Raquel Lyra é destaque em encontro de prefeitos do PSDB

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A prefeita eleita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), participou na sexta-feira (25), do Encontro Nacional de Prefeitos Eleitos pelo PSDB, em Brasília. Ela falou em nome das 80 mulheres que o partido conseguiu eleger em 2016. Raquel registrou que o programa de governo que implementará em Caruaru, a partir de janeiro, é fruto de um amplo debate com a população. “Nesse momento de grande crise política e econômica, tivemos a coragem de falar com o povo com muita transparência e verdade para saber como podemos melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, lembrou.

Reafirmou Raquel, que seu compromisso firmado em campanha, não é com as eleições, mas com as próximas gerações. “Vivemos no Nordeste brasileiro, uma região de gente empreendedora, ousada e corajosa. Numa região do pior balanço hídrico do país, onde há mais gente e menos água, e não contamos, de fato, com políticas de desenvolvimento. Por isso a gente sempre falava: nosso compromisso não é com as eleições, mas com as próximas gerações”, disse a tucana.

Para a prefeita eleita de Caruaru, além do desafio de imprimir uma gestão eficiente, os eleitos terão pela frente o desafio de “reencontrar o povo e a política”. “E só reencontraremos com parceria, dando as mãos, trabalhando juntos e ouvindo a população com muita transparência e com capacidade de garantir a eficiência da máquina pública”.

Calero: Temer propôs “chicana”para ajudar Geddel

O Globo 

O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusou o presidente Michel Temer de propor que fosse feita uma “chicana”, manobra jurídica para conseguir, via Advocacia-Geral da União (AGU), uma decisão que fosse boa “para todos” no caso do embargo proposto pelo Instituto Nacional do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan) à construção do edifício La Vue, em Salvador, onde o ex-ministro Geddel Vieira Lima tinha comprado um apartamento. Em entrevista ao “Fantástico”, da Rede Globo, Calero contou que a orientação de Temer foi dada numa reunião para a qual o presidente o havia convocado no Palácio do Planalto.

Um dia antes dessa reunião, ao receber o primeiro relato de Calero sobre a questão, Temer teria dado outra orientação, dizendo que não era preciso atender ao pleito de Geddel.

– Em menos de 24 horas, todo aquele respaldo que ele me havia garantido, ele me retira. Me determina que eu criasse uma manobra, um artifício, uma chicana, como se diz no mundo jurídico, para que o caso fosse levado à AGU – disse Calero ao “Fantástico”.

MP considera entrevista de Temer um desastre

Parte do Ministério Público considerou a entrevista de Temer um desastre, revela Natuza Nery, hoje na coluna da Folha de S.Paulo.

Segundo a colunista, a avaliação é que o presidente admitiu ter cometido advocacia administrativa.

Essa percepção, — continua a colunista — indica o risco de Temer se tornar, ao lado do ex-ministro Geddel Vieira Lima, alvo de um pedido de investigação ao Supremo.

Enquanto isso, o Plano de caciques do Congresso é votar as dez medidas anticorrupção mais ou menos do jeito que estão e aprovar o crime de responsabilidade para juízes e procuradores na lei do abuso de autoridade que tramita no Senado.

Campanha de Dilma pagou funcionários de Temer

Folha de S.Paulo 

A campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) em 2014 pagou o salário de assessores pessoais de seu vice na chapa e hoje presidente da República, Michel Temer.

Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a chefe de gabinete de Temer e o atual secretário de Comunicação da Presidência foram, por exemplo, remunerados pela “candidata Dilma Rousseff” durante a disputa presidencial, embora o peemedebista tenha registrado uma conta própria na Justiça Eleitoral.

Os dados do TSE colidem com um dos argumentos da defesa de Temer contra o pedido de cassação da chapa pela qual foi eleito: a de que, com uma conta independente, ele não pode ser responsabilizado por eventuais irregularidades cometidas durante a campanha.

Derrotados no segundo turno, o PSDB e seus coligados entraram com três ações de impugnação da chapa Dilma/Temer por abuso de poder político e econômico nas eleições. Nas ações, requerem a posse dos senadores tucanos Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes Ferreira (SP) como presidente e vice.

O processo passa agora por uma fase de complementação de provas. A expectativa é que vá a julgamento pelo plenário do TSE no primeiro trimestre de 2017.

Oposição ataca para manter Temer no centro da crise

Encabeçada pelo PT, a oposição prepara um combo de ações para evitar que a demissão de Geddel Vieira Lima esfrie a crise no Planalto.

Nesta segunda, um grupo de parlamentares vai à PGR pedir que Rodrigo Janot investigue Michel Temer por três crimes comuns, a partir do que admitiu ter dito a Marcelo Calero relacionado ao prédio na Bahia: prevaricação, concussão (exigir vantagem indevida em razão do cargo) e advocacia administrativa (usar o cargo para patrocinar interesse privado).

O grupo também fará requerimento de informação aos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Grace Mendonça (AGU) e Roberto Freire (Cultura) sobre os contatos entre as pastas relativos ao empreendimento.(Painel – Folha de S.Paulo)

Olho nas ruas, governo impedirá anistia a caixa 2

Folha de S.Paulo

A fórmula é antiga. Às vezes funciona, outras não. Depende do grau da confusão. Se o governo de plantão mergulha numa forte agenda negativa, procura-se uma positiva para sair da crise.

Foi o que o governo montou neste domingo (27). Desgastado pelo episódio que levou à demissão de Geddel Vieira Lima, o presidente Michel Temer anunciou que vai impedir qualquer tentativa de anistiar crimes de caixa dois em eleições passadas.

Para reforçar seu anúncio, numa raríssima entrevista num domingo, Temer convidou para o ato os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia. Sem gravata, os três disseram que não vão endossar uma anistia ao caixa dois.

A escolha do tema para virar o jogo da crise, gerada pelos torpedos disparados pelo ex-ministro Marcelo Calero na direção do próprio Temer, foi feita de “olho nas ruas”. O próprio presidente admitiu que há um movimento delas contra a anistia e “temos que atendê-las”.

Ou seja, para se desviar das críticas de que a cúpula do governo tentou enquadrar o ex-ministro da Cultura para resolver um problema particular de um ministro, o Palácio do Planalto busca fazer uma tabelinha com as ruas para ficar bem na foto.

Talvez o governo não estivesse tão acuado se, desde o início, houvesse optado por decisão mais sintonizada com a população: afastar de cara Geddel assim que foi revelado que ele pressionava um colega a liberar um empreendimento imobiliário na Bahia no qual tinha interesse direto.

Pegou muito mal saber que, num país ainda em forte crise econômica, a cúpula do governo gastou energia para solucionar uma questão menor.

Por sinal, o presidente Temer ainda não conseguiu atender a outras expectativas, como tirar o Brasil da recessão. Claro que, como ele próprio disse, o desafio era bem maior do que o previsto, mas esta frustração já preocupa sua equipe. Um assessor alerta: é preciso reagir antes que a paciência das ruas acabe.

Calero confirma gravação “protocolar” com Temer

G1 – Do Fantástico

O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero disse, em entrevista ao Fantástico neste domingo (27), que gravou uma conversa telefônica com o presidente da República, Michel Temer, mas que o seu conteúdo foi “burocrático” e “protocolar”. Ele negou ter gravado qualquer outra conversa com Temer.

Calero contou que fez as gravações por orientação de amigos que tem na Polícia Federal com o intuito de se proteger e “dar um mínimo de lastro probatório” ao que havia relatado.

Sobre as críticas de que teria sido desleal a Temer, Calero se defendeu dizendo que servidor público tem que ser “leal, mas não cúmplice”.

O ex-ministro da Cultura acusou ainda o Palácio do Planalto de começar uma “boataria” para dar a entender que ele teria pedido um encontro com Temer no gabinete da presidência com o único propósito de gravá-lo. Segundo ele, o objetivo da “campanha difamatória” foi “desviar o foco das atenções”.

“Começaram com essa boataria vinda aí do Palácio do Planalto de que eu deliberadamente teria pedido um encontro com o presidente da República para, de maneira ardilosa, sorrateira, gravar essa audiência. Ou seja, entrar no gabinete presidencial com um instrumento, com uma ferramenta, de gravação. Eu preciso dizer que isso é um absurdo. Isso aí só serve para alimentar essa campanha difamatória e desviar realmente o foco das atenções”, disse.

Ele ressaltou que respeita a liturgia dos lugares que frequenta e não faria isso. “Eu jamais entraria no gabinete presidencial, por ser diplomata, por respeitar a liturgia dos lugares que eu frequento, com um ardil, com uma ferramenta sorrateira dessa natureza”, frisou.

Questionado se chegou a gravar alguma conversa com Geddel ou Padilha, Calero disse que não poderia responder a essa pergunta porque “poderia atrapalhar as investigações”. “Eu posso falar que houve as gravações, mas não posso falar dos interlocutores”, afirmou.

Calero contou que teve três conversas presenciais com Temer a respeito do tema, sendo que, na última, o presidente relatou a ele que a decisão tomada pelo Iphan de barrar a obra havia causado “dificuldades operacionais” porque Geddel “teria ficado muito irritado com essa decisão”.

Segundo o ex-ministro da Cultura, Temer recomendou que o caso fosse encaminhado à Advocacia Geral da União, comandada pela ministra Grace Mendonça.

“Em menos de 24 horas, todo aquele respaldo que ele [Temer] me havia garantido, ele me retira. Me determina que eu criasse uma manobra, um artifício, uma chicana como se diz no mundo jurídico, pra que o caso fosse levado à AGU. E aí, eu não sou leviano, não sei o que que a AGU faria. Não sei se a ministra Grace estava ou não sabendo, enfim, não posso afirmar isso categoricamente. Embora tenha indícios”, disse.

Calero também relatou a conversa que teve com o ministro Padilha sobre o assunto e afirmou que ficou impressionado pelo fato de que “altas autoridades da República perdiam o seu tempo em favor de um assunto paroquial”.

Segundo o ex-ministro, ele se deu conta de que não poderia mais ficar no cargo depois que um assessor muito próximo do Temer ligou pedindo que o caso fosse direcionado para a AGU. “E aí eu [pensei]: bom, realmente, o presidente quer que eu interfira nesse processo”, disse.

.Procurado pelo Fantástico, o ex-ministro Geddel Vieira Lima disse que não tem mais nada a comentar sobre o caso. A assessoria da Casa Civil informou que o ministro Eliseu Padilha não falaria sobre as declarações de Calero

Dez investigações da Lava Jato foram arquivadas

Folha de S.Paulo 

Desde o início da tramitação de procedimentosrelacionados à Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), em 2014, a PGR (Procuradoria-Geral da República) e a Polícia Federal arquivaram pelo menos dez investigações que começaram a partir de depoimentos de delatores.

De um total de 68 inquéritos e duas investigações preliminares abertos desde março de 2015, sete foram arquivados a pedido da PGR e três a pedido da PF, segundo levantamento feito pela Folha.

Os arquivamentos ocorreram por dois motivos: ou as afirmações do colaborador não puderam ser confirmadas pelos investigadores ou, quando ratificadas, não ficou caracterizado crime.

Em pelo menos seis casos houve contradições entre diferentes delatores, e os investigadores não puderam definir quem falava a verdade.

Entre as informações não comprovadas estão trechos dos depoimentos prestados por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Alberto Youssef, doleiro no Paraná, Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, e Carlos Alexandre Rocha, o “Ceará”, que operava como entregador de dinheiro de Youssef.

ARTIGO — Além do horizonte

Por Maurício Assuero

Não se trata da música de Roberto Carlos, mas da extensão que precisamos enxergar para vislumbrar em que momento voltaremos a ter tranquilidade econômica no Brasil. Mudou o governo, só não mudou a quantidade de denúncias e denunciados por corrupção ativa, passiva, acessória ou qualquer coisa que o valha. O ministro Geddel Vieira, no passado considerado um anão do orçamento (sete deputados de baixa estatura que desviaram recursos do orçamento) fazendo pressão para o IPHAN aprovar a obra de um prédio onde ele tem um apartamento adquirido. Depois se diz que é a Lava Jato que está atrapalhando a economia. Não é. O que atrapalha são estas práticas por pessoas que pensam em si e não na sociedade.

Enquanto isso, temos mais coisas para nos preocuparmos. A Volks irá demitir 30 mil funcionários no mundo, quase 3 mil no Brasil. O Banco do Brasil anunciou o fechamento de 402 agências e a demissão de 18 mil funcionários. As previsões do PIB para 2017, feitas pelo próprio governo, caíram para 1,6%para 1%! Como se espera ter crescimento de 1%, que seja, se a perspectiva de desemprego será maior em 2017?
O governo está se segurando, absurdamente, na PEC 55 (antes 241) que limita gastos, como se esta fosse a tábua de salvação da economia brasileira. Já dizemos aqui: controlar gastos é prioridade porque no Brasil há muito se gasta mais do que se arrecada, mas não é necessário derrubar a casa para tirar um inquilino ruim. O governo está lançando nas mãos da população a decisão de um caos social com implicações alarmantes porque desemprego gera alta das taxas de violência, do tráfico de drogas que gera ainda mais violência.

Em momentos de crise econômica a teoria keynesiana indica aumento dos gastos do governo para aumentar o produto. O Brasil não consegue fazer isso porque os nossos gastos são de péssima qualidade, ou seja, além de gastarmos mais do que temos, gastamos errado. A dívida pública tem crescido para patamares superiores a 70% do PIB, agora já se perguntaram se este crescimento é devido aos gastos com saúde, educação, ou puramente com previdência social?

A taxa de juros no Brasil é a menor do que a da Venezuela (21,99% aa), de Moçambique (17%aa) e quando a gente olha economias europeias ou mesmo a americana dá vergonha. O interessante é que o custo dessa conta não entra na limitação do governo. Não há mobilidade do capital para o Brasil apesar da taxa de juros. O motivo é simples: falta de credibilidade nas nossas instituições. Estas que estão vendo empresas suprimirem vagas de emprego e não reagem para reverter.

As vantagens do investimento em imóveis no Exterior

Para muitas pessoas, investir em um empreendimento no exterior parece algo distante da realidade. No entanto, comparando os valores de alguns imóveis no Recife, por exemplo, acaba sendo mais vantajoso adquirir uma casa fora do país. Segundo dados da Fiepe, Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, o metro quadrado recifense custa, em média, R$ 6.069,78. Fazendo uma comparação com o valor das casas da Magic Development, incorporadora americana de luxo e alto padrão em Orlando e com representação em Pernambuco, o m² custa US$ 1,565.00, ou seja, cerca de R$ 4.967,57.

O investimento é ainda mais tentador quando se põe na balança a estabilidade da moeda americana, segurança da compra e a simplicidade dos trâmites para manter o imóvel. “É válido ressaltar que ainda é possível gerar renda por meio do aluguel do espaço. E os empreendimentos da Magic Development têm mais vantagens: a empresa acompanha os clientes desde a construção dos imóveis, administração, manutenção e locação, tudo é realizado pelas empresas ligadas à incorporadora, oferecendo vantagens e maior tranquilidade para os compradores, com alto retorno financeiro”, afirma David Diniz, representante da Magic Development em Pernambuco.

Pernambuco – São com esses argumentos que nordestinos aplicaram, só em 2015, mais de US$ 15 milhões em imóveis de luxo no exterior, com destaque para Pernambuco, um dos Estados com mais investidores interessados no mercado imobiliário americano. Em 2015, a forte valorização dos imóveis em solo americano fez com que comprar casas ou apartamentos fosse um super negócio. “Os investidores viram a rentabilidade dos empreendimentos no último ano crescer expressivamente. Nos próximos cinco anos, a expectativa é que os imóveis em Orlando se valorizem entre 30 e 40%”, afirma David. Além de ser uma compra segura em tempos de incertezas no Brasil, o representante sinaliza que nesse período as pessoas têm buscado um ‘porto-seguro’ para os seus ativos. “A aquisição vem com um grande potencial de retorno, bem como dá segurança ao comprador por estar imobilizando seus ativos financeiros e também se ‘dolarizando’”, enfatiza.

Incorporadora – A Magic Development está no mercado imobiliário internacional há cerca de 12 anos, oferecendo imóveis na cidade de Orlando, nos Estados Unidos. Os sócios do empreendimento criaram um novo nicho no mercado de luxo, que surpreende um público cada vez mais exigente, com projetos que já somam US$ 3 bilhões.

O novo empreendimento da incorporadora, Magic Village 2, tem previsão de conclusão da terceira e última fase em 2018 e já está 80% vendido, desse montante cerca de 75% desses investidores são brasileiros. Praticamente inserido no complexo Disney, a dois minutos do parque Animal Kingdom, o condomínio conta com 194 imóveis de 3 ou 4 suítes duplex, e serviços de concierge, restaurante, business center, kids room, entre outros.