Senado promete a caminhoneiros votar projeto do preço mínimo do frete

Após se reunir com representantes dos caminhoneiros e do governo no Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), anunciou que um dos pontos do acordo para o fim da greve é o compromisso dos senadores de colocar em pauta um projeto que trata de preços cobrados para a realização de fretes.

A promessa de Eunício é reunir assinaturas para que a proposta seja votada em regime de urgência. Segundo ele, a aprovação do projeto que libera o PIS/Cofins para o óleo diesel até o fim do ano não foi demandada pelos caminhoneiros como condição para o fim do movimento. O chamado PLC 121 chegou no Senado em 2017 e cria a Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, durante sessão plenária que aprovou o PLC 19/2018, que cria o Sistema Único de Segurança Pública e a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

“A única coisa que eles me pediram foi a pauta do PLC 121, que está na Comissão de Assuntos Econômicos. Eu disse que, para que esse projeto venha para o plenário, eu preciso votar três medidas provisórias na terça-feira, de preferência. As demais assinaturas eu me encarregava, mas precisava da assinatura do líder do governo”, disse.

As três medidas provisórias que o Senado precisa votar porque estão trancando a pauta até serem apreciadas são a MP 813, que diminui para 60 anos a idade mínima para saque das cotas do PIS-Pasep do trabalhador; a MP 815, que cria cargos em comissão dos regimes de recuperação fiscal dos estados; e a MP 817, que trata da incorporação da carreira dos servidores dos ex-territórios. As MPs entraram em regime de urgência porque estão há mais de 45 dias tramitando no Congresso.

Segundo Eunício Oliveira, os ministros firmaram o compromisso de que a primeira assinatura do requerimento de urgência para o projeto será do líder do governo, senador Romero Jucá (MDB-RR), que também é o relator da matéria na CAE. Já sobre a proposta aprovada na noite de ontem (23) às pressas pela Câmara, e que poderia ser votada pelos senadores ainda na noite de hoje, Eunício informou que o governo iniciará um debate com os membros do movimento para encontrar “as fontes verdadeiras” dos recursos.

“Eles [caminhoneiros] reconhecem que existem dificuldades no projeto do PIS/Cofins, porque isso mexe com a questão de saúde e uma série de fatores. Mas houve um compromisso do ministro [da Fazenda] Eduardo Guardia e do governo de abrir uma discussão em relação ao PIS ou outra fonte de receita para essa questão. Vai depender da negociação entre eles”, afirmou.

Quarto dia de protesto agrava falta de gasolina, alimentos e ônibus

A rotina de trabalho e estudo de milhões de brasileiros foi transtornada com a diminuição da frota de transporte público e forte impacto nos diversos serviços públicos, da limpeza urbana à segurança no quarto dia dos protestos dos caminhoneiros. Aeroportos racionam combustíveis e há riscos até para o fornecimento de água e luz. Aulas, atividades e viagens continuam sendo suspensas; hospitais reclamam da falta de medicamentos; supermercados da falta de alimentos; as linhas de montagem das indústrias param sem peças e até os animais – gado, aves e suínos, a chamada carga viva – passam fome retidos nas barreiras das estradas. As repartições decretam ponto facultativo, empresas suspendem jornadas. Sem estoques, os preços disparam: hoje a batata vale ouro.

A população, irritada há meses com o mais sobe do que desce do preço da gasolina, começou a semana empenhando algum tipo de solidariedade ao movimento dos caminhoneiros – sentimento que deve mudar à medida que sumirem das prateleiras os bens de consumo. Eles avisaram na semana passada que se se mobilizariam para baixar, na marra, o valor do diesel e acabar com o que chamam, nos grupos fechados das redes sociais, de ” palhaçada da Petrobras”. Os avisos não ecoaram. A heterogeneidade do grupo – que envolve motoristas autônomos, mas também empresas transportadoras – levou alguns analistas a dizer que se trata de um locaute e não de uma greve.

Locaute ou greve, o resultado de quatro dias de paralisação é o mesmo: a completa desorganização da vida social, que deixou “reféns”, nas palavras do decano do STF, ministro Celso de Mello, o governo, o Congresso, governadores e prefeitos. À medida que aumentavam as filas de caminhões parados nas rodovias e de automóveis nos postos, as autoridades federais começaram a agir para tentar acabar com a paralisação. Os governadores, responsáveis pela cobrança de ICMS nos combustíveis, permaneceram quietos.

Brasília pediu uma trégua que não foi aceita. A Petrobras, que chegou a aumentar o preço do diesel no dia em que a greve foi deflagrada, deu um desconto de 10% no combustível e congelou o preço por 15 dias. As ações da estatal despencaram na Bolsa, mas para os caminhoneiros não foi suficiente. Com cálculos que apresentam uma diferença de quase R$ 10 bilhões, governo e Congresso aceitaram diminuir os impostos federais sobre combustíveis, prometendo compensar o Tesouro Nacional com a reoneração da folha de pagamento de outros setores. Também não foi suficiente: os caminhoneiros exigem ver tudo publicado no Diário Oficial. Apoiando-se na Justiça – e ainda sem recorrer às forças de segurança – a Advocacia-Geral da União (AGU) obteve dezenas de liminares para tentar desbloquear as estradas.

Filas nos postos e falta de combustível
Brasilienses enfrentam até 4km de filas para abastecer em posto de combustíveis que vende gasolina a R$ 2,98 como parte do Dia da Liberdade de Impostos (DLI).

A quinta-feira foi marcada por longas filas de carros em frente aos postos na maior parte do país. Os motoristas aguardaram por horas para conseguir encher o tanque. Com a grande procura, muitos postos fecharam as bombas, pois os estoques chegaram a zero.

As empresas reduziram o número de ônibus em circulação devido à dificuldade no abastecimento.  Em Belo Horizonte, a circulação dos ônibus foi cortada pela metade nos períodos de menor pico, entre 9h e 16h e entre 20h e 0h. Em Recife, no horário de pico, das 5h às 8h, a circulação dos ônibus foi reduzida de 10% a 30%, segundo o órgão gestor, a Grande Recife Consórcio de Transporte.

O impacto da greve dos caminhoneiros agora chega ao transporte coletivo do DF, as empresas de ônibus têm estoque de combustível suficiente para, no máximo, domingo

 

Desabastecimento
O setor de alimentos foi um dos mais afetados pelo protesto. Os caminhões carregados com os produtos ficaram retidos nos bloqueios dos manifestantes nas estradas, e não chegaram nas centrais de abastecimento. Nos supermercados, algumas prateleiras ficaram vazias. Para minimizar os impactos da greve, o governo de Minas decretou ponto facultativo nesta sexta-feira (25).

Liminares e escolta

Diante do cenário, a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu à Justiça para desbloquear as rodovias federais e permitir a passagem dos caminhões. E a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada para escoltar caminhões-tanque ao aeroporto no Paraná.

 

Entenda os 12 pontos do acordo entre governo e caminhoneiros

Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) anunciaram há pouco, no Palácio do Planalto, que foi fechado acordo com entidades representantes dos caminhoneiros para suspensão dos protestos da categoria por 15 dias, quando as partes voltarão a se reunir.

Veja pontos do acordo:
– Preço do diesel será reduzido em 10% nas refinarias e ficará fixo por 30 dias. Nesse período, o valor referência será de R$ 2,10 nas refinarias. Os custos da primeira quinzena com a redução, estimados em R$ 350 milhões, serão arcados pela Petrobras. As despesas dos 15 dias restantes ficarão com a União como compensação à petrolífera.

– A cada 30 dias, o preço do diesel na refinaria será ajustado conforme a política de preços da Petrobras e fixado por mais um mês.

– A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai contratar caminhoneiros autônomos para atender até 30% da demanda de frete. O governo editará uma medida provisória no prazo de 15 dias.

– Não haverá reoneração da folha de pagamento do setor de transporte rodoviário de cargas

– Tabela de frete será reeditada em 1º de junho e, a partir daí, ajustada a cada três meses pela ANTT

– Alíquota da Cide será zerada em 2018 sobre o diesel

– Isenção do pedágio para caminhões que circulam vazios (eixo suspenso)

– Ações judiciais contrárias ao movimento serão extintas

– Multas aplicadas aos caminhoneiros em decorrência da paralisação serão negociadas com órgãos de trânsito

– Entidades e governo terão reuniões periódicas a cada 15 dias

– Petrobras irá incentivar que empresas contratadas para transporte dêem oportunidade aos caminhoneiros autônomos, como terceirizados, nas operações de transporte de cargo

– Solicitar à Petrobras que seja observada resolução da ANTT 420, de 2004, sobre renovação da frota nas contratações de transporte rodoviário de carga

Governo e caminhoneiros fecham acordo; protesto é suspenso por 15 dias

Governo e representantes de caminhoneiros chegaram a um acordo e a paralisação será suspensa por 15 dias. Em troca, a Petrobras mantém a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias enquanto o governo costura formas de reduzir os preços. A Petrobras mantém o compromisso de custear esse desconto, estimado em R$ 350 milhões, nos primeiros 15 dias. Os próximos 15 dias serão patrocinados pela União.

O governo também prometeu uma previsibilidade mensal nos preços do diesel até o final do ano sem mexer na política de preços da Petrobras e irá subsidiar a diferença do preço em relação aos valores estipulados pela estatal a cada mês. “Nos momentos em que o preço do diesel na refinaria cair e ficar abaixo do fixado, a Petrobras passa a ter um crédito que vai reduzindo o custo do Tesouro”, disse o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.

Os ministros  da Secretaria de Governo, Carlos Marun, da Casa Civil, Eliseu Padilha e da Fazenda, Eduardo Guardia, falam sobre acordo celebrado com representantes do movimento dos caminhoneiros.

 

 O governo também se comprometeu a zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o diesel até o fim do ano e negociará com os estados buscando o fim da cobrança de pedágio para caminhões que trafegam vazios, com eixo suspenso.  “Chegou a hora de olhar para as pessoas que estão sem alimentos ou medicamentos. O Brasil é um país rodoviário. A família brasileira depende do transporte rodoviário. Celebramos esse acordo, correspondendo a essas solicitações, dizendo humildemente aos caminhoneiros que precisamos de vocês”, disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Para cumprir a proposta de previsibilidade mensal nos preços do diesel até o final do ano, o governo precisará negociar com o Congresso em relação ao projeto aprovado ontem na Câmara que zera o PIS/Cofins para o diesel. A ideia que foi apresentada hoje é que o tributo não fosse zerado, mas usado para compensar a Petrobras em tempos de alta no valor do barril do petróleo e manter os preços estáveis.

Quanto ao ICMS, que já tem projeto para sua alteração tramitando no Senado, o governo também precisaria negociar com os governadores, pois se trata de um imposto estadual. Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, a discussão será sobre alterar o cálculo desse imposto, que varia de acordo com o preço do combustível. Ou seja, se o diesel aumenta, o ICMS também aumenta.

“PIS/Cofins e Cide é um valor fixo por litro. Como um dos problemas é a previsibilidade em função da política de preços, vamos conversar com os governos estaduais para discutir uma sistemática de cálculo do ICMS semelhante ao PIS/Cofins, ou seja, com uma base fixa”, disse Guardia.

O ministro da Fazenda explicou que mesmo que o governo ajude na previsibilidade mensal dos preços, eles ainda poderão variar para cima ou para baixo. Os novos preços serão calculados mês a mês segundo o mercado. “Nós não estamos dizendo que não haverá aumento de preço. Vamos reajustar o preço nos termos da política, calcular um novo preço médio, fixo, que ficará pelos próximos 30 dias. Se ao final de 30 dias a política determinar que haverá queda ou aumento de preço, haverá. Vai depender do custo dessa política e a disponibilidade orçamentária ao longo do tempo para gente ir calibrando”.

Anastácio: O eterno prefeito – Um livro para entrar na história de Caruaru

Por Arnaldo Dantas

“Os homens são mais filhos de seu tempo do que de seus pais”. A frase do autor Bernard Fauconnier se encaixa como uma luva na obra biográfica que o jornalista e historiador Fernandino Neto fez sobre a vida e obra de Anastácio Rodrigues. Um homem moldado, esculpido e construído através das vivências com os paradigmas, dilemas e contradições do seu tempo. Anastácio vivenciou e interagiu com os principais acontecimentos do seu contexto histórico, como a II Guerra Mundial, a ditadura do Estado Novo, o período de reconstituição da democracia brasileira de 1946 a 1964, a Guerra Fria, a redemocratização do Brasil pós 1985, o fim da guerra fria e a nova ordem mundial ditada pelo globalização e neoliberalismo.

Ao escrever a história do ex-prefeito Anastácio Rodrigues, Fernandino mostra todas as perspectivas de um ser humano, sua origem e formação, os vários contextos e conjuntura que vivenciou e no cerne da questão, com riqueza de detalhes, a história de Caruaru, principalmente a partir de 1947; quem foram os protagonistas, como se deram as articulações, como os palanques eleitorais foram montados, o que decidiu e decide as eleições. Trabalho de fôlego, de profundidade intelectual e de uma ampla e cansativa pesquisa, um guia indispensável para quem quer conhecer a história política do município, um documento vivo e vibrante da nossa memória, tradições e identidade.

Foi a partir da realidade local que o jovem Anastácio percebeu e vislumbrou o mundo que lhe circundou, inclusive seus males, os vícios e os pecados que moldaram a cultura política brasileira e, em particular, a nordestina. Assim, Anastácio percebeu e desenvolveu criticidade acerca das velhas práticas políticas que se renovavam, ganhavam novas roupagens e se modernizavam tecnologicamente, mas sem perder sua essência e, até hoje, se mantiveram resistentes ao tempo, tais como: patrimonialismo, paternalismo, coronelismo, messianismo e as mais diversas e diferentes formas de clientelismo.

No entanto, Anastácio não é só parte da história e das relações políticas e de poder do seu tempo, mas também é produto da trama do cotidiano e do imaginário social da cidade de Caruaru. Imaginário construído porque Anastácio insistiu no ver, sentir, vivenciar e interagir com seu povo, seja pelas ruas, becos, bairros e praças, desde sua origem, humilde, passando por sua ascensão intelectual até galgar o cargo público mais importante do município. Esta simbiose orgânica e estética é que permitiu a Anastácio entender a vida em suas múltiplas temporalidades e suas várias dimensões, que vai do profano ao sagrado, do lúdico ao trágico, da metrópole à província, do país à paróquia. É nessa dialética que nasce Caruaru, que nasceu Anastácio. Criativo, ousado, inteligente, generoso com os humildes e,muitas vezes, implacável com os poderosos, não se vendeu ao conclaves, construiu uma carreira política pautada na ética e na moralidade pública.

O amor de Anastácio por Caruaru e seu compromisso inegociável com o progresso e qualidade de vida para a cidade e seu povo, vão muito além de meramente encargos da vida política, envolvem também a criação de uma área quase mitológica em torno de sua honestidade e decência. Em uma sociedade, como a brasileira, em que o tecido social se decompõe, que o ódio, a intolerância, a exclusão social ameaça o Estado Democrático de Direito, homens como Anastácio, que fizeram de sua vida pública um exemplo, servem de referência e de estudo e por essa razão devem ser eternos.

Crise dos combustíveis: veja orientações para economizar

O aumento recente de combustíveis vem ocasionando um verdadeiro caos, o Brasil amanheceu nesta quinta-feira (24) com uma verdadeira corrida aos postos de gasolina. A greve dos caminhoneiros vem ocasionando o medo de desabastecimento.

Acontece que muitos proprietários desses estabelecimentos estão aproveitando para elevar o preço desse produto que para muitos é imprescindível. Existem casos que a gasolina está sendo vendida a R$10,00, aumento de mais de 100%. Assim, é preciso cautela na hora de abastecer e usar o veículo nesse momento.

O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, faz um alerta sobre os riscos para as finanças. “O aumento ocasiona um gasto extra que deve ser avaliado antes de entrar no orçamento, precisando repensar o uso dos veículos. Isso sem contar o previsível aumento nos preços dos produtos que consumimos, já que grande parte são transportados por caminhões movidos a diesel, e o provável aumento dos preços dos serviços de transporte, como ônibus e táxis”,

Neste cenário, é preciso considerar formas de economizar no combustível, segundo o especialista. “Repense o uso do carro em determinadas situações, já que nem sempre é preciso fazer tudo com ele. Otimize as viagens, pegando ou oferecendo carona e fazendo rodízios com colegas de trabalho e amigos”, orienta Domingos.

Confira 7 orientações para economizar combustível:

1- Analise a necessidade de fazer tudo com o carro; realizar algumas caminhadas, além de ser saudável, pode gerar boa economia;

2- Alterne o uso do carro com o transporte público, assim terá diminuição no orçamento mensal no que se refere a gastos com locomoção;

3- Ofereça e pegue caronas com familiares, amigos e colegas de trabalho sempre que possível. Assim, além da economia, há maior sociabilização;

4- Dirija e utilize o veículo com consciência. Algumas ações geram maior consumo de combústivel, como manter o ar-condicionado ligado e trocar de marcha na velocidade inadequada;

5- Abasteça em postos de sua confiança, garantindo a qualidade da gasolina que está comprando;

6- Mantenha os pneus calibrados, pois se estiverem abaixo do recomendado pelo fabricante, há resistência na rolagem e o carro consume mais combustível. Isso sem contar o desgaste dos pneus, que são caros;

7- Mantenha o carro sempre revisado, pois um motor mal regulado pode gastar mais combustível. Assim também evita imprevistos que podem estourar as finanças.

Fonte: DSOP Educação Financeira

Sobre Reinaldo Domingos

Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin – www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Está a frente do canal Dinheiro à Vista, é colunista do InfoMoney e da Rádio Bandeirantes. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.

Sobre a DSOP Educação Financeira

A DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br) é uma organização dedicada à disseminação da educação financeira no Brasil e no mundo, por meio da aplicação da Metodologia DSOP, criada pelo educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos.

Dia após dia, a DSOP se firma como principal promotora de conhecimento sobre o tema no Brasil, destacando-se pelo amplo alcance de seus programas, que beneficiam estudantes, profissionais e famílias, contemplando todo o ciclo de vida.

Atualmente, dispõe de uma rede formada por mais de 250 educadores financeiros e mais de 60 franquias de negócios em todo o Brasil e uma nos Estados Unidos (Orlando, Flórida), que compartilham da missão de disseminar a educação financeira, romper com o ciclo de pessoas com desequilíbrio financeiro e construir novas gerações e famílias sustentáveis financeiramente.

Cresce a participação de jovens que abrem negócios

erminar a faculdade e seguir carreira em uma empresa pública ou privada não é mais a realidade profissional predominante entre o jovem brasileiro. Cresceu em 2017 o número de empreendedores entre 18 e 34 anos que estão envolvidos na criação do próprio negócio. Já são 15,7 milhões de jovens que estão levantando informações para ter um negócio ou que já tem empresa com até 3 anos e meio de atividade, um aumento de 7 pontos percentuais, na participação relativa, na comparação com 2016.

Os dados fazem parte do relatório executivo Global Entrepreneurship (GEM), realizado no Brasil pelo Sebrae em parceria com o IBQP. A pesquisa mostra que 1 em cada 3 adultos brasileiros, entre 18 e 64 anos, é empreendedor ou está envolvido na abertura do próprio negócio. Aumentou também, de 57 para 59%, o percentual de brasileiros que empreendem por oportunidade.

“O jovem brasileiro já entendeu que para ter trabalho a melhor alternativa é criar o próprio emprego, é empreender, inovar e gerar novas vagas. E eles não empreendem por necessidade, estão de olho nas oportunidades do mercado, estão atendendo demandas sociais e movimentando a economia. Aliás, este resultado é um reflexo também do início da recuperação da nossa economia”, destacou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Ao verificar o empreendedorismo no Brasil em 2017, de acordo com o relatório GEM, considerando as diferentes faixas etárias, nota-se que os jovens de 25 a 34 anos foram os mais ativos na criação de novos negócios. Isso significa que 30,5% dos brasileiros nesta faixa etária estão tentando criar um negócio ou já são proprietários e administram um empreendimento em estágio inicial, com até 3 anos e meio de criação. Em seguida, neste ranking aparecem aqueles ainda mais jovens, de 18 a 24 anos, o que representa que 20,3% deles estavam envolvidos com a criação de novos negócios. O perfil dos novos empreendedores em 2017 manteve o destaque para a mulher, que respondeu por 52% dos Empreendedores Iniciais.

Analice Furtado montou seu próprio negócio com 23 anos. Hoje ela é dono de um salão de beleza junto com a mãe. “Fui atrás do Sebrae buscar sugestões nesta área e decidi abrir a empresa”, conta a jovem empresária, antes recepcionista de uma academia. “Me aprimorei, fiz vários cursos e depois resolvi fazer faculdade na área de estética”, acrescenta Analice, que decidiu pelo novo ramo para ter independência financeira. Ela começou com uma funcionária e atualmente trabalha com a mãe.

Dos 27,4 milhões de Empreendedores Iniciais, 15,7 milhões estavam na faixa dos 18 a 34 anos.

Caixa participa de feira de imóveis em Petrolina

A cidade de Petrolina (PE) recebe, de sexta-feira (25) a domingo (27), a Feira de Imóveis com apoio da CAIXA. O evento terá mais de 1000 imóveis novos que estarão em oferta no Centro de Convenções.

Segundo a superintendente regional da CAIXA, Simone Nunes, a Feira é uma oportunidade para as famílias realizarem o sonho de adquirir a casa própria. “Na Feira, os visitantes podem contar com as condições facilitadas que a CAIXA oferece, além de ter acesso aos principais lançamentos e a diversos imóveis, novos ou usados, disponíveis no interior de Pernambuco, com preços a partir de R$ 100.000,00 para imóveis novos, com parcelas a partir de R$ 550,00”, comenta.

Neste ano, o evento de Petrolina (PE) contará com mais de 09 construtoras e imobiliárias, além dos correspondentes imobiliários CAIXA, que ocuparão os estandes do evento.

Atendimento:

Para requerer o crédito para casa própria, na Feira, basta levar documento de identidade, CPF e comprovante de renda. Os interessados também podem obter informações em todas as agências da CAIXA, no site www.caixa.gov.br ou pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (0800 726 0101), disponível 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana.

Medidas Crédito Habitacional:

A CAIXA reduziu em até 1,25 p.p. as taxas de juros do crédito imobiliário utilizando recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). As taxas mínimas passaram de 10,25% a.a para 9% a.a, no caso de imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 11,25% a.a para 10% a.a, para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

O banco também promoveu melhoria das condições no financiamento de imóveis para pessoa física. O limite de cota de financiamento do imóvel usado sobe de 50% para 70%. A CAIXA também retomou o financiamento de operações de interveniente quitante (imóveis com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%.

Prefeitura de Riacho das Almas informa que os transportes escolares estão suspensos

A Prefeitura de Riacho das Almas, por meio da Secretaria de Educação, Esportes e Cultura e da Coordenadoria de Transportes, informa que os transportes escolares desta secretaria estão suspensos a partir das 12h do dia de hoje, 24/05/2018. A razão da suspensão é a falta de combustível, decorrente da greve geral dos caminhoneiros, por todo o Brasil.

O funcionamento dos transportes será retomado imediatamente após a regularização do fornecimento de combustível nos terminais credenciados que abastecem a frota utilizada pela Secretaria de Educação.

Informamos ainda que os alunos da Rede Municipal de Ensino de Riacho das Almas não serão prejudicados pelos dias sem aulas, pois as aulas serão cuidadosamente repostas em tempo hábil.

Sesc Caruaru apresenta trabalhos sobre a Vulnerabilidade do Corpo Humano

Os alunos da Escola Sesc Caruaru terão a oportunidade de expor trabalhos científicos para toda a comunidade em uma atividade que vai reunir todas as turmas, da Alfabetização ao Ensino Médio. É a Mostra de Conhecimento, que será realizada nos dias 24 e 25 de maio, no Salão de Eventos da Unidade. Com entrada gratuita, os visitantes vão poder ver de perto tudo o que os estudantes aprenderam nas disciplinas em sala de aula sob a orientação dos professores.

O tema da Mostra é “A Vulnerabilidade do Corpo Humano”. Os alunos produziram vários experimentos que abrangem, principalmente, as disciplinas da área das ciências da natureza e das tecnologias. Além da exposição, haverá palestras e oficinas. “Serão momentos importantes para nossos alunos, pois neles poderão apresentar o resultado de seus aprendizados e mostrar que os estudos são fundamentais na construção do conhecimento”, explica Eneida Fonseca, supervisora pedagógica do Sesc Caruaru.

A abertura da Mostra do Conhecimento será nesta quinta-feira (24/05), às 19h30. A visitação continua até as 21h30. Na sexta-feira, a atividade poderá ser vista no mesmo horário.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.