O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE), da Secretaria de Turismo e Lazer (Setur-PE), da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), anunciam o resultado final do Edital de Convocatória do Ciclo Carnavalesco 2024. Após o anúncio do resultado preliminar, divulgado em 20 de dezembro passado, 315 dos 392 recursos solicitados foram deferidos. Confira o resultado final e dos recursos no portal www.cultura.pe.gov.br.
O Edital de Convocatória do Ciclo Carnavalesco 2024 teve inicialmente 1.563 inscrições, sendo 1.515 no geral e 48 específicas de patrimônio. Do total, 37 inscrições propostas foram desclassificadas, por não atenderem aos critérios do edital, e 58 foram invalidadas por duplicidade. Na primeira triagem, 975 foram consideradas habilitadas e 493 inabilitadas. Ao todo foram consideradas válidas 1.505 inscrições, das quais 975 (64,78%) propostas foram habilitadas, 493 (32,76%) inabilitadas e 37 (2,46%) desclassificadas.
“Nesta sexta-feira (5) já iniciamos as contratações para nosso Carnaval de 2024. O feedback final foi o melhor possível”, afirmou Carla Pereira, gerente de Produção e Ações Culturais da Fundarpe. “Tivemos mais de 1,5 mil inscrições e praticamente 1,3 mil foram habilitadas, num total de quase 80% das inscrições. Isso quer dizer que vamos ter um Carnaval ainda maior, mais inclusivo, mais democrático, com a participação de muito mais brincantes do que temos historicamente. O Carnaval de Pernambuco não se explica. Se vive.”
“Procuramos atender solicitações dos fazedores de cultura, como o limite de apresentações, que foi ampliado para seis no caso de artistas e grupos de cultura popular da tradição carnavalesca” comentou Cacau de Paula, secretária de Cultura do Estado, “Outra novidade foi a reserva de vagas para contratação de artistas com deficiência ou grupos artísticos formados em sua maioria por pessoas com deficiência; para artistas pertencentes às comunidades quilombolas ou grupos artísticos formados em sua maioria por pessoas pertencentes a tais comunidades; e para políticas afirmativas de identidade de gênero. Pretendemos aumentar ainda mais a diversidade, que já é uma marca do Carnaval de Pernambuco, para além da gama das próprias expressões artísticas, e por meio de uma pluralidade de fazedoras e fazedores de cultura, cada qual com suas peculiaridades, o que vai tornar nosso Carnaval ainda mais rico e particular”, reforçou a gestora.