada há um bom tempo e o desespero já vinha tomando conta de mim, haja vista que tenho dois filhos para criar. Foi aí que surgiu essa oportunidade para vender bijuterias num banco e não larguei mais. É claro que se surgir alguma chance numa loja, provavelmente, aceite a proposta porque é melhor trabalhar com carteira assinada, mas, enquanto isso não acontece, é se esforçar bastante para levar o dinheiro para casa”, observou Amanda.

De acordo com o informal Moreno Alves Barbosa, devido ao alto desemprego também em municípios circunvizinhos, muitos autônomos têm migrado para o mercado local. “Eu mesmo conheço pelo menos uns dez que moram em outras cidades da região, como Altinho, Toritama e Agrestina, e vêm todos os dias vender por aqui. É uma questão de sobrevivência! Os números do governo podem até dizer que a situação vem melhorando, mas ainda está muito longe do ideal. Jamais tinha visto uma quantidade tão grande de pessoas trabalhando na informalidade local. E olhe que atuo vendendo brinquedos por aqui há mais de cinco anos. A concorrência, hoje, se encontra muito grande!”, comentou Moreno.

Especialista aponta mais dificuldades

Se não bastassem as habituais dificuldades a terem de ser superadas, como a concorrência desenfreada, a garantia de ponto de fixo, dentre outras, os milhares de trabalhadores informais que vêm atuando não só em Caruaru, mas nas demais cidades do país, também têm esbarrado em outros empecilhos para conseguir prosperar nos seus respectivos negócios. Foi o que destacou, em entrevista, o professor de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Clemens Vinicius de Azevedo.

“Há tanta burocracia, há tantos impostos a serem pagos e há tantos requisitos na legislação trabalhista que, virtualmente, está sendo muito difícil alguém enveredar para o mercado formal, mantendo o seu negócio bem-sucedido e atendendo a todos os requisitos. O problema é que quando você vai para informalidade, há toda uma dificuldade para o investimento avançar, haja vista que você não tem acesso a crédito, você acaba vivendo abaixo do radar da cobrança de impostos etc. Destacamos três pontos para tentar resolver essa questão da informalidade no país: melhorar as condições para o funcionamento dos pequenos negócios no Brasil, expandir as linhas de crédito e aplicar melhores condições para pagamentos de impostos, bem como oferecer melhores condições para quem deseja contratar para os seus negócios”, afirmou.