Pernambuco tem R$ 204 milhões de evasão fiscal com o mercado ilegal de cigarros

A comercialização de cigarros contrabandeados no estado do Pernambuco foi responsável por um rombo na arrecadação de impostos no valor de R$ 204 milhões em 2017, o que representa um volume de 1,8 bilhões de unidades de cigarros circulando livremente no mercado. Apesar dos esforços das autoridades para combater esse tipo de crime, aproximadamente 48% de todos cigarros que circulam no Brasil são frutos de mercadorias contrabandeadas do Paraguai, segundo o Ibope.

“Esses números representam 51% de participação de todo o mercado de venda de cigarros no Estado – são dados alarmantes. O aumento do contrabando acontece em decorrência da crise econômica, da fragilidade das fronteiras e, principalmente, em função do aumento contínuo de impostos” afirma Edson Vismona, presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), entidade que lidera o Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro, que representa mais de 70 associações de setores diretamente afetados pela ilegalidade.

Este cenário de crescimento do mercado ilegal no Estado, se comparado à média nacional, é ainda maior tanto em volume, participação e evasão fiscal. Para se ter uma ideia somente em 2017, constatou-se uma movimentação de R$ 1 bilhão.
Nos últimos três anos, a participação do mercado ilegal em Recife aumentou 26 p.p. (pontos percentuais) e durante o mesmo período, o volume cresceu 149% passando de 726 milhões para 1,8 bilhões de unidades de cigarro. Em contra partida o mercado formal (legal) obteve uma queda de 4,6% no volume de vendas.

De acordo com uma pesquisa recentemente, na cidade de Recife o crescimento foi de 18pp no primeiro trimestre de 2018 passando de 21% (1º trim/2016) para 36% (1º trim/2018) de participação de mercado ilegal (Fonte: Track Kantar).

Na capital pernambucana, a marca mais vendida é ilegal. Gift passou de 8% (1º trim/2016) para 29% de participação de mercado (1º trim/2018), um crescimento de 21 pp.(Fonte: Track Kantar)

Principal porta de entrada de contrabando são as cidades fronteiriças no estado do MS (Antonio João, Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Sete Quedas, Mundo Novo e Paranhos), passando pela região centro-oeste até chegar no Estado de Pernambuco. (Fonte: Rotas do Crime – Encruzilhadas do Contrabando – IDESF)

Ao longo dos últimos anos ocorreram aumentos desproporcionais de impostos na indústria formal de cigarros. Desde 2015, o governo brasileiro já elevou a taxa de diversos impostos em dozes vezes. “Esses aumentos contribuíram para ampliar a diferença entre os preços praticados nos mercados formal e ilegal e, como consequência, parte significativa do volume do mercado formal migrou para a ilegalidade”, finaliza Vismona.

Ao todo, o mercado ilegal de cigarros no Brasil gera R$ 44 bilhões em evasão tributária na indústria deste setor ao longo dos últimos seis anos. Além da evasão fiscal, o contrabando, a falsificação e a pirataria provocam uma concorrência desleal no mercado, inibindo novos investimentos das empresas que atuam na legalidade, fomentando o desemprego e a violação às regulações estabelecidas pelos órgãos de saúde pública.

O contrabando de cigarros ainda tem uma forte relação com crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e armas e organizações criminosas. A ocorrência de roubos de cargas vem mostrando uma ascensão vertiginosa nos últimos anos. Em 2018, houve um incremento de 55% nos eventos quando comparado com o ano anterior, sendo Rio de Janeiro e São Paulo as regiões mais afetadas, com um crescimento de 245% e 50% respectivamente, quando comparados à 2017.

Medidas necessárias
“Atacar o contrabando é uma medida extremamente efetiva para a recuperação econômica e colabora duramente para o fim do tráfico e do crime nas cidades brasileiras. Combater esse problema, no entanto, não é apenas papel do governo”, acredita Edson Vismona. Empresas e sociedade em geral devem trabalhar em conjunto para coibir essa prática ilegal. É necessário incentivar a desburocratização e simplificar o Sistema Tributário, garantir recursos financeiros, humanos e tecnológicos com atenção especial para fronteiras, promover a integração nas áreas de inteligência, gestão e operacional entre os Poderes Executivos, Legislativo e Judiciário, no Brasil, bem como com os países vizinhos, entre outras iniciativas.

Sesc Garanhuns realiza sessões de cinema de 20 a 23 de agosto

A partir da próxima segunda (20) até a quinta 23 de agosto, o Sesc Garanhuns realiza mais uma temporada de exibições de filmes. O Cine Sesc terá sessões no Salão Jaime Pincho e serão apresentados o drama brasileiro “À beira do caminho” e a animação japonesa “Porco Rosso: o último herói romântico”. A programação é gratuita.

Brasileiríssimo, o drama “À beira do caminho” tem direção de Breno Silveira. Voltado para o público com mais de 12 anos, o filme narra a história do caminhoneiro João (João Miguel), que, para fugir dos traumas do passado, resolve deixar sua cidade natal para trás e cruzar o país. Ele dirige pelo Brasil, sempre solitário, até que numa de suas viagens descobre que o menino Duda (Vinicius Nascimento) se escondeu em seu caminhão. Será exibido nos dias 21, 22 e 23, sempre às 19h30.

Com direção de Hayao Miyazaki, a animação japonesa “Porco Rosso: o último herói romântico” se passa na Itália entre duas guerras. Caçadores de prêmios ganham a vida a lutar contra os piratas do ar que aterrorizam o Mar Adriático. Um deles é Marco Porcellino, mais conhecido por Porco Rosso. Porco não gosta de falar do seu passado e detesta o único vestígio desses tempos – uma fotografia que mostra o seu rosto antes de assumir os agora característicos contornos porcinos. Terá sessões de 20 a 23, às 8h30 e 14h30.

O Salão Jaime Pincho do Sesc Garanhuns fica localizado na Rua Manoel Clemente, 136, no Centro.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

UNINASSAU leva serviços de saúde gratuitos à população em parceria com a OAB

A Faculdade UNINASSAU Caruaru é parceira da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Caruaru (OAB Caruaru) em mais um Mês do Advogado, comemorado anualmente pela entidade. Na próxima terça-feira (21), a Instituição de Ensino Superior ofertará serviços gratuitos de saúde à população durante o evento “No mês do advogado, quem ganha é a comunidade”, realizado pela Comissão de Direito à Saúde da OAB Caruaru. Serão oferecidos os serviços de glicemia e aferição de pressão, por meio do curso de Enfermagem da UNINASSAU. O evento acontece no Marco Zero de Caruaru, das 8h às 12h.

A ação integra a série de atividades realizadas durante este mês de agosto, que estão sendo voltadas para os profissionais que atuam no município de Caruaru e cidades que compõem a Subseção. Em uma das ações, a Comissão de Direito Eleitoral da OAB promoveu um workshop sobre as regras que estão valendo para as Eleições 2018.

A diretora da UNINASSAU Caruru, Aislane Belo, destaca como essa parceria é importante, sobretudo na concretização da responsabilidade social da Instituição. ”Ficamos muito honrados com esses convites, assim como outras instituições e empresas que convidam a UNINASSAU Caruaru, para levar serviços e ações gratuitas, fazendo com que exerçamos cada vez mais a nossa responsabilidade social’’, ressalta.

ARTIGO — Imbecilidades

Maurício Assuero

O debate presidencial da semana passada deu a tônica do que vamos suportar nessa campanha eleitoral e, principalmente, constatar, pelo menos por enquanto, o que tenho dito aqui sobre o futuro da economia brasileira: o próximo presidente não será capaz de reverter esse quadro lastimoso que vivemos. O que mais incomoda é que alguns deles são pessoas com conhecimento em economia, pessoas que assumiram cargos de gestão.

A proposta do candidato Ciro Gomes de tirar as pessoas do SPC – Serviço de Proteção ao Crédito para aumentar o consumo é uma das defesas mais estapafúrdias que existe. Coloque toda a população brasileira no SPC, mas dê renda, que terá consumo. O modelo de renda, proposto por Keynes, coloca o consumo dependente da renda disponível, logo, aumente a renda disponível que aumentará o consumo. É simples. Ciro é craque em propostas inviáveis. Numa eleição passada ele propôs o imposto único, baseado no modelo de Kaldor que não deu certo em canto nenhum do mundo onde foi adotado.

Difícil é aumentar a renda pois para isso precisa de empregabilidade e o nível de desemprego no Brasil se estabilizou nos 13 milhões de pessoas. O governo contava com a reforma trabalhista para mudar esse quadro, mas passados 9 meses de sua implantação, ainda não se observa resultados positivos para o trabalhador. Outras medidas estão contingenciadas por contada emenda constitucional e até mesmo o seguro desemprego sofreu alterações importantes cujo efeito foi limitar o número de acesso.

Por ter sido o primeiro debate, espera-se que as propostas surjam e que sejam exequíveis. Prometer acabar ao déficit em dois anos, qualquer promete, mas importante é deixar claro como pretende fazer isso. De invenções economia brasileira está cheia. Um caso típico dessas invenções foi o Plano Bresser Pereira. Ele resolveu apurar a inflação do dia 15 de um mês o dia 15 do mês subsequente. Mas, ele esqueceu 26,06% de inflação dos primeiros 15 dias de janeiro. Essa conta foi paga em parcelas por FHC e há uma causa sendo julgada no STF pelos impactos negativos na Caderneta de Poupança.

Precisamos de propostas. Coisas vagas tipo “vou reduzir o desemprego”, não deve ser suficiente para nos convencer. Uma proposta factível seria discutir o aumento do investimento com o mercado para que o capitalista tenha retorno do capital investido. Ao invés de ficarmos reclamando porque não somos tão ricos quanto Bill Gates, vamos dar a Bill Gates oportunidade de ficar mais rico, fazendo investimento que empregue pessoas que pagam moradia, plano de saúde, escola, etc. Já está de bom tamanho para seguirmos na vida.

ARTIGO — Tratamento de água auxilia no combate à escassez

Elias Oliveira

Nas últimas semanas, com a escassez de chuvas, muitas cidades do país voltaram a se preocupar com o risco de uma nova crise hídrica. Entre os exemplos que podemos citar está o Sistema Cantareira, principal conjunto de represas responsável pelo abastecimento da Grande São Paulo, que, após ficar por mais de 30 dias sem chuvas, atingiu 39,9% de sua capacidade no fim de julho.

No Nordeste, os principais reservatórios também sofrem com a seca. O Castanhão, no Ceará, considerado o maior da região, chegou aos 8% da capacidade no meio do ano. Nesse mesmo período, o segundo maior reservatório da região, localizado no Rio Grande do Norte, operou com 29% da capacidade. Além disso, os rios responsáveis pelo abastecimento da região metropolitana de Goiânia atingiram níveis críticos e a maior barragem de Bagé, no Rio Grande do Sul, está cinco metros abaixo do normal.

Diante de todos esses números, é de extrema importância que a sociedade volte a se preocupar com a forma que utiliza a água, afinal, como todos sabem, esse é um dos elementos mais importantes para a sobrevivência humana. No entanto, muito mais do que simples ações domésticas, como reduzir o tempo no banho e fechar a torneira ao lavar as louças ou escovar os dentes, é importante olharmos também para a forma como as empresas utilizam esse recurso.

Nesse sentido, os setores industrial e público devem investir na implantação de sistemas de tratamentos de efluentes industriais e residenciais. Isso porque, quando não tratados de forma adequada, eles podem interferir diretamente na qualidade da água dos rios, lagos, represas e lençóis freáticos. Inclusive, as soluções químicas disponíveis no mercado para esse segmento são extremamente eficazes para minimizar os níveis de contaminação da água e são capazes de contribuir diretamente com a qualidade hidrográfica.

Com o objetivo de auxiliar no tratamento feito por administrações públicas e privadas, empresas nacionais trabalham constantemente no desenvolvimento de sistemas e produtos altamente eficazes e seguros. A proposta é manter a qualidade desse recurso disponível e evitar a contaminação.

O Cloro está entre uma das soluções altamente eficientes para auxiliar nesse problema, pois é ideal para a desinfecção de águas e esgoto. Inclusive, soluções à base de cloro são aplicadas há mais de cem anos em estações de tratamento e em indústrias de alimentos e bebidas, pois trata-se do meio mais eficaz e barato para prevenir doenças, eliminar parasitas, vírus, fungos e bactérias.

Esse cenário nos mostra que é importante enxergarmos que usar a água de forma racional vai muito além de manter as torneiras fechadas, é preciso pensar também em formas de tratamento, armazenamento e distribuição. Afinal, os reservatórios não são fontes inesgotáveis e a vida humana depende da conscientização e esforço de todos.

*Elias Oliveira é gestor institucional da unidade de negócio Sabará Químicos e Ingredientes, pertencente ao Grupo Sabará, empresa que oferece ao mercado soluções integradas para o tratamento de águas industriais e saneamento básico, garantindo há mais de 60 anos o fornecimento de produtos, equipamentos, assistência técnica e prestação de serviços para a desinfecção de águas em diversos processos industriais.

É membro da Comissão de Estudo de Produtos Químicos para Saneamento Básico, Água e Esgoto da ABNT; Membro da Comissão de Manuseio e Transporte da ABICLOR (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados); Membro do Comitê Gestor Prodir (Processo de Distribuição Responsável) da ASSOCIQUIM; Membro da Comissão de Estudos e Prevenção de Acidentes no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos da Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo; e Coordenador da Sub Comissão de Estudos e Prevenção de Acidentes no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos da Região de Campinas.

Sebrae firma convênio para desburocratizar abertura de negócios

O Sebrae e as Juntas Comerciais de oito estados assinaram nesta quarta-feira (15), convênio da Redesimples Digital para desburocratizar a abertura de novos negócios, por meio da automatização dos processos de registro e legalização de empresas. Atualmente, o período necessário para colocar uma empresa em funcionamento pode chegar até a 102 dias. Com a alteração no sistema de registro, isso passará a ocorrer em questão de minutos.

As Juntas Comerciais de Minas Gerais, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Distrito Federal e Rio Grande do Sul já operam com um sistema que faz o Registro Digital, o que reduziu o grande volume de documentos para a abertura de um pequeno negócio. “Antes, as Juntas eram taxadas de burocráticas, mas hoje elas estão se reposicionando, como resultado dessa modernização”, contou a presidente da instituição cearense, Carolina Dutra Monteiro.

Segundo o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, a assinatura do convênio é mais um passo para acabar com a burocracia que atrapalha os pequenos negócios. “Esse grupo de Juntas Comerciais está fazendo um registro público de altíssima qualidade, e nós estamos investindo nisso, que é a Redesim, para que tenhamos um sistema completo muito em breve”, destacou o presidente do Sebrae.

Afif explicou que várias Juntas Comerciais já estão totalmente digitalizadas, o que vem facilitando a abertura de mais empresas de micro e pequeno porte, que são as principais geradoras de emprego e renda no País. “Essas instituições estão autorizando a abertura de empresas num prazo de dois a cinco dias, o que é muito diferente dos 102 dias que o Banco Mundial anuncia”, observou o presidente do Sebrae.

O Rio Grande do Sul também passou pelo processo de modernização e desburocratização do sistema para a abertura de empresas, com a digitalização de 18 milhões de documentos realizados por meio de uma parceria com o Sebrae. “Hoje não existem mais pessoas esperando no protocolo da Junta Comercial e não temos mais papel”, ressaltou o presidente da instituição gaúcha, Itacir Amauri Flores. Roraima foi outro estado que tornou o registro 100% digital, eliminando a entrega de documentos em papel.

A Redesimples estabelece as diretrizes e os procedimentos para simplificar e integrar os processos de abertura, alteração, baixa e legalização de empresários e de pessoas jurídicas. O procedimento é feito por meio de um sistema informatizado e integrado de informações e processos, que possibilita uma entrada única de dados e documentos, reduzindo a burocracia.

Seguro DPVAT registra mais de 193 mil indenizações pagas em 2018

Segundo o Boletim Estatístico da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, nos primeiros sete meses deste ano, foram registradas 193.914 indenizações pagas às vítimas de acidentes de trânsito em todo território nacional. Entre os pagamentos, o volume de casos com sequelas permanentes foi o mais representativo, 69%, um total de 134.710. Já os acidentes fatais representaram 22.503 indenizações. O Seguro DPVAT assegura cobertura por: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e assistenciais (DAMS).

Os pedestres ocupam o segundo lugar do ranking, um a cada quatro indenizados, com mais de 50 mil benefícios pagos. Os condutores ainda são os líderes no pagamento (118.885), bem como a faixa etária economicamente ativa, de 18 a 34 anos (91.503). Além disso, 23% dos acidentes ocorreram no período do anoitecer, entre 17h e 20h. Todos os tipos de vítimas estão cobertas pelo Seguro DPVAT, sejam motoristas, passageiros ou pedestres.

A região Nordeste foi responsável pela maior concentração das indenizações pagas no período (31%), seguida das regiões Sudeste (30%), Sul (17%), Centro-Oeste (12%) e Norte (10%). O Sudeste e Nordeste concentraram a maior incidência dos acidentes fatais (34% e 32%, respectivamente), sendo que, na primeira, há maior participação dos automóveis (42%), e, na segunda, predominaram os acidentes envolvendo mortes com motocicletas (67%).

Somente no mês de julho, a Seguradora Líder efetuou o pagamento de 24.894 indenizações. Os casos de invalidez permanente representaram 16 mil pagamentos e morte 3 mil. Os benefícios pagos para jovens de 18 a 34 anos avançaram 31% em relação ao mês de junho.

A Seguradora Líder divulga, mensalmente, os dados de indenizações pagas para que eles se tornem insumos para a construção de políticas públicas que contribuam para um trânsito menos violento. A companhia tem o compromisso de auxiliar na formulação de ações para prevenção de acidentes e educação no trânsito.

Para ler o Boletim Estatístico na íntegra, acesse: https://www.seguradoralider.com.br/Documents/boletim-estatistico/BOLETIM-VOL06-JULHO-2018.pdf

Sobre a Seguradora Líder-DPVAT

Em operação desde janeiro de 2008, a Seguradora Líder-DPVAT é uma seguradora privada responsável pela administração do Seguro DPVAT no Brasil. A seguradora se tornou uma das principais fontes para dados relacionados a acidentes de trânsito. No site www.seguradoralider.com.br estão disponíveis para o cidadão diversas informações sobre o Seguro DPVAT e estatísticas.

2ª Divisão do Estadual tem tabela divulgada

Pedro Augusto

Parece que agora vai! Finalmente, a Federação Pernambucana de Futebol anunciou a tabela da primeira fase do Estadual da 2ª Divisão. A competição terá início no próximo fim de semana, com a realização de sete jogos. Ao todo, serão realizadas sete partidas nesta etapa inicial. De acordo com o regulamento, as duas equipes mais bem pontuadas, em cada um dos quatro grupos, avançarão para as quartas-de-final. Na competição, Caruaru será representada pelo Porto, que já foi campeão da Série A2, em 2003.

Além do tricolor da Rua Preta, também são da região Agreste o Decisão (Bonito); Ypiranga (Santa Cruz do Capibaribe), Sete de Setembro (Garanhuns) e o Centro Limoeirense (Limoeiro). Os dois representantes da Zona da Mata são o Timbaúba (Timbaúba) e o Vera Cruz (Vitória de Santo Antão). Na capital e na Região Metropolitana do Recife, os participantes são Náutico B (Recife), Sport B (Recife), Íbis (Paulista), Cabense e Ferroviário (ambos do Cabo de Santo Agostinho). Já Serrano (Serra Talhada), além de 1º de Maio e Petrolina (Petrolina) defenderão as cores do Sertão.

Na primeira rodada, apenas uma partida será realizada no próximo sábado (25): Vera Cruz x Náutico, a partir das 16h, no Estádio Gonzagão. Já no domingo (26), o Sete de Setembro encara o Serrano, no Estádio Gigante do Agreste; o Petrolina recebe o 1º de Maio, no Paulo Coelho, o Ypiranga mede forças com o Porto, no Lacerdão, o Timbaúba duela com o Centro Limoeirense, no J. Ferreira Lima, o Ferroviário pega a Cabense, no Gileno de Carli, enquanto o Sport enfrenta o Íbis, na Arena de Pernambuco. Todos os confrontos estão marcados para começar às 15h.

De acordo com o regulamento, apenas o campeão garantirá a vaga na elite do futebol pernambucano. O grupo A está sendo formado por: 1º de Maio, Serrano, Petrolina e Sete de Setembro, o B por: Porto, Ypiranga e Decisão, o C por: Timbaúba, Centro Limoeirense, Vera Cruz e Náutico, já o D está sendo composto por: Íbis, Cabense, Ferroviário e Sport. Tanto o Leão como o Timbu só irão participar desta primeira fase.

Porto

Tido como uns dos times mais tradicionais, o Gavião se encontra otimista quanto a sua participação na Segundona. “Embora não tenhamos feito muitos investimentos em termos de contratações, o que têm sido visto em outros clubes que irão participar do Estadual, estamos otimistas de que poderemos voltar a 1ª Divisão. Aqui não tem essa de favorito, mas somos um time forte a ser batido”, destacou, em entrevista ao VANGUARDA, o técnico Janduir Lira.

Feirantes estão empolgados com investimentos no setor da Fundac

Pavimentação tem dado uma cara nova ao setor da Fundac. Foto: Pedro Augusto

Pedro Augusto

Agentes imprescindíveis no impulsionamento da força motriz da economia de Caruaru, por décadas, tanto os sulanqueiros quanto os compradores que trabalham e consomem no Parque 18 de Maio, no Centro, passaram por maus bocados devido à quase ausência total de investimentos na infraestrutura do local. A situação ficou por pouco insustentável ao ponto da cidade, que detém de uma das maiores feiras ao ar livre do mundo, começar a ser ultrapassada, em termos de vendas, pela concorrência de Toritama e de Santa Cruz do Capibaribe, ambas também localizadas no Agreste. Mas essa realidade cruel vem se modificando ao longo dos últimos meses, com as requalificações que estão sendo feitas pela Prefeitura, em parceria com a iniciativa privada.

Durante a Sulanca da última segunda-feira (13), VANGUARDA esteve conversando com vários feirantes que atuam no setor do antigo terreno da Fundac, onde estão sendo injetados quase R$ 4 milhões no intuito de serem oferecidas melhores condições de venda e compra a todos os frequentadores. Sem exceção, todos os sulanqueiros entrevistados se mostraram satisfeitos com os investimentos que vêm sendo empregados, tanto é que já estão projetando aumentos nas suas respectivas lucratividades em termos de futuro.

Agora comercializando acessórios sob o chão pavimentado e não mais em meio à terra batida, o feirante Geovane Anselmo destacou a importância das transformações que vêm ocorrendo no setor da Fundac. “Meu amigo, está melhorando 100%. Os próprios clientes vêm elogiando bastante os reparos que estão sendo feitos, porque antigamente isso aqui era de dar pena. Como não havia praticamente nenhum investimento por parte do poder público, eles eram obrigados a comprar em meio aos lamaçais que eram formados, devido à total ausência de banheiros, de iluminação precária, enfim, a uma série de transtornos que acabavam afetando o nosso desempenho. Mas, agora, a expectativa é de dias melhores em termos de vendas”, disse.

Quem já vem sentindo nos bolsos os bons fluídos propiciados pelas qualificações empregadas no antigo terreno da Fundac é o feirante Josivan da Silva. Segundo ele, o movimento no espaço tem aumentado, mesmo em tempos de crise. “Comprador da Sulanca costuma fazer tanto a propaganda positiva como a negativa no sistema boca a boca. Na medida em que a situação daqui vem se transformando, mais clientes têm preferido vir para cá, haja vista que os nossos produtos possuem mais qualidade em relação aos de Santa Cruz e de Toritama. Tenho faturado um pouco mais em relação às feiras anteriores e a tendência é de lucrarmos ainda mais neste fim de ano”, projetou.

Atualmente, cerca de 90% das obras de reformulação do setor da Fundac se encontram finalizadas. Além de investimentos no tocante à pavimentação, à implantação de banheiros e praças de alimentação, o aspecto da segurança também tem sido levado bastante em conta pela parceria pública com a iniciativa privada. Na manhã do dia 10, por exemplo, a prefeita Raquel Lyra, em conjunto com o empresário Lenílson Torres, inaugurou o Núcleo de Segurança da Feira, que, agora, vem oferecendo melhores condições de trabalho às polícias Militar, Civil, Corpo de Bombeiros e demais órgãos voltados para manutenção da ordem pública.

Mesmo não sendo especializado em finanças, o subtenente da Polícia Militar, Robert D’Almeida, que opera constantemente no Parque 18 de Maio, estima faturamentos maiores no local. “Não é necessário ser economista para saber que, na medida em que um determinado espaço possui melhores condições de compra, a expectativa é de vendas maiores. Com este Núcleo que acabou de ser inaugurado, não só passamos a contar com melhores condições de trabalho, como também os demais frequentadores passaram a ter uma maior sensação de segurança, haja vista que contamos com uma estrutura física melhor. Desta forma, o espaço só tem a ganhar!”, afirmou.

O feirante Ozeildo Orestes, que comercializa artigos de cama, mesa e banho, fez questão de destacar o empenho dos agentes envolvidos. “Na verdade, quando se quer fazer, se faz. Quantos anos, nós, feirantes, reclamávamos das condições do Parque 18 de Maio e nada foi feito? A Prefeitura atual, juntamente com esses empresários envolvidos, precisou de menos de dois anos para dar uma cara nova ao setor do antigo terreno da Fundac. E o mais importante: permitindo que todos continuassem vendendo, mesmo com o andamento das obras. Torço para que não só a Fundac, mais todos os demais setores da feira recebam os investimentos que se fazem necessários!”, disse.

Outros investimentos

Em entrevista ao VANGUARDA, também na manhã da última segunda, o secretário Extraordinário da Feira, José Pereira, ressaltou as melhorias que já estão sendo realizadas no Parque 18 de Maio, através dos recursos na ordem de quase R$ 8 milhões, destinados pela gestão municipal. Uma delas se refere às reconstruções de calçamento nas vias que interligam o Parque.

“Para se ter ideia, há mais de 25 anos que não se tinha investimentos no complexo da feira. Hoje, já se encontram em andamento a construção de baterias de banheiro, de calçadas, bem como de novo asfalto. Sem falar nas reformas dos mercados de Carne e de Farinha e ainda da Casa Rosa, que será transformada num espaço cultural”, afirmou Pereira.

Satisfeito com o andamento das obras, o secretário ainda destacou a injeção em dinheiro que o conjunto de medidas deverá impactar na economia local. “O Parque 18 de Maio não demorará muito tempo para propiciar, em sua totalidade, mais conforto, segurança e mobilidade a todos os frequentadores. Todos esses aspectos, em conjunto, deverão resultar em melhores desempenhos para a nossa economia, que é influenciada, e muito, pela Sulanca. Essa é a gestão de Raquel Lyra. Uma gestão voltada para melhorar a vida das pessoas, em relação especificamente à feira, com cada cantinho sendo recuperado. Há muito ainda a ser feito, mas estamos no caminho certo”, finalizou o secretário.

Farmácias Pague Menos registram receita de R$ 1,6 bilhão no 2º trimestre de 2018

A rede de farmácias Pague Menos, única do varejo farmacêutico presente em todas as unidades da federação, concluiu o segundo trimestre do ano com 37 novas lojas, totalizando 1.141 unidades em operação. O número representa um crescimento de 14,9%, se comparado com o mesmo período do ano passado. A Pague Menos ainda encerrou o trimestre com outras 70 lojas em construção em cidades de todo país. Já a receita bruta da rede aumentou 4,7% na comparação com o segundo trimestre do ano passado, chegando a R$ 1,6 bilhão. O lucro líquido atingiu a marca de R$ 4,7 milhões.

“Seguimos com a estratégia de expansão de lojas em todo o Brasil para ficar mais próximo dos clientes e também proporcionar uma melhor experiência de compra”, comentou o diretor presidente das Farmácias Pague Menos, Mário Queirós.

Para acompanhar o crescimento da rede, o número de colaboradores da Pague Menos cresceu 5,6% no período, chegando a 22.356 funcionários, dos quais 3.252 são farmacêuticos, um aumento de 15,4% do quadro destes profissionais.

Durante o segundo trimestre, a empresa lançou o novo aplicativo Pague Menos que permite verificar o saldo de compras, encontrar a loja mais próxima, criar uma carteira de vacinação eletrônica e usar a função Anjo da Guarda que envia mensagens de socorro com a localização do paciente para as pessoas que o usuário cadastrou. A Pague Menos ainda expandiu para 760 o número de unidades com salas de atendimento e prestação de serviços farmacêuticos Clinic Farma, onde é possível realizar o acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, receber orientações sobre diabetes, hipertensão, risco cardiovascular, asma e obesidade, incluindo revisão da medicação e esclarecimento de dúvidas. Os investimentos no relacionamento com os consumidores fizeram a Pague Menos registrar um aumento de 3% na base de clientes.

Sobre as Farmácias Pague Menos

As Farmácias Pague Menos são a primeira rede varejista presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal, desde 2009. Mantém um crescimento médio anual (CAGR) de 18% nos últimos dez anos, um dos maiores índices de crescimento contínuos do Brasil. Contam hoje com 1.156 lojas, 772 unidades do Clinic Farma e mais de 23 mil colaboradores que atuam em 356 municípios.