Sesc Caruaru realiza 3ª Feira de Jovens Empreendedores Primeiros Passos

Com o objetivo de estimular a prática do empreendedorismo e o incentivo à inovação e criatividade no ambiente escolar, o Sesc Caruaru realiza nesta sexta (28/9), nos turnos da manhã, a partir das 8h30, e à tarde, às 14h30, a 3ª Feira Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP) com as turmas do Ensino Infantil, e do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental da Unidade.

Durante a feira serão comercializados produtos voltados para a gastronomia, lazer e utilidades. Os visitantes poderão adquirir alimentos, temperos, ervas aromáticas, brinquedos ecológicos e muito mais. Os alunos vão oferecer ainda aos visitantes o serviço de locação de bicicletas, patins, patinetes e skates.

Tudo o que será exposto e comercializado é fruto do trabalho didático e interdisciplinar que vem sendo realizado em sala de aula ao longo do ano letivo pelos estudantes e com orientação dos professores. A feira vai mostrar a produção de cerca de 430 alunos que têm entre 3 a 12 anos. Os produtos serão vendidos ou locados a preços populares. Os valores arrecadados serão destinados ao custeio do projeto e para a realização de atividades lúdicas desenvolvidas durante o ano.

“A iniciativa tem o objetivo de promover a formação de cidadãos por meio da visão de negócio adquirida no JEPP. As crianças podem transformar a sociedade em que estão inseridos, com foco na criatividade e na inovação”, afirma a supervisora pedagógica do Sesc Caruaru, Alcicleide Moraes.

O JEPP– Criado há 13 anos pelo Sebrae, o Jovens Empreendedores Primeiros Passos teve início em São Paulo e se propagou por todo o país. O objetivo é o de disseminar a cultura empreendedora e orientar os participantes a elaborar o plano de negócios, a fim de estimular o comportamento proativo de crianças e jovens. Também visa incentivá-los à pratica do empreendedorismo e o protagonismo juvenil.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Feira de Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP)

Data: 28/9

Local: Sesc Caruaru – Teatro Rui Limeira Rosal – Rua Rui Limeira Rosal, s/n, bairro Petrópolis.

Horário: Manhã – 8h30 às 11h / Tarde – 14h30 às 17h

Entrada: Gratuito

Informações: (81) 3721-3967

Palco parceria encerra setembro com música

Para finalizar a programação do projeto Palco Parceria de setembro, neste sábado (29/9) o Sesc Caruaru recebe o musical Santo Forte com Gabriel Sá, às 20h. No domingo (30/9), será a vez de Casaprima e Murilo Carmo, a partir das 17h. Os amantes da boa música terão oportunidades imperdíveis de prestigiar os artistas da terra em apresentações únicas que ocorrerão no Teatro Rui Limeira Rosal.

O musical Santo Forte tem direção de Felipe Gonçalves e é um espetáculo cheio de cores, batuques e fé, nascido em 2016. É uma procissão de alegria abençoada por santos, cartomantes, rezadeiras, orixás, caboclos, boiadeiros e os mestres da cultura popular. “Com esta montagem, pretendemos promover a visibilidade de minorias oprimidas pela intolerância. Santo Forte torna visível uma militância, acima de tudo, humana, social e política, tornando representados gays, transgêneros, negros, nordestinos, mulheres, candomblecistas e umbandistas”, afirma o cantor Gabriel Sá.

Após quase três anos do lançamento de seu primeiro disco (Andarilho), a Casaprima apresentará o pré-lançamento do seu segundo disco (Norte). O público terá a oportunidade de conhecer em primeira mão as 12 canções deste trabalho. Na mesma noite ainda haverá apresentação do compositor caruaruense Murilo Carmo, interpretando canções autorais.

“O Palco Parceria contempla as linguagens da música, dança, teatro e circo e tem como objetivos fortalecer o movimento artístico cultural, destacando principalmente grupos e artistas da cidade e região, incentivando as parcerias entre pessoas e instituições para divulgação e promoção das apresentações artísticas”, explica instrutor de atividades artísticas do Sesc Caruaru, Edson Pedro.

O ingresso para o musical Santo Forte custa R$ 30. O investimento para o show de Casaprima e Murilo Carmo é de R$ 20. Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo têm desconto e pagam meia entrada em ambas as apresentações. Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteria do Sesc, localizada na Rua Rui Limeira Rosa, s/n, no Bairro Petrópolis.

COMO PARTICIPAR DO PALCO PARCERIA – O Sesc oferece o teatro Rui Limeira Rosal com os quatro técnicos sem cobrança de pauta. Os grupos poderão definir o valor de seus ingressos e a Unidade ficará com apenas 10% da renda da bilheteria, que será destinada a manutenção do espaço. Os grupos e artistas poderão enviar suas propostas para o e-mail: epsilva@sescpe.com.br e serão analisadas na curadoria do coletivo de cultura. Cada grupo ou artista fará entre uma e quatro apresentações durante o mês, a depender da disponibilidade da pauta do teatro.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Apresentações musicais do Palco Parceria

Data: 29 – Santo forte (Gabriel Sá) / 30 – Casaprima e Murilo Carmo

Local: Sesc Caruaru – Teatro Rui Limeira Rosal – Rua Rui Limeira Rosal, s/n, bairro Petrópolis.

Entrada: musical Santo Forte – R$ 30 / Casaprima e Murilo Carmo – R$ 20 / Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo têm desconto e pagam meia entrada em ambas as apresentações – R$ 15 e R$ 10.

Horário: 29/9 – 20h / 30/9 – 17h

HMV celebra Dia Nacional de Doação da Órgãos com balanço positivo

Hoje, 27 de setembro, se comemora no Brasil o Dia Nacional da Doação de Órgãos, a data tem como objetivo reforçar a conscientização sobre a importância da doação. Desde setembro de 2016, o Hospital Mestre Vitalino conta com uma equipe de Organização de Procura de Órgãos (OPO). Hoje a unidade está em 4olugar no Estado de Pernambuco no ranking de captação de córneas, sendo a única unidade do interior nesse ranking.

De janeiro a agosto de 2018 foram realizadas sete doações múltiplas (um coração, sete fígados e 14 rins) e 50 doações de córneas. Para celebrar a data, o HMV irá prestar um ato de agradecimento aos funcionários dos setores com maior frequência de “potenciais doadores”, como é o caso das Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) e emergências. Além disso, uma ação de educação permanente será realizada em todos os setores assistenciais até o final de novembro.

Camarão, filé e salmão, no almoço executivo do Kojima

Localizado no Shopping Difusora, o Restaurante Kojima está oferecendo excelentes pratos no seu cardápio de almoço executivo. Todas as opções vêm com duas peças de sushi e um sunomono de entrada, além de sobremesa.

As opções para esta quinta-feira (27) são salmão, filé e um delicioso camarão. O salmão é acompanhado de legumes e arroz yaquimeshi. As entradas são sushi e sunomono. A sobremesa são os minichurros, com sorvete de creme e calda de amora.

A segunda opção do Kojima é o filé com arroz yaquimeshi, também acompanhado de sushi e sunomono na entrada, além da sobremesa.

Também hoje no Kojima, camarão empanado, com árvore de macarrão e arroz yaquimeshi. Os acompanhamentos são os mesmos: duas peças de sushi e sunomono, com sobremesa garantida. O valor desses pratos é de apenas R$ 29,90.

O Kojima funciona no térreo do Shopping Difusora. Reservas 2103-4181

Por 7 votos a 2, STF mantém cancelamento de títulos sem biometria

Por 7 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (26) rejeitar pedido de liminar feito pelo PSB para evitar o cancelamento dos títulos de eleitores que não realizaram o cadastramento por biometria nas localidades que foram escolhidas pela Justiça Eleitoral.

De acordo com a Justiça Eleitoral, cerca de 3,3 milhões de eleitores não vão votar nas eleições de outubro porque não compareceram aos cartórios eleitorais nos municípios em que houve o recadastramento para identificação biométrica e devido a outras restrições.

Na ação, o PSB alegou que são inconstitucionais as resoluções do TSE que disciplinaram o cancelamento do título como penalidade ao eleitor que não realizou o cadastro biométrico obrigatório dentro do prazo, porque resultaram no indevido cerceamento do direito de votar.

O PT e o PCdoB também participaram do processo. Segundo as legendas, o maior número de eleitores que não poderão votar está na Região Nordeste. Para os partidos, a maioria dos títulos cancelados é de cidadãos humildes que não tiveram acesso à informação para cumprir a formalidade.

Votos

A maioria dos ministros acompanhou voto proferido pelo relator, Luís Roberto Barroso. O ministro entendeu que não há inconstitucionalidade nas normas do TSE que disciplinaram as regras de alistamento eleitoral. Segundo o ministro, a atualização do cadastro de eleitores é necessária para manter a higidez das eleições.

“Não vejo inconstitucionalidade no modo como a legislação e o TSE disciplinaram a revisão eleitoral e o cancelamento do título em caso de não comparecimento para a sua renovação. Eu penso que o TSE demonstrou as dificuldades técnicas e o risco para as eleições há menos de duas semanas”, afirmou.

Após o voto do relator, Alexandre de Moraes também acompanhou o entendimento sobre a validade do cancelamento. Segundo o ministro, os eleitores que não compareceram ao recadastramento, não atingiram requisito básico, previsto na Constituição, para participar das eleições.

“Não estando alistado porque não compareceu ao recadastramento, falta um requisito constitucional”, disse Moraes.

Luiz Fux, que já ocupou o cargo de presidente do TSE, votou a favor do cancelamento e disse que a regulação da biometria pelo tribunal é feita para evitar fraudes, como duplicidade de títulos, votação em nome de pessoas falecidas.

“O TSE tem caminhado no sentido de manter a higidez e a moralidade do pleito eleitoral porque o passado condena as eleições brasileiras”, disse.

Também votaram no mesmo sentido Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e o presidente Dias Toffoli.

Divergências

O ministro Ricardo Lewandowski votou para autorizar quem teve o título cancelado a votar. Segundo o ministro, o eleitor não pode ser impedido de votar porque não compareceu ao recadastramento biométrico.

“Concedo a liminar, com a experiência, sem falsa modéstia, de quem já foi presidente do TSE, e sei que isso é exequível, para que os eleitores que tiveram seus títulos cassados, caso comparecerem as respectivas zonas eleitorais no dia do primeiro turno das eleições, devidamente munidos com documento de identificação, possam votar manualmente, depositando seus votos em urna de lona”, disse.

O ministro Marco Aurélio também entendeu que o eleitor não pode ser impedido de votar por causa da falta da biometria.

Manifestações

Durante o julgamento, o advogado Daniel Sarmento, representante do PSB, disse que a legenda defende a inclusão política como forma indispensável para democracia. Segundo Sarmento, a imposição de entraves burocráticos não podem excluir o “eleitor pobre e que tem menos acesso à informação”. Ele negou que a ação tenha motivações políticas às vésperas das eleições.

“Se tem uma restrição gravíssima ao direito fundamental, que é central na ordem jurídica brasileira. A pessoa é simplesmente impossibilitada de votar e ser votada. É uma quantidade muito grande, 2,4% do eleitorado. Isso pode fazer diferença em pleitos, na eleição proporcional e para eleições majoritárias, como de presidente da República. As últimas eleições foram decididas por menos de 3,5 mil votos”, afirmou.

O PT e PCdoB também se manifestaram a favor da liberação do voto de quem não realizou a biometria dentro do prazo. De acordo com a advogada Maria Claudia Bucchianeri, representante do PCdoB, o número de 3,3 milhões de eleitores que tiveram o título cancelado representa 4% do eleitorado do Nordeste, região mais afetada.

AGU

A advogada-geral da União, ministra Gracie Mendonça, se manifestou a favor das restrições por entender que a segurança jurídica das eleições deve ser mantida. Segundo a ministra, os partidos querem afastar o cumprimento de regras das eleições, faltando 11 dias para o pleito.

“O mesmo custo, a mesma dificuldade que o eleitor vai enfrentar para votar, é exatamente a mesma dificuldade que ele teria para se dirigir e se submeter ao processo de revisão. Não se tem aí que a população mais desfavorecida estaria em prejuízo, a relação de custo é a mesma”, argumentou.

PGR

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também defendeu a segurança jurídica e disse que, conforme a legislação, somente pode votar quem realizou a alistamento eleitoral prévio ou está apto para votar.

“O fato de alguém ter problemas para com seu alistamento eleitoral e, por isso, não votar, não coloca em perigo o sufrágio universal, pelo contrário, o protege. O alistamento eleitoral cuidadoso e completo que garante higidez do cadastro de eleitores e assegura a universalidade do sufrágio”, disse Dodge.

Agência Brasil

Chega ao TRE processo de expulsão de Julio Lóssio

O Tribunal Regional Eleitoral recebeu o pedido de cancelamento da candidatura de Julio Lóssio, que concorre ao governo do estado. A solicitação foi encaminhada pela comissão executiva da Rede Sustentabilidade, que o expulsou por unanimidade, no dia 21 de setembro, alegando infidelidade partidária. O processo foi distribuído para o desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho, mas ainda não tem prazo para ser julgado. Após o magistrado concluir o julgamento do caso, contudo, ele apresenta um relatório que será julgado no pleno do TRE, composto por sete desembargadores.

Lóssio terá direito à defesa e, independentemente da decisão tomada pelo TRE do estado, a parte que perder pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até lá, ele continua na disputa e o nome dele há está nas urnas, de forma sub judice. Se o TSE acatar o pedido de expulsão, os votos de Lóssio serão anulados. Se o caso não for julgado pela instância nacional a tempo, entretanto, a votação dele será divulgada para os eleitores, podendo ajudar ou não a levar a disputa para o segundo turno em Pernambuco.

O candidato da Rede foi afastado da Rede por ter feito aliança, em Pernambuco, com o coronel Luiz Meira (PRP) e o empresário Gilson Machado (PSL). Os dois são ligados a Jair Bolsonaro, o primeiro inclusive seria candidato ao governo de Bolsonaro, enquanto o segundo faz parte da articulação nacional do presidenciável. A comissão executiva da sigla comandada por Marina Silva alegou, entre os motivos da expulsão, que ele autorizou divulgação de material de campanha onde o rosto de Bolsonaro aparece ao seu lado e não o de Marina. A esposa de Lóssio, Andrea, que concorre à deputada estadual, fez aliança com o coronel Meira. A Rede alegou, nesse caso, que ela prejudicou os candidatos proporcionais da sigla, uma vez que a Rede enfrenta o desafio de eleger deputados federais para não ser prejudicada pela cláusula de barreira.

O representante nacional da Rede em Pernambuco, Roberto Leandro, disse que Lóssio anunciou os apoios dos bolsonaristas após o presidenciável levar uma facada, durante caminhada em Minas Gerais, e crescer nas pesquisas. Para Leandro, a aliança foi premeditada e se deu num momento em que Marina decrescia nas pesquisas, outro motivo para contestar a candidatura do candidato ao governo. Lóssio, por sua vez, frisou que não fez aliança, mas recebeu apoios, da mesma forma que Marina recebeu apoio de Cristovam Buarque (PPS-DF) e Pedro Simon (MDB-RJ).

Diario de Pernambuco

CNI/Ibope: Bolsonaro tem 27%; Haddad, 21%; Ciro, 12% e Alckmin, 8%

A pesquisa realizada pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quarta-feira (26) mostra que Jair Bolsonaro (PSL) estagnou no patamar de 27% das intenções de voto. Ainda assim, ele continua na liderança pela corrida presidencial.

O candidato do PT, Fernando Haddad oscilou um ponto e chegou a 21%. Ciro Gomes (PDT) continua em terceiro lugar, com 12%, e é seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), que obteve 8%, e Marina Silva (Rede), teve 6%.

João Amoêdo, do Partido Novo, aparece com 3%, seguido por Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), ambos com 2%. Guilherme Boulos (PSOL) tem 1% das intenções de voto. Brancos e nulos são 11% e 7% não sabem ou não responderam.

A pesquisa mostrou, ainda, que 28 em cada 100 eleitores admite a probabilidade “alta” de deixar de votar no candidato que preferem para evitar que outro que não gostam vença a eleição.

Rejeição

O levantamento apurou também a rejeição dos presidenciáveis. A maior rejeição é de Jair Bolsonaro – 44% dos ouvidos afirmam que não votariam no candidato “de jeito nenhum”. Fernando Haddad e Marina Silva aparecem empatados em segundo lugar, rejeitados por 27% dos eleitores.

Por outro lado, a pesquisa revelou que 55% dos eleitores bolsonaristas afirmam que a sua decisão é “definitiva”. Dos eleitores de Haddad, 49% dizem que não vão mudar de ideia.

Segundo turno

Os cenários de segundo turno apresentados pela pesquisa CNI/Ibope mostram empate no limite da margem de erro entre Haddad, com 42%, e Bolsonaro, 38%. Quando a disputa é com Marina Silva, Bolsonaro tem 40% e a candidata da Rede, 38%. O deputado que lidera as intenções de voto no primeiro turno, fica atrás quando a disputa é com Alckmin (40% a 36%) e Ciro Gomes (44% a 35%).

Pré-campanha

A última pesquisa CNI/Ibope foi realizada em junho, quando a campanha eleitoral ainda não havia começado. De acordo com a entidade, as pesquisas realizadas por ela são trimestrais. Naquele cenário de pré-candidaturas, Bolsonaro e Marina lideravam as intenções de votos dos eleitores nos cenários em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não aparecia como opção.

Quando era incluído na lista de opções, o ex-presidente passava a liderar as pesquisas com quase o dobro das intenções de voto de Bolsonaro. Na época, Lula alcançava 33% das intenções de voto Bolsonaro 15% e Marina, 7%.

Ele foi substituído oficialmente por Fernando Haddad em 11 de setembro. O ex-presidente está preso em Curitiba (PR) por ter sido condenado na Operação Lava Jato.

O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04669/2018. Foram ouvidos 2.000 eleitores em 126 municípios. A margem de erro é dois pontos e a confiabilidade é de 95%. A pesquisa foi feita nos dias 22, 23 e 24 de setembro.

Na última pesquisa realizada pelo Ibope para o Estado e a TV Globo, divulgada na segunda, 24, Bolsonaro teve 28% das intenções de voto e Haddad, 22%.

Diario de Pernambuco

Daciolo encerra jejum de 21 dias e desce do monte

O candidato à Presidência da República pelo Patriota, o deputado federal Cabo Daciolo, encerrou nessa terça-feira (25) um jejum de 21 dias de oração no morro do Céu Aberto, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Daciolo subiu ao monte no dia 5 de setembro prometendo passar por um período de privação e “oração pela nação brasileira e por Jair Bolsonaro” e durante o período desceu apenas para cumprir alguns compromissos.

Daciolo foi para São Paulo, onde deve participar de debate promovido pela Folha de S.Paulo, UOL e SBT, nesta quarta (26). Antes de encerrar o jejum, o presidenciável fez uma transmissão ao vivo no Facebook de cerca de 30 minutos, assim como fez outras vezes durante o jejum.

“Que papo é esse de votar no menos pior? Deus não quer o menos pior, não. O teu Deus fala: ‘olha, filho, é melhor você ser frio ou ser quente, o fato de você ser morno me dá vontade de te vomitar, crente'”, disse. Em seguida, questionou a legitimidade das pesquisas eleitorais. “Você está preocupado com os números que a Globo ou que qualquer pesquisa está mostrando? Isso é tudo mentira! Eles estão nos escondendo, estão preocupados. ‘Quem é esse garoto que ousa desafiar a gente?'”, afirmou.

Durante esse tempo de jejum, Daciolo limitou sua campanha às redes sociais e não compareceu a debates, entrevistas e sabatinas. O presidenciável desceu do monte a 12 dias do primeiro turno da eleição, que será realizado no dia 7 de outubro.

Folhape

Brasileiros que conviveram com ex-esposa de Bolsonaro na Noruega confirmam que ela relatava ameaça

Cinco brasileiros que vivem na Noruega e conviveram com Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro (PSL), confirmaram à reportagem o relato que consta em documento oficial do Itamaraty, redigido em 2011. O registro diplomático informa que ela afirmou ao vice-cônsul naquele país que havia sido ameaçada de morte pelo ex-marido e que por isso havia fugido do Brasil.

O caso foi revelado pela Folha de S. Paulo, nesta terça (25). Logo após a publicação da reportagem, Ana Cristina divulgou vídeo nas redes sociais no qual negava ter falado sobre o assunto com a embaixada brasileira, rechaçava ter sido alvo de qualquer ameaça e defendia Jair Bolsonaro, atacando a imprensa.

Dos cinco brasileiros que aceitaram falar com a reportagem, quatro disseram que só o fariam sob anonimato, com medo de represália. Uma decidiu se identificar. Simone Afonso ainda reside na Noruega e conta que conheceu Ana Cristina em 2009, quando ela deixou o Brasil. “Ela tentou asilo político aqui, o que foi negado pelo departamento de imigração local. Dizia que estava sendo ameaçada pelo ex-marido, o Jair Bolsonaro, que ele havia tirado a guarda do filho dela”, contou.

“Todo mundo aqui em Oslo sabe que o discurso dela era: estou aqui por medo do meu ex-marido”, continuou. “E se você quiser, a gente pode fazer uma lista de pessoas daqui que sabem dessa história.”

As outras quatro testemunhas relatam o caso da mesma forma. Segundo elas, Ana Valle, como ela é conhecida por lá, chegou à Noruega muito fragilizada e se aproximou de um grupo de brasileiros.

Segundo os relatos dos brasileiros, ela costumava repetir que a “minha cabeça vale R$ 50 mil”. Como não tinha fluência na língua local e falava com dificuldade o inglês, Ana dependia das pessoas que acabara de conhecer.

Simone Afonso contou que Ana chegou a morar na casa de um brasileiro em Oslo. Fernando Xavier, disse ela, teria alugado um quarto para a ex-mulher de Bolsonaro até que ela pudesse se estabelecer no país.

Em suas redes sociais, Xavier compartilhou a reportagem da Folha de S. Paulo desta terça (25). “Olha as verdades surgindo do teatro de vampiros!!!! (sic) Chegou ameaçada e ficou anos sem ver o filho!!!”, escreveu. “Eu sou testemunha e muitas outras pessoas da sociedade de Oslo!!!”

Uma das pessoas ouvidas pela reportagem disse que, em maio deste ano, Ana Cristina esteve no país afirmando que iria disputar uma vaga de deputada federal pelo Podemos.

Quando ainda morava no exterior, a ex-mulher de Bolsonaro contou aos brasileiros detalhes da disputa judicial que travou com o ex-marido pela guarda do filho do casal, Renan.

Uma das pessoas com as quais a reportagem conversou disse ter enviado para Ana Cristina, no Brasil, a certidão de nascimento com a qual ela conseguiu tirar o filho do país sem a autorização de Bolsonaro -foi isso o que levou o deputado a mobilizar o Itamaraty.

A ex-mulher do presidenciável usou um documento antigo, anterior ao reconhecimento da paternidade. Nele, apenas seu nome constava como responsável pelo menino. Essa mesma pessoa diz que presenciou a ligação do vice-cônsul que consta no telegrama reservado arquivado no Itamaraty.

Reações
O vídeo em que Ana Cristina Valle nega a ameaça de morte relatada ao Itamaraty e revelada pela Folha de S. Paulo está sendo compartilhado entre os brasileiros que conviveram com ela na Noruega. De acordo com os relatos, ninguém entende o apoio repentino ao ex-marido, de quem ela dizia que tinha medo.

Muitos deles foram até as redes sociais dela para questioná-la. Dizem que quem conviveu com ela sabe do que chamam de história verdadeira. “Por que, de repente, ela está apoiando a candidatura?”, pergunta Simone Afonso. “Ninguém que é ameaçado de morte quer depois carregar o sobrenome dessa pessoa.”

Ana Cristina foi procurada para comentar os relatos, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem. No vídeo publicado na terça para rebater a reportagem, ela disse que estava indignada. “Venho aqui muito indignada desmentir a suja Folha de S.Paulo, que publica que o Jair me ameaçou de morte. Nunca.”

“Pai do meu filho, meu ex-marido. Ele é muito querido, por mim e por todos. Ele não tem essa índole”, ela disse. “Espero que vocês acreditem que essa mídia suja só quer denegrir a imagem dele, porque ele está em primeiro lugar nas pesquisas e assim vai ficar.”

Folhapress

Em alta nas pesquisas, Haddad vira alvo de Ciro e Marina em debate

Em crescimento nas últimas pesquisas de intenção de voto, o candidato petista Fernando Haddad tornou-se o principal alvo de debate promovido por Folha de S.Paulo, UOL e SBT nesta quarta-feira (26). Seus concorrentes Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) investiram incisivamente contra Haddad. Além deles, compareceram Geraldo Alckmin (PSDB), Cabo Daciolo, Henrique Meirelles, Alvaro Dias e Guilherme Boulos. Bolsonaro recupera-se no hospital Albert Einstein, em São Paulo, após ter recebido facada em ato de campanha no início do mês.

No primeiro bloco do debate, em que os candidatos fizeram perguntas entre si, a interação entre Haddad e Marina foi o grande ponto de tensão. Ao questionar Marina sobre a revogação ou não da PEC do teto de gastos e a reforma trabalhista, Haddad ouviu que o Brasil está no “fundo do poço” em função da “corrupção de PT, MDB e PSDB”. Segundo a candidata, o plano dela seria recuperar a credibilidade do país desgastada pelo PT com auxílio de Michel Temer (MDB), que tornou-se uma espécie de “batata quente” dos candidatos, um atribuindo proximidade com o presidente ao outro.

“Quem botou o Temer lá foram vocês. O Temer traiu a Dilma e não conseguiria chegar lá sem a ajuda de vocês”, disse Haddad, referindo-se ao apoio de Marina ao impeachment da ex-presidente.”Não defendo terceirização de atividade-meio nem o teto feito pelo Temer. Engraçado você falar de impeachment depois de pedir bênção ao Renan Calheiros (MDB), que apoiou o impeachment. São dois pesos e duas medidas. O PT faz o discurso dos trabalhadores e leva o país ao buraco com o Temer”, disse Marina, que foi congratulada por Ciro Gomes após a resposta.

No bloco seguinte, em que os candidatos responderam a questões de jornalistas, foi a vez do pedetista trocar farpas com Haddad. Perguntado sobre a maneira que comporia seu governo se fosse eleito, Ciro disse que “se puder governar sem o PT, eu prefiro”. Ele disse reconhecer os méritos das gestões passadas do PT, mas disse que o partido ajudou a criar uma “estrutura de poder odienta, que criou essa figura horrorosa que é o Bolsonaro”. Ciro disse que sabe dialogar e pode acabar com a contradição entre PT e Bolsonaro “que está levando o país para a violência”.

Pouco depois, Haddad referiu-se à fala de Ciro de maneira irônica ao dizer que fora convidado pelo concorrente para ser vice de sua chapa, que então teria chamado a dupla de “dream team”. Cobrado também por sua proximidade com Lula, Haddad seguiu estratégia desenhada pelo ex-presidente de enfatizar a geração de empregos em seus discursos. Além disso, o petista também enfatizou números de sua passagem como ministro da Educação do governo Lula.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ausente Bolsonaro foi lembrado apenas pontualmente. Além da citação de Ciro, outra menção relevante foi feita por Boulos, que relembrou de episódio em que o capitão reformado do Exército defendeu o direito de empresários pagarem menos a mulheres do que a homens.

Folhapress