Vendas e negociação foram temas principais do Seminário Avança Agreste da Fiepe

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A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), em parceria com o Sebrae -PE, encerrou seu calendário de capacitações do ano com a realização do Seminário Avança Agreste, no dia 30 de novembro, no Centro de Convenções Djalma Farias Cintra/Senac. Empresários e colaboradores que atuam em Caruaru e região foram capacitados para pensar o setor de vendas das empresas estrategicamente e aumentar a competitividade das empresas que representam no mercado. Para isso, conheceram segredos da negociação, através de técnicas fornecidas por dois especialistas no assunto: Eduardo Maróstica e Fabrício Medeiros.

O diretor regional da Fiepe, Andrerson Porto, falou da importância do conhecimento para superar o período de recessão da economia brasileira e seus efeitos negativos nos setores produtivos. “Discutir os temas vendas e negociação é muito importante para que as empresas do Agreste pernambucano não fiquem estagnadas, especialmente neste momento econômico que ainda estamos atravessando. O desenvolvimento somente é possível através do conhecimento e este é o foco da Fiepe com a realização do Seminário Avança Agreste”, destacou. A convite da Federação, o evento teve como mestre de cerimônia e mediador Diogo Veloso, da Aika Experiência Empresarial.

Dando início às apresentações, a diretora de Marketing do Grupo Moura, Andréa Lyra, compartilhou com os inscritos o case de sucesso da empresa que já tem uma história de 60 anos no mercado. A palestrante falou do trabalho do Grupo Moura para alinhar o crescimento da marca e, ao mesmo tempo, contribuir com a melhoria da cidade de Belo Jardim, onde está sediada sua fábrica. A cultura empresarial e a governança corporativa, que foram implantadas ao longo dos anos e auxiliaram na evolução da Moura, que vem sendo passada de geração em geração, também foram assuntos debatidos pela colaborada para servirem de referência às empresas participantes, principalmente as familiares, que são comuns na região.

Em seguida, sob o mote da “Inteligência Comercial em Vendas”, foi a vez de Eduardo Maróstica, que tem Pós-Doutorado na Flórida, é sócio-diretor de uma empresa de consultoria empresarial com experiência em Mercadologia e avaliador MEC para o Conselho Estadual de Educação. “As crises são históricas e afetam o mercado como um todo. Em momentos de dificuldade, o grande desafio é reinvestir nos negócios, mas, a maioria, opta apenas por reclamar. Se o gestor não está disposto e inclinado à mudança, o time dele não o fará. Então, os empresários, de modo geral, devem investir na companhia, fomentar novos relacionamentos, expandir os canais de vendas e capacitar as equipes. Falta, por parte das instituições, mostrar ao colaborador o que se espera dele e verificar o colaborador como um personagem ativo e não meramente um funcionário, prepará-lo, comunicar adequadamente, firmar uma parceria. Muitas vezes, quem está na linha de interação não é o gestor, e sim o colaborador, então ele tem que ser bem treinado”, alertou o consultor.

Encerrando o Seminário Avança Agreste, Fabrício Medeiros, abordou o tema “Vendas Express”. Conhecido como o “faca na caveira”, o especialista que é treinador internacional de Vendas do Facebook Go da América Latina e palestrante de Vendas e Negociação do Google Brasil, foi enfático: “O maior erro que os empresários comentem nos dias de hoje é achar que investir em capacitação é uma despesa. Na verdade, é um investimento que vai trazer retorno. Quanto mais o empresário investir na sua equipe, mas retorno ele terá. Os líderes precisam treinar as equipes para um melhor atendimento, uma venda mais técnica, mais consultiva. O que pode fazer a diferença é, justamente, as pessoas. É necessário também ampliar as vendas, através da abertura de novos canais. Hoje com a internet e a globalização, o mercado não precisa ser só o nacional, pode-se expandir. Às vezes, as pessoas se fecham nas suas produções e esquecem que o mundo se abre pra elas, através de clientes que podem ser conquistados em qualquer lugar. Pensem e em novos canais de vendas. Se seu produto é bom e tem um preço competitivo, por que se limitar?”, finalizou.

Governo divulga novas regras do Minha Casa, Minha Vida

Esta semana, o Ministério das Cidades apresentou as regras de transição do Minha Casa, Minha Vida à pequenas construtoras. Com a mudança nos critérios, essas empresas também poderão participar da construção de empreendimentos do programa.

A meta é ampliar os níveis de qualidade das edificações, o que vai beneficiar as famílias contempladas por novas moradias, além de aprimorar o programa por meio de novas regras. “A portaria de hoje traz um texto conciliador, que permite tranquilidade ao setor para voltar a produzir com segurança”, afirmou Bruno Araújo.

O objetivo é respeitar a segurança jurídica dos empreendedores sem deixar de oferecer uma moradia adequada aos beneficiários. “As mudanças atendem ao pleito dos pequenos construtores, que correspondem a quase 30% do programa e são fundamentais para enfrentar as dificuldades financeiras e melhorar o quadro do desemprego nos dias de hoje”, ressaltou o ministro.

Portaria

Por meio da portaria que será publicada nesta quarta-feira (30) no Diário Oficial da União (DOU) ficam estabelecidos critérios, diretrizes e condições gerais de execução dos empreendimentos, entre eles, infraestrutura básica que permita ligações domiciliares de abastecimento de água e energia elétrica, que inclua vias de acesso, com solução de pavimentação definitiva, iluminação pública e soluções de esgotamento sanitário e de drenagem de águas pluviais.

Também ficam asseguradas no MCMV condições de acessibilidade a todas as áreas públicas e de uso comum, disponibilidade de unidades adaptáveis ao uso por pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida e idosos, de acordo com a demanda. A portaria trata ainda das condições de sustentabilidade das construções e uso de novas tecnologias construtivas.

Alterações

A portaria define que será considerado empreendimento do MCMV conjuntos com duas ou mais unidades habitacionais. A pavimentação poderá ser feita com concreto, paralelepípedo, asfalto e ainda outras práticas de pavimentações adotadas pelos municípios em vias públicas.

Pessoas físicas ainda poderão participar do programa desde que as unidades habitacionais sejam vendidas até 31 de dezembro de 2018, com alvará de construção concedido até junho de 2017, e vistoriadas pelo menos uma vez pelo Agente Financeiro do FGTS, antes da alienação da unidade.

A pavimentação definitiva ficou dispensada para habitações isoladas ou unifamiliares ou que integrem conjuntos de, no máximo, 12 unidades ou municípios com até 50 mil habitantes, adquiridas até 31 de dezembro de 2018.

O prazo para que os empreendimentos se adequem às novas regras é 31 de dezembro de 2018. As mudanças atendem pequenas construtoras com o objetivo de fomentar a economia local, aumentar a geração de empregos por meio do programa Minha Casa Minha Vida, além dos investimentos na área da construção civil.

Crise política não afeta ajuste fiscal, diz Meirelles

O ministro da Fazenda Henrique Meirelles disse esta semana, em evento na capital paulista, que o ajuste fiscal não será prejudicado pelas últimas crises políticas que o governo federal tem enfrentado. “O ajuste fiscal, eu acredito que não está ao sabor de acontecimentos político momentâneos, na medida em que ele é resultado de uma consciência dos congressistas, dos deputados e dos senadores”, disse o ministro no Brazil Opportunities Conference, promovido pelo banco J.P. Morgan.

O ministro disse que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto de Gastos foi aprovada com larga maioria de votos na Câmara dos Deputados, em dois turnos, e no Senado, em primeiro turno. É resultado, segundo ele, de “uma consciência de que um ajuste fiscal estrutural no Brasil é necessário e que o ritmo de crescimento das despesas públicas no Brasil é ainda, até a aprovação, insustentável”.

O público do evento era de investidores internacionais, para os quais Meirelles afirmou que o governo está indo muito bem, apesar dos problemas ainda verificados, como o desemprego. No seu entender, o encotro promovido pelo J. P. Morgan era “uma oportunidade excelente para mostrarmos que o Brasil, de fato, está vivenciando a maior crise, a maior recessão da sua história”. Uma recessão que dura muito tempo, segundo ele, na medida em que as ações corretivas, o ajuste fiscal, só começaram neste ano, a partir de maio, ao passo que a crise existe desde o final de 2014, começo de 2015.

“Demora certo tempo para que as empresas reestruturem suas dívidas, renegociem com os bancos, e possam, em consequência, voltar a investir para tornar a crescer; e o mesmo ocorre com muitas famílias”, disse. Portanto é uma retomada um pouco mais lenta, mas está indo muito bem, as medidas estão sendo aprovadas, acrescentou.

Ajuste fiscal nos estados

Meirelles disse que se reuniu hoje com cinco governadores, representando as cinco regiões do país, para falar sobre o teto de gastos no âmbito estadual. Segundo ele, os governadores concordaram em fazer um ajuste nos temos do que está sendo feito pelo governo federal.

“Voluntariamente, os governadores pactuaram um acordo pelo qual os estados também vão seguir um crescimento para gastos públicos, que será a inflação ou o crescimento das receitas líquidas estaduais – aquele [valor] que for menor” – destacou.

A questão do ajuste fiscal, adiantou Meirelles, está sendo aprovada não só pelo Congresso para o governo federal, mas já está sendo pactuada com governadores, que devem enviar projetos para suas assembleias legislativas, a fim de estabelecer s limites nos estados.

O ministro revelou que os estados também concordaram em aumentar as alíquotas ou contribuições para a Previdência estadual, nos tetos previstos até 2019. Portanto, “existe um processo de ajuste grande e, dentro desse contexto, o governo federal decidiu –, como foi anunciado antes, e apenas confirmou isso – que haverá a repartição da multa cobrada no programa de repatriação de capitais”.

Instituto defende mais estudos sobre uso medicinal de derivados da Cannabis

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Com o processo de regulamentação de medicamentos que têm como princípio ativo substâncias extraídas da, a maconha, será necessário investir em pesquisas científicas no país para aprofundar o conhecimento sobre o tema.

A opinião é do vice-presidente do Instituto Humanitas 360, Piero Bonadeo. A entidade, com sede nos Estados Unidos, tem como uma das áreas de atuação a política de drogas e o uso medicinal da cannabis na América Latina.

No dia 22 de novembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) incluiu na lista A3 de substâncias psicotrópicas vendidas no Brasil com receita controlada (tarja preta), o tetrahidrocannabinol (THC) em concentração de, no máximo, 30 mg por mililitro e associado ao canabidiol (CBD) também em 30 mg por mililitro.

A medida é o primeiro passo para o registro no país do medicamento Mevatyl, conhecido na Europa como Sativex, feito à base de Cannabis sativa e indicado para o tratamento de pacientes adultos com espasticidade moderada a grave por conta de esclerose múltipla. O uso do THC puro continua proibido, bem como da planta in natura. Bonadeo explica que a medida vai facilitar o acesso para as pessoas que precisam usar esse tipo de remédio.

Pacientes serão beneficiados

“O maior beneficiado será o paciente. Porque vai ser mais fácil e estará mais disponível o remédio no mercado. Vai abrir mais o mercado, outras empresas poderão registrar esse tipo de remédio, ou seja, no futuro haverá mais opções desse tipo de remédio. Acho que vai educar também os médicos, porque é o médico que precisa pesquisar sobre esse remédio, muitos no Brasil ainda não têm formação, não sabem, precisam conhecer mais o uso desse remédio. E vai ajudar, no futuro, talvez a criação de mercado para um produto brasileiro desse tipo de remédio”, diz o médico.

Ele afirma que ainda falta conhecimento científico sobre os benefícios medicinais da cannabis. “O THC e o CBD são os dois principais componentes da Cannabis, mas há muitos outros que ainda não se sabe que efeito positivo podem ter para algum tipo de doença. Então isso precisa de muito mais pesquisa científica para desenvolver outros remédios”, afirma Bonadeo.

Preconceito em queda

Para ele, desde 2015 o preconceito contra o uso de remédios feitos à base de maconha diminuiu quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação de produtos feitos com CBD, respondendo demanda de famílias que precisavam do remédio.

“As pessoas começaram a entender um pouco mais. Teve uma grande obra de divulgação desse tema que foi o filme Ilegal, que conta essa história que a gente ajudou na produção. É importante ver que são mães com filhos que têm problemas reais, que não são pessoas que lidam com esse produto porque tem escrito maconha, mas sim para melhorar a vida de crianças. Ver isso no cinema ajudou muitas pessoas a mudar a visão sobre o tema”, disse o especialista.

Ele cita experiências vitoriosas de regulamentação do uso medicinal em países como Colômbia, Uruguai e Chile, onde os governos criaram programas de cooperativas para o cultivo. “No Chile tem a maior marijuana farma da América Latina, com uma cooperativa que atende 4 mil pacientes em todo o país, em diferentes províncias do Chile, tudo sob controle do governo”, afirma.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que só comentará o assunto depois que a regulamentação do uso associado do THC e do CBD for publicada no Diário Oficial da União, o que não tem previsão para ocorrer, segundo a Anvisa, pois depende da Imprensa Nacional.

Importação

Desde dezembro de 2014, o CFM autorizou o uso compassivo do canabidiol para o “tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes que são refratárias aos tratamentos convencionais”. Dessa forma, o medicamento ainda sem registro na Anvisa pode ser prescrito para pacientes com doenças graves cujo tratamento dos sintomas não responde a produtos registrados no país.

Na resolução, o CFM destaca que não há comprovação científica dos efeitos benéficos e seguros da substância e que a determinação deveria ser revista dentro de dois anos. Os médicos que prescreverem e os pacientes precisam ser registrados em um sistema do conselho.

Em janeiro de 2015 a Anvisa retirou o canabidiol da lista de substâncias proibidas e autorizou a importação excepcional de uma lista restrita de medicamentos feitos com o CBD. Em março de 2016, foi a vez do tetrahidrocannabinol ser autorizado. No mês passado, a agência reguladora ampliou de quatro para 11 os produtos derivados de canabinóides com importação excepcional por pessoa física.

A Anvisa ressalta que “a importação destes produtos pode ser realizada por pacientes com prescrição médica que indique esta opção de tratamento, mediante avaliação e aprovação prévia da Anvisa, caso a caso”.

4 principais dúvidas dos alunos sobre a 2ª prova do Enem

Por conta das mais de 400 escolas ocupadas durante a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no começo de novembro, 273.521 alunos terão que fazer a prova neste sábado e domingo, 3 e 4 de dezembro. No entanto, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), pouco mais da metade dos alunos sequer acessou seu cartão de informação para verificar o endereço da prova.

Para ajudar os candidatos a se planejarem, o Stoodi – startup de educação à distância que oferece videoaulas, plano de estudos e monitorias transmitidas ao vivo – preparou uma lista com as principais dúvidas que os alunos podem ter sobre essa segunda aplicação do exame.

1) Como eu sei onde será o local da minha prova?

O Inep enviou uma mensagem no e-mail e celular de todos os inscritos que precisarão fazer a prova nessa segunda data, informando sobre a atualização do Cartão de Confirmação, que mostra o novo local do exame de cada estudante, entre outras informações. O Inep, que reenvia as mensagens a cada três dias, reitera a necessidade de o aluno conferir com antecedência esses dados e, se possível, até visitar o local da prova antes. Importante frisar que nos dias 3 e 4 de dezembro os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h, pelo horário de Brasília.

O cartão de confirmação pode ser conferido aqui:

http://enem.inep.gov.br/participante/#/inicial informando CPF e senha do aluno. Caso o estudante tenha perdido sua senha, a recuperação deverá ser feita no app do Enem ou neste endereço: http://enem.inep.gov.br/participante.

2) O que o aluno precisa levar no dia?

De acordo com a organização do Enem, o participante deve levar um documento original com foto válido e caneta esferográfica preta fabricada em material transparente. É proibido usar qualquer outra cor de caneta por inviabilizar as respostas no gabarito, que é corrigido por um computador. Segundo o Inep, não é obrigatório (porém altamente recomendável) levar o Cartão de Confirmação, que contém número de inscrição, data, local e horário do Exame, indicação de eventuais necessidades de atendimento médico, opção de língua estrangeira e solicitação de certificação (se for o caso).

Para mais informações, acesse o edital aqui:

http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/edital/2016/edital_enem_2016.pdf

3) A nova aplicação acontecerá em todos os Estados?

Só não haverá a segunda aplicação de prova no Acre, Amazonas, Amapá e Roraima. Com 72 mil alunos que não puderam fazer a prova em novembro, Minas Gerais é o Estado em que mais pessoas farão o exame neste final de semana, seguidos por Paraná, com 46 mil, Bahia, 37 mil e Espírito Santo, onde a nova prova será aplicada para 23 mil estudantes. Entre as regiões do país, o maior número de estudantes que fará a segunda prova vem do sudeste (que concentra 40% dos alunos) e Nordeste, com 32%.

4) A nova prova será mais fácil ou mais difícil que a primeira?

De acordo com o Inep, o modelo de Teoria de Resposta ao Item – sistema pelo qual a prova do Enem é elaborada – garante a isonomia de dificuldade entre a prova aplicada neste fim de semana e a do começo de novembro, oferecendo a 100% dos candidatos a mesma chance de sucesso.

Sobre o Stoodi
Lançado em 2013, o Stoodi é uma startup de educação a distância que oferece videoaulas, plano de estudos e monitorias transmitidas ao vivo. A plataforma nasceu com o objetivo de democratizar o acesso à educação no país, oferecendo uma plataforma intuitiva e acessível para facilitar a vida dos estudantes em fase pré-vestibular e de alunos do ensino médio que precisam de reforço escolar. A plataforma já conta com aproximadamente 220 mil cadastrados e 17,5 milhões de aulas assistidas, que correspondem a 3,2 milhões de horas de conteúdo.

Trump reafirma que construirá muro na fronteira com o México

Da Agência Ansa

Em seu primeiro comício após ser eleito presidente dos Estados Unidos, o magnata Donald Trump voltou a afirmar que construirá um muro na fronteira com o México.

“Teremos um grande muro na fronteira”, disse em evento nesta semana, em Ohio (Cincinatti). Ainda na questão dos imigrantes, o magnata voltou a dizer que irá impedir que pessoas de países com problemas com o terrorismo entrem nos Estados Unidos.

“Não sabemos quem são, de onde eles vêm, o que pensam. Nós os deixaremos fora do nosso país. A violenta atrocidade em Ohio demonstra a ameaça à segurança que foi criada por nossos muitos estúpidos programas sobre refugiados políticos”, disse Trump sobre o ataque provocado por um somali em uma universidade da cidade que deixou 11 feridos.

O presidente eleito, no entanto, voltou a pedir a união dos norte-americanos, lembrando que o período eleitoral já passou. “Somos um país dividido, mas não permaneceremos divididos por um longo tempo. Reunificarei o país porque, para vencer, precisamos de todos os norte-americanos, sem distinção de raça, idade, renda, geografia. Agora é tempo de unir-se”, afirmou ao discursar.

Trump ainda se defendeu das críticas de que está formando um governo de bilionários, nomeando apenas pessoas que possuem um alto poder aquisitivo. “Eles são ricos porque sabem fazer dinheiro”, disse.

Paulo recebe premiados na Olimpíada do Conhecimento

Alunos premiados na nona edição da Olimpíada do Conhecimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) foram recebidos pelo governador Paulo Câmara, hoje, no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. Realizada em Brasília, no início do mês de novembro, a competição reuniu 1,2 mil jovens de 26 Estados. A unidade pernambucana do Senai foi a melhor do Norte e Nordeste, assumindo a terceira colocação no ranking geral. Os pernambucanos conseguiram o total de seis medalhas: duas de ouro, três de prata e uma de bronze.

“Essa conquista dos estudantes do Senai de Pernambuco serve de exemplo para outros jovens brasileiros. Eles participaram dessa olimpíada mostrando o que aprenderam na escola, mostrando que se dedicar dá resultado”, destacou o chefe do Executivo estadual. Paulo Câmara frisou ainda:  “A educação é o que transforma a vida das pessoas”.

Ouro individual no segmento de panificação, Leína Silva, de 22 anos, disse que é uma satisfação trazer uma medalha para o seu Estado. “Esse prêmio é o reconhecimento do nosso esforço. Estou feliz com o resultado “, disse a jovem, que é natural de Petrolina, no Sertão. Leína foi medalha de prata por equipe na modalidade festa saudável. “Eu aprendi bastante nos treinos para a olimpíada, gostei da área de panificação e vou levar para o resto da vida”, disse a jovem.

Natural de Santa Cruz de Capibaribe, no Agreste, Amanda Santos, de 20 anos, foi ouro por equipe na modalidade “moda e criatividade”. A jovem contou que a competição foi mais uma forma de expor as potencialidades da região que vive da confecção. “A gente vive essa realidade em Santa Cruz, que é um grande polo de confecção. Desde criança que a gente vive fazendo roupas. Lá, nós mostramos apenas um pouco do nosso trabalho”, destacou Amanda.

O diretor-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Ricardo Essinger, ressaltou que o resultado da nona edição da competição colocou o Estado em evidência no segmento. “As nossas escolas estão atingindo um patamar competitivo ótimo. Com isso, nós esperamos preparar essa juventude para o mercado de trabalho”, afirmou Ricardo.

Além dos 12 medalhistas do Senai, participaram deste encontro com o governador o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Alexandre Valença; o secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto; secretário executivo de Educação Profissional do Estado, Paulo Dutra; e o diretor regional do Senai, Sérgio Gaudêncio.

Executiva estadual do PTB traça estratégias para 2017

A Executiva estadual do PTB deu início, hoje, ao planejamento estratégico do partido para o ano de 2017. Na reunião do ano, os petebistas estabeleceram um calendário de ações para discutir e propor soluções para questões cruciais de Pernambuco. Em paralelo, os dirigentes analisaram o crescimento da agremiação em todas as regiões do Estado na última eleição municipal, sobretudo no Grande Recife. O partido decidiu ainda que o último encontro será no dia 16, durante a confraternização. O local ainda vai ser definido.

Dentre as diversas ações planejadas para 2017, a Executiva do PTB em Pernambuco determinou encontros bimestrais com as bancadas estadual e federal. O objetivo é traçar um panorama do Estado e discutir soluções para os problemas da população pernambucana.

“O partido tem tido, ao longo dos anos, um bom desempenho graças ao trabalho que vem sendo executado pela direção. O PTB manteve e ampliou a sua trajetória de crescimento e foi bem-sucedido na política de alianças. Estamos caminhando para um processo de fortalecimento da oposição em Pernambuco”, resume o senador Armando Monteiro.

Analisando o desempenho eleitoral em 2016, a Executiva estadual do PTB destacou que o partido recebeu 565.483 votos para prefeitos, sendo a segunda legenda mais votada no Estado. Comparativamente, mesmo sendo Pernambuco sendo o oitavo maior colégio eleitoral no País, a agremiação em Pernambuco obteve o segundo melhor resultado do PTB nacional, ficando atrás apenas de São Paulo.

Para o presidente estadual do PTB, o deputado José Humberto Cavalcanti, os números mostram que o partido ampliou a presença em colégios eleitorais importantes do Estado, a exemplo da Região Metropolitana do Recife (RMR), onde conquistou cinco das 14 prefeituras. “O resultado mostra a força que o PTB tem no Estado. O nosso desafio é ampliar a nossa presença, aproximando-se ainda mais da população”, afirma o dirigente.

PTB JOVEM – Durante a reunião, a Executiva estadual indicou, por aclamação, o advogado Arthur Neves para presidir o “PTB Jovem”. O petebista terá a responsabilidade de reunir a juventude do partido, de todas as regiões de Pernambuco, para contribuir com a construção do PTB e propor debates no Estado. Entre as ações planejadas, estão previstos debates e intensificar a presença nas redes sociais, discutindo temas importantes em Pernambuco, como a segurança, o emprego, a educação, entre outros.

“Vamos levar as diretrizes do partido até o segmento da juventude, utilizando os recursos existentes, como as redes sociais, para estimular a participação dos jovens na construção política de Pernambuco”, diz Arthur Neves.

Estado anuncia maior investimento privado do ano

Na contramão da crise econômica que acomete o País, o Governo de Pernambuco segue anunciando investimentos e parcerias com o setor privado para a geração de emprego e renda. Em uma solenidade no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, na manhã de hoje, o governador Paulo Câmara e o presidente do Aché Laboratórios, Paulo Nigro, assinaram um acordo que assegura a implantação de uma planta industrial e uma central de distribuição do grupo no Complexo de Suape. Os dois empreendimentos vão gerar 500 postos de trabalhos diretos e outros 2,5 mil indiretos. O investimento inicial será de R$ 500 milhões – o maior confirmado pela iniciativa privada este ano no Estado.

“Pernambuco mostrou mais uma vez que vale a pena investir aqui. O grupo Aché confia em nós, confia no potencial do nosso Estado e do Nordeste. Mostrou que confia na nossa infraestrutura, na capacidade de qualificar pessoas e de realizar parcerias”, destacou o governador. Para Paulo, a fábrica, que será inaugurada em 24 meses, vai gerar novos oportunidades para o Estado. “Ela vai gerar emprego e renda em um segmento que é fundamental na vida das pessoas”, completou Câmara.

Ao destacar a importância desse novo empreendimento para o Estado, o chefe do Executivo pernambucano afirmou que as empresas percebem a estabilidade do Estado. “Com o que a gente se compromete, a gente faz”, disse o gestor. Paulo frisou ainda que o Estado se manteve organizado, mesmo em meio à crise que atinge o Brasil. “Em dois anos, nós conseguimos fazer os ajustes necessários para que Pernambuco pudesse enfrentar a perda de receita e, ao mesmo tempo, manter as despesas controladas, os serviços funcionando e com as obrigações sendo cumpridas com o povo pernambucano”, frisou Paulo.

A expectativa é de que a nova unidade, quando estiver em plena operação, em 2021, aumente a capacidade produtiva da Aché em cerca de 50%. A produção pernambucana abastecerá o mercado nordestino. A nova planta – primeira em solo nordestino – será um importante reforço para o polo Farmacoquímico do Estado, que já conta com 11 empresas.

O Aché é uma empresa 100% brasileira com 50 anos de atuação no mercado farmacêutico. Hoje, o grupo paulista, que emprega 4,5 mil pessoas, conta com quatro complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Londrina (PR) e Anápolis (GO). Bastante animado com a parceria estabelecida com o governo, o presidente do Aché adiantou que as obras serão iniciadas já em 2017 e a inauguração será em dezembro de 2018. “Esse é o investimento da década para o grupo. A unidade será a nossa base para a internacionalização da empresa”, garantiu Paulo Nigro.

A ida da indústria de medicamentos Aché para o Complexo de Suape reforça a sua hegemonia no setor. A sua concepção de porto-indústria oferece condições ideais para a instalação de empreendimentos nos mais diversos segmentos. Com mais de 100 empresas, Suape é responsável pela manutenção de 25 mil empregos em Pernambuco. A localização estratégica do complexo o mantém conectado a mais de 160 portos em todos os continentes, com linhas diretas da Europa, América do Norte e África.

Empolgado com a chegada do novo empreendimento a Suape, o secretário de Desenvolvimento Econômico e também presidente de Suape, Thiago Norões, contou que a prospecção desse investimento teve início em dezembro de 2015 e que a equipe trabalhou duro para atrair essa nova empresa. “As licenças necessárias estão em andamento e tudo vai transcorrer dentro do combinado. Após a inauguração do prédio, o grupo terá três anos para começar a comercializar os medicamentos”, adiantou Norões.

“Não há cabimento afastar Temer”, diz Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou, hoje, que não vê “nenhum cabimento” na possibilidade do presidente Michel Temer deixar o governo, seja via impeachment ou por renúncia.

“Não tem nenhum fato que justifique isso”, disse o governador paulista, durante ação de combate ao mosquito Aedes aegypti, em escola estadual localizada na zona oeste da capital paulista.

“O impeachment tem previsão legal, mas para casos muito claros de crimes de responsabilidade. O que estamos atravessando é um período de dificuldade financeira, grave crise recessiva. Quanto mais rápido o governo agir, mais depressa sairemos dessa crise, e eu defendo total apoio às medidas do governo para recuperação do emprego e da renda”, afirmou Alckmin, que é um dos nomes cotados pelo PSDB para ser o candidato a presidente da República em 2018.

Se Temer deixar o governo em 2017, o Congresso teria de convocar eleições indiretas para a escolha de novo presidente, que concluiria o mandato até 2018.

O nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, tem sido especulado para assumir o governo caso este cenário se concretize. Alckmin, no entanto, diz que esta possibilidade “não está em cogitação”. “FHC é um estadista, nem ele admite isso”, afirmou.

Na noite desta quinta-feira (1º), em entrevista concedida ao canal GloboNews, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que se esforça para que Temer conclua o mandato, mas comparou o governo do peemedebista a uma “pinguela” (ponte frágil, improvisada).

“O governo atual é uma pinguela, nesse caso você está considerando que a pinguela caiu, mas eu prefiro acreditar que isso não vá acontecer. Faço todo esforço para que não haja a queda do Temer”, disse FHC. E complementou: “Mas se a pinguela cair, o Congresso terá de convocar eleições diretas. Porque é difícil governar nessa situação de escolha indireta pelo Congresso, sem o respaldo popular”, afirmou.

Durante a ação de combate ao mosquito da dengue, Alckmin evitou falar sobre a possibilidade de seu nome ser citado na delação que está sendo preparada por Marcelo Odebrecht e outros executivos da empreiteira Odebrecht. “Olha, nós defendemos toda a investigação, defendemos a Lava Jato”, afirmou.

No entanto, sobre o pacote anticorrupção aprovado na Câmara, com alterações que podem enfraquecer as investigações da Lava Jato, Alckmin disse que é preciso “destacar o aspecto positivo”. “Muitas medidas foram tomadas no sentido de ter mais transparência, punição, detalhar melhor a legislação. Questões outras o Senado vai analisar”, disse.