Prefeito Rodrigo Pinheiro assina convênio com Hospital Memorial de Pernambuco

O prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, assinou, nessa segunda-feira (11), o convênio de prestação de serviços de saúde com o Hospital Memorial de Pernambuco (HMP). A iniciativa da Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), tem o objetivo de promover mais resolutividade nas demandas da saúde, com redução de filas de consultas especializadas, exames e cirurgias eletivas. De cunho filantrópico, o HMP funciona na antiga Casa de Saúde Bom Jesus.

“Um equipamento como este vem ajudar a desafogar e diminuir o número de pessoas que estão precisando de exames e também de cirurgias”, disse Rodrigo Pinheiro. “Primeiro o resgate deste prédio, onde por muitos anos funcionou a maternidade e depois o investimento num hospital filantrópico que vai ajudar Caruaru, cidades circunvizinhas e vem complementar os serviços da Prefeitura de Caruaru, com exames e cirurgias eletivas”, elencou.

O convênio entre a Prefeitura de Caruaru, por meio da SMS, e o Hospital Memorial de Pernambuco atenderá a necessidade de garantia de acesso dos pacientes aos serviços de média complexidade, definindo sua inserção na rede regionalizada e hierarquizada de ações e serviços de saúde, visando atender às necessidades da população caruaruense de forma complementar ao SUS.

Visando promover a ampliação da Rede Municipal de Saúde e agregar a oferta de serviços especializados e hospitalares, o convênio ainda oferece a inovação no tratamento de varizes esclerosantes não estéticas de membros inferiores. De acordo com o secretário de Saúde, George Veloso, “este convênio é uma alternativa eficaz para a complementação do serviço na rede municipal e uma forma eficiente de atender aos parâmetros estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde”.

Para o diretor-presidente do HMP, Sidney Ribeiro, este foi um momento muito importante para Caruaru e para a Saúde do município. “A celebração deste convênio entre o HMP e a Prefeitura de Caruaru faz com que a gente consiga ofertar para os caruaruenses mais consultas especializadas, exames complementares e, principalmente, cirurgias eletivas, devido a grande demanda pós pandemia”, informou Ribeiro. “Isso é importante porque a rede de saúde complementar do município aumenta a sua complexidade, resolutividade e faz com que a gente evite transferir esses pacientes para fora do município”.

Confira as crias do Ninho do Gavião que vão defender o Porto no PE2024

Sem fugir à sua principal filosofia de trabalho, a de sempre prestigiar os talentos formados no Ninho do Gavião, no próximo Estadual da Série A1, o Gavião do Agreste terá em grande parte no seu elenco, os destaques da categoria SUB20, que disputou diversas competições, nos últimos meses.

Confira os nomes das crias do Ninho, que estão compondo o elenco profissional do tricolor da Rua Preta.

Goleiros: Adriel e Luciano.

Zagueiros: Kaio Henrique e Antony.

Laterais: Christian (Barata) e Fernando.

Prefeitura de Caruaru divulga lista das 35 personalidades gonzagueanas homenageadas na V Semana Viva Gonzaga

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura, divulga os nomes das 35 personalidades gonzagueanas que serão homenageadas na V Semana Viva Gonzaga – 111 anos do Rei do Baião. As homenagens serão feitas no hall da Fundação, às 12h, na quarta-feira (13).

Todos os homenageados irão receber um certificado e uma obra em barro, produzida pela artesã Terezinha Gonzaga, do Alto do Moura. Confira abaixo os nomes dos 35 artistas:

1. Onildo Almeida – Cantor e Compositor
2. Maestro Zui – Sanfoneiro
3. Juninho do Fole de Ouro – Sanfoneiro
4. Maestro Carlinhos Pompom – Sanfoneiro
5. Benedito do Trio Vai Hoje – Sanfoneiro
6. Luan Nascimento – Sanfoneiro
7. Aldrin de Caruaru – Sanfoneiro
8. Sebastian Silva – Sanfoneiro
9. Natan Lima – Cantor e pesquisador
10. Gilvan Neves – Sanfoneiro
11. Euclides Farias – Radialista
12. José Urbano – Pesquisador
13. André Julião – Sanfoneiro
14. Maestro Mozart Vieira – Músico
15. Nadir Ribeiro – Produtora cultural
16. Renilda Cardoso – Cantora
17. Joana Angélica – Cantora
18. Trio as Fulô – Trio pé de serra
19. Gilsinho do Acordeon – Sanfoneiro
20. Nerilson Buscapé – Cantor e compositor
21. Azulão – Cantor
22. Preto do Leite – Sanfoneiro
23. Giderson (Capitão Tenório) – Ator
24. Biró – Sanfoneiro
25. Alemão – Cantor e compositor
26. Ivison Santos – Percussionista, tocador de oito baixos
27. J. Lima – Cantor
28. Pedrinho do Acordeon – Sanfoneiro e cantor
29. Zezinho da zabumba – Percussionista
30. Jefferson Moises – Poeta cordelista
31. Davy dos Oito baixos – Sanfoneiro
32. Grupo Flor e Barro – Cultura Popular
33. Didi de Caruaru – Cantor
34. Paulo Nailson – Blogueiro
35. Ademário King – Cantor

Secretaria de Políticas para Mulheres encerra ciclo de 2023 do Projeto “Estreitando Laços”

Com o objetivo de promover visitas às mulheres que estão reclusas na Colônia Penal Feminina de Buíque, através do projeto “Estreitando Laços”, a Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres, em parceria com as secretarias de Educação e Esportes e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, realizou, no último domingo (10), a última viagem do projeto neste ano de 2023, levando famílias em vulnerabilidade social, cuja condição financeira impede a realização de visitas às reeducandas.

Ao todo, 12 viagens foram realizadas durante todo o ano, sempre aos domingos. As pessoas interessadas em fazer parte do projeto, devem procurar a Secretaria de Políticas para Mulheres, munidos de documentação: RG, CPF, comprovante de residência e de um número de WhatsApp, para ser inserido no grupo do projeto. A SPM fica na rua dos Expedicionários, 30, centro de Caruaru.

“Fechamos mais um ciclo desse lindo projeto neste ano de 2023, onde de fato mais laços foram estreitados, levando mais amor, cuidado e atenção. O projeto segue em nosso calendário mensal e que terá continuidade a partir de janeiro de 2024, com ainda mais ações e contribuição para a manutenção do vínculo afetivo entre mulheres e seus familiares”, pontuou Luana Marabuco, secretária de Políticas para Mulheres.

Ponto e Vírgula Caruaru realiza “Abraço de Natal” neste fim de semana

Para finalizar 2023 elevando o nível de oxitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, na população caruaruense, a ONG Ponto e Vírgula Caruaru vai promover dois dias de abraçoterapia no Centro da cidade. Nos dias 16 e 17 de dezembro, os abraçoterapeutas da instituição estarão em pontos estratégicos distribuindo “Abraços de Natal”.

No sábado (16), das 8h30 às 11h30, a ação tem início no Marco Zero de Caruaru e seguirá para avenida Rio Branco. Já no domingo (17), no mesmo horário, a distribuição de abraços será na avenida Agamenon Magalhães, em frente ao Hospital São Sebastião.

“É incrível como um gesto tão simples pode mudar um dia triste ou até dar uma nova perspectiva para alguém. A psicologia explica que dar ou receber um abraço é a forma mais simples de fazer o corpo liberar oxitocina, conhecida como o hormônio do amor e da felicidade. Ela aumenta os sentimentos de apego, conexão, confiança e intimidade e ajuda a curar a solidão, o isolamento e até a raiva. A Terapia do Abraço é maravilhosa”, disse um dos fundadores da Ponto e Vírgula, Betto Moura.

Benefícios da Terapia do Abraço

-Para o cérebro:
1.Liberação de Oxitocina: conhecida como o “hormônio do amor”, essa substância está associada a sentimentos de confiança, empatia e conexão social, contribuindo para a melhoria do humor e redução do estresse.
2.Redução do Estresse e Ansiedade: O contato físico, como abraços, tem o poder de diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Isso pode resultar em uma redução da ansiedade e melhor controle das emoções.
3.Estímulo ao Sistema Nervoso Parassimpático: Abraços podem ativar o sistema nervoso parassimpático, promovendo uma resposta de relaxamento no corpo. Isso pode ser benéfico para a saúde mental, ajudando a diminuir a pressão arterial e a frequência cardíaca.
4.Melhoria do Humor e Bem-Estar: A interação física positiva, como os abraços, está ligada à liberação de endorfinas, substâncias químicas que proporcionam sensação de prazer e alívio da dor, melhorando assim o humor e o bem-estar geral.

-Para a Convivência Social:
1.Fortalecimento dos Vínculos Sociais: Abraços promovem uma sensação de proximidade e intimidade, fortalecendo os laços emocionais entre as pessoas. Isso é crucial para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis e duradouros.
2.Comunicação Não-Verbal: O contato físico, incluindo abraços, é uma forma poderosa de comunicação não-verbal. Pode transmitir apoio, carinho e compreensão de maneira que palavras muitas vezes não conseguem.
3.Criação de um Ambiente Positivo: Abraços podem contribuir para a criação de um ambiente positivo e acolhedor em grupos sociais. Isso pode ser especialmente valioso em contextos como equipes de trabalho, famílias e comunidades.
4.Redução do Isolamento Social: A falta de contato físico pode levar ao isolamento social. Ao promover abraços e interações afetuosas, o curso pode desempenhar um papel na redução do isolamento e na promoção de uma comunidade mais coesa.

Um em cada quatro jovens relata ter sofrido violência no Brasil

Violência contra a mulher, criança e adolescente. Violência doméstica. Foto: Freepick

Os brasileiros de 15 a 29 anos estão mais sujeitos à violência física, psicológica e sexual. Mais de um quarto dos jovens (27%) afirmou ter sido vítima algum tipo de agressão no intervalo de 12 meses que antecederam a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/IBGE) de 2019.

Naquele ano, a taxa de violência para essa faixa etária (307,52 casos/100 mil pessoas) foi 2,07 vezes maior quando comparada à da população adulta. No caso de adolescentes entre 15 e 19 anos, o dado é mais grave: 397 casos para cada 100 mil habitantes.

“Em todas as regiões do Brasil, a faixa etária dos jovens-adolescentes (15 aos 19 anos) forma o principal grupo de vítima de violência”, descreve o relatório Panorama da Situação de Saúde dos Jovens Brasileiros de 2016 a 2022: Intersecções entre Juventude, Saúde e Trabalho, divulgado na tarde desta segunda-feira (11) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Além dos dados da PNS, o dossiê compila informações da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua (Pnad/IBGE) e traz resultados inéditos a partir de bases de dados do Sistema Único de Saúde (SUS). À época das pesquisas, a população de 15 a 29 anos correspondia a 49 milhões de pessoas (23% dos brasileiros).

O estudo foi feito por duas áreas da Fiocruz – a Coordenação de Cooperação Social da Presidência e o Laboratório de Educação Profissional em Informações e Registros em Saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Além das situações de violência, o panorama trata de condições de trabalho; impactos na saúde mental e mortalidade.

De acordo com o diagnóstico, a possibilidade de um homem jovem morrer é quatro vezes maior do que uma mulher – taxas de mortalidade de 80,3% e 19,7%, respectivamente. Entre os homens jovens, a proporção de pretos e pardos que morrem precocemente (68%) é mais do que o dobro dos brancos (29%).

“Dentre as principais causas de óbitos destacam-se fortemente as causas externas, relacionadas a violências e acidentes de trânsito. É na juventude que se encontram as mais altas taxas de mortalidade por causas externas.”

Trabalho e saúde

O dossiê da Fiocruz aponta que 70,1% dos jovens entre 18 e 24 anos são mão de obra ocupada ou buscando emprego. As condições de trabalho, no entanto, são mais voláteis do que nos estratos mais velhos: estão mais expostos à informalidade e à rotatividade, têm jornadas mais extensas, mas com salários menores, e contam com menos proteção social.

“O trabalho faz parte da vida da juventude do Brasil. Eles trabalham muito, mas em condições piores”, resume a socióloga Helena Abramo, responsável pelo panorama. A pesquisadora assinala que, além da intensa atividade, há “sobreposição de trabalho e estudo” – metade dos que estudam também trabalha. No caso das mulheres, essas são ainda mais impactadas em razão do histórico acúmulo das tarefas domésticas e cuidados com a família, iniciado ainda na juventude.

A carga de trabalho tem impacto na saúde de ambos os sexos. “Quase metade (46,6%) dos jovens ocupados com mais de 18 anos estiveram expostos, ao menos uma vez nos últimos 12 meses que antecederam a pesquisa, a algum fator que poderia afetar sua saúde no trabalho. Essa estatística equivale a mais de um quarto (28%) de todos os jovens brasileiros”, alerta o dossiê.

Os “jovens do sexo masculino apresentam as maiores taxas e o maior volume de internações”. Mais de 54% dos jovens internados foram do sexo masculino, aponta o documento, sublinhando que “transtornos mentais foram a primeira causa de internação entre homens jovens”. Esquizofrenia, psicose, uso de múltiplas drogas e outras substâncias psicoativas e uso de álcool estão entre as principais causas.

Acidentes de trabalho

Panorama da Situação de Saúde dos Jovens Brasileiros ainda contabiliza que, entre 2016 e 2022, foram notificados 1.045.790 acidentes de trabalho em todo o país. Quase um terço dos episódios envolveu jovens de 15 a 29 anos, 345.441 dos acidentados.

Os jovens entre 20 e 29 anos foram os que apresentaram maior vulnerabilidade a acidentes de trabalho. Oito de cada dez acidentados (78%) são homens. “As ocupações mais relacionadas aos acidentes estão na indústria, nos serviços e no comércio”, descreve o documento.

De acordo com a Fiocruz, os dados compilados no panorama servirão como subsídios para formulação de políticas de saúde voltadas para a juventude. Para Helena Abramo, a sistematização das ações pode ajudar a preencher uma lacuna na atuação do Estado. “Temos um certo acúmulo de informações sobre a adolescência, e um número razoável de ações em cursos para outros segmentos”.

Urgência de ações para o combate à fome é consenso entre países do G20

Embaixador Mauricio Carvalho Lyrio, Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros , preside 1ª Reunião de Sherpas do G20, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Foto: Márcio Batista/MRE

Um dos temas apresentados pela presidência brasileira no G20 como prioridades de seu mandato, o Combate à Fome, à Pobreza e à Desigualdade é o que tem a maior facilidade de atingir consenso entre os representantes dos países do grupo. Nesta segunda-feira (11), foi realizada a primeira reunião preparatória do G20 Brasil, que terá o encontro principal em novembro de 2024. 

Segundo o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Maurício Carvalho Lyrio, esse deve ser um assunto transversal em cada um dos grupos envolvidos no G20. “Se trata de um tema absolutamente central e consensual, no sentido de que é difícil alguma voz se erguer contra a ideia de que o combate à fome é uma prioridade absoluta no sistema internacional”, explicou Lyrio.

Os dois outros temas apresentados como prioridades pelo Brasil, que são Reforma da Governança Global e Desenvolvimento Sustentável e Mudanças Climáticas, vão exigir maiores discussões entre os membros do G20.

“Na questão da mobilização contra a mudança do clima, há uma discussão difícil entre países que já foram pesadamente emissores e agora são países desenvolvidos, na questão de recursos. Esse é um tema mais delicado, mais difícil, estamos vendo na COP que não é uma questão trivial . A reforma da governança global também é outro tema que envolve interesses e poderes, então também é uma questão delicada”, disse o embaixador.

Segundo Lyrio, a presidência brasileira no G20 dará ênfase à participação da sociedade civil e também à busca de resultados concretos. “Tanto a proposta de foco, pragmatismo e resultados concretos como a do engajamento com a sociedade civil foram bem aceitas”.

O Grupo dos Vinte (G20) reúne os países com as maiores economias do mundo e é o principal fórum de cooperação econômica internacional. O Brasil exerce a presidência do G20 de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024.

Além dos membros fixos do G20, participam das reuniões desta semana os países convidados da presidência brasileira: Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal e Singapura.

Trilhas

A primeira reunião da Trilha de Sherpas do G20 iniciou hoje e vai até amanhã (12). Os sherpas são emissários pessoais dos líderes do G20 que supervisionam as negociações, discutem os pontos que formam a agenda da cúpula e coordenam a maior parte do trabalho. Nos dias 14 e 15 de dezembro será a reunião da Trilha de Finanças, com a participação dos vice-ministros da Economia e vice-presidentes dos Bancos Centrais dos países membros.

Na próxima quarta-feira (13) ocorre pela primeira vez uma reunião conjunta das duas trilhas para alinhar os temas que serão discutidos durante o ano. Segundo Lyrio, que é sherpa brasileiro no G20, essa é uma inovação da presidência brasileira e há expectativa de participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião.

“Uma trilha lida com a política de forma geral e a outra trilha lida com a avaliação da economia internacional e também com a questão dos meios financeiros para atingir determinados objetivos. Então, a ideia é que desde o início, já na primeira reunião dessas duas trilhas, nós tenhamos uma reunião de articulação entre esses dois caminhos”

Embaixador Mauricio Carvalho Lyrio, Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros , preside 1ª Reunião de Sherpas do G20, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Foto: Márcio Batista/MRE
Embaixador Mauricio Carvalho Lyrio, Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros , preside 1ª Reunião de Sherpas do G20, no Palácio do Itamaraty, em Brasília – Márcio Batista/MRE

Sherpas

No G20, os sherpas são os líderes de cada país que encaminham as discussões e acordos até a cúpula final com chefes de Estado e de governo. A Trilha de Sherpas é composta por 15 grupos de trabalho, duas forças-tarefa e uma iniciativa.

O nome é originado em uma etnia da região montanhosa do Nepal, que em linguagem tibetana significa “povo do leste”. Eles são os guias para os alpinistas nas escaladas ao Monte Everest.

Possíveis adversários do Flu estreiam no Mundial de Clubes nesta terça

Soccer Football - Club World Cup - Final - Chelsea v Palmeiras - Mohammed Bin Zayed Stadium, Abu Dhabi, United Arab Emirates - February 12, 2022
General view of the Club World Cup trophy before the match REUTERS/Suhaib Salem

O pontapé inicial da 20ª edição do Mundial de Clubes da Fifa será dado nesta terça-feira (11), às 15h (horário de Brasília), com o único confronto da primeira fase: o Al-Ittihad (Arábia Saudita) encara o Auckland City (Nova Zelândia), no estádio King Abdullah, na cidade saudita de Jeddah. Um deles pode cruzar o caminho do Fluminense, time brasileiro campeão da Copa Libertadores da América, que só estreará no Mundial semana que vem, na fase de semifinais.

O vencedor do jogo do primeiro jogo do Mundial enfrentará nas quartas de final o Al-Ahly (Egito), na sexta (15). Quem ganhar terá pela frente o Tricolor carioca, na próxima segunda (18), também às 15h.

Dono da casa, o Al Ittihad foi campeão saudita (Saudi Pro League) na última temporada (2022/23) e contará com o apoio da torcida local na estreia contra o Auckland. No comando técnico está o argentino Marcelo Gallardo – ex-River Plate (Argentina) – que tem no elenco estrelas internacionais (Karim Benzema e N’Golo Kanté) e também brasileiros (Romarinho, Marcelo Grohe e Fabinho). Na atual temporada do Saudi Pro League, o time de Gallardo ocupa a quinta posição, 16 pontos atrás do líder Al-Hilal (44 pontos).

Já o Auckland City, do técnico espanhol Albert Riera, assegurou presença no Mundial ao vencer a Liga dos Campeões da Oceania. Será a 11ª vez que o clube neozelandês participa da competição. O melhor desempenho foi em 2014, quando terminou na terceira posição. Na ocasião, o Auckland foi superado pelo San Lorenzo (Argentina) nas semifinais e, na sequência, derrotou o Cruz Azul (México) na disputa pelo terceiro lugar.

Na sexta (15) estão previstos os duelos de quarta de final do Mundial. Antes do embate às 15h entre o vencedor da primeira fase (Al Ittihad ou Auckland) e o Al-Ahly, outros dois times entrarão em campo às 11h: o Club León (México), campeão da Concachampions (torneio organizado pela Concacaf), enfrenta o Urawa Red Diamonds (Japão), vencedor da Liga dos Campeões da Ásia.  Quem ganhar medirá forças com o Manchester City (Inglaterra), vencedor da Liga dos Campeões da Uefa, nas semifinais do Mundial.

A final do Mundial está programada para às 15h do dia 22 de dezembro (uma sexta-feira).

PF investiga ataque hacker à conta de Janja em rede social

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) informou na noite desta segunda-feira (11) que Polícia Federal (PF) investiga o ataque hacker ao perfil da primeira-dama Janja Lula da Silva na plataforma X (antigo Twitter). 

Na nota, a secretaria diz ainda repudiar “veementemente o ataque” e que a plataforma X também foi acionada para apurar o caso.

“Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Não serão tolerados crimes, discursos misóginos, o ódio e a intolerância nas redes sociais”, completa.

No ataque, os invasores publicaram mensagens ofensivas e com xingamentos.

Crimes de natureza sexual crescem em São Paulo

Brasília, São Sebastião (DF), 10.08.2023 - Ato contra o feminicídio no Distrito Federal na cidade satélite de São Sebastião (DF). Somente no primeiro semestre deste ano (janeiro a junho), foram assassinadas 18 mulheres no DF. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Os crimes de natureza sexual cresceram de forma uniforme em todo o estado de São Paulo, de acordo com a recém-lançada edição do Índice de Exposição aos Crimes Violentos (IECV), produzida pelo Instituto Sou da Paz. Segundo o índice, o estupro, por exemplo, que em 2021 tinha a média um IECV de 14,70 subiu para 16 em 2022.

Todos os subíndices que compõem o resultado do IECV apresentaram piora, refletindo para que o resultado geral do índice seja negativo. Os crimes de homicídio e latrocínios, contabilizados pelo IECV Vida, foi de 3,82, em 2021, para 4,33, em 2022. No mesmo período, o IECV Patrimônio, que avalia os roubos, passou de 5,42 para 5,76.

O IECV, que foi lançado pela primeira vez em 2018, e é calculado a partir da média ponderada de três subíndices: crimes letais (homicídio e latrocínio), crimes contra a dignidade sexual (estupro) e crimes contra o patrimônio (roubo – outros, roubo de veículo e roubo de carga). São analisados, segundo esses critérios, todos os municípios do estado com ao menos 50 mil habitantes.

Segundo os dados, enquanto a média das cidades analisadas no IECV de 2021 foi de 7,57 para todos os municípios paulistas com mais de 50 mil habitantes, em 2022 o índice cresceu para 8,61. Quando analisadas apenas as 10 cidades com os piores índices, como Peruíbe, Caraguatatuba, Mongaguá e Cruzeiro, no topo do ranking a média vai para 14,2, em 2021, e 15,4, em 2022. Em 2021, as cidades mais bem ranqueadas, Pirassununga, Santa Bárbara d’Oeste e Capivari, tinham taxa de 1,37, 2,62 e 2,84. Em 2022, Capivari, Pirassununga e Nova Odessa estiveram entre os três melhores indicadores, com taxas de 1,71, 2,26 e 2,95.

No caso do IECV Litoral, o relatório mostra que em 2021, Peruíbe, Mongaguá, Caraguatatuba e Itanhaém estiveram entre os 10 piores IECV Litoral e IECV Geral. Já em 2022, Ubatuba, Itanhaém e Bertioga se juntam a estas cidades nas duas listas. Os municípios do litoral paulista Guarujá, São Vicente, Cubatão e Santos, melhoraram suas posições.

“O ano de 2022 teve uma piora significativa que a gente entende que, em alguma medida, ainda pode ser por ecos da pandemia que afetaram alguns indicadores criminais em 2021. Mas os municípios em geral sofreram uma piora, sobretudo nos crimes de estupro, que foi de longe a piora mais acentuada nos principais municípios e no estado como um todo, mas principalmente no litoral paulista”, disse o pesquisador do Instituto Sou da Paz, Rafael Rocha.

Segundo ele, é importante ressaltar que esses não são municípios que se tornaram mais violentos agora, mas que estão frequentemente entre os piores desde que essa análise começou a ser produzido, em 2015, tornando-se questões quase que endêmicas desses lugares.

Para Rocha, a primeira atitude a ser tomada com base nesses resultados, principalmente de estupro, é um esforço das secretarias municipais de Segurança Pública, dos gestores municipais, dos prefeitos, das câmaras de vereadores, é se apropriar dessa discussão, já que a segurança pública não é só uma questão do Estado.

“É claro que o Estado é a esfera principal, mas ele (Estado) não é o único responsável. As polícias também são os atores majoritariamente engajados nesse debate, mas não são os únicos. É preciso que a Secretaria de Saúde, de Educação estejam inseridas, principalmente no caso dos estupros, porque sabemos que 77% têm como vítimas vulneráveis, crianças e adolescentes até 14 anos’, ressaltou.